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Sobrevivendo ao Câncer: Desafios e Cuidados

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Nós aprendemos o que é câncer, diagnosticar, 
tratar, com tudo isso que vamos fazer com nosso 
paciente: 
1.Ele pode morrer – e a sua missão como médico 
é dar o conforto para que ele morra da forma mais 
digna possível, cuidado paliativo. 
2.Ele pode sobreviver – só que passar pelo câncer 
não é uma coisa simples, o paciente pode ter 
sequelas, desde físicas quanto psíquicas, 
emocionais, afetivas. 
O que fazer após tocar o sino? 
É muito comum nas clinicas de oncologia ter um 
sino para os pacientes tocarem no dia que 
termina o tratamento, o objetivo dessa aula é 
entender o que fazer após o paciente tocar o sino. 
 
INTRODUÇÃO 
A tecnologia que nós temos hoje é muito diferente 
de 30 anos atrás, os pacientes com tumores 
germinativo iam metade, hoje 90% cura, 85% das 
leucemias curam, câncer de cama localizado 
90% cura, câncer de próstata localizado 95% cura, 
ou seja, a chance de dar certo hoje é muito maior 
que a chance de dar errado. 
Sobreviver hoje é muito mais frequente do que 
morrer, antigamente o câncer era sentença de 
morte. 
→No entanto, nos últimos 30 anos vimos a 
transformação do câncer de uma doença em 
grande parte fatal a uma na qual a maioria dos 
diagnosticados recebe tratamentos que resultam 
em sobrevivência sem doença a longo prazo 
→Número de sobreviventes de câncer estimados 
em 18,1 milhões nos Estados Unidos somente em 
2020 
→No uso biomédico, o termo sobrevivente refere-
se a indivíduos que tiveram uma doença 
 
potencialmente fatal, mas permaneceram 
livres/escaparam de doença por no mínimo 5 
anos, não necessariamente câncer, pode ser uma 
doença renal, neurológica, trauma. 
ATENÇÃO 
Tem três formas de sobreviver: 
→Fitzhugh Mullan: 
•Sobrevivência aguda: período após o 
diagnóstico – professor cita uma associação de 
quem tirou notas boas na primeira prova e já vai 
passar para o oitavo semestre despreocupado 
•Sobrevivência prolongada: período após a 
conclusão do tratamento – os que vão tirar uma 
nota boa na segunda prova para conseguir passar 
para o oitavo 
•Sobrevivência permanente: período em que a 
recorrência parece ser cada vez mais improvável 
– aqui é quem vai se formar após seis anos 
Então se um paciente sobrevive agudamente ao 
câncer, aquela mulher que fez 12 sessões 
quimioterapias ela é uma sobrevivente aguda. 
Se ela sobreviver 6meses à 1 ano ela é uma 
prolongada. 
E se ela passar de 5 anos ela é uma sobrevivente 
permanente ou curada. 
 
A sobrevivência vai depender do câncer, por 
exemplo, se eu tenho uma leucemia na infância a 
chance da paciente ficar curada é quase 100%. 
Vamos pegar outro exemplo, câncer de testículo, 
a sobrevida em 5 anos de 95% 
Agora pega o último da lista, pulmão, a chance 
do paciente ta vivo após 5 anos é de 15% 
 
 
"desde o momento da sua descoberta até o 
equilíbrio da vida, um indivíduo diagnosticado 
com câncer é um sobrevivente“ 
 O cuidado deve ser multiprofissional!!! 
 
→A barra azul 
claro é um ano após o diagnóstico, a azul escuro 
é três anos após o diagnóstico e a verde 6 anos e 
a verde limão 11 anos depois do diagnóstico. 
→Medo da doença voltar, 11 anos depois do 
diagnóstico 35% das pessoas ainda tem medo, são 
pessoas tecnicamente curadas mas que tem 
medo. 
→Fadiga 40% das pessoas tem fadiga após 11 
anos 
→O medo da recaída, o medo sobre o futuro, 30% 
tem medo do que vai acontecer no futuro depois 
de 11 anos. 
→A dificuldade para dormir, 40% das pessoas não 
conseguem dormir por conta do medo 
IMPACTOS SOCIAIS E EMOCIONAIS 
→Medo da recorrência: conhecer o próprio corpo 
pode ajudar a distinguir entre mudanças físicas 
normais e sintomas mais sérios que precisam ser 
relatados ao médico – temos que ter paciência e 
empatia, para tentar tranquilizar o paciente diante 
a situações que causam desespero. 
 
→O pesar: é um resultado natural da perda. A 
perda pode incluir a saúde, desejo sexual, alegria, 
fertilidade e independência física. Grupos de 
apoio e aconselhamento podem ajudar. 
→Depressão: estima-se que 70% dos sobreviventes 
de câncer experimentem depressão em algum 
momento. Importante orientar sobre os sintomas 
da depressão e intervir o mais rapidamente 
possível com grupos de apoio, terapia, presença, 
não cura apenas com remédio. 
→Imagem do corpo: sobreviventes de câncer que 
sofreram amputações, desfigurações ou uma 
grande mudança na função física podem sofrer 
de falta de autoestima. Uma imagem corporal 
negativa pode afetar o desejo de intimidade e 
interação social – principalmente jovens e câncer 
de cabeça e pescoço. 
→Espiritualidade: muitos sobreviventes acham 
que a vida adquire um novo significado após o 
câncer e renovarão seu compromisso com 
práticas espirituais ou religião. A espiritualidade 
melhora a qualidade de vida através de uma forte 
rede de apoio social, enfrentamento adaptativo, 
diminuição da depressão e melhora da função 
fisiológica. 
Lembrando que religião é diferente de 
espiritualidade. 
→Culpa do sobrevivente: algumas pessoas se 
perguntam por que eles sobreviveram ao câncer 
quando outros não 
→Essa foto é para usar 
como exemplo, quando Domingues morreu e 
salvou a vida de Camila Pitanga, ela não se sentiu 
feliz por estar salva e sim triste por ele ter morrido, 
ela achou que ele morreu porque tentou salvá-la. 
→Na onco, é muito comum os pacientes fazerem 
o tratamento com vários colegas, dividirem uma 
salinha, conhecem a história do outro e muitas 
vezes começam a se culpar por ver algum curado 
e outro morrendo, se questionar, sentimento de 
culpa. 
→Relacionamentos: amigos, colegas de trabalho 
e familiares tratam os pacientes de forma 
diferente após um diagnóstico de câncer. Eles 
podem evitar ou não discutir sobre o diagnóstico 
e problemas – o importante aqui é a gente não ter 
o que acontece muito que é a superproteção, o 
câncer é diferente da AIDS, a AIDS afasta as 
pessoas, o câncer aproxima, mas esse aproximar 
não pode ser exagerado, não deixa o paciente 
comer, fazer o que gosta, acaba virando um amor 
tóxico e doentio prejudicando a qualidade de 
vida do paciente. 
→O local de trabalho: os sobreviventes de câncer 
muitas vezes sentem que não podem mais se 
relacionar com colegas de trabalho que não 
experimentaram a doença 
No trabalho é muito comum o paciente se achar 
incompetente, não dar conta mais de fazer aquilo 
 
 
que ele é proposto a fazer, sobretudo o câncer 
altera a função mental, paciente que faz 
tratamento oncologico fica mais lento. 
IMPACTOS JURÍDICOS E FINANCEIROS 
Tratar câncer é CARO, você pode fazer o 
tratamento no SUS, tudo pago e continua CARO, o 
paciente tem que pagar o uber, remédios, lanche 
para ele e acompanhante etc. 
→Impactos legais do câncer 
•Não se pode negar um emprego com base no 
histórico de câncer – é proibido, você não tem 
nem obrigação de dizer que tem doença 
oncológica. 
•Os candidatos a emprego não são obrigados a 
dizer aos potenciais empregadores se tiveram 
câncer. 
•Os empregadores devem fazer acomodações 
razoáveis para funcionários com câncer 
EX: Paciente tem câncer de cérebro e trabalha 
operando máquina pesada, o médico pode fazer 
um relatório para um remanejamento de função 
e o patrão tem que fazer isso, pois NÃO PODE 
DEMITIR PACIENTE COM DIAGNÓSTICO 
ONCOLÓGICO. 
→Impactos financeiros do câncer 
•Os custos de tratamento do câncer não cobertos 
pelo seguro e outros pagamentos de bolso podem 
resultar em uma dívida significativa que dura 
muito tempo após o tratamento ter terminado 
•Os sobreviventes que não podem mais trabalhar 
perderão benefícios de saúde, invalidez e seguro 
de vida fornecidos pelo empregador 
•Dificuldade em encontrar um emprego que 
ofereça benefícios de saúde, invalidez e seguro 
de vida 
•Algumas companhias de seguros não podem 
pagar por tratamentos de câncer que considerem 
experimentais 
•Os pacientes que recebem tratamentofora de 
sua cidade natal ou estado enfrentam custos 
adicionais de viagem, alojamento, refeições e 
outras despesas de vida 
•O paciente tem direito a resgate de FGTS, 
isenção total de imposto de renda e compra de 
veículos com desconto. 
→Planejamento avançado de cuidados 
Paciente ele tem autonomia para dizer o que ele 
quer que aconteça com ele, se quer ser ou não 
entubado, e tem que obedecer. 
•Procuração médica: permite nomear um 
parente ou amigo confiável para supervisionar os 
cuidados de saúde quando não se conseguir 
fazê-lo 
•Vontade viva: permite especificar instruções de 
tratamento para médicos e entes quando não se 
pode mais comunicá-los 
•Out of Hospital Do-Not-Resuscitate 
(OOHDNR): Este formulário instrui médicos e outros 
profissionais de saúde a NÃO realizarem 
ressuscitação cardiopulmonar 
•Última Vontade e Testamento: Um detalhamento 
de como se deseja que as posses e ativos sejam 
distribuídos depois da morte 
FOLLOW UP 
→Exames físicos e complementares regulares 
→Detecção precoce de cânceres novos ou 
recidivados 
→Manejo dos efeitos colaterais relacionados ao 
tratamento e ao câncer 
→Mudanças do estilo de vida e dicas para ajudar 
a reduzir o risco de câncer 
→Referências a recursos da comunidade e grupos 
de suporte 
EFEITOS A LONGO PRAZO 
FADIGA 
→É a queixa mais comum de sobreviventes de 
câncer 
→Pode ser leve ou grave, temporária ou 
duradoura 
Causas: 
 •O estresse do diagnóstico 
 •Cirurgia agressiva, QT e RT 
 •Anemia 
 •Distúrbios do sono e depressão 
 •Condições médicas pré-existentes, como DM, 
cardiopatia, hipotireoidismo, artrite reumatoide 
→Como melhorar? 
•Exercícios regulares, mas não à noite 
•Limitar o sono após almoço (menos de 30 min e 
fazer algo após) 
 
 
•Evitar álcool, cafeína, chocolate e nicotina à 
noite 
•Desligar a TV uma hora antes de dormir. Escutar 
música tranquila ou tomar um banho quente em 
vez disso 
•Manter um horário regular de sono 
•Não ler, assistir TV ou trabalhar no quarto 
•Se não adormecer em 15 min, levantar, evitar a 
estimulação mental e voltar para a cama quando 
sentir sono 
•Manter um diário de fadiga para ajudar a 
encontrar padrões 
RECORRÊNCIA E CÂNCER SECUNDÁRIO 
→Todos os sobreviventes de câncer vivem com a 
possibilidade de recidiva local e sistêmica 
→Alguns também podem desenvolver cânceres 
secundários 
→Exames de acompanhamento regulares, 
screening oncológico e informe de sintomas novos 
ao médico ajudam na detecção precoce 
DISTÚRBIOS ORAIS E DENTÁRIOS 
→QT e RT especialmente na área da cabeça e do 
pescoço, podem aumentar o risco de problemas 
dentários a longo prazo (danos ao esmalte, 
doenças gengivais, cáries, perda dentária, aftas) 
→A xerostomia é comum em sobreviventes de 
câncer de cabeça e pescoço porque as 
glândulas salivares são suscetíveis a danos por 
radiação 
→Acompanhamento odontológico antes, durante 
e após 
→Perda dentária por 
radioterapia 
→Mucosite de paciente após 
radioterapia 
→Muito comum de 
acontecer, xerostomia, boca seca, tem muitas 
formas de tratar como mascar chiclete, protetores 
labiais, ky lubrificante. 
→Verificar a boca todos os dias para detectar 
problemas 
→Escovar os dentes com uma escova de dentes 
suave depois de cada refeição e à hora de dormir 
→Usar fio dental 
→Evitar lavatórios bucais comerciais que 
contenham uma grande quantidade de sal ou 
álcool 
→Comer alimentos macios e úmidos em 
temperatura adequada e evitar alimentos 
irritantes 
→Xerostomia: hidratação, goma de mascar sem 
açúcar, alimentos ácidos, saliva artificial 
DIABETES 
Paciente com câncer usam corticoides, e 
corticoide pode causar diabetes. Lembrar que as 
cirurgias de pâncreas também pode deixar o 
paciente diabético porque vai ter uma redução 
da produção de insulina. 
→Certos tipos de câncer podem levar a um risco 
aumentado de diabetes Tipo I e Tipo II, incluindo 
câncer de pâncreas, fígado e colorretal 
→O uso de corticoide é a principal causa 
→Outros medicamentos podem causar 
→A hiperglicemia deve ser corrigida 
agressivamente 
ALTERAÇÕES ENDÓCRINAS 
→Ablação hormonal (câncer de próstata e 
mama): 
 •Diminuição da libido 
 •Perda de memória 
 •Anemia 
 •Diminuição da massa muscular 
 •Depressão 
 •Ganho de peso 
 •Perda de pelo corporal 
→Hipotireoidismo 
 •Tratamento de câncer de cabeça e pescoço 
 •Sinais e sintomas 
 •Tratamento 
 
 
INCONTINÊNCIA 
→Prostatectomia e cistectomia aumentam a 
possibilidade de incontinência urinária 
→O tratamento para câncer de cólon, anal e retal 
pode induzir incontinência fecal 
→A cirurgia corretiva para reparar ou substituir o 
esfíncter anal pode aliviar a incontinência fecal 
→Exercícios simples para fortalecer os músculos no 
assoalho pélvico ajudam na recuperação da 
continência 
ALTERAÇÕES DO HÁBITO INTESTINAL 
O paciente pode constipar ou ter diarreia, então é 
importante adquirir hábitos saudáveis 
→Hábitos intestinais saudáveis 
 •Beber pelo menos 2 litros de líquidos/dia 
 •Cuidado com medicamentos constipantes 
 •Incluir alimentos que auxiliem no trânsito 
 •Atividade física diária 
 •Ir ao banheiro imediatamente quando sentir o 
desejo 
 •Tentar ter um movimento intestinal após a 
mesma refeição todos os dias. Beber um líquido 
quente depois dessa refeição pode ajudar 
INFERTILIDADE 
Uma coisa que temos que preocupar na 
infância/adolescência é que aquele paciente 
pode ficar curado, só que a quimio que ele fez 
deixou ele infértil, então sempre que possível 
devemos oferecer preservação da fertilidade. Os 
meninos vão coletar os espermatozoides e as 
meninas vão induzir ovulação, coletando óvulo. 
→RT abdominal pode causar infertilidade em 
ambos os sexos 
→Alguns quimioterápicos podem danificar 
permanentemente as gônadas 
→Cirurgia abdominal para vários tipos de câncer 
(particularmente câncer de próstata, bexiga, 
ovário e útero) aumenta o risco de infertilidade 
→Avaliação precoce pelo serviço de reprodução 
humana 
→A fertilidade pode retornar após o tratamento, 
mesmo que muito tardiamente 
→Para as mulheres, o retorno da menstruação 
pode ou não indicar fertilidade 
→Avaliação do obstetra antes de tentar 
engravidar, para avaliar condições de saúde 
→A qualidade do esperma pode aumentar 
durante vários anos após o tratamento do câncer 
CHEMOBRAIN 
A quimio também pode dar o “cérebro da 
quimioterapia”, o paciente vai ter dificuldade para 
processar as informações por causa da quimio, 
muita gente vai achar que é frescura, que o 
paciente está ficando burro, mas na verdade não, 
a função cerebral é lentificada quando faz quimio 
mesmo depois de anos. 
→Chemobrain é a dificuldade em processar 
informações 
→É uma condição legítima e diagnosticável que 
pode ser causada pela QT, o próprio câncer ou 
condições médicas secundárias, como a anemia 
→Os sintomas de podem desaparecer logo após 
a finalização da quimioterapia ou após anos do 
término. Outros nunca recuperarão a 
capacidade mental completa 
→Sintomas de Chemobrain 
 •Dificuldade em se concentrar em uma única 
tarefa 
 •Problemas com a memória de curto prazo 
 •Sentindo mentalmente "mais lento" do que o 
habitual 
 •Confuso com datas e compromissos 
 •Objetos errados 
 •Fumbling para a palavra ou frase certa 
Tratamento para Chemobrain 
→Metilfenidato (ritalina) 
→Exercícios para desempenho mental 
→Auxílios de memória 
→Tratar problemas de fadiga e sono 
→Gerenciar depressão e ansiedade 
→Minimizar as distrações 
LINFEDEMA 
Típico da paciente que tratou o câncer de mama 
e que precisou esvaziar a axila. 
→O linfedema se desenvolve devido à cirurgia, 
radiação, infecção ou trauma 
 
 
→Ocorre mais comumente em mulheres 
submetidas a esvaziamento e RT axilar. Pode 
aparecer semanas, meses ou mesmo anos após a 
cirurgia inicial 
→Embora existam casos de resolução 
espontânea, na maioria das pacientes torna-seum problema crônico 
 
Tratamento de linfedema 
→Cuidados com a pele (higiene e hidratação) 
→Drenagem linfática manual 
→Mobilização de tecidos moles 
→Exercícios de alongamento para afrouxar os 
tecidos 
→Bandagem com tecido de algodão 
→Vestuário de compressão 
→Antibióticos ou outros medicamentos podem ser 
necessários 
→Cirurgia de linfedema 
NEUROPATIA 
Certos tratamentos podem causar neuropatia 
periférica 
→Sintomas e sinais 
 •Parestesias e paresias 
 •Perda de equilíbrio 
 •Dificuldade em pegar objetos e abotoar roupas 
 •Problemas de marcha 
 •Dores 
 •Distúrbios sensoriais 
 •Empachamento e constipação intestinal 
DANO ORGÂNICO 
→Toxicidade cardíaca (trastuzumabe, 
antracíclicos, anti-Her) 
→Toxicidade pulmonar (bleomicina, 
MTX(metratexato), Ac monoclonais) 
→Toxicidade hepática (MTX, imunoterápicos, IFN) 
→Toxicidade medular (QT em geral) 
→Toxicidade genitourinária (ciclofosfamida, 
ifosfamida, bisfosfonatos, cisplatina) 
OSTEOPOROSE 
→O câncer e seus tratamentos também podem 
levar a perda óssea 
→As causas específicas incluem 
 •Alguns medicamentos podem quelar o cálcio 
 •RT pélvica especialmente em mulheres com 
mais de 65 anos 
 •CA primário ou secundário do osso 
 •Terapia hormonal 
 •Tratamentos de esteroides 
Melhorando a saúde óssea 
→Detecção precoce 
→Reposição de cálcio (alimentos e suplementos) 
→Reposição e ativação da vitamina D 
→Bisfosfonatos e anti-RANK 
→Exercícios com peso 
→Manter peso saudável 
→Evitar quedas 
DOR 
→A dor pode durar anos após o tratamento do 
câncer, afetando gravemente a qualidade de 
vida 
→Gerenciar dor crônica em sobreviventes de 
câncer pode exigir uma combinação de drogas, 
fisioterapia, grupos de apoio e/ou terapias 
complementares 
DISFUNÇÃO SEXUAL 
→Muitos pacientes com câncer experimentam 
efeitos colaterais sexuais, particularmente aqueles 
com tumores em órgãos reprodutivos 
→A disfunção erétil compromete a qualidade de 
vida 
→Mulheres podem sofrer de menopausa precoce 
e secura vaginal 
Sobreviver ao câncer é um compromisso vitalício!

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