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Ação Indenizatória por Danos Materiais e Morais

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Ao juízo de Direito do VI juizado especial civil da Lagoa-Rj
Processo n 0000000-12.2022.8.19.0001
Contestante: Orange AS
Contestado: Joelson
⦁ Dos fatos 
Joelson propôs Ação indenizatória por danos materiais e morais, em face da 
empresa Orange SA, distribuída perante o VI da Lagoa, sob o número 
0000000-14.2022.8.19.0001, sob o fundamento de que em janeiro deste ano 
adquiriu um aparelho celular da Empresa X, no valor de R$ 3.000,00, mas que 
em março ele apagou do nada, momento em que levou na assistência técnica, 
mas esta se negou a consertar pela garantia do produto e cobrou o valor de R$ 
2.000,00.
Joelson abriu uma série de protocolos, mas não obteve sucesso. Para tanto, 
propôs a referida ação requerendo o valor do aparelho a título de danos 
materiais; R$ 8.000,00 a título de danos morais e a perícia no aparelho.
⦁ Da realidade fática 
Joelson propôs Ação indenizatória por danos materiais e morais, em face da 
empresa Orange SA, distribuída perante o VI da Lagoa, sob o número 
0000000-14.2022.8.19.0001, sob o fundamento de que em janeiro deste ano 
adquiriu um aparelho celular da Empresa X, no valor de R$ 3.000,00, mas que 
em março ele apagou do nada, momento em que levou na assistência técnica, 
mas esta se negou a consertar pela garantia do produto e cobrou o valor de R$ 
2.000,00.
Joelson abriu uma série de protocolos, mas não obteve sucesso. Para tanto, 
propôs a referida ação requerendo o valor do aparelho a título de danos 
materiais; R$ 8.000,00 a título de danos morais e a perícia no aparelho.
⦁ Dos fundamentos 
⦁ Não há responsabilidade da parte ré – culpa exclusiva da vitima.
⦁ Não ocorrência do dano moral
⦁ Incompetência do JEC (art 35 da lei 9099\95)
⦁ Dos Pedidos 
Requer a parte ré que todos os pedidos contidos na petição inicial sejam julgados 
improcedentes em sua totalidade.
Nestes termos
Pede-se e espera o deferimento
Advogado
1
OAB
2
AO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL DE CÍVEL DO 1 JEC DA COMARCA DA CAPITAL DO 
RIO DE JANEIRO
Processo n. 0000000-14.2022.8.19.0001
 
Rodrigo Duarte , nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de 
identidade n°..., inscrito no CPF n °..., com endereço eletrônico, domiciliado..., residente 
(endereço completo), vem por seu advogado, inconformado com a sentença de fls..., nos 
autos da AÇÃO...., movida por/ ou movida em face do RECORRIDO Escassez de Água 
SA, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de n°..., inscrito no CPF n °..., 
com endereço eletrônico, domiciliado..., residente (endereço completo), tempestivamente, 
após o devido preparo, interpor:
 RECURSO INOMINADO
para o Turma Recursal Justiça do Estado ..., apresentando as razões, em anexo.
Desde já, informa o recorrente que o recurso é tempestivo, foi recolhido o 
preparo corretamente que as razões estão em anexo
 
Espera deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB/UF n.º
RAZÕES DO RECURSO INOMINADO
Recorrente: Rodrigo Duarte 
Recorrido: Escassez de Água SA
Ação: ação indenizatória com danos morais e materias com pedido de tutela de urgência
Processo n. ... 0000000-14.2022.8.19.0001
Egrégio Turma Recursal,
Não merece prosperar a sentença proferida pelo juiz a quo pelas razões a seguir expostas:
I - DA ADMISSIBILIDADE
Tempestividade
A sentença de fls...foi publicada no dia 13\10\2022(quarta feira),sendo a contagem do prazo 
1
iniciada no próximo dia útil subsequente,dia 14\10\2022(sexta feira),com prazo de 10 dias 
úteis do recurso inominado,o termo final seria dia 27\10\2022,portanto tempestivo é o 
recurso.
Do preparo.
O recorrente pleiteia benefícios de justiça gratuita,assegurados pela lei 1060\50 e consoante 
art,98caput NPC\2015,Espera-se, portanto, que esta Egrégia, turma se manifeste a 
respeito ,concedendo a gratuidade.
II - DOS EFEITOS
Diante do exposto, requer que o presente recurso seja CONCEDIDO no efeito 
devolutivo.
III - EXPOSIÇÃO DO FATO E DO DIREITO
RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA/OU DE DECRETAÇÃO DE NULIDADE
PEDIDO DE NOVA DECISÃO
Rodrigo Duarte, propôs Ação indenizatória por danos materiais e morais, em face da empresa Escassez 
de Água SA, distribuída perante o I JEC da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, sob o 
número 0000000-14.2022.8.19.0001, sob o fundamento de que mesmo com todas as contas pagas em 
dia, ele teve o seu abastecimento de água interrompido, pois acredita que como o seu hidrômetro é 
próximo a do seu vizinho, a empresa “por engano” interrompeu o seu abastecimento, ficando uma 
semana sem água, juntamente com filho de 4 anos e sua esposa grávida.Foram pedidos da petição 
inicial: tutela de urgência para o reestabelecimento da água; dano material de R$ 20.000,00 face aos 
transtornos ocasionados por culpa única e exclusiva da empresa ré; além do dano material de R$ 300 
reais, considerando que o autor teve que contratar um caminhão pipa e que gastou também com a 
compra de água mineral.Em contestação, a empresa alega que não foi a responsável pelo dano 
ocasionado ao autor, considerando que não foi a sua equipe que interrompeu o fornecimento.A sentença 
foi publicada em 13 de outubro de 2022, o juiz julgou procedente in tottum a demanda para condenar a 
empresa ré a pagar a parte autora o valor de R$ 2.000,00 a título de danos morais.
 IV-Da Fundamentação :
Requer que o recurso seja conhecido e ao final dê provimento para (reformar ou anular) a 
sentença proferida pelo magistrado para majoração dos danos morais,pois o requerente 
estava com todas as contas pagas e teve sua água cortada sem motivo plausível,tendo em 
casa uma criança de 4 anos e sua esposa grávida,passou por dificuldade tendo que gastar 
dinheiro que não estava no orçamento para comprar caminhão pipa de água.
V-Dos Pedidos :
Por todo exposto o recorrente requer seja o presente recurso conhecido e provido,com a 
consequente reforma da r. sentença atacada determinando-se:
⦁ O deferimento dos benefícios da justiça gratuita 
⦁ Que o recurso seja recebido no efeito devolutivo 
⦁ Reforma da decisão para majorar o valor do dano moral em r$ 20.000 (vinte mil 
reais) conforme requerido na petição inicial.
Espera deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB/UF n.º
2
AO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL DE CÍVEL DO 1 JEC DA REGIONAL DA BARRA DA 
TIJUCA
Processo nº 0000001-12.2021.8.19.0209 
Manuel Carlos , nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de 
identidade n°..., inscrito no CPF n °..., com endereço eletrônico, domiciliado..., residente 
(endereço completo), vem por seu advogado, inconformado com a sentença de fls..., nos 
autos da AÇÃO...., movida por/ ou movida em face do RECORRIDO da Prestadora de 
Energia Elétrica SA, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de 
n°..., inscrito no CPF n °..., com endereço eletrônico, domiciliado..., residente (endereço 
completo), tempestivamente, após o devido preparo, interpor:
 RECURSO INOMINADO
para o Turma Recursal Justiça do Estado ..., apresentando as razões, em anexo.
Desde já, informa o recorrente que o recurso é tempestivo, foi recolhido o 
preparo corretamente que as razões estão em anexo
 
Espera deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB/UF n.º
RAZÕES DO RECURSO INOMINADO
Recorrente: Manuel Carlos
Recorrido: Prestadora de Energia Elétrica SA
Ação: ação indenizatória com danos morais e materias com pedido de tutela de urgência
Processo n. ... 0000001-12.2021.8.19.0209 
Egrégio Turma Recursal,
Não merece prosperar a sentença proferida pelo juiz a quo pelas razões a seguir expostas:
I - DA ADMISSIBILIDADE
Tempestividade
A sentença de fls...foi publicada no dia 25\10\2022(quarta feira),sendo a contagem do prazo 
iniciada no próximo dia útil subsequente,dia 26\10\2022(sexta feira),com prazo de 10 dias 
úteis do recurso inominado,o termo final seria dia 07\11\2022,portanto tempestivo é o 
recurso.
Do preparo.
O recorrentepleiteia benefícios de justiça gratuita,assegurados pela lei 1060\50 e consoante 
art,98caput NPC\2015,Espera-se, portanto, que esta Egrégia, turma se manifeste a 
respeito ,concedendo a gratuidade.
II - DOS EFEITOS
Diante do exposto, requer que o presente recurso seja CONCEDIDO no efeito 
devolutivo.
III - EXPOSIÇÃO DO FATO E DO DIREITO
RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA/OU DE DECRETAÇÃO DE NULIDADE
PEDIDO DE NOVA DECISÃO
Manoel Carlos, propôs ação indenizatória em face da Prestadora de Energia Elétrica SA, de 
nº 0000001-12.2021.8.19.0209, que foi distribuída no I JEC da Regional da Barra da Tijuca, 
com pedido de tutela de urgência, com a alegação de que o fornecimento de energia elétrica 
de sua residência fosse regularizado, tendo em vista que todas as contas estavam 
devidamente pagas; com requerimento de dano moral face aos transtornos ocasionados pela 
1
parte ré no valor de R$ 13.000,00, dano material no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), 
face aos alimentos estragados constantes na geladeira do autor.A energia elétrica do autor 
foi prontamente reestabelecida através da decisão em tutela de urgência; em contestação a 
empresa ré alegou que não havia o que falar em dano material e moral, considerando que 
nenhum dos pedidos foi devidamente comprovados nos autos.Em sentença, publicada em 
25/10/2022, o magistrado julgou procedente o pedido para confirmar a tutela de urgência e a 
concessão de R$ 1.000,00 de danos morais para o autor, face aos transtornos ocasionados 
pela parte ré.
 IV-Da Fundamentação :
Requer que o recurso seja conhecido e ao final dê provimento para (reformar ou anular) a 
sentença proferida pelo magistrado para majoração dos danos morais,pois o requerente 
estava com todas as contas pagas e teve sua luz cortada sem motivo plausível,tendo um 
custo alto devido ter alimentos na geladeira que que tiveram que ser jogado fora,pois 
estragou na geladeira por falta de energia elétrica,
V-Dos Pedidos :
Por todo exposto o recorrente requer seja o presente recurso conhecido e provido,com a 
consequente reforma da r. sentença atacada determinando-se:
⦁ O deferimento dos benefícios da justiça gratuita 
⦁ Que o recurso seja recebido no efeito devolutivo 
⦁ Reforma da decisão para majorar o valor do dano moral em r$ 13.000 (treze mil 
reais) conforme requerido na petição inicial.
Espera deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB/UF n.º
2
Petição inicial.
Excelentíssimo (a) senhor (a) doutor juízo (a) do 24 juizado especial civil da barra da tijuca –
rio de janeiro\RJ.
Xxx,brasileiro,solteiro,RG xxx,CPF xxx,residente xxx,CEP xxx,endereço eletrônico 
xxx,vem,respeitosamente na presença de Vossa Excelência,através de seu advogado que 
este subscreve(procuração em anexo),com fulcro nos arts.81 e 83 do código defesa do 
consumidor apresentar,
Ação de defesa do consumidor com os pedidos de danos morais e materiais.
Em face de VENDE BARATO AS pessoa jurídica de direito privado,inscrita no CNPJ sob o 
número xxx,com sede no bairro do Flamengo-rj,CEP xxx, pelos fatos e fundamentos jurídicos 
que a seguir passa a expor: 
I-Dos fatos :
João da silva ,adquiriu um telefone celular no valor de r$ 2.500 no site da empresa vende 
barato AS,com previsão de entrega e 7 dias úteis porém o prazo se esgotou e o produto não 
foi entregue ao destinatário,por esta razão entrou em contato com a empresa,e lhe foi 
informado que p produto estava com a trasportadora,para que aguardasse.
Após um mês o consumidor não recebeu o produto,ao entrar em contato com a empresa foi 
informado que o caminhão tinha sido roubado e que não iriam poder fazer nada.
João que precisava do telefone para trabalhar ,pois,o seu anterior estava danificado,ficando 
sem nenhum meio de contato com familiares e clientes.
II- Fundamentação:
⦁ Baseado no artigo 2 e 3 do CDC onde deixa nítido a relação de consumidor e 
fornecedor - Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou 
utiliza produto ou serviço como destinatário final.
 Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que 
indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou 
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, 
montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou 
comercialização de produtos ou prestação de serviços.
 § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
 § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante 
remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as 
decorrentes das relações de caráter trabalhista.
⦁ Baseado no art 186 e 927 CC, art 186-Aquele que, por ação ou omissão voluntária, 
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que 
exclusivamente moral, comete ato ilícito.Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 
e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.Parágrafo único. Haverá 
obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados 
1
em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, 
por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
III- Dos pedidos :
Em face do exposto,requer a Vossa Excelência :
⦁ Citação do réu para comparecer á audiência de conciliação designada e \ou a 
instrução e julgamento para contestar a presente ação sob pena de revelia e 
confissão.
⦁ A inversão do ônus da prova em favor do autor,de acordo com o art 6,VIII do 
CDC.
⦁ Que seja julgado procedente o pedido para que a empresa ré pague ao autor o 
correspondente ao valor do telefone celular conforme fundamentação supra,no 
valor de r$ 2.500( dois mil e quinhentos reais),valor esse que deverá ser 
acrescido juros legais desde os dias que foram ultrapassados do prazo de 
entrega do produto.
⦁ Que seja julgado procedente o pedido para que a empresa ré pague a parte 
autora o valor referente aos danos morais de r$ 9.000(nove mil reais),causados 
quando a ré até a presente data não entregou o produto solicitado e não ocorreu 
a devolução do valor pago,deixando claro e evidente o ato ilícito praticado.
IV- Das provas :
Requer todas as provas em direito admitido,em especial e documental.
V- Valor da causa:
Dá-se a causa o valor de R$ 11.500 ( onze mil e quinhentos reais).
Termo em que, pede o deferimento.
Data: xxx
 Advogado\OAB
2
Atividade 1
Maria das Neves chega em seu escritório com a seguinte situação: ela é autora de uma ação 
indenizatória de defesa do consumidor que tramita perante o Juizado Especial Cível da Barra da 
Tijuca. Narra que tentou diversos contatos com o seu advogado, mas sem sucesso. Ela deseja 
desconstituí-lo, o que ela deve fazer?
Resposta: Ser informado por escrito não é uma obrigatoriedade ,pois ,o advogado tem outros meios de 
saber se que não irá mais prestar serviço para determinado cliente. O advogado é notificado a cada 
alteração no processo,diante disso, ele consegue ter ciência quando uma procuração de troca de 
serviços chega nos autos do processo. Maria deverá comparecer ao cartonório de notas para 
revogação da procuração e informar o novo procurdor.
Pedro é advogado autônomo e patrocina diversas ações. Mas ele foi convidado a trabalhar no 
escritório Souza e Aguiar advogados associados e aceita a proposta. Dentre as cláusulas contratuais, 
há a que requer exclusividade. O que Pedro deve fazer com as ações que ele patrocina como 
autônomo?
Resposta: Deverá notificar os clientes e as ações que ele patrocina repassar para terceiros 
renunciando seus mandatos.
Marta outorgou procuração para seu advogado Jonas Dark para que ele pudesse atuar em seu nome. 
Posteriormente, o advogado substabeleceu, com reserva de poderes, para o advogado Urich Nielsen, 
sócio de seu escritório, a possibilidade de ele realizar a audiência de instrução e julgamentodesignada 
para o dia 15/09/2020, às 14:00. Na data designada, Marta ficou indignada por não ter sido 
comunicada por seu advogado Jonas Dark sobre o seu não comparecimento. Diante dos fatos, 
assinale a alternativa correta.
(A) O substabelecimento com reserva de poder é ato pessoal do advogado, sendo dispensada a 
notificação ao cliente.
(B) O substabelecimento impede que o advogado Jonas Dark receba eventuais honorários de 
sucumbência.
(C) O substabelecimento do mandato sem reserva de poderes prescinde de notificação ao cliente. 
(D)Urich Nielsen, advogado substabelecido, poderá cobrar os seus honorários diretamente de Marta
Resposta: Letra C .
O advogado Tyrion Lannister celebrou contrato de prestação de serviços de advocacia com sua cliente 
Sansa Stark acerca da ação de dissolução empresarial até a sentença de primeiro grau. Ficou 
estipulado o valor de R$ 50.000,00, que será pago em duas parcelas, tendo sido omisso quanto à 
contratação de serviços auxiliares. No decorrer do processo, o advogado comunicou a sua cliente 
sobre a necessidade de contratação de um perito contábil para realizar a apuração do patrimônio da 
empresa. Diante do caso, assinale a alternativa correta.
(A) Diante da ausência de estipulação contratual sobre a contratação de profissionais auxiliares, as 
despesas correrão por conta do cliente.
(B) Diante da ausência de estipulação contratual sobre a contratação de profissionais auxiliares, as 
despesas correrão por conta do advogado.
(C) Os honorários pactuados devem ser quitados em sistema de quota litis, ou seja: 1/3 no início, 1/3 
até a sentença de 1º grau e 1/3 ao final.
(D) O advogado, ao celebrar contrato de honorários, deverá atuar, necessariamente, até o trânsito em 
julgado da decisão.
Resposta : Letra A
1
Petição inicial 2
Excelentíssimo (a) senhor (a) doutor juízo (a) do 5 juizado especial civil de copacabana – rio 
de janeiro\RJ.
André,brasileiro,Casado,RG xxx,CPF xxx,residente xxx,CEP xxx,endereço eletrônico 
xxx,vem,respeitosamente na presença de Vossa Excelência,através de seu advogado que 
este subscreve(procuração em anexo),com fulcro nos arts.81 e 83 do código defesa do 
consumidor apresentar,
Ação indenizatória por danos morais com pedido de tutela de urgência.
Em face da EMPRESA FORNEDORA DE ENERGIA, pessoa jurídica de direito 
privado,inscrita no CNPJ sob o número xxx,com sede no xxx,CEP xxx, pelos fatos e 
fundamentos jurídicos que a seguir passa a expor: 
I-Tutela de urgência :
. Baseado no art 300 CPC, é notório no caso concreto a plausibilidade da tutela de 
urgência ,pois, o autor está passando por dificuldades, tendo em vista que trabalha na 
modalidade de teletrabralho em uma empresa de outro estado além de ter um filho de 
apenas 2 meses sendo de suma importância a energia elétrica para o seu bem estar.
⦁ Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que 
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil 
do processo.§ 1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o 
caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra 
parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte 
economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.§ 2º A tutela de urgência pode 
ser concedida liminarmente ou após justificação prévia§ 3º A tutela de urgência de 
natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade 
dos efeitos da decisão.
⦁ O Fumus Boni Iuris como “fumaça do bom direito”. É um sinal ou indício de que o 
direito pleiteado de fato existe.Não há, portanto, a necessidade de provar a existência 
do direito, bastando a mera suposição de verossimilhança.Esse conceito ganha 
sentido especial nas medidas de caráter urgente, pois é nítido o dever da empresa 
tratar com o acordado que neste caso seria fornecer energia elétrica para a casa de 
André.
⦁ Periculum In Mora como “perigo na demora”. Para o direito brasileiro, é o receio que 
a demora da decisão judicial cause um dano grave ou de difícil reparação ao bem 
tutelado.Isso frustraria por completo a apreciação ou execução da ação 
principal.Caso André perca o emprego pelo fato de não conseguir trabalhar 
remotamente por culpa exclusivamente da empresa fornecedora de energia não 
obtendo condições de manter o sustento de sua familia ou até mesmo algum 
problema de saúde para seu filho pelo simples fato de ter apenas 2 meses de vida e 
ter necessidade extrema dos cuidados básicos de maneira assídua e a energia 
elétrica tem uma função importantíssima nessa questão.
II- Dos fatos 
. André,casado morador de Copacabana este sem luz há 48h,mesmo com todas as 
contas pagas em dia.Em contato com a empresa fornecedora de energia 
1
elétrica,com diversos números de protocolos foi informado que há um problema 
técnico na rede de fornecimento da rua e que esta fazendo de tudo para o serviço ser 
normalizado porém ainda sem sucesso.O consumidor informa que tem um filho de 2 
meses de idade e trabalha de maneira de teletrabalho em uma empresa em São 
Paulo.
III- Fundamentação 
⦁ Baseado no artigo 2 e 3 do CDC onde deixa nítido a relação de consumidor e 
fornecedor - Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou 
utiliza produto ou serviço como destinatário final.
 Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que 
indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou 
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, 
montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou 
comercialização de produtos ou prestação de serviços.
 § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
 § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante 
remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as 
decorrentes das relações de caráter trabalhista.
⦁ Baseado no art 186 e 927 CC, A empresa ré ,deixa de prestar um serviço ao 
consumidor que que paga em dia todas suas contas de energia fazendo jus a tal 
serviço e trazendo danos á André. art 186-Aquele que, por ação ou omissão 
voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda 
que exclusivamente moral, comete ato ilícito.Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 
186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.Parágrafo único. Haverá 
obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados 
em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, 
por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
IV) Dos pedidos 
⦁ Tutela de urgência - com base no art 300 CPC, que seja julgado procedente o 
pedido para que a empresa ré religue a luz da residência do autor,considerando 
toda situação fática narrada anteriormente,no prazo de 24h sob pena de multa 
diária de r$ 500 (Quinhetos reais ).
⦁ Citação da empresa ré para responder presente ação ,sob pena de revelia e 
confissão.
⦁ Que seja julgado procedente o pedido para que a empresa ré pague ao autor o 
valor de r$ 12.000 (Doze mil reais ) a titulo de danos morais,por culpa única e 
exclusiva da empresa ré.
⦁ A inversão do ônus da prova,contido no art 6 viii do CDC.
⦁ Que a tutela de urgência concedida liminarmente seja confirmada no final da 
ação.
2
V- Das provas 
⦁ Requer todas as provas em direito admitido,em especial e documental.
VI- Valor da causa 
⦁ Dá-se a causa o valor de r$ 12.000 ( Doze mil reais )
Termo em que, pede o deferimento.
Data: xxx
 Advogado\OAB
.
3
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA 
CAPITAL - RJ.
Carla da Silva, nacionalidade, estado civil, profissão, portadora da cédula de identidade nº 
02.345.000-8, expedida pelo DETRAN-RJ, inscrita no CPF sobo nº 111.222.333-44, e-mail: 
nome@gmail.com, telefone: (21) 00000-1111, residente e domiciliada na Rua A, n° 123, apto 
508, Tijuca, Rio de Janeiro, RJ, CEP: 20.111-222, vem, conforme artigo 103 e seguintes do 
CPC, através do seu advogado, com procuração em anexo, com endereço profissional na..., 
e-mail nome@gmail.com, número de telefone (21) 33333-6666, perante a V. Exa., formular a 
presente
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS COM 
TUTELA DE URGÊNCIA
Em face de Sonho Bom LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita sob o CNPJ nº 
60.444.437/0001-46, a ser citada na pessoa de seu representante legal, situada na Avenida 
Marechal Floriano, nº 168, Rio de Janeiro, RJ, CEP: 20.080-002, mediante os pressupostos 
fáticos e jurídicos que passa a expor:
I-Prioridade na tramitação processual 
⦁ Considerante que o autor seja portador de doença grave (neoplasia maligna-
cancêr), requer a V. Exa. prioridade de tramitação da presente demanda, com 
fulcro no disposto do art.1048 I CPC ,que se produz abaixo:
Art. 1.048. Terão prioridade de tramitação, em qualquer juízo ou tribunal, os procedimentos 
judiciais:
I - em que figure como parte ou interessado pessoa com idade igual ou superior a 60 
(sessenta) anos ou portadora de doença grave, assim compreendida qualquer das 
enumeradas no art. 6º, inciso XIV, da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988 ;
II- Tutela de urgência 
.Tratando-se de decisão que V.Exa.; pode tomar independentemente da citação ou intimação 
da demandada, requer a TUTELA DE URGÊNCIA para determinar que a empresa ré 
entregue no prazo 48h o produto adquirido pelo autor, devido a importância do item na sua 
recuperação ,tendo em vista ser portador de doença grave sendo imprescindível um bom 
repouso para o tratamento da quimioterapia,diante da existência dos requisitos do fumus boni 
juris e periculun in mora, bem como preenchidos os requisitos do artigo 300 do CPC/15 C/C 
artigo 84, § 3º do CDC, seja liminarmente e INAUDITA ALTERA PARTE, sob pena de multa 
diária de R$ 400,00 (quatrocentos reais) face ao descumprimento.
III- Dos fatos
⦁ Carla da Silva,moradora da comunidade da mangueira,portadora de neoplasia 
maligna(câncer) adquiriu na empresa Sonho bom LTDA,uma cama Box,no valor de r
$ 2.500( dois mil e quinhentos reais) e o frete no valor de r$ 150(cento e cinquenta 
reais) com entrega em 7 dias úteis.
Passado o prazo, ao entrar em contato com a empresa ré,a consumidora foi informada que 
por ser moradora de área de risco a transportadora não iria realizar a entrega a essa 
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residência,mas que o produto se encontrava no centro logístico podendo ,que se localiza em 
Bonsucesso ,podendo a mesma retirar em horário comercial,portando o documento de 
identidade.
Diante disso Carla indagou a empresa ré pois no ato da compra,certificou que a empresa 
faria a entrega,por esse motivo pagou o frete,e que se tivesse essa informação não faria a 
compra naquela loja mas sim em outra que fizesse a entrega,considerando seu estado de 
saúde.
IV- Fundamentação 
⦁ Baseado no artigo 2 e 3 do CDC onde deixa nítido a relação de consumidor e 
fornecedor já que Carla da silva comprou um produto que não foi entregue no 
prazo- Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza 
produto ou serviço como destinatário final.
 Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que 
indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou 
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, 
montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou 
comercialização de produtos ou prestação de serviços.
 § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
 § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante 
remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as 
decorrentes das relações de caráter trabalhista.
⦁ Baseado no art 186 e 927 CC, A empresa ré ,deixa de prestar um serviço ao 
consumidor que pagou o produto solicitado com promessa de receber em 7 dias 
causando danos a consumidora. art 186-Aquele que, por ação ou omissão voluntária, 
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que 
exclusivamente moral, comete ato ilícito.Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 
e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.Parágrafo único. Haverá 
obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados 
em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, 
por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
V- Dos pedidos 
⦁ Tutela de urgência - com base no art 300 CPC, que seja julgado procedente o 
pedido para que a empresa ré entregue a cama Box do autor,considerando toda 
ação fática narrada anteriormente.
⦁ Citação da empresa ré para responder presente ação ,sob pena de revelia e 
confissão.
⦁ Que seja julgado procedente o pedido para que a empresa ré pague ao autor o 
valor de r$ 10.000 (Dez mil reais ) a titulo de danos morais,por culpa única e 
exclusiva da empresa ré.
⦁ A inversão do ônus da prova,contido no art 6 viii do CDC.
⦁ Que a tutela de urgência concedida liminarmente seja confirmada no final da 
ação.
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VI- Das provas 
⦁ Requer todas as provas em direito admitido,em especial e documental.
VII- Valor da causa 
⦁ Atribui-se a causa, para efeito de alçada o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Termos em que,
Pedem deferimento.
Rio de Janeiro, 00 de XXX de 2022.
ADVOGADO/OAB
ADVOGADO
.
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Ao juízo do ___ JEC da regional da Barra da Tijuca .
Roberto campos,advogado,brasileiro,Casado,RG xxx,CPF xxx,residente na Barra da 
Tijuca,CEP xxx,endereço eletrônico xxx,vem,respeitosamente na presença de Vossa 
Excelência,com fulcro nos arts.81 e 83 do código defesa do consumidor apresentar,
Ação de obrigação de fazer c\c danos morais com pedido de tutela antecipada de urgência.
Em face da MÓVEIS SOB MEDIDA LTDA, pessoa jurídica de direito privado,inscrita no CNPJ 
sob o número xxx,com sede no xxx,CEP xxx, pelos fatos e fundamentos jurídicos que a 
seguir passa a expor: 
⦁ Da Tutela de urgência 
. Baseado no art 300 CPC, é notório no caso concreto a plausibilidade da tutela de 
urgência ,pois, o autor está precisando com urgência do produto ao qual efetuou a 
compra pelo fato de ser necessário para exercer sua profissão no seu ambiente de 
trabalho tendo em vista que o prazo já se esgotou.
⦁ Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que 
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil 
do processo.§ 1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o 
caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra 
parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte 
economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.§ 2º A tutela de urgência pode 
ser concedida liminarmente ou após justificação prévia§ 3º A tutela de urgência de 
natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade 
dos efeitos da decisão.
⦁ O Fumus Boni Iuris como “fumaça do bom direito”. É um sinal ou indício de que o 
direito pleiteado de fato existe.Não há, portanto, a necessidade de provar a existência 
do direito, bastando a mera suposição de verossimilhança.Esse conceito ganha 
sentido especial nas medidas de caráter urgente, pois é nítido o dever da empresa 
tratar com o acordado que neste caso seria fornecer os móveis para o escritório de 
Roberto. 
⦁ Periculum In Mora como “perigo na demora”. Para o direito brasileiro, é o receio que a 
demora da decisão judicial cause um dano grave ou de difícil reparação ao bem 
tutelado.Isso frustraria por completo a apreciação ou execução da ação principal.
⦁ Dos Fatos :adquiriu uma sala comercial no Recreio dos Bandeirantes, com o objetivo de atender clientes 
e realizar o trabalho do dia a dia. Ao final da obra, ele contratou a empresa Móveis Sob 
Medida Ltda, para que fornecesse os móveis planejados que o escritório necessitaria, com 
data contratual prevista para entrega em 23/07. Com tal previsão de entrega, Roberto 
agendou uma série de atendimentos com seus cliente, novos e antigos, a partir da semana 
do dia 23/07 e os serviços de telefonia, internet e luz já estavam também devidamente 
instalados.Ocorre que na data aprazada, a empresa informou que houve um imprevisto na 
entrega da matéria prima, e que a data da entrega seria no dia 20/08 No dia 20/08, Roberto 
entrou em contato novamente com a empresa para saber da entrega e instalação dos móveis 
e foi informado que ocorreu um imprevisto com o arquiteto da empresa e que a só 
conseguiria entregar os móveis em 15/09.Após muitas tentativas contato com a empresa, 
Roberto não conseguiu solucionar a questão e tal fato vem ocasionando a Roberto inúmeros 
prejuízos e chateações.
⦁ Dos fundamentos:
Baseado no artigo 2 e 3 do CDC onde deixa nítido a relação de consumidor e 
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fornecedor - Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza 
produto ou serviço como destinatário final.
 Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que 
indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou 
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, 
montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou 
comercialização de produtos ou prestação de serviços.
 § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
 § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante 
remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as 
decorrentes das relações de caráter trabalhista.
⦁ Baseado no art 186 e 927 CC, A empresa ré ,deixa de prestar um serviço ao 
consumidor que que paga em dia todas suas contas de energia fazendo jus a tal 
serviço e trazendo danos á André. art 186-Aquele que, por ação ou omissão 
voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, 
ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.Art. 927. Aquele que, por ato 
ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.Parágrafo 
único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos 
casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida 
pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
⦁ Dos pedidos:
⦁ Tutela de urgência - com base no art 300 CPC, que seja julgado procedente o 
pedido para que a empresa ré entregue os móveis do autor,considerando toda 
situação fática narrada anteriormente,no prazo de 72h sob pena de multa diária de r$ 
500 (Quinhetos reais ).
⦁ Citação da empresa ré para responder presente ação ,sob pena de revelia e 
confissão.
⦁ A inversão do ônus da prova,contido no art 6 viii do CDC.
⦁ Que seja julgado procedente o pedido para que a empresa ré pague ao autor o valor 
de r$ 12.000 (Doze mil reais ) a titulo de danos morais,por culpa única e exclusiva da 
empresa ré.
⦁ Que a tutela de urgência concedida liminarmente seja confirmada no final da ação.
⦁ Honorários sucumbências na base de 20%.
⦁ Das provas :
Requer todas as provas em direito admitido,em especial e documental.
⦁ Valor da causa:
Dá-se a causa o valor de r$ 12.000 ( Doze mil reais )
Termo em que, pede o deferimento.
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Data: xxx
 Advogado\OAB
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