Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Yasmim Bastos – 3º período N1 SOI III REVISÃO DE CARDIO HAS- Hipertensão Arterial Sistêmica Conceito: condição clínica caracterizada por uma elevação persistente dos níveis pressóricos Manifestações clínicas: assintomática (maioria das vezes); dor de cabeça; tontura; “zumbido”; visão embaçada... Diagnóstico: 2-3 aferições durante a consulta em ambos os membros: 130/90mmHg · Pré-hipertensão: 120-129/80-89 · 1 (leve): 140-159/90-99 · 2 (moderada): 160-179/100-109 · 3 (grave): >180/110 Tratamento: Não-farmacológico: MEV Farmacológico: · Diuréticos: · Tiazídico: aumenta excreção de sódio -> hidroclorotiazida, clortalidona · De alça: bloqueia reabsorção de sódio e cloreto -> furosemida · PP: bloqueia ação da aldosterona (reab. Na) -> espironolactona, amilorida Colateral: “Hiper GLUC”, hipocalemia · IECA: inibidores da enzima conversora de angiotensina -> captopril, enapril Adverso: tosse seca, angioedema · BRA: bloqueador de receptor de aldosterona -> losartana, valsartana Bloqueia receptor AT1-> aldosterona não atua e não reabsorve sódio · BB: betabloqueador -> propanolol, atenolol, nebivolol (seletivo) Bloqueia ação simpático sobre os receptores b1 Antiarritmíco Adverso: Fadiga, letargia, disfunção erétil, diminuição da libido · BCC: bloqueador de canais de cálcio -> anlodipino, verapamil, felodipino, diltiazem Bloqueia a entrada de cálcio - vasodilatação Adverso: Edema MMII · α-bloqueadores: Diminuem a RVP – vasodilatação -> prazosina, doxazosina, terazosina Relaxam a musculatura lisa da próstata e da bexiga · Ação central: atuam no SNC - diminuindo a liberação de noradrenalina (NA) na fenda sináptica. Diminuem a atividade do SN simpático -> clonidina, metildopa (ok p/ grávidas) · Vasodilatadores: relaxam os músculos lisos -> Minoxidil, hidralazina Pode causar Hipertricose (cresc. de pelos) IC – Insuficiência cardíaca Conceito: condição clínica caracterizada por incapacidade do coração de bombear um débito cardíaco suficiente para atender as necessidades metabólicas do corpo. Etiologia: multifatorial= HAS, Chagas, Cardiomiopatias Manifestações clínicas: depende do lado acometido · Repercussões sistêmicas – lado direito IC ESQUERDA · Hepatomegalia, turgência jugular, ascite, edema, fadiga, anorexia, reflexo hepatojugular, b3Acontece devido ao enchimento rápido de sangue que causa vibração nas paredes dos ventrículos · Repercussões pulmonares – lado esquerdo · Dispneia paroxística noturna, ortopneia, tosse, estertores pulmonares, dispneia aos esforços CRITÉRIOS: NYHA: 1. Não apresenta sintomas 2. Sintomas aos moderados esforços (subir escadas) 3. Sintomas aos pequenos/leves esforços (tomar banho) 4. Sintomas em repouso AHA: A. Tem risco e não tem sintomas B. Alteração estrutural sem sintomas C. Alteração com sintomas D. refratário/reincidente - não tem resposta Diagnóstico: RX – cardiomegalia, inversão da trama, linhas B de Kerley, apagamento do seio costofrênico. · C/2> A+B · >0,5 = cardiomegalia Diagnóstico: 2 maiores ou 1 menor e 2 maiores CHAGAS Conceito: É uma antropozoonose causada pelo protozoário Trypanossoma cruzi Contágio: Através da eliminação de fezes e urina contaminadas na região da picada do vetor Triatoma infestans (Barbeiro) Formas: · No barbeiro: epimastigota (instestino); tripomastigota metacíclico (reto) · No humano: · Corrente sanguínea: tripomastigota · Na célula: amastigota · Transmissão diferencial: transfusão sanguínea, vertical, comida e água contaminada, transplantes, acidentes de laboratorio Fases: · Aguda: Geralmente assintomática · Sintomas inespecíficos + sinal de Romaña (inchaço periorbital) + Chagoma (picada) · Desaparecimento em 4 a 8 semanas · Crônica: Pode levar anos a se manifestar · Cardiomegalia (moringa), ICC, Megas (Megacolón e megaesôfago) Diagnóstico: Elisa: enzimas - anticorpo-antígeno Hemaglutinação: hemácias sensibilizadas com antígeno aglutinam na presença do anticorpo Imunofluorescência: anticorpos – positivo: fluorescência Fase aguda: parasitemia elevada: esfregaço e pesquisa de IgM Fase crônica: pesquisa sorológica de IgG, raio X de tórax Tratamento: Fármacos - nifurtimox e benznidazol (BR) Profilaxia: · Controle e redução de vetores · Triagem sorológica · Melhoria de condições de moradia MIOCARDIOPATIA DILATADA Conceito: Condição clínica que afeta o musculo cardíaco, provocando disfunção sistólica e dilatação. Tipos de hipertrofia · Concêntrica: sobrecarga de pressão – adição de sarcômeros em paralelo · Excêntrica: sobrecarga de volume – adição de sarcômeros em série Etiologia: Idiopática; genética, doenças infecciosas, toxicidade (álcool, drogas, radioterapia), autoimune. Fisiopatologia: Independentemente da causa, o miocárdio dilata, fica mais fino e apresenta hipertrofia como compensação, geralmente levando à regurgitação mitral e/ou tricúspide e à dilatação atrial. Manifestações clínicas: Sinais de insuficiência cardíaca Diagnóstico: RX: Aumento da área cardíaca Tratamento: uso de BBs, IECA, antagonistas do receptor de mineralocorticoides, inibidores de proteína cotransportadora de sódio-glicose-2 (SGLT2) ATEROSCLEROSE Conceito: acúmulo de material lípidico e fibroso entre as camadas íntima e média do vaso. Etiologia: Lesão endotelial e alta concentração de LDL Fatores de risco: Tabagismo, obesidade, diabetes, dislipidemias, HAS, estresse, sedentarismo, genética, idade avançada, mulheres pós-menopausa Fisiopatologia: Lesão endotelial – acúmulo de LDL – adesão plaquetária - macrófagos – células espumosas – inflamação - mais deposição – prolif. de células do musculo liso – casca fibrosa (colágeno e fibrina) – calcificação – pode romper e formar coágulo – formação de trombo.Formação da placa de ateroma Complicações: Formação de trombo ou oclusão do vaso levando a isquemia. ANGINA Conceito: Dor torácica causada por isquemia miocárdica transitória e reversível Etiologia: Ocorre por uma redução do fluxo sanguíneo para o musculo cardíaco -> células entram em estresse metabólico e liberam substâncias que ativam nociceptores -> dor Pode ser causada por: · Aterosclerose – placas de ateroma · Espasmos · Anomalias nas artérias coronárias Tipos: · Estável: Dor torácica episódica e associada a esforço físico ou a alguma demanda (taquicardia) -> dor em aperto e irradia Aliviada por repouso ou fármacos – 10min · Prinzmetal/variante: Dor em repouso e causada pelo espasmo (contrai de repente) de uma artéria coronária Alivia com medicamento · Instável: resulta de obstrução aguda de uma artéria coronária sem IAM = isquemia miocárdica na ausência de necrose miocárdica, ou seja, com biomarcadores negativos. Não passa. AAS e nitrato (tratada como infarto) Manifestações clínicas: · Dor no peito que pode ser descrita como aperto, pressão, peso ou queimação · Irradiação para os braços, pescoço, mandíbula, ombros ou costas · Falta de ar · Náusea · Fadiga · Tontura · Classificação de Braunwald: Diagnóstico: Quadro clínico clássico + exclusão de diagnóstico de infarto (ECG e marcadores) Outros exames: ECO, angiografia Alterações no ECG: infra ou elevação do segmento ST e/ou inversão da onda T Tratamento: MEV + farmacológico: nitratos, BB, BCC, estatinas, antiplaquetários... + tratamento de revascularização (em caso de não melhora c fármacos) IAM – Infarto agudo do miocárdio Conceitos: · DAC: Estreitamento do lúmen arterial coronariano · SCA: Evento no qual há redução/bloqueio do fluxo sanguíneo coronariano · IAM: morte do tecido cardíaco devido à isquemia · Supra ST: repolarização ventricular anormal Classificação: · SCA-SEST: Redução do fluxo coronário sem elevação do ST · IAMSEST: Infarto agudo do miocárdio sem supra de ST -> pode ser parcial ou temporária · IAMEST: Com supra ST -> obstrução súbita e total Manifestações clínicas: dor torácica intensa, sudorese, náusea e vômito, dispneia, palpitações e sensação de desmaio Diagnóstico: Avaliação clínica + ECG+ marcadores Tratamento: medicamentos para aliviar os sintomas, reduzir a inflamação e prevenir complicações, como nitratos, BB,BCC, IECA e antiplaquetários, como a aspirina (AAS). Desobstrução: angioplastia. Biomarcadores: · Troponina - proteína muscular específica liberada por morte de cel. musc (Mais sensível e específica) · CK-MB – enzimas liberadas devido dano muscular. Pico de 12-24h e volta de 48 a 72 (ao normal) Critérios IAMEST IAMSEST AI Dor em aperto retroesternal ECG - Supra Biomarcadores Diferenciação das SCA: FEBRE REUMÁTICA Conceito: doença inflamatória causada por uma resposta autoimune anormal a uma infecção por estreptococos beta-hemolítico do grupo A (EBGA) em populações geneticamente predispostas. Etiologia: A susceptibilidade individual a desenvolver febre reumática pode estar relacionada a fatores genéticos e ambientais, além da exposição prévia à infecção por EBGA. O processo inflamatório cardíaco está associado a uma reação cruzada entre a proteína M do Streptococcus pyogenes betahemolítico do grupo A- forma mais comum de faringoamigdalite bacteriana, e a forma de infecção de garganta que mais causa complicações. Epidemiologia: Mais comum em crianças e adolescentes, principalmente na faixa dos 5-15 anos. É raro em adultos. Relacionada à baixa renda e condições sanitárias inadequadas (países em desenvolvimento) Fisiopatologia: Teoria mais aceita -> mimetismo molecular · As proteínas da parede celular bacteriana se assemelham às proteínas encontradas em tecidos do corpo. · A exposição imunológica a essas proteínas pode desencadear a produção de anticorpos que também reagem com os tecidos do corpo, desencadeando uma resposta inflamatória que pode danificar os próprios tecidos, em indivíduos predispostos (GENÉTICA) Via patogênica: Manifestações clínicas: podem demorar desde a infecção (2 a 4 semanas, em média 19 dias), com exceção de coreia e cardite indolente → pode demorar até 6 meses. Quadro clínico: · Febre · Dor nas articulações - artrite * PAM (poliarticular; assimétrica, migratória) · Fraqueza e fadiga - cardite indolente · Dor no peito · Falta de ar · Palpitações · Nódulos subcutâneos · Coreia · Manchas na pele – eritema marginado Critérios de Jones: Maiores: · Artrite · Cardite · Nódulos subcutâneos · Eritema marginado · Coreia de Sydenham Menores: · Febre > 38,5° · Poliartralgia · Alterações no ECG (aumento Intervalo PR) · VHS elevado · PCR elevado Complicações: · Doença Cardíaca Reumática: doença valvar – estenose ou insuficiência - mais comum na mitral · Artropatia de Jaccoud: envolve o afrouxamento e o alongamento periarticular e nos tendões das mãos e/ou pés. Diagnóstico: · 2 critérios maiores + evidência de infecção estreptocócica prévia OU · 1 critério maior e 2 menores + evidência de infecção estreptocócica prévia. Tratamento: Penicilina G benzatina ou eritromicina · Artrite: AAS ou naproxen · Cardite: corticosteroide · Coreia: benzodiazepínicos e o fenobarbital. ENDOCARDITE Conceito: inflamação do endocárdio -tecido interno do coração- provocada por uma infecção microbiana e acomete principalmente valvas cardíacas. Classificação: · Aguda: uma infecção rápida e grave que pode causar sintomas graves e ameaçar a vida em poucos dias. · Subaguda: infecção mais lenta e menos grave que pode se desenvolver ao longo de semanas ou meses. Coração previamente anormal Etiologia: Streptococcus viridans (boca) e Staphylococcus aureus **(pele); também pode ser fúngico. Fatores de risco: Idade avançada, uso de drogas injetáveis, pacientes em hemodiálise (procedimentos invasivos), Imunodeficiência, Portadores de cardiopatia congênitas, Valvas protéticas Fisiopatologia: Manifestações clínicas: Subaguda: febre baixa ou ausente, mal-estar, fadiga, perda ponderal, artralgias e calafrios (inespecíficos) – sinais de valvopatias geram maiores suspeitas (sopros) – sopros em 90% - lado esquerdo · Fenômenos vasculares (embolia, aneurismas, hemorragia conjuntival, lesões de Janeway) · Fenômenos imunológicos (glomerulonefrite, nódulos de Osler, manchas de roth) Aguda: clínica semelhante à subaguda, no entanto, o curso é mais acelerado e possibilidade mais elevada de desenvolvimento de choque séptico, febre de desenvolvimento rápido, calafrios, fraqueza e cansaço. Importante* · Lesões de Janeway: máculas hemorrágicas indolores nas palmas e plantas · Nódulos de Osler: nódulos dolorosos nas palmas (mão e pé) · Manchas de Roth: hemorragias retinianas · Hemorragias subungueais: pequenas hemorragias sob as unhas. Diagnóstico: Hemoculturas, ECO, critérios clínicos · Critérios de Duke Maiores: · Hemoculturas positivas · Evidência de acometimento cardíaco Menores: · Fatores predisponentes (uso de drogas intravenosas ou cardiopatia predisponente) · Febre (>38) · Fenômenos vasculares (embolia, aneurismas, hemorragia conjuntival, manchas de Janeway) · Fenômenos imunológicos (glomerulonefrite, nódulos de Osler, manchas de roth) · Evidência microbiológica (hemoculturas positivas que não preencham critérios maiores) Provável: · 1 maior e 1 menor · 3 menores Definido: · Dois maiores · Um maior e 3 menores · 5 menores ou apenas se o cultivo da válvula for positivo Rejeitado: · Não encontra endocardite na cirurgia ou necrópsia · quando o quadro se resolve com menos de 4 semanas de antibioticoterapia. Tratamento: Antibióticos IV (com base no organismo e suscetibilidade). Algumas vezes, debridamento, reparo ou troca valvar. Avaliação e tratamento dentários (para minimizar fontes orais de bacteremia). Remoção de potencial fonte de bacteremia (p. ex., catéteres internos, dispositivos) PERICARDITE Conceito: processo inflamatório do pericárdio Formas: · Aguda → primeiro episódio da doença → sinais e sintomas resultantes da inflamação com menos de 2 semanas · Recorrente → recorrência após remissão inicial · Crônica → casos de curso prolongado (> 3 meses) Etiologia: Idiopática, infecciosa (viral*, bacteriana, fúngica, parasitária), autoimune, neoplásica; hipotireoidismo; uremia. * vírus coxsackie A e B (mais comum) Fisiopatologia: A inflamação pode resultar em um acúmulo de líquido no espaço pericárdico (derrame pericárdico) que pode comprimir o coração e interferir em seu funcionamento. Manifestações clínicas: Dor torácica que piora com a inspiração e melhora ao sentar-se inclinado; quadro febril; dispneia (as vezes); tosse seca; palpitaçõesAo inclinar-se, o peso do líquido acumulado no espaço pericárdico é distribuído, reduzindo a pