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A PRÁTICA DA INOVAÇÃO

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www.innoscience.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[E-BOOK] 
 
 
 
A Prática da Inovação:
Compartilhando experiências em 
Gestão da Inovação
 
 
 
 
www.innoscience.com.br 
 
 
 
Copyright 2010 Innoscience- Consultoria em Gestão da Inovação 
 
Todos os direitos reservados. 
Proibida a reprodução total ou parcial deste livro, bem como a 
reprodução por apostilas, a partir desta obra, de qualquer forma e 
por qualquer meio ou processo eletrônico ou mecânico, 
especialmente por sistemas gráficos, fotográficos, reprográficos, 
xerográficos, de fotocopia, fonográficos e de gravação, videográficos, 
sem permissão e consentimento dos autores e da editora, e quando 
permitida deve ser citada a fonte. 
É vedada a memorização e/ou a recuperação total ou parcial, bem 
como a inclusão de qualquer parte da obra em qualquer sistema de 
processamento de dados. 
Essas proibições aplicam-se também às características gráficas da 
obra e sua editoração. 
A violação dos direitos autorais é punível como crime cf. Lei n° 6.895 
de 17 de dezembro de 1980 (Código Penal), Artigos 184 e parágrafos 
185 e 186. (Lei 5.988 de 14 de Dezembro de 1973). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
www.innoscience.com.br 
 
 
 
 
Desde 2007, a Innoscience Consultoria especializada em gestão da 
inovação alimenta um blog com notícias, cases e análises sobre o ambiente de 
inovação nacional e internacional. 
 
Ao longo desses anos de relacionamento com a comunidade do Innoblog 
que ampliou-se com a utilização do twitter, estabeleceu-se um canal interativo de 
discussão criativa sobre como ampliar a inovatividade das empresas brasileiras. 
 
O e-book “A Prática da Inovação” que você está lendo é a consolidação 
desses mais de 90 posts que traduzem prática, tentativa-e-erro e acertos sobre 
como tornar nossas empresas mais inovadoras. 
 
Nesse e-book mantivemos uma estrutura que utilizamos em nosso livro 
“Gestão da Inovação na Prática” dividindo conceitos e cases. A primeira parte do 
e-book aborda diferentes aspectos da gestão da inovação. A segunda parte 
apresenta cases que aprofundamos ao longo desses anos. O mais interessante, 
contudo, é que mesmo a parte de conceitos é absolutamente baseada em 
exemplos, notícias e análises de empresas e projetos inovadores. 
 
A parte inicial está dividida em capítulos que abordam desde conceitos 
fundamentais sobre inovação, aspectos do processo de inovação, da organização 
inovadora e da experimentação. Também destaca rankings de empresas, cidades 
e países inovadores bem como práticas de inovação aberta. 
 
A segunda parte apresenta os cases. Empresas como Apple, Google, 
Gerdau, Ford, Wal-Mart, Mercedes-Benz, Saraiva, Nestlé, Embraer e Itaú, que ao 
longo dessa caminhada foram objeto de discussão da comunidade do Innoblog. 
 
Esperamos que você utilize essas experiências, relatos e análises como 
atalhos para melhorar os resultados da inovação em sua empresa. As ideias e 
processos apresentados não são “receitas de bolo”, mas práticas a serem 
adequadas para cada situação. 
 
Boa leitura! 
Maximiliano Selistre Carlomagno 
Felipe Ost Scherer 
[APRESENTAÇÃO] 
 
 
 
 
www.innoscience.com.br 
Innoscience Innoscience Innoscience 
Innoscience Innoscience Innoscience 
Innoscience Innoscience Innoscience 
Innoscience Innoscience Innoscience 
Innoscience Innoscience Innoscience 
Innoscience Innoscience Innoscience 
Innoscience Innoscience Innoscience 
Innoscience Innoscience Innoscience 
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Innoscience Innoscience Innoscuence 
Innoscience Innoscience Innoscience 
Innoscience Innoscience Innoscience 
Innoscience Innoscience Innoscience 
Innoscience Innoscience Innoscience 
Innoscience Innoscience Innoscience 
Innoscience Innoscience Innoscience 
Innoscience Innoscience Innoscience 
Innoscience Innoscience Innoscience 
Innoscience Innoscience Innoscience
 
 
 
Agradecimentos: 
 
 
 Agradecemos todos os executivos que participaram de 
nossos programas de capacitação e Consultoria em Gestão da 
Inovação. Seus questionamentos, provocações e insights 
alimentaram nossa vontade de buscar, compartilhar e co-criar 
conhecimento. 
 Também gostaríamos de fazer um agradecimento especial 
à Equipe da Innoscience que esteve conosco nessa trajetória. 
Djalma Azevedo, Lucianne do Canto, Mariana Wink, Andressa 
Espil, Ana Carolina Winck e Natália Alquati. As contribuições de 
vocês a esse processo estão vivas nessas páginas. 
 
 
 
 
 
 
www.innoscience.com.br 
 
 
 
SUMÁRIO 
 Páginas
1) Conceitos Gerais 06
2) Tipos de Inovação 18
3) Organização Inovadora 38
4) Processo de Inovação 56
5) Experimentação 65
6) Open Innovation 77
7) Modelo de Negócio 89
8) Software de Inovação 96
9) Indivíduo Inovador 104
10) Bricnnovation 109
11) Rankings 115
12) Cases 122
 
 
 
 
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  1.  CONCEITOS GERAIS 
 
 
 
 
 
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Q U I N T A - F E I R A , 1 3 D E S E T E M B R O D E 2 0 0 7 
Invenção ou Inovação? Big Jump Bibi 
 
Olá, 
 
Você conhece o novo tênis da Bibi o Bg jump? 
Ele foi recentemente lançado como um produto de 
potencial inovador. 
 
A empresa pretende vender de 80 a 100 mil unidades 
do produto. Será que esse produto realmente pode 
revolucionar o mercado de Tênis? 
Será que ele é realmente um Tênis ou será que ele irá 
concorrer com os demais "brinquedos"? 
Os primeiros capítulos dessa saga poderão nos sugerir 
os resultados que poderão ser alcançados. 
Aparentemente o produto foi posicionado como um 
Tênis. 
 
Aguardemos... Mandem suas avaliações e análises sobre o Big Jump... 
 
Estamos esperando. 
 
Saudações especiais 
Max 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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S E G U N D A - F E I R A , 1 5 D E O U T U B R O D E 2 0 0 7 
O drible da Foca é uma inovação? 
 
Olá... 
Você viu o drible da Foca do jogador de futebol Kerlon do Cruzeiro? 
Soube da enorme discussão em torno da novidade introduzida pelo 
garoto? 
O jogador Kerlon do Cruzeiro, no último clássico Atlético-MG e 
Cruzeiro, levantou a bola com o pé e foi em direçãoà área do 
adversário equilibrando a bola com a cabeça. Num instante o 
jogador Coelho, do Atlético-MG acertou o jogador com e cometeu 
uma falta. Os defensores do "futebol arte" condenaram o zagueiro. 
Ele foi chamado de tirano para baixo. Os defensores do "futebol 
competitivo" argumentaram que o garoto queria "aparecer" e com 
isso humilhar seus adversários que nessa hora viram "colegas de profissão". 
Mas afinal de contas, o que essa discussão sobre o drible da Foca tem a ver com 
INOVAÇÃO? Utilizemos essa situação, num jogo de futebol, para aprender sobre o 
CONCEITO DE INOVAÇÃO. Os times que jogam partidas de futebol profissional têm 
como objetivo gerar resultado, no caso, vencer. No ambiente de negócios vencer é se 
manter à frente de seus concorrentes, ampliar receitas, aumentar lucratividade, diminuir 
custos... 
 
Para saber se o drible da Foca é uma inovação é preciso o fazer passar por dois testes 
básicos: 
1) O drible da Foca é um rompimento com as práticas existentes? 
2) O drible da Foca gera resultado acima da média (faz o time vencer)? 
 
Vamos nos aventurar a fazer essa análise: 
 
1) O drible da Foca é um rompimento com as práticas existentes? 
Nos últimos anos surgiu pedalada, o elástico de Rivelino foi reinventado por Ronaldinho 
Gaúcho e os pênaltis passaram a ser batidos a lá Djalminha, como fez Zidane na final da 
COPA de 2006. Nesse sentido, SIM, o drible da Foca é algo que rompe com as práticas 
existentes. Ou seja, poucos, ou nenhum jogador, em nível profissional, utilizava desse 
artifício. 
 
Passado o primeiro teste, é hora do definitivo: 
2) O drible da Foca gera resultado acima da média (faz o time vencer)? 
Precisamos pensar. Afinal, ele expulsou um jogador adversário, em um clássico numa 
falta perto da área. Mas e as outras vezes que ele utilizou desse artifício? Em alguma 
delas marcou pelo menos um Gol? Não. O time do Cruzeiro tem habitualmente ganho os 
jogos por causa do drible? NÃO. 
 
Por mais que seja belo, original, inusitado e novo, o drible da Foca não é uma inovação 
com potencial de TRANSFORMAR o RESULTADO do JOGO. Pode até ser uma melhoria 
 
 
 
 
www.innoscience.com.br 
que traz algum resultado. Mas, definitivamente, uma inovação radical ele está longe de 
ser. 
E a sua empresa? As últimas iniciativas de produto, processo, modelo de negócio, marca, 
cadeia de fornecimento, rompem com as práticas existentes? E, ao fazê-lo, gera 
resultados acima da média para sua organização? 
 
Cuidado. Seu projeto inovador pode virar Foca... 
 
Saudações, 
Max 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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D O M I N G O , 2 7 D E J U L H O D E 2 0 0 8 
Inovação se mede pelo Resultado 
 
Olá, 
 
A Apple novamente mostra seu poder de inovação. O IPhone 3G, novo 
lançamento da empresa, vendeu em três dias depois do seu lançamento 
1 milhão de unidades. É mais um exemplo que nos ilustra a ideia de que 
inovação é algo que se mede não apenas pelo seu caráter de 
originalidade e ineditismo, mas também pelo resultado gerado. 
Olhe a sua volta e perceba como tantas coisas são "inovadoras" antes mesmo de terem 
sido... Ou seja, elas ainda não existem no mercado, na empresa, na sociedade e já são 
inovadoras. Antes do resultado podem ser boas ideias, criativas, de alto potencial, mas 
nunca inovadoras. 
Pense nisso! 
Abraços, 
Max 
 
Em três dias de vendas, a Apple consegue alcançar a marca de 1 milhão de iPhone 3G. 
 
A Apple atingiu a marca de 1 milhão de iPhone 3G vendidos em três dias depois do 
lançamento do aparelho, na sexta-feira da semana passada. 
O celular está disponível em 21 países - Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Dinamarca, 
Finlândia, Alemanha, Hong Kong, Irlanda, Itália, Japão, México, Holanda, Nova Zelândia, 
Noruega, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos. Na França, o 
aparelho chegará ao mercado no dia 17. 
“O iPhone 3G teve um fim de semana excelente. Foram 74 dias para vender o primeiro 1 
milhão do iPhone original. O novo iPhone teve claramente um bom início no mundo", 
declarou o executivo-chefe da Apple, Steve Jobs. 
Vale notar que, no ano passado, quando lançou o iPhone original, o aparelho estava 
disponível apenas nos Estados Unidos. 
 
Fonte: Valor Econômico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
www.innoscience.com.br 
Q U A R T A - F E I R A , 8 D E A B R I L D E 2 0 0 9 
Gerdau em Inovação e Empreendedorismo 
 
Olá, 
 
Tudo bem? Segue nossa cruzada para melhorar a produtividade da 
inovação. Das áreas da gestão, a inovação é uma das de maior 
potencial, porém na qual se perde mais recursos. Precisamos abordar a 
gestão da inovação como abordamos a gestão financeira, de marketing, 
da produção. Renovar o negócio atual e criar os negócios do futuro é 
tarefa crítica para a sobrevivência e desenvolvimento de qualquer 
organização. Da mesma forma que gerenciamos a operação, também 
precisamos gerenciar a renovação. O Dr. Jorge Gerdau Johannpeter, 
Presidente do Conselho de Administração da Gerdau e do MBC (Movimento Brasil 
Competitivo), em artigo recente no Jornal Zero Hora de Porto Alegre, aborda a inovação e 
sua relevância para a competitividade de nossas empresas. Vindo de um dos maiores 
executivos Brasileiros a recomendação merece reflexão! 
 
Saudações especiais, 
Max 
 
O quanto somos inovadores?, por Jorge Gerdau Johannpeter* 
 
A capacidade de inovar define o futuro de qualquer empresa, governo ou nação. Em 
momentos de crise, quando muitas empresas e seus colaboradores buscam a 
sobrevivência no mercado, a inovação assume uma importância ainda maior. Entretanto, 
para adaptar-se rapidamente às oscilações do ambiente e desenvolver soluções criativas, 
é preciso constantemente perguntar-se o quanto somos inovadores em nosso dia-a-dia. 
 
Numa empresa, espera-se que todos se façam essa pergunta diariamente e as 
organizações precisam incentivar, cada vez mais, esse tipo de atitude. A inovação, muitas 
vezes, é vista como o lançamento de um novo produto, mas ela também pode ocorrer nas 
áreas do design e de processos. Na atividade industrial ou na prestação de serviços, por 
exemplo, a informática tem sido o principal fator de inovação, gerando ganhos de 
produtividade imensuráveis. 
 
Para grandes pensadores da gestão moderna, como Michael Porter, Robert Kaplan e 
David Norton, o uso de determinadas ferramentas ajuda a manter o ambiente criativo, 
essencial para que haja inovação. Um exemplo disso é a necessária conexão entre a 
estratégia e a operação dos negócios, de forma que todos os colaboradores saibam como 
podem contribuir para que a empresa atinja o patamar esperado, ou seja, ao compartilhar 
um desafio e prover as informações necessárias, há um maior envolvimento das pessoas. 
Adicionalmente, deve-se sempre buscar a melhoria contínua, por meio do PDCA, um 
instrumento já amplamente utilizado, tanto no nível operacional quanto no nível 
estratégico, que significa planejar, fazer, verificar e agir corretivamente.www.innoscience.com.br 
 
Para um país ser inovador, não basta apenas o esforço das empresas. É preciso que as 
suas instituições também estimulem esse comportamento, buscando minimizar a 
burocracia excessiva, a baixa confiança existente entre os agentes da sociedade e o 
conservadorismo, os quais destroem a iniciativa das pessoas. E os governos possuem um 
papel fundamental nessa caminhada. No Brasil, a cultura da inovação precisa ser 
incentivada, estimulando pesquisas acadêmicas e suas aplicações no desenvolvimento 
de novos produtos e serviços. Sem dúvida, o primeiro passo foi dado, por meio da 
definição de legislações sobre o tema nos níveis federal e estadual. 
 
Um indicador que mostra a realidade nacional é a recente pesquisa Global 
Entrepreneurship Monitor (GEM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e 
Produtividade (IBQP). Apesar de os brasileiros figurarem como 13º povo mais 
empreendedor entre 43 países, apenas 3,3% dos entrevistados no país consideraram 
seus produtos inovadores. Além disso, 85% deles afirmaram que suas tecnologias são 
utilizadas há mais de cinco anos, o que demonstra uma limitação competitiva importante. 
 
Num mundo cada vez mais ávido por novidades, a estagnação leva seguramente ao 
fracasso. Precisamos escolher se queremos ser uma sociedade repetitiva e, 
consequentemente, estagnada e medíocre, ou se vamos assumir uma atitude inovadora e 
empreendedora, buscando soluções para enfrentarmos a crescente concorrência no 
mercado internacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
www.innoscience.com.br 
Q U I N T A - F E I R A , 2 3 D E A B R I L D E 2 0 0 9 
Planejamento Estratégico e Inovação 
 
Olá, 
 
Tudo bem? Ontem estivemos palestrando sobre "Os 
sete mitos da inovação na crise" junto a CIC Caxias do 
Sul. Depois de abordarmos o conceito e a relevância da 
inovação discorremos sobre os mitos da inovação na 
crise. Ao final do encontro, um participante fez uma 
pergunta que transcrevo adaptada abaixo: 
 
PERGUNTA: O fato de uma empresa ter um 
planejamento estratégico que leve em consideração seus diferentes públicos de interesse 
(stakeholders) quer dizer que ela é uma empresa inovadora? 
 
Resposta Innoscience: Não, de forma alguma. O fato de ter um planejamento 
estratégico é garantia de que a empresa tem um direcionamento explícito baseado numa 
análise de seus diferentes ambientes (econômico, social, tecnológico, político). No 
entanto, não há qualquer garantia de que o PRODUTO desse planejamento, ou seja, a 
ESTRATÉGIA da empresa será inovadora. Para um HABIBs, que transformou o varejo 
brasileiro de fast food, quantos imitadores existiram? Para um Diário Gaúcho, jornal 
popular do Grupo RBS no Rio Grande do Sul, que criou um novo mercado, quantos 
jornais iguais aos demais foram lançados e morreram no caminho? 
 
Realizar planejamento estratégico não é sinônimo de ser inovador, afinal muitas 
empresas já o fazem. Se, no entanto, a estratégia gerada a partir do planejamento 
estratégico ROMPER COM AS PRÁTICAS EXISTENTES ela pode se transformar numa 
inovação. No entanto, segundo nossa experiência, a maioria dos processos de 
planejamento estratégico é uma continuidade do status quo e não um ambiente aberto ao 
questionamento. Além disso, muitas empresas inovadoras não têm um processo de 
planejamento estratégico, mas mesmo assim geram continuamente um conjunto de 
inovações. 
 
Compartilhe suas experiências de planejamento estratégico e inovação conosco. O 
planejamento estratégico de sua empresa está adequado para gerar inovações? 
 
Abraços, 
Max 
 
 
 
 
 
 
 
 
www.innoscience.com.br 
Q U A R T A - F E I R A , 2 9 D E A B R I L D E 2 0 0 9 
Ambiente Institucional e Inovação 
 
Olá, 
Tudo bem? Nossa visão de inovação coloca, sempre, a empresa 
como protagonista e dona de seu destino. É ela que tem que 
buscar as soluções para os desafios que enfrenta 
independentemente das condições que o mercado oferta. É a 
própria empresa que com a inovação tenta, ao invés de se 
adaptar, influenciar o mercado. Mudar a estrutura do setor. Criar 
um novo segmento de mercado (Diario Gaucho). Desenvolver uma 
solução mais completa (IBM). Desenhar uma nova cadeia de 
fornecimento (GM) ou redesenhar o PROCESSO (TOYOTA). 
No entanto, alguns elementos do contexto externo podem inibir ou alavancar a inovação 
de países, cidades e regiões. Pesquisas indicam que o grau de instrução educacional, 
solidez legal, abertura à livre iniciativa, incentivos fiscais entre outros aspectos podem 
auxiliar a inovação. 
A cidade de Porto Alegre-RS está desenvolvendo uma série de medidas junto à Prefeitura 
Municipal, coordenadas pelo COMCET - Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia no 
sentido de ampliar as condições para a Inovação e definir o foco da inovação na cidade 
de Porto Alegre. 
Na próxima segunda feira, 4 de maio, o Prefeito Jose Fogaça irá conduzir o painel: 
Visões, Percepções e Expectativas de Ciência, Tecnologia e Inovação. O evento 
ocorrerá no Salão Nobre da Faculdade de Direito da UFRGS (Av. João Pessoa, 80) a 
partir das 10h. Apareça por lá! Estaremos acompanhando os trabalhos e monitorando os 
avanços de Porto Alegre para se tornar uma cidade inovadora e propícia à inovação. 
 
Abraços, 
Max 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
T E R Ç A - F E I R A , 2 8 D E J U L H O D E 2 0 0 9 
 
 
 
 
www.innoscience.com.br 
De volta aos trabalhos... Adequação x Inovação 
 
Olá, 
 
Tudo bem? Demoramos algum tempo, mas estamos de volta... O 
último mês foi uma correria na consultoria. Projetos e mais projetos. 
Na última semana participamos do 10° Congresso Internacional de Gestão do PGQP em 
Porto Alegre, e da Reunião Almoço da CICS em Canoas-RS, abordando o tema da 
INOVAÇÃO. No primeiro, eu e Felipe Scherer ministramos um programa de open 
innovation. Mostramos que essa é uma alternativa viável para empresas de diferentes 
portes, setores e culturas. Tivemos o prazer de contar com a participação da Miriam 
Cechin da Silva, Gerente Geral da Banricoop Cooperativa de Crédito, nossa cliente, 
relatando sua experiência com o projeto "Ideias de Futuro" que já relatamos aqui no blog. 
Na CICS apresentamos um panorama da inovação na crise a partir dos 7 mitos da 
inovação na crise. Tive o prazer de estar com o pessoal da Paviolli Massas e ser muito 
bem recebido. 
Nessas andanças, um tema tem me chamado atenção. Vemos que três aspectos 
minoram o desempenho da inovação nas empresas. Aprofundarei-me num deles: as 
dificuldades de entendimento do conceito. 
Lembremos: Inovação é a transformação de novas ideias em resultado. 
Aplique o seguinte teste: 
- é novo? 
- traz resultado? 
 
Quando realizamos programas de capacitação e consultoria, a dúvida persiste. 
- Qual resultado? Pra ser inovação deve ser um resultado expressivo seja ele 
econômico ou social. 
- Novo em relação ao que? Em relação ao mercado claro. 
 
Não basta ser novo para a empresa. Temos visto empresas que entendem que inovam 
quando elas adotam práticas que antes não utilizavam mesmo que tais práticas sejam 
amplamente difundidas nas demais empresas do mercado. 
A isso, nós chamamos de adequação. Inovação, seja um produto, processo ou práticade 
gestão deve ser comparada sempre com o mercado. Do contrário, não é inovação, 
mas equiparação. 
 
Pense nisso! 
Max 
 
 
 
S E X T A - F E I R A , 9 D E A B R I L D E 2 0 1 0 
 
 
 
 
www.innoscience.com.br 
Inovação é Arte ou Ciência? 
 
Olá, 
 
A ideia de inovação nos remete à criatividade que naturalmente é associada com ARTE. 
Nossos projetos de consultoria de fomento da inovação nas empresas buscam diminuir a 
imprevisibilidade desse fenômeno e tornar o processo de inovação algo gerenciável. Isso 
quer dizer desconsiderar a criatividade necessária à inovação? De forma nenhuma. Essa 
discussão não é composta de duas opções excludentes. O Felipe Scherer sócio-fundador 
da Innoscience escreveu na coluna de Inovação do Jornal Brasil Econômico de hoje sobre 
o tema. 
 
"Inovação é a combinação da ciência com a arte. É ciência pelas 
regras, pelos processos e pelas ferramentas específicas. Porém, 
ela precisa de pessoas que pensem como artistas, que sejam 
criativas e que saibam utilizar o conhecimento para pensar o 
novo". 
 
 
Para ler a coluna completa acesse. 
Mande seus comentários. 
 
Abraços, 
Max 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
T E R Ç A - F E I R A , 2 2 D E J U N H O D E 2 0 1 0 
 
 
 
 
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"Bate-papo" sobre inovação dentro de um Ford 
 
Olá, 
 
Conforme prometido, estamos postando os quatro vídeos com a nossa participação na 
ação "16 dias num Ford" desenvolvida pela agência Duplo M. 
Trata-se de uma conversa sobre Inovação e a Ford, em que comentamos as práticas 
inovadoras da empresa, o caso do Ecosport, o Método e o Alinhamento Estratégico da 
inovação. 
 
Vale conferir! 
Abraços, 
Max. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
www.innoscience.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Q U A R T A - F E I R A , 1 2 D E S E T E M B R O D E 2 0 0 7 
  2.  TIPOS DE INOVAÇÃO 
 
  2.  TIPOS DE INOVAÇÃO 
 
 
 
 
 
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Fabricante japonesa de peças reinventa a bicicleta focando o lado de baixo da 
pirâmide 
 
Olá... 
 
Tudo bem? Já pensaram sobre o conceito de inovação? Durante 
esses cinco dias, desde a primeira postagem, já devo ter sido 
bombardeado por mais de 10 propagandas de produtos dito 
inovadores que ainda nem disseram a que vieram... Mas vamos lá! 
Hoje gostaria de enfocar o case da Bicicleta Coasting da Shimano. O texto abaixo 
publicado no Valor On Line apresenta detalhes de como a inovação foi criada e 
desenvolvida. 
Dois aspectos me chamam atenção nesse case que podem ser aproveitados por 
diferentes empresas cada qual com suas singularidades. O primeiro deles é o processo 
de convergência estratégica entre as empresas. Que movimento forte esse! Basta uma 
empresa criar uma estratégia exitosa que todas migram atrás copiando a proposta, o 
cliente alvo e a forma de se organizar dessa empresa. O mais preocupante é que mesmo 
quando o cenário externo mudou ou o modelo copiado já tenha se mostrado insuficiente 
em gerar resultado, as empresas mantêm suas escolhas inalteradas. 
O outro aspecto interessante é o aproveitamento do espaço que as líderes de mercado 
deixam "do lado de baixo da pirâmide”, como recomenda os trabalhos de Clay Cristense 
da Harvard Business School. Segundo o autor, fato que se comprova com esse case da 
Coasting, as empresas tendem a desenvolver produtos cada vez mais sofisticados para 
atender os consumidores mais exigentes de sua clientela. Normalmente, aqueles 
dispostos a pagar um preço "premium" pelo produto. 
Assim, como já aconteceu com vídeo cassetes, máquinas fotográficas e outros produtos, 
uma parcela significativa de consumidores fica "superservido" já que não se utiliza de 
todos os recursos que o novo produto apresenta. Essa situação abre espaço para que 
produtos mais básicos e simples de usar captem uma parcela representativa de 
consumidores. 
No caso da Bicicleta Coasting, todo o mercado enfocava um cliente que valorizava um 
conjunto X de atributos e por consequência se satisfazia por um produto com 
determinadas características. A ideia da Shimano foi repensar essa lógica e aproveitar 
aqueles antigos consumidores para os quais as atuais mega-ultra-sofisticadas bicicletas 
são mais amedrontadores do que os novos telefones celulares. 
Pense nisso: Convergência Estratégica e parte de baixo da pirâmide. As melhores 
experiências e o case em questão evidenciam a relevância de tais reflexões. 
 
 
Mande suas visões sobre o tema. Somente dessa forma poderemos qualificar o 
entendimento das práticas mais exitosas de gestão da Inovação. 
 
Saudações especiais 
Max 
 
Fabricante japonesa de peças reinventa a bicicleta 
 
 
 
 
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Jay Greene 
11/09/2007 
 
Recentemente, ciclistas cruzaram o interior da França disputando a edição de 2007 do 
Tour de France. O vencedor, Alberto Contador, correu em uma Trek Madone 6.9 Pro que 
custaria ao consumidor US$ 8.249,99. Alice Wilkes também comprou uma Trek bike este 
verão, mas ela teve uma experiência bastante diferente. Wilkes comprou uma Trek Lime, 
cujas marchas mudam automaticamente, pára quando o ciclista pedala ao contrário 
(como nos velhos tempos) e tem um selim grande e confortável. Seu preço sugerido nas 
lojas é de US$ 589.99. 
 
