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Neuroanatomia março-22 Unip

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: NEUROANATOMIA 
 
NOME DO ALUNO: TANIA DE OLIVEIRA REHER BARKER 
 
R.A: 0422213 POLO: LAPA 
 
DATA: 19 / 03 / 2022 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O Sistema Nervoso superintende e governa o funcionamento dos demais aparelhos 
do organismo, garantindo um trabalho harmônico, quer na vida vegetativa. Em sua 
constituição encontramos uma série de formações, das quais são mais importantes o 
ENCÉFALO e a MEDULA. 
Durante a aula tivemos contato com peças sintéticas, onde pudemos identificar as 
principais partes do sistema nervoso, como vermos a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 SISTEMA NERVOSO CENTRAL: Encéfalo Cérebro 
 Cerebelo 
 Diencéfalo 
 Mesencéfalo 
 Ponte 
 Bulbo 
 
 
 Medula 
 
 
 
 
 SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO: 
 Nervos raquidianos ou Espinais (31 pares) 
 Nervos cranianos (12 pares) 
 
 
 
 
 
 
 
 SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO: Simpático 
 Parassimpático 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Caixa craniana aberta para mostrar o encéfalo com suas diversas partes. 
O encéfalo (que vulgarmente é chamado de miolo) é a parte do sistema nervoso 
central localizada na caixa craniana. É ele a parte mais importante do sistema, porque 
é justamente quem manda ordens para todo o organismo. É o encéfalo também quem 
recebe e nos torna conhecidas todas as sensações, tais como: dor, sabor, odor. 
 
O cérebro está localizado dentro da calota craniana, cercado por meninges (dura-
máter, aracnoide e pia-máter). Ele é o centro do sistema nervoso central (SNC). 
O SNC é responsável por receber e transmitir informações para todo o organismo. 
Podemos defini-lo com a central de comando que coordena as atividades do corpo. 
O Sistema Nervoso apresenta diversas divisões. Anatomicamente, é dividido em: 
• Sistema Nervoso Central (SNC): encéfalo e medula espinhal; 
 Encefálo: Cérebro, 
Cerebelo, 
 Diencéfalo, 
Mesencéfalo 
 
Ponte 
 Bulbo 
 Medula 
 
O encéfalo também quem recebe e nos torna conhecidas todas as sensações, tais 
como: dor, sabor, odor etc. 
A medula localizada no canal vertebral, estando constituída em maior parte por fibras 
que deixam o encéfalo e agrupam-se dando-lhe consistência. 
Portanto o conjunto de medula e encéfalo convencionou-se chamar de Sistema 
Nervoso Central. 
O centro, onde se irradia uma serie de ramificações (nervos), que constituem o 
Sistema Nervoso Periférico. 
 
• Sistema Nervoso Periférico (SNP): nervos e gânglios nervosos que conectam o 
SNC aos órgãos do corpo. 
 Nervos raquidianos ou espinais (31 pares) 
 Nervos cranianos (12 pares) 
 
Nosso sistema nervoso central consiste no cérebro e na medula espinhal. 
O cérebro está localizado dentro do crânio e é incorretamente chamado de cérebro. 
A região mais externa do cérebro possui coloração mais acinzentada formando 
o córtex cerebral (também conhecido como substância cinzenta) e internamente a 
coloração é mais esbranquiçada (substância branca). 
. Sistema Nervoso Autonomo 
 Simpático 
 Parasinpático 
 Prosencéfalo 
 
Fase embrionária: Parte anterior da vesícula cerebral do embrião, que mais tarde se 
subdivide no telencéfalo (estrutura que diferencia os hemisférios Esquerdo e Direito) 
e no Diencéfalo (ventrículo médio do cérebro). 
 
Divisão Prosencéfalo: separa-se em Diencéfalo (Tálamo, Hipotálamo, Subtálamo, 
Epitálamo e Pretécto) e o Telencéfalo. O cérebro consiste de córtex cerebral, 
substância branca subjacente e gânglios da base. 
Como o subsequente desenvolvimento do embrião o Procencéfalo dá origem a duas 
vesículas, Telencéfalo e Diencéfalo. O Mesencéfalo não se modifica e o 
Rombencéfalo origina o Mielencéfalo e o Metencéfalo. 
 
Esta parte do cérebro é responsável por controlar a atividade motora dos órgãos dos 
sentidos e também está envolvida na memória, cognição, linguagem, razão e emoção. 
Assim Netter (2019), descreve as estruturas do cérebro: 
Tálamo - São duas estruturas que se originam do diencéfalo e são constituídas de 
substância cinzenta. Eles estão localizados abaixo do corpo caloso. Sua principal 
função é transmitir informações dos órgãos dos sentidos (exceto o órgão olfativo) para 
o córtex cerebral. 
Hipotalâmico - A região também se origina do diencéfalo, que está envolvido, entre 
outras funções, na regulação da nossa temperatura corporal, fome, sede, 
concentração, função endócrina, comportamento sexual e as respostas do sistema 
nervoso autônomo. O hipotálamo está localizado abaixo do tálamo. 
Mesencéfalo - Também conhecido como mesencéfalo, esta área está envolvida em 
funções como postura corporal, atividade motora, movimento dos olhos e muito mais. 
Cerebelo - é uma região originada do metencéfalo e localizada na fossa craniana 
posterior. Possui uma forma ovalada, sendo que na região central ocorre uma 
constrição. Sua top função é ajudar na coordenação dos movimentos e equilíbrio do 
corpo. 
Ponte- Estrutura originada do metencéfalo, formada principalmente de substância 
branca. Essa estrutura faz uma conexão com diversas partes do encéfalo. A ponte 
participa de algumas funções do bulbo. 
Bulbo- Originado do mielencéfalo, o bulbo é uma região contínua da medula espinhal. 
São importantes na coordenação de reflexos de tosse, espirro, salivação e deglutição. 
Além disso, controlam funções vitais como batimento cardíaco, respiração e pressão 
arterial. 
 
 
 
Células nervosas, substancia cinzenta e substância branca 
Todo o corpo humano é formado por células. Assim também o sistema nervoso 
apresenta estrutura celular, estas células nervosas também são chamadas de 
Neurônios. 
Neurônios ou célula nervosa é formado pelo corpo celular, axônio e dendritos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A medula é a parte do sistema nervoso central, localizada no 
canal vertebral, estando constituída em sua maior parte por fibras que deixam o 
encéfalo e agrupam-se dando-lhe consistência. 
 
O corpo celular é constituído pelo citoplasma e núcleo, a parte mais volumosa do 
neurônio. Os axônios são prolongamentos da célula nervosa, geralmente longos. 
Formam as fibras nervosas, que constituem os nervos. Via de regra, cada neurônio 
possui apenas um axônio. 
Os dendritos são prolongamentos curtos dos neurônios. 
 
Substância Cinzenta: os corpos celulares dos neurônios, em conjunto dão à região 
em que se encontram, uma cor acinzentada e daí o nome de substancia acinzentadas 
a estas regiões. 
Substância Branca: é formada pelo acumulo de axônios das células nervosas. 
Sabemos que o axônio é um prolongamento do neurônio, o qual pode ser muito longo 
e percorrer distâncias apreciáveis, desta forma ele tem cor esbranquiçada. 
Cérebro - Substância branca - interna 
 - Substância cinzenta - superficial 
 
Medula - Substância branca - superficial 
 - Substância cinzenta - interna 
 
CÉREBRO ou HEMISFÉRIOS CEREBRAIS: 
O cérebro ocupa a porção superior da caixa craniana. Encobre, devido ao seu 
tamanho, todas as demais partes do encéfalo, que lhe são inferiores. 
 
 Hemisfério Cerebral humano visto de lado 
 
 
 
 
 
 
Encéfalo humano cortado ao meio no sentido longitudinal. 
 