Com sua bicicleta, a primeira em 40 anos, Wilkes faz trilhas perto de sua cidade e não se 
importa com velocidade ou desempenho. "Roupas apertadas de ciclista não são minha 
praia", diz essa avó de 55 anos. "Gosto de me sentir livre, com o vento batendo nas 
mangas da camisa. 
As novas bicicletas "Coasting" são uma tentativa ousada da indústria de levar de volta aos 
selins alguns dos 161 milhões de americanos que não dirigem automóveis. As vendas de 
bicicletas estão estagnadas nos Estados Unidos há quase uma década, ficando entre 
US$ 5,5 bilhões e US$ 5,9 bilhões desde 1999, segundo a National Sporting Goods 
Association (NSGA). E pior: o número de pessoas que andam de bicicleta está caindo. 
Segundo a associação dos fabricantes de artigos esportivos, 35,6 milhões de americanos 
com mais de sete anos andaram de bicicleta pelo menos uma vez no ano passado, 
número que foi de 43,1 milhões em 2005, e 53,3 milhões em 1996. "Perdemos muito mais 
ciclistas do que imaginávamos", diz David Lawrence, gerente sênior da Shimano America, 
a fabricante japonesa de peças de bicicletas que está por trás do conceito "Coasting". 
 
A indústria das bicicletas foi surpreendida por uma alta nas vendas das bicicletas de 
competição top de linha, de altas margens de lucro, depois da sequência de sete vitórias 
seguidas do americano Lance Armstrong na Tour de France. As vendas desses artigos de 
alta tecnologia estabilizaram as receitas, mesmo com a queda dasvendas unitárias. 
 
E essa foi a motivação da Shimano para criar o conceito "Coasting" e vender a ideia a 
fabricantes de bicicletas como a Trek e a Giant. A companhia é a Microsoft da indústria 
das bicicletas. Os fabricantes instalam os componentes Shimano - marchas, descarrilador 
e pedais - na vasta maioria das bicicletas produzidas. 
 
Para aperfeiçoar seu conceito, a Shimano recorreu à consultoria IDEO, de inovação e 
design. David Webster, da IDEO, notou que construir uma bicicleta melhor não era 
suficiente. A Shimano precisava construir uma experiência ciclística melhor. "Nosso 
interesse é no sentar, e não só na cadeira", diz Webster. A IDEO mandou pesquisadores 
até as casas de pessoas que não andam de bicicleta em Atlanta, Chicago, Phoenix e San 
Francisco para falarem sobre seus momentos de lazer. 
 
A Shimano descobriu, então, porque as pessoas abandonaram a atividade. Não era tanto 
por estarem fora de forma ou ocupadas demais ou serem preguiçosas. Era porque andar 
de bicicleta havia se tornado algo intimidador, para atletas fanáticos que adoram minúcias 
 
 
 
 
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técnicas. "Tudo mudou no ciclismo", diz Lawrence, da Shimano. "Passou de diversão a 
esporte e ninguém percebeu." 
 
As bicicletas deixaram de ter quadro de aço e dez marchas, para serem fabricadas em 
fibra de carbono e titânio e ostentarem 30 marchas. Os custos subiram de poucas 
centenas de dólares para milhares de dólares. Guidões, pedais, pneus e até mesmo 
selins passaram a ter tanta variedade que os consumidores ficaram confusos. E as lojas 
de bicicletas, cheias de funcionários sempre discutindo detalhes técnicos, deixaram de 
lado os clientes interessados em uma simples bicicleta. Mesmo assim, havia esperança 
para a Shimano. "Todas as pessoas com quem falávamos, abriam um sorriso quando o 
assunto mudava para bicicletas", diz Webster. E essa nostalgia abriu uma brecha para a 
Shimano. 
 
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O conceito "Coasting", criado pela Shimano, é voltado para quem gosta de pedalar por 
diversão, não para vencer torneio. 
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Com a IDEO, a Shimano desenvolveu um conceito para uma nova bicicleta com uma 
aparência familiar, fácil e divertida de ser dirigida. Na verdade, os usuários das bicicletas 
"Coasting" nunca precisam mudar de marcha. Para simplificar as coisas, a bicicleta usa a 
tecnologia de mudança automática. Além dos freios acionados pelo pedalar ao contrário, 
há modelos com pneus resistentes a furos e uma proteção para impedir que a calça do 
ciclista seja suja pela graxa da corrente. 
 
As pesquisas também mostraram que as pessoas se preocupam com a segurança 
quando estão dirigindo suas bicicletas, especialmente em relação aos carros. Isso levou a 
Shimano a empreender esforços para aumentar as faixas exclusivas para ciclistas em 
todo o país. Criou um site na internet, o coasting.com, onde os ciclistas podem encontrar 
rotas seguras em suas comunidades. 
 
A empresa também se mexeu para melhorar a experiência de compra, oferecendo 
treinamentos para o varejo do setor. Para entender o quanto muitos clientes se sentem 
desconfortáveis em lojas de bicicletas, os gerentes do sexo masculino foram designados 
a comprar cosméticos na Sephora. 
 
Nem tudo funcionou como o planejado. Pesquisas mostraram que o preço ideal do 
mercado alvo estava entre US$ 300 e US$ 400. Mas o custo do mecanismo de mudança 
automática de marchas levou o preço das bicicletas mais baratas a US$ 450. 
 
Não é comum uma fabricante de peças incentivar seus clientes corporativos a entrarem 
num mercado novo. Inicialmente, a Shimano não impressionou os fabricantes com seu 
novo conceito. O primeiro protótipo era diferente de tudo que existia no mercado, com 
aros cromados nas rodas e quadro com caída curva. Embaixo do selim almofadado havia 
um compartimento para guardar um celular. "A Shimano pensou que aquilo seria a 
próxima sensação e nossa reação foi: “É mesmo?”, lembra Kyle Casteel, da Raleigh 
America. 
 
 
 
 
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Executivos da Trek, a maior fabricante de bicicletas do mundo, também não ficaram 
entusiasmados. "Para dizer a verdade, foi um anticlímax", diz Chad Price, gerente de 
produtos da Trek. Mas Price queria apresentar a marca para quem não anda de bicicleta 
e achou que o conceito Coasting poderia ajudar nisso. Trek, Raleigh e Giant finalmente 
abraçaram o conceito "Coasting", ainda que não pelas características do protótipo. Desde 
a primavera, quando a Shimano lançou uma campanha de marketing em 15 cidades 
americanas, as três fabricantes venderam todas as cerca de 30.000 Coasting bikes 
produzidas. Elas estão fabricando mais unidades, enquanto a Shimano se prepara para 
entrar em novos mercados. No fim das contas, andar de bicicleta é sempre uma 
experiência. Lance Armstrong tem a sua. Agora, Alice Wilkes também tem. 
 
Fabricante japonesa de peças reinventa a bicicleta. 
Fonte: Valor On Line 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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T E R Ç A - F E I R A , 2 5 D E S E T E M B R O D E 2 0 0 7 
Depois do Bar da Boa é a vez do Bar da Schin! 
 
 
 
Caros leitores, 
Inovação não deve ser encarada somente como novos produtos. Lendo a reportagem 
abaixo (Schincariol estréia em sucos prontos para beber), achei interessante a nova 
estratégia adotada, não a do suco pronto, mas sim a do Bar da Schin! 
 
Resta saber se a empresa terá as competências necessárias para fazer o negócio 
decolar. 
 
Saudações, 
Felipe Scherer 
 
Schincariol estréia em sucos prontos para beber 
Valor Econômico 25/09/2007 
 
A Schincariol anuncia hoje sua estréia no mercado de sucos prontos para beber. A nova 
linha de produtos - com diferentes sabores de frutas e embalagem longa vida - solidifica 
os planos da companhia de Itu (SP), que pretende trocar o rótulo de cervejaria pelo de 
empresa de bebidas, a exemplo das rivais AmBev e Femsa. Os sucos complementam a 
linha de não alcoólicos da Schincariol, que já produz refrigerantes e água mineral. 
 
A companhia não confirmou a informação, mas, segundo o Valor apurou, a empresa se 
prepara há mais de três meses para entrar no mercado. Com a nova linha, irá concorrer 
com Del Valle - comprada pela Femsa e Coca-Cola e ainda sob aprovação do Cade - 
Minute Maid Mais, Sú Fresh, além de novatos como Camp e Jandaia. 
 
O mercado de sucos prontos para beber é um dos que mais crescem em bebidas. 
Segundo dados Nielsen, em volume, teve uma evolução de 72,8% entre 2002 e 2006, 
contra 7,4% do setor de refrigerantes. Em valor, a alta do mercado de sucos foi de 
133,1% nesse período e a de refrigerantes, de 55,1%. 
 
A Schincariol já atua no mercado de sucos com a marca Skinka no sabor laranja, com 
uma participação de mercado próxima a 6%. Mas o produto, mais popular, é diferente da 
nova linha. Em embalagem plástica, concorre com Tampico. 
Embora o volume de vendas e o próprio respaldo da marca ainda esteja muito 
concentrado em cervejas, a área de não alcoólicos é a que mais cresce na Schincariol: 
representava 16% em 2004 e saltou para 24% em 2006.www.innoscience.com.br 
A ampliação do portfólio faz parte da reestruturação que a companhia vem fazendo há 
cerca de dois anos e que também inclui a profissionalização da gestão - este ano, a 
companhia contratou para a presidência Fernando Terni, ex-Nokia. A Schincariol, 
inclusive, acaba de renovar contrato com a consultoria McKinsey, responsável pelo 
processo.A preocupação em aumentar a família de produtos está em todas as áreas de 
atuação da companhia. Em cervejas, só este ano, a Schincariol adquiriu três empresas: 
duas microcervejarias no sudeste, a Baden Baden e a Devassa, e em Pernambuco a 
Indústria de Bebidas de Igarassu (IBI), da marca Nobel. 
 
Com a compra da Devassa, que incluiu 13 bares no Rio de Janeiro e um em São Paulo, a 
Schincariol pretende aprofundar sua atuação no segmento de franquias. A empresa 
montou uma nova divisão para cuidar exclusivamente dessa área - separada do negócio 
de bebidas - e está contratando especialistas para montar um novo modelo de negócios e 
expandir a rede de franquias de Devassa, que poderia incluir Baden Baden. 
 
Com isso, a empresa passa a gerenciar o ponto-de-venda e se aproxima do consumidor 
das classes mais altas, que não é o público de Nova Schin. 
A história da empresa tem sido pontuada por problemas. Durante a Operação Cevada, 
em 2005, os dirigentes da empresa foram presos acusados de sonegação fiscal. Agora a 
empresa é citada em denúncias envolvendo o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). O 
Conselho de Ética do Senado se reunirá na quinta-feira para discutir o relatório que 
investiga se Renan favoreceu, junto ao INSS, a Schincariol, que teria comprado uma 
fábrica do irmão dele, deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL), por preço superior ao de 
mercado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Q U I N T A - F E I R A , 4 D E O U T U B R O D E 2 0 0 7 
Vinho Francês de Canudinho? 
 
Olá, 
 
Tudo bem? E quem pensava que inovação era privilégio das 
empresas de alta tecnologia... Sabe-se que a inovação é 
uma ferramenta poderosa de renovação de setores estáveis 
e conservadores. No entanto, acreditar que as vinícolas 
francesas de Bourdeux aproveitariam essa oportunidade 
seria pedir demais. Não foi. O case da Cordier evidencia a 
necessidade de mesmo negócios maduros e de sucesso 
questionarem seus formatos para manter seu potencial de 
crescimento. 
 
A Cordier a partir de uma inovação no segmento-alvo de 
clientes e na oferta possibilitou a criação de vinhos de 
qualidade em caixinhas com canudinhos para tomar e 
vendidos a menos de 2 euros. 
As perspectivas são bastante positivas. Resta saber como o público francês e do resto do 
mundo vai responder a essa iniciativa. 
 
Você está pronto para um vinho de Bordeaux com canudinho? 
 
Saudações especiais 
Max 
 
Canudinho é a nova arma do vinho francês 
Max Colchester 
24/08/2007 00:00 
 
A Cordier Mestrezat Grands Crus vende vinhos Bordeaux finos há mais de um século. 
Agora ela tem uma inovação enológica: vinho com canudinho. 
À medida que vinhos populares de países como a Austrália e o Chile roubam as vendas 
das marcas francesas, e com os jovens franceses cada vez mais trocando o vinho em 
favor de destilados e cerveja, algumas das vinícolas da França estão 
deixando a tradição de lado e inovando. 
 
Na América do Norte e na Europa, vinho vendido em embalagem de papelão estão 
disponíveis há alguns anos, mas são normalmente de qualidade e preço baixos. A 
Cordier, cujos vinhos mais caros saem por até 2.500 euros por garrafa, é a primeira 
produtora de vinho de alto padrão de Bordeaux - a região melhor conhecida por seus 
prestigiosos e caros vinhos tintos - a colocá-los numa caixinha. A vinícola anunciou no 
mês passado planos de vender a bebida, com a marca Tandem, numa caixinha de 250 ml 
que vem com um canudinho especial de quatro buracos, desenhados para espraiar o 
vinho na boca. A empresa diz que isso dá uma sensação parecida com beber no copo. As 
 
 
 
 
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versões tinto, branco e rosé vêm em caixinhas de vermelho, verde e rosa brilhantes feitas 
pela fabricante suíça de embalagens Tetra Pak SA. 
Antes de lançá-lo na França no ano que vem, a vinícola está testando o Tandem em 600 
supermercados belgas, a 1,90 euros por caixa. 
 
A Cordier diz que quer oferecer um vinho de primeira linha que atraia a geração mais 
jovem. "É um produto que pode ser vendido em estádios, hotéis e companhias aéreas", 
diz Vincent Bonhur, o diretor de marketing da empresa. Mas a Cordier reconhece que seu 
vinho em caixa pode ser radical demais para os franceses: "Na França, o mercado de 
vinho ainda é muito tradicional, mas em mercados como Canadá, Reino Unido e Norte da 
Europa, este novo formato deve ser um sucesso", dizia um comunicado à imprensa da 
vinícola. 
 
Atrair novos consumidores é crucial para uma indústria tão enraizada na economia 
francesa. A França é a maior produtora de vinho da Europa, fabricando 55 milhões de 
hectolitros por ano, e também a líder em consumo, de acordo com estatísticas da União 
Européia. Ainda assim, entre 1995 e 2005, o consumo anual de vinho dos franceses caiu 
de uma média de 60,8 para 54,9 litros por pessoa, segundo a Viniflhor, a organização do 
governo que supervisiona a agricultura no país. 
 
No começo, as grandes exportações de vinho compensavam o enfraquecimento da 
demanda interna. Nos últimos anos, contudo, as exportações caíram por causa da 
concorrência de vinhos de boa qualidade e preços moderados de países como Austrália, 
Argentina e África do Sul. Agora, há tanto vinho francês encalhado que a UE, que 
subsidia a produção da bebida na Europa, está discutindo uma lei que daria as vinícolas o 
incentivo a reduzir a produção. 
 
Para piorar os problemas das vinícolas francesas, as gerações mais novas estão bebendo 
menos vinho. Em 1980, quase um quarto dos franceses entre 20 e 24 anos bebia vinho 
todos os dias, segundo a Viniflhor. Em 2005, apenas 2,3% o faziam. 
"Precisamos mudar a imagem do vinho em nosso país", diz Pierre Leclerc, diretor 
do Comitê Econômico dos Vinhos do Sudeste da França. "Ignoramos os jovens e agora 
estamos pagando o preço." 
 
Uma lei que proíbe os comerciais de bebidas alcoólicas na televisão e exige que outdoors 
incluam advertências sobre os riscos à saúde complica ainda mais. Os fabricantes estão 
tentando persuadir o governo francês a dar um estatuto legal especial ao vinho, para 
evitar as rígidas restrições publicitárias. 
Por isso, algumas vinícolas estão tentando outras táticas para chamar a atenção dos 
jovens. 
 
A Omnivins SARL, outra comercializadora de Bordeaux, lançou recentemente um vinho 
chamado "Soif de Coeur", algo como "Sede de Paixão". As garrafas têm rótulos especiais 
- em azul para homens e rosa para mulheres - que quando retirados revelam um código 
de acesso a um site de paquera. A empresa, que compra seu vinho de um produtor do 
sudoeste da França, diz que quer "recrutar novos consumidores com conceitos comerciais 
 
 
 
 
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e de marketing audaciosos". Desde março, ela vendeu 300.000 garrafas, a 3,25 euros 
cada nos supermercados. 
 
A Albera SARL investe em casas noturnas e bares com seu vinho espumante Nayandei 
em garrafas com rótulos singulares. A empresa patrocina comfreqüência eventos em 
clubes e competições de snowboard para ganhar mais projeção. 
 
A Toto Vino SARL, que tem sede em Névian, no sul da França, fabrica um refrigerante 
não-alcoólico com base em vinho, vendido em latas por 1,85 euro. Outro vinho não-
alcoólico foi lançado no ano passado pela Société Icône. 
 
Fonte: Valor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Q U I N T A - F E I R A , 1 8 D E O U T U B R O D E 2 0 0 7 
Banda larga no Wal-Mart 
 
Caros, 
Segundo o professor Sahwney da Kellogg School of Management, oferecer produtos 
existentes em novos canais pode ser considerada uma inovação de presença. Pois isso é 
o que o Wal-Mart começa a fazer em 800 lojas nos Estados Unidos. A ideia é oferecer os 
serviços de internet banda larga via satélite nas lojas da rede americana. Pela reportagem 
publicada na Bussines Week, com essa iniciativa, a tendência é que todo o mercado seja 
afetado, já que os preços certamente irão cair. 
 
A pergunta que fica é: poderá o gigante varejista lidar bem com a prestação de serviço? 
Apesar de trabalhar com terceiros, a responsabilidade sobre o bom desempenho do 
serviço também será do Wal-Mart. 
 
O que acham? 
 
Felipe Scherer 
 
 
Wal-Mart's Latest Sale: Broadband 
The retail giant's ISP turn is likely to push down prices and squeeze out competition. Will 
other big-box stores follow suit? 
by Olga Kharif 
 
Broadband sellers, beware. A new provider is on the scene—and it's a known price cutter. 
Wal-Mart Stores (WMT) plans to announce Oct. 9 that it will resell high-speed Internet 
access from Hughes Communications (HUGH), the world's largest provider of broadband 
services via satellite. 
Granted, the market for satellite broadband is small, given the widespread availability of 
digital subscriber line access from phone companies and cable modem services from 
cable operators. Currently, satellite service tends to be 
more expensive and it's available mainly in hard-to-reach rural areas. Fewer than 500,000 
Americans subscribe to satellite broadband access, according to 
consultancy Parks Associates. "It's still mainly for people who don't have a choice," says 
Michael Cai, an analyst at Parks. Only about 10% of Americans have no access to DSL or 
cable broadband. 
 
Emphasis on Services 
 
But Wal-Mart, which will provide satellite broadband in 800 stores, could make the service 
more appealing—and give existing providers cause for concern. Whenever Wal-Mart 
enters a new market, it tends to push down prices and 
squeeze out competition. Consider what happened when Wal-Mart began offering sub-
$1,000 flat-panel TVs. After trying to match these prices, rival Circuit City (CC) had to 
close 70 stores (BusinessWeek.com, 4/23/07) and lay off 3,400 employees earlier this 
 
 
 
 
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year. CompUSA had to shutter more than half of its stores. 
Wal-Mart could have a similar impact on sellers of broadband services, especially if the 
Hughes deal presages a bigger push into services related to high-speed Internet access. 
Retailers are stepping up their emphasis on services, partly in response to Wal-Mart's 
penchant for bargain-basement prices. To keep pace, Wal-Mart may need more than 
simply lower prices. 
Extra services can also be a way to combat high return rates. During last year's holiday 
season, "a lot of (Wal-Mart) consumers got their high-definition TVs home and didn't know 
how to set them up, and there were high return rates," says Nick McCoy, senior consultant 
at researcher TNS Retail Forward. Not so in cases of rivals, such as Best Buy (BBY), 
which dispatches its Geek Squad technicians to help set up newly purchased gear. And 
services can drive PC sales, too. In its first fiscal quarter ended in May, Best Buy reported 
"a strong double-digit increase in computer-services revenue," according to the company's 
filings. 
 
New Directions 
 
Wal-Mart is believed to be testing Geek Squad-like services, offered by third parties, in 
several stores. And it's unveiling the broadband offering partly in response to other 
retailers, which have begun offering a wider variety of high-speed Internet access options, 
from carriers like AT&T (T), Verizon Communications (VZ), Comcast (CMCSA), and 
others, in the past year. 
Evidence of this push came in March, when Best Buy bought Speakeasy, a provider of 
high-speed Web access, Web-calling services, and tech support. Now, Best Buy is 
rumored to be in talks to acquire Covad (DVW), a provider of Internet services to telcos 
like AT&T. Covad wouldn't comment on the rumors and Best Buy didn't respond to a 
request for comment. 
Internationally, broadband access is making its way onto more retail shelves as well. In 
Britain, supermarkets Waitrose and Tesco (TSCO.L) resell broadband services, and Tesco 
is already a top 10 broadband service provider in Britain. This spring, even the British Post 
Office announced it will resell BT Group (BT)'s broadband to its customers. Until today, 
Wal-Mart.com only distributed AOL (TWX) dial-up service, offering features like extra 
storage. 
 
Price Pressure 
 
If marketed well, broadband could spur sales of hardware such as PCs, Web-enabled TVs, 
and gear like Skype (EBAY) Web-calling phones, which Wal-Mart began carrying earlier 
this year. While nearly 64% of Americans already have cable or DSL broadband access, 
according to consultancy ABI Research, the 
remainder are mostly the elderly still making their transition into the digital age. "They need 
a lot of hand-holding, and the retailers selling them their PCs are more likely to offer that," 
says Stan Schatt, an analyst with ABI. 
Indeed, some who are less tech savvy may be more willing to buy a service from a retailer 
than a service provider. "They'd have a stronger affiliation to the retailer's brand than the 
technology service provider brand," says Jonathan Coham, an analyst at consultancy 
Ovum. "They are more inclined to go with a brand they've grown up with." 
 
 
 
 
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Is Wal-Mart that brand? That remains to be seen, as Wal-Mart isn't exactly known for 
hand-holding and great service. Yet, it may have one advantage over other service 
providers: lower prices. And average prices consumers pay for high-speed Internet service 
have gone up in recent years; cable broadband prices, for instance, rose to $44 recently 
from $42 two years ago, according to ABI Research. 
Wal-Mart, with its dedication to lower prices, could apply pressure that reverses that trend. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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D O M I N G O , 1 0 D E A G O S T O D E 2 0 0 8 
Óculos Mercedes? 
 
Olá, 
 
A busca pelo crescimento estimula as empresas a 
desenvolverem novos produtos, serviços, mercados e modelos 
de negócio. A Mercedes-Benz, uma das marcas mais luxuosas 
do mundo reconhecida pela produção de carros de luxo, está 
entrando num novo mercado. A empresa lançou óculoscom a 
marca Mercedes-Benz. 
 
Será que tal iniciativa tem potencial para se constituir numa 
inovação? Que aspectos deveríamos avaliar para identificar esse potencial? Será que a 
permite essa variação? Como a iniciativa deve ser conduzida? Na mesma estrutura da 
empresa mãe? Com a mesma equipe, processos, políticas e gestão da empresa mãe? 
 
Quando uma empresa deve conduzir uma iniciativa dessa natureza por intermédio de sua 
estrutura existente e quando deve separar num "spin out" para outra unidade? 
 
Compartilhe suas reflexões conosco! 
Abraços, 
Max 
 
Luxo nos óculos 
Grifes como Tiffany e Mercedes- Benz entram no mercado da moda e alcançam novo 
público. 
 
DANIELA MENDES: 
 
No mundo fashion, combinar a roupa com acessórios como bolsa e sapato sempre foi a 
regra. Agora, como a ordem é harmonizar a produção também com os óculos de sol, 
marcas de luxo que nada têm a ver com a fugacidade da moda resolveram entrar neste 
mercado. A Tiffany, de jóias, e a Mercedes- Benz, de carros, lançaram recentemente 
coleções de óculos, seguindo os passos de grifes como Cartier (jóias) e Mont Blanc 
(canetas). "É uma maneira de dar um toque de atualidade e modernidade, além de 
alcançar um novo público, que não tem dinheiro para adquirir os produtos tradicionais 
dessas marcas", diz a publicitária Heloísa Omine, professora de varejo e moda da 
Universidade Anhembi-Morumbi. 
Não que eles sejam baratos. Os óculos Tiffany ainda não são vendidos no Brasil, mas lá 
fora custam entre US$ 380 (R$ 600) e US$ 1.150 (R$ 1.815). Um par Mercedes-Benz 
custa entre R$ 800 e R$ 1.500 (por causa dos impostos, quase três vezes o preço 
cobrado no Exterior), mas atende ao desejo de quem gostaria de possuir o carro 
Mercedes-Benz e não pode. "Já que não tenho um na garagem, tenho no rosto", diz o 
consultor Nuno Duarte, dono de um Volvo, um Land Rover e um Gol. Com 14 modelos de 
óculos diferentes no armário - dos esportivos aos mais sofisticados -, ele decide qual usar 
 
 
 
 
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de acordo com a ocasião, a roupa, a pasta e até o carro. "Antigamente, o brasileiro não 
cultuava o hábito de ter um leque de opções para usar. Mas ele começou a entender que 
não precisa ir ao casamento e à balada com os mesmos óculos", diz Francisco Ventura, 
dono das Óticas Ventura, de São Paulo, e professor do Istituto Europeo di Design e de 
moda em ótica no Senac. "E hoje há modelos para cada ocasião." 
O mercado premium, dos consumidores dispostos a desembolsar uma pequena fortuna 
por um par, também é promissor. "Temos uma edição limitada da Cartier, que custa R$ 15 
mil, e existe até fila de espera", diz Ronaldo Pereira, diretor- executivo da General Optical. 
Na Ventura, em dezembro passado, foram confeccionados seis pares de um modelo em 
ouro, que custam R$ 23 mil cada. Quatro já foram vendidos. No Brasil, o conceito de 
novas coleções a cada temporada, com preços mais caros para os lançamentos e mais 
baratos para os mais antigos, começa a chegar agora. A empresária Priscila Saada 
adquiriu um 
Tom Ford, uma das grifes mais desejadas do momento, em uma recente viagem ao Chile 
e fez questão de comprar um da nova coleção. "O modelo clássico já está à venda nos 
camelôs aqui do Rio", diz ela. 
Nos Estados Unidos, os óculos estão roubando das bolsas o prestígio de acessório mais 
desejado pelas mulheres. Lá, nos últimos meses, os preços subiram de uma média de 
US$ 250 (R$ 395) para US$ 350 (R$ 552), mas o mercado continuou aquecido, cresceu 
10% no ano passado - enquanto isso houve uma queda de 14% nas vendas de bolsas. É 
questão de tempo para a tendência chegar por aqui. 
 
Fonte: Istoé 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Q U I N T A - F E I R A , 1 6 D E O U T U B R O D E 2 0 0 8 
Saraiva vai vender filmes online 
 
 
Olá, 
Seguindo o caminho de sucesso trilhado por sites de música on-line, tal qual o iTunes, 
agora a Saraiva busca romper o paradigma da locação de filmes. A ideia é criar uma 
locadora on-line, na qual os usuários poderão tanto locar, quanto comprar filmes. A ideia 
tem potencial para se tornar uma inovação caso traga os resultados esperados. E você, o 
que acha? Será que esse novo modelo vai dar certo? Você assiste filmes no computador? 
 
Deixe sua mensagem... 
 
Saraiva vai vender filmes online 
O CEO da Microsoft, Steve Ballmer, estará entre nós amanhã. Ele vai falar no Tech-Ed 
2008, um evento voltado para desenvolvedores de software. E vai apresentar uma 
novidade muito empolgante para quem não vê a hora de colocar seu media center para 
funcionar: a Saraiva vai lançar um serviço de aluguel e venda de filmes sob demanda. O 
serviço, tratado internamente como Saraiva On Demand, ainda não tem um nome oficial 
nem uma data de lançamento, mas sabemos que a estréia deve acontecer ainda este 
ano. O protótipo do software já está em funcionamento e será exibido por Ballmer na 
apresentação de amanhã. 
 
É uma notícia supreendente, pois muita gente (e eu me incluo entre esses céticos) 
duvidava que veria tão cedo um serviço de venda digital de filmes aqui no Brasil. As 
tentativas de vender músicas online não são exatamente um sucesso. 
Além dos complicadores das travas digitais, a tecnologia conhecida pela sigla DRM 
(digital rights management), o preço das faixas é alto e muitas das lojas não vendem 
arquivos compatíveis com o onipresente iPod, da Apple. 
 
A própria Apple, diga-se, parece não ter o menor interesse em abrir sua loja de arquivos 
para os brasileiros, pelo menos por enquanto. A explicação é simples: a burocracia para 
obter a liberação das gravações é enorme. É preciso negociar com gravadoras, músicos e 
compositores. Num mercado dominado pela pirataria de CDs, fica difícil encontrar um 
porquê para investir. 
 
Mas o mundo do cinema é diferente. "Há menos partes interessadas", diz Marcilio 
Pousada, presidente da Saraiva. É claro que os estúdios estão preocupados com a 
proteção dos seus direitos. Mas a complexidade é bem menor, e Hollywood teve o 
benefício de poder aprender com as frustrações da indústria musical. Pousada diz 
acreditar em um modelo "legalizado para os donos de conteúdo e legal para os 
consumidores". 
 
 
 
 
 
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Ainda não se definiram os preços nem os detalhes das regras de uso dos filmes. A 
Saraiva, que está conduzindo o projeto, ainda está em negociações com os estúdios. Mas 
sabe-se que todos os grandes estão envolvidos e já existem títulos aprovados para a 
venda pelas matrizes, em Los Angeles. Os filmes terão a mesma qualidade de imagem 
dos DVDs e contarão com os mesmos recursos dos discos: várias trilhas de áudio, 
legendas em mais de uma língua e eventualmente conteúdo extra. 
 
Como sabem todos os varejistas, e também a Saraiva, a venda de discos plásticos está 
com os dias contados. Vai demorar até que os CDs e DVDs sumam do mapa. Mas eles 
vão sumir -- ou pelo menos tornar-se irrelevantes. Nos Estados Unidos, a Apple passou a 
perna no varejo. Hoje, sua loja iTunes já a maior vendedora de música do mundo. O 
grupo Saraiva, que tem 94 anos de história e 100 lojas por todo o país, está tomando a 
dianteira no aprendizado dessa nova maneira de vender, e a ideia é que o sistema 
também sirva para vender músicas no futuro. 
 
A Saraiva OnDemand vai funcionar, é claro, com tecnologia da Microsoft. Os filmes 
poderão comprados ou alugados -- neste modelo, o cliente terá preços diferentes de 
acordo com o número de dias que terá para assistir o filme. Passada a data de validade, o 
arquivo pára de funcionar. É exatamente assim que operam os grandes serviços de filmes 
online nos Estados Unidos: iTunes, da Apple, Netflix e Vudu, para mencionar somente 
três. 
 
A infra-estrutura técnica, que inclui o desenho do programa que será utilizado para a 
compra dos filmes e a hospedagem e entrega dos arquivos, foi feita pela TrueTech, uma 
empresa de tecnologia de São Paulo (em nome da transparência: a TrueTech fornece 
tecnologia semelhante para os vídeos produzidos pelo Portal Exame). 
Existem algumas dúvidas importantes. Os filmes poderão ser vistos no computador, mas 
ninguém vai sentar na frente do PC com um saco de pipocas no colo. Não se sabe se 
haverá a possibilidade de queimar o arquivo num DVD. Uma alternativa provável é usar 
um computador conectado à TV para acessar os arquivos (o videogame Xbox 360, da 
Microsoft, cumpre esse papel, assim como o Playstation3, da Sony). 
 
Nos Estados Unidos, o movimento das empresas é sempre em duas frentes: criar uma 
plataforma de software para vender e fazer o marketing dos produtos e um hardware que 
fica na sala. Ainda não há sinal de que a Saraiva vá fazer algo do gênero. Mas o anúncio 
de amanhã já é uma notícia e tanto para quem gosta de cinema e comodidade. Quem não 
vai gostar provavelmente são os donos de videolocadoras. 
 
Fonte: Exame 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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T E R Ç A - F E I R A , 1 1 D E N O V E M B R O D E 2 0 0 8 
Inovação de Canal 
 
Olá, 
 
Tudo bem? Inovação é algo novo de alto impacto. Não basta ser novo. 
É preciso gerar resultado significativo. Do contrário pode ser uma 
importante melhoria, mas não uma inovação. Mesmo considerando as 
inovações, é preciso distinguir entre os diferentes tipos de inovação. 
Primeiro em relação a sua intensidade: Inovação incremental, 
substancial ou radical. 
Além da intensidade, podemos diferenciar os tipos de inovações pela localização no 
negócio onde ela ocorre. É um novo produto? Um novo processo? Um novo canal de 
distribuição? A combinação dessas duas questões INTENSIDADE e LOCALIZAÇÃO 
determinam o tipo de inovação numa empresa. O Prof. Mohan Sawhney elaborou o Radar 
da inovação que apresenta as doze dimensões (tipos) de inovação. 
Um destes tipos é a INOVAÇÃO NO CANAL DE DISTRIBUIÇÃO que consiste em criar 
novos canais de distribuição ou locais em que os produtos ou serviços podem ser 
oferecidos. As lojas de conveniência AM PM nos postos de gasolina Ipiranga na Região 
Sul introduziram uma inovação desse tipo anos atrás criando um novo espaço de 
consumo. 
Agora a Casas Bahia, aprofundando sua liderança nas comunidades de menor poder 
aquisitivo, inaugura, segundo Agência Estado, nesse dia 12/11 a sua primeira loja dentro 
de uma favela na comunidade de Paraisópolis, que fica na zona sul de São Paulo e é a 
segunda maior favela da cidade e a quinta do País. A favela tem uma população de 80 mil 
pessoas e 20 mil domicílios, apresentando renda média na faixa de R$ 600 por mês 
(UMCP). O Bradesco também já tem uma agência na favela da Rocinha, no Rio de 
Janeiro, informa que estuda abrir uma unidade própria em Paraisópolis em função da 
baixa concorrência e grande mercado. 
O sucesso dessa ideia de novo canal dependerá de como as empresas viabilizam um 
modelo de negócios de baixo custo para manter as margens da operação. Com 
tecnologia, baixos custos fixos e uma proposta de valor sub-ótima, tais empresas podem 
transformar essa ideia numa inovação a ser aplicada não apenas em outras cidades do 
Brasil, mas em outros países do mundo que têm tais características. 
 
O que você acha? Ela pode se transformar numa inovação radical? 
 
Max 
 
P.S: Se quiser saber mais sobre os 12 tipos de inovação acesse nosso site em 
www.innoscience.com.br 
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo 
 
 
 
 
 
 
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Q U I N T A - F E I R A , 1 8 D E J U N H O D E 2 0 0 9 
Inovação de Presença na Nestlé 
 
Olá, 
 
Uma dos tipos mais frequentes de inovação é a de Presença, desenvolver 
novos canais de distribuição para acessar e se relacionar com o cliente. A 
Nestlé Brasil criou há três anos um sistema de vendas porta-a-porta que 
agora, conforme reportagem do Valor Econômico está chegando ao 
Nordeste do país. 
O programa chama-se "Nestlé vai até você" e funcionava apenas em 
Estados da região Sudeste, principalmente em bairros onde se concentram consumidores 
das classes C, D e E. 
Segundo a matéria, "com 50 revendedoras no Recife, o sistema deve ser inaugurado na 
capital pernambucana ainda este mês e deve se expandir para outros Estados da região". 
O modelo, inspirado em cases consagrados como Avon e Natura, em seu primeiro ano de 
funcionamento formou um grupo de 800 revendedoras sendo que hoje somam 6 mil 
representantes. 
Esses representantes vão de casa em casa, vendendo produtos da companhia 
acondicionados em carrinhos com isolamento térmico. A reportagem destaca que 
"segundo a companhia, a área de negócios voltados aos consumidores emergentes 
cresceu 15% no Brasil em 2008 e teve mais de R$ 1 bilhão em vendas". 
Sem dúvida a criação de canais de distribuição eficientes e de baixo custo é um dos 
principais desafios para atendimento desse consumidor. A Nestlé Brasil parece adotar a 
experimentação como forma de consolidar esse modelo para futura utilização em larga 
escala. 
 
Você tem alguma experiência de inovação de presença para atender consumidores das 
classes C , D e E? Conte pra gente que iremos explorar aqui no Innoblog! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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T E R Ç A - F E I R A , 1 3 D E A B R I L D E 2 0 1 0 
Inovação Social 
Por Max 
 
Olá, 
Tudo bem? Já pensou se inovação é arte ou ciência? Ou arte + ciência? Nos últimos 
anos temos trabalhado no fomento da capacidade de inovação no SESI, Serviço Social 
da Indústria. O SESI é uma organização enorme que desenvolve produtos e serviços nas 
áreas de saúde, educação, cultura, lazer e responsabilidade social para o trabalhador da 
indústria. 
Como parte de seu planejamento estratégico e novo posicionamento, o SESI 
comprometeu-se com o desenvolvimento de inovações sociais, um tipo específico de 
inovação para beneficiar seus clientes. O trabalho tem sido desafiador, mas também 
bastante criterioso e satisfatório. 
Recentemente o Gerente da UNITEP, unidade de tendências do SESI, Fabrizio Pereira 
deu entrevista para a Revista Amanhã. Selecionei algumas partes para destaque. Para 
acessar a versão completa acesse. 
 
Um estímulo à inovação “pró-trabalhador” 
 
Sesi e Senai reforçam a importância da chamada “inovação social”, conceito que 
prega a busca de resultados nas empresas por meio de melhorias nas condições de 
trabalho dos funcionário. 
 
Diferentemente da maioria dos programas públicos de financiamento da inovação, os 
projetos fomentados pelo Senai e pelo Sesi não envolvem apenas a concepção de um 
novo produto ou serviço. Segundo Fabrízio Pereira, gerente executivo da Unidade de 
Tendências e Prospecção do Sesi, um dos objetivosé difundir o conceito de "inovação 
social". Isso significa que as empresas devem agregar valor a seus produtos e serviços 
por meio de melhorias na rotina dos trabalhadores - ou da própria comunidade. 
 
"Não estamos falando em assistencialismo, mas algo que ajuda a vida do empregado e 
faz com que ele seja um gerador de competitividade em favor da empresa", explica 
Pereira. 
 
No ano passado, 63 projetos foram inscritos, mas apenas 23 foram aprovados. Cada 
empresa recebeu, no máximo, R$ 200 mil para colocar seus programas em prática. Uma 
delas foi a unidade da Coteminas localizada em Blumenau (SC). A companhia constatou 
que alguns funcionários sofriam de Desordens Osteomusculares Relacionadas ao 
Trabalho (DORT) e Lesões por Esforço Repetitivo (LER). Para acabar com o problema, a 
Coteminas adotou um programa de prevenção que foi financiado pelas entidades ligadas 
ao Sistema S. O projeto também recebeu assessoria do Sesi na formatação de um 
caderno técnico com dicas de postura. Com ele, a fábrica catarinense da Coteminas 
conseguiu reduzir custos com afastamentos de trabalhadores que sofriam de Dort, Ler e 
outros problemas posturais. 
 
 
 
 
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 3. ORGANIZAÇÃO INOVADORA 
 
 
 
 
 
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Q U A R T A - F E I R A , 1 2 D E S E T E M B R O D E 2 0 0 7 
Opção de funding para projetos inovadores. 
 
Olá, 
O governo brasileiro, através da Finep, vem buscando disponibilizar recursos para 
iniciativas inovadoras. Apesar dos recursos ficarem disponíveis para cinco áreas definidas 
como prioritárias, vale a pena dar uma olhada e até mesmo buscar novas oportunidades. 
O que não podemos é deixar de utilizar esses recursos a fundo perdido!!! 
 
Saudações, 
Felipe Scherer 
 
Finep tem R$ 450 milhões e corre atrás de bons projetos 
 
O governo corre para tentar gastar o dinheiro destinado à inovação tecnológica previsto 
para este ano. A preocupação do ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Resende, é de 
não conseguir empenhar até dezembro os R$ 450 milhões que seriam destinados pela 
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para novos projetos e pesquisas de inovação 
tecnológica. Se não for empenhado até o fim do ano, o dinheiro vai engordar o superávit 
primário e pagar os juros da dívida pública. 
Na última quinta-feira, o ministro da Ciência e Tecnologia pediu socorro ao presidente da 
Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, para ajudar a divulgar 
às empresas do setor que a Finep lançou um edital em 31 de agosto anunciando a 
liberação dos R$ 450 milhões para subvenção econômica, a fundo perdido, de projetos e 
pesquisas considerados estratégicos pelo governo. "Esse orçamento tem que ser 
executado neste ano, senão vai para o superávit primário", lamentou o ministro Sérgio 
Resende. 
O edital vai beneficiar projetos de cinco grandes áreas: tecnologia da informação, 
comunicação e nanotecnologia, biodiversidade, biotecnologia e saúde, inovações em 
programas estratégicos, biocombustíveis e energia e desenvolvimento social. 
O presidente da CNI comemorou o lançamento do edital porque mostra uma mudança no 
perfil de investimentos do governo, mas ponderou que os prazos são muito curtos. 
"Entendemos que o ministério e a Finep têm que assegurar os prazos para os recursos 
serem realizados neste ano. Mas, para os próximos editais queremos mais tempo e a 
participação da indústria na formulação dos editais", afirmou. 
Monteiro Neto assegurou, porém, que a CNI vai colocar todo o seu aparato no esforço de 
divulgar o edital. As empresas têm até 24 de setembro para enviar um formulário com as 
diretrizes do projeto para uma pré-qualificação. Quem tiver projetos selecionados terá até 
22 de outubro para apresentar a proposta final. A divulgação dos contemplados com os 
recursos está prevista para 14 de novembro. 
O diretor da Finep, Luis Fernandes, está otimista com o empenho dos recursos, apesar do 
tempo curto. E diz acreditar que alguns dos escolhidos terão os recursos liberados ainda 
neste ano. "Vamos começar a operar ainda em 2007", garante. A pré-qualificação foi 
necessária porque no edital do ano passado 1.100 empresas mandaram projetos. A Finep 
teve dificuldades para avaliar quais receberiam os recursos, reconheceu Fernandes. Este 
ano, o programa prevê que pelo menos 30% dos recursos sejam destinados a empresas 
 
 
 
 
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das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste; e 40 % do total sejam para micro e 
pequenas empresas. Em 2007, 90% dos recursos ficaram com empresas das regiões Sul 
e Sudeste. 
O programa foi lançado no ano passado com R$ 510 milhões a serem distribuídos no 
triênio de 2006 a 2008. Do total, R$ 300 milhões foram para os programas de Política 
Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior do governo, dos quais foram contratados 
R$ 270 milhões para subvenção de 114 projetos nessas áreas. São iniciativas de 
desenvolvimento de fármacos e medicamentos, softwares, microeletrônica, bens e capital 
e arranjos produtivos locais. 
Outros R$ 150 milhões ainda estão em negociação, mas já foram contabilizados no 
Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas, operado pela Finep em parceria com 
agentes regionais, como fundações de amparo à pesquisa, secretarias de Estado e 
bancos de desenvolvimento. Essas instituições é que repassam os recursos financeiros 
para as empresas. Os R$ 60 milhões restantes serão direcionados à contratação de 
mestres e doutores pelas empresas para pesquisas e desenvolvimento de produtos. O 
ministério quer que os pesquisadores trabalhem diretamente nas empresas e não 
somente nas universidades. 
 
(Fonte: Gazeta Mercantil - 10/09/07) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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S E X T A - F E I R A , 2 8 D E S E T E M B R O D E 2 0 0 7 
Mais um concorrente para a Embraer 
 
Caros leitores, 
 
Uma das empresas brasileiras mais inovadoras, a Embraer, terá a partir de agora mais 
uma concorrente no setor de jatos. Apesar disso, acredito que a empresa poderá manter-
se competitiva frente à tradicional concorrente Bombardier e agora a Sukhoi. 
A Embraer utiliza, como poucos, os relacionamentos no desenvolvimento de suas 
aeronaves (open innovation). Grande parte dos componentes é desenvolvida em 
parcerias com as universidades, com os fornecedores e até mesmo com outras empresas 
do setor. 
O trecho abaixo retrata bem o espírito da utilização dos relacionamentos para a inovação 
na Embraer: 
 
"Embraer criou um novo padrão de organização 
empresarial, mais integrado e flexível, que se 
articula na forma de redes (networks) de 
desenvolvimento, aprendizado e inovação 
tecnológica, assim como para o financiamento de 
projetos desta natureza, diluindo, em parte, os 
riscos e as incertezas de mercado." 
 
Saudações, 
Felipe Scherer 
 
Companhia russa Sukhoi apresenta superjato de passageiros 
 
A Rússia apresentou hoje ao

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