 
 
A face superior dos hemisférios cerebrais de forma ovoidal, apresenta grande número 
de reentrâncias (também chamadas sulcos), mais ou menos pronunciadas. E entre 
estes sulcos notamos saliênciasdo tecido nervoso; estas saliências recebem o nome 
de CIRCUNVOLUÇÕES CEREBRAIS. Os dois hemisférios cerebrais estão unidos por 
uma espécie de ponte de substância branca que recebe o nome de corpo caloso. Os 
hemisférios cerebrais apresentam sulcos. Estes sulcos dividem-nos em quatro lobos: 
FRONTAL, PARIETAL, TEMPORAL e OCCIPITAL. 
No interior do cérebro encontramos cavidades que se denominam: ventrículos laterais 
do cérebro e que estão cheios de um líquido chamado líquido céfalo-raquidiano. 
BULBO OU MEDULA ALONGADA: representa, o bulbo, a transição entre o encéfalo 
e a medula. De forma aproximadamente cônica, caracteriza bem esta transição, que 
se vai fazendo gradativamente, quase imperceptível. Superiormente ao bulbo 
encontramos uma cavidade, o IV VENTRÍCULO, cujo soalho (igual à face dorsal do 
bulbo) é de grande importância porque nele estão localizados grupos de células 
 
originárias de alguns nervos cranianos. Estes grupos celulares recebem o nome de 
NÚCLEOS. Por exemplo, aí encontramos o núcleo do vago, isto é, um conjunto de 
células nervosas que originam o nervo vago (nervo de grande importância). 
 
 
 Cerebelo visto de baixo 
 
 
No bulbo estão localizados também centros reguladores de diversas funções 
orgânicas. Por exemplo, aí temos o CENTRO RESPIRATÓRIO, que regula os 
processos respiratórios; O CENTRO DO VÔMITO, DA DEFECAÇÃO, DA TOSSE, etc. 
CEREBELO: também conhecido por árvore da vida. Localiza-se superior e 
posteriormente ao bulbo. Apresenta-se dividido em três partes: uma média, ímpar, 
chamada VÉRMIS e duas laterais, denominadas HEMISFÉRIOS CEREBELARES 
que, à semelhança dos hemisférios cerebrais, apresenta uma grande quantidade de 
depressões (sulcos) alternadas com saliências do tecido: são as CIRCUNVOLUÇÕES 
CEREBELARES.) O cerebelo está encarregado da medida e coordenação dos 
movimentos, tanto para a manutenção do equilíbrio como para a execução dos atos 
voluntários. Ele atua induzindo os músculos à ação coordenada, uniforme; assim, ao 
mesmo tempo que permite o funcionamento de um músculo flexor do braço, impede 
o funcionamento de um músculo ou de vários que sejam extensores, garantindo assim 
um movimento harmônico. Na manutenção do equilíbrio o cerebelo atua graças às 
suas conexões com o ouvido interno. Das fibras que se originam no encéfalo: as fibras 
que se originam no encéfalo têm dois caminhos a seguir: ou percorrem os nervos 
cranianos, ou percorrem a medula espinhal, onde se irão relacionar com novos 
 
neurônios e assim sucessivamente. A medula espinhal fica, assim, intimamente unida 
em imediata continuação do encéfalo. MEDULA ESPINHAL: corresponde a um cordão 
de tecido nervoso, que se estende desde o buraco occipital até a região lombar da 
coluna vertebral, percorrendo o canal vertebral ou raquidiano. 
 
A medula, ao nível lombar, se interrompe e como continuação direta da medula, 
daí até o cóccix, existe um filête apenas: filum terminale. A substância branca 
da medula é superficial, enquanto a cinzenta, em forma de um longo H, é 
interna. No centro da substância cinzenta, existe um canal que percorre toda a 
medula e vai se abrir no IV ventrículo: é o canal ependimário. Da medula se 
origina uma série de 31 pares de nervos: os NERVOS ESPINHAIS ou 
RAQUIDIANOS. OS impulsos motores (ordens) que se originam das células 
nervosas do encéfalo, após transitarem pela medula, serão levados pelos 
nervos raquidianos para os músculos aos quais se destinam. De maneira 
inversa, a medula transmite da periferia para o encéfalo (córtex cerebral) , os 
impulsos sensitivos (notícias) trazidos pelos nervos aferentes ou sensitivos. Em 
resumo podemos dizer: a medula transmite os impulsos nervosos motores 
provenientes do encéfalo e os impulsos nervosos sensitivos que se destinam 
ao encéfalo. MENINGES: damos o nome de meninges às membranas que 
envolvem a medula e o encéfalo. São em número de três: dura-máter, 
aracnóide e pia-máter. A DURA-MÁTER é a mais externa e a mais resistente 
das três membranas. A PIA-MÁTER é a mais interna, estando atolada ao 
encéfalo e medula. Entre ambas, dura-máter e pia-máter, encontra-se a 
ARACNÓIDE. Entre as meninges circula um líquido chamado líquido céfalo-
raquidiano e que é o mesmo que já vimos preenchendo os ventrículos 
encefálicos. 
NOTA: chama-se meningite à inflamação das meninges. 
 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
O sistema nervoso periférico é formado pelos nervos, que podem ser: 
cranianos e raquidianos ou espinhais. NERVOS CRANIANOS: são assim 
chamados os nervos que «nascem» do encéfalo. Existem 12 pares de nervos 
 
cranianos. Citaremos todos, mas só os mais importantes, que destacaremos, 
devem ser conhecidos: 
 
1. nervo olfatório 
2. nervo óptico 
3. nervo óculo-motor, que garante os movimentos dos olhos 
4. nervo troclear 
5. nervo trigêmeo, nervo sensitivo que leva ao cérebro a sensibilidade da 
face em geral: pele, mucosas, dentes. 
6. nervo abducente 
7. nervo facial: nervo que leva impulsos aos músculos da face. É o nervo 
da mímica. 
8. nervo acústico: que leva à córtex as sensações audi-tivas e ainda os 
impulsos originários no aparelho ves-tibular (do equilíbrio) 
9. nervo glossofaríngeo 
10. nervo vago: importantíssimo, que estudaremos no sistema nervoso 
autônomo. 
11. nervo espinal ou espinhal 
12. nervo hipoglosso: que movimenta os músculos da língua. 
 
 
NERVOS ESPINHAIS: são nervos originários da medula. Na medula notamos 
que tanto posterior como anteriormente, existem filêtes dispostos em quatro 
fileiras ao comprimento, sendo duas anteriores e duas posteriores, uma de 
cada lado da medula. Estes filêtes, depois de terem se distanciado um pouco 
da medula, reúnem-se e formam o que se chama de RAÍZES NERVOSAS, e 
que são, visto, anteriores e posteriores. As duas raízes anteriores de cada 
segmento da medula são motoras (eferentes), isto é, levam ordens da medula 
para a periferia. As duas posteriores são sensitivas (aferentes) , quer dizer que 
trazem da periferia para a medula as sensações percebidas. Um pouco mais 
distanciados ainda da medula as raízes anteriores e posteriores se unirão para 
constituir os nervos espinais. Desta forma as fibras sensitivas ficam misturadas 
às fibras motoras e, portanto, os nervos espinhais são mistos. Os nervos que 
desta maneira se originam na medula, se denominam de acôrdo com a região 
 
originária: nervos cervicais, lombares, torácicos, etc. Os nervos que se originam 
nas porções inferiores da medula não saem imediatamente do canal vertebral; 
pelo contrário, vão percorrer um certo espaço dentro do referido canal, 
constituindo, em conjunto, a chamada cauda eqüina. 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
 
É aquela parte do sistema nervoso que funciona sem a intervenção da vontade, 
isto é, o indivíduo não precisa mandar, não há necessidade de intervenção da 
consciência, sendo o funcionamento automático, autônomo. Por exemplo, o 
coração bate sem que tenhamos necessidade de obrigá-lo a bater. Já, se 
quisermos, porém, levantar um braço, por exemplo, havemos de mandar, 
ordenar, para que a ação seja cumprida. Porque no primeiro caso os 
batimentos são automáticos, dependendo do sistema nervoso autônomo; já no 
segundo caso, quem intervém é o sistema nervoso voluntário, ou seja, sistema 
nervoso central e periférico, aquele emitindo e este transmitindo. 
 
 
 
 
O sistema nervoso autônomo está representado por dois grandes subsis-
temas: SIMPÁTICO e PARASSIMPÁTICO. Estes dois sistemas são 
 
antagônicos um ao outro, isto é, têm ações opostas. Por exemplo, enquanto o 
simpático faz bater rapidamente o coração, o parassimpático faz bater 
lentamente e se possível, parar, o que não consegue porque o simpático logo 
entra em ação, aumentando a rapidez dos batimentos. E assim é em todos os 
aparelhos. Outro exemplo, enquanto o parassimpático faz o estômago e 
intestinos trabalharem mais depressa(aumenta o peristaltismo) , o simpático 
tenta diminuir o peristaltismo. Este é o chamado antagonismo entre os dois 
sistemas. 
NOTA: o sistema nervoso autônomo apenas goza de autonomia funcional, isto 
é, ele independe apenas quanto à sua ação, uma vez que anatômicamente ele 
está, em íntima ligação com o sistema nervoso central. 
 
Sistema nervoso autônomo: Simpático e Parassimpático 
 
 
 
ATOS REFLEXOS 
REFLEXOS a atos de caráter involuntário, que resultam da estimulação de um 
órgão. São ações que praticamos sem pensar. Por exemplo, o fechamento das 
pálpebras ao simples toque ou visão de um objeto que nos ameace os olhos. 
Vejamos mais alguns exemplos de reflexos: 
1. REFLEXO DE FLEXÃO: correspondente à flexão brusca de um membro ao 
se aplicar sobre sua superfície algum estímulo doloroso (picada de alfinete, 
queimaduras, etc.) . 
 
 2. A presença de alimentos na cavidade bucal, aumenta o fluxo salivar; 
 
3. REFLEXO DE POSTURA: a pressão sôbre a planta do pé, condiciona a 
extensão da perna correspondente (este ocorre, por exemplo, quando o in-
divíduo apóia todo seu pêso sôbre uma perna); 
 
 4. Outro exemplo seria a recuperação imediata do equilíbrio quando o centro 
de gravidade do corpo muda repentinamente de posição como no caso de um 
escorregão. 
 
 
E o conjunto de neurônios necessários para a execução de um ato reflexo. 
Abaixo figura onde encontramos um esquema mostrando como se processa o 
REFLEXO PATELAR. Este reflexo é realizado da seguinte maneira: estando a 
perna em semi-flexão, bate-se com um martelinho de borracha no tendão do 
 
 
músculo quadríceps (joelho, logo abaixo da rótula) e como resposta teremos a 
extensão da perna. 
 
 
 
Esquema para mostrar como ocorre um arco reflexo simples. As setas indicam 
o sentido em que os impulsos nervosos caminham pelos nervos. 
 
O ARCO REFLEXO 
É responsável por êste ato reflexo é constituído por dois neurônios: o primeiro 
neurônio é sensitivo e conduz a excitação do joelho à medula. O segundo é 
motor e leva ao músculo quadríceps (da coxa) impulsos motores. O neurônio 
sensitivo entra em conexão (sinapse) com o neurônio motor da medula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSAO: 
 
Com todo conteúdo visto em vídeos aula e em laboratório presencial, consegui 
entender a importância das estruturas anatômicas complexas do sistema nervoso 
central e periférico. Esta grande área está responsável pelas delineações das regiões 
cerebrais bem como a diferenciação destas estruturas relacionando todo o 
conhecimento estrutural ao seu funcionamento e que se faz importante no processo 
de compreensão das fases do desenvolvimento humano, na avaliação de distúrbios 
psíquicos e transtornos, no processo de diferenciação entre o normal e patológico, 
entre outros. 
Confesso que sempre achei que seria muito complicado entender o cérebro, sistema 
nervoso central e periférico e principalmente a medula espinal, mas depois de estudar, 
observei que é simplesmente maravilhoso e obscuro ainda para a ciência. 
Literalmente me apaixonei, mais ainda por estar cem por cento ligado a coluna 
vertebral que amo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Biografia 
 
 
 Frank H. Netter – Atlas de Anatomia Humana 
 
 Anderson Fernandes Dias - Apontamentos de Anatomia e Fisiologia 
Humanas 
 
 Spence – Anatomia Humana Básica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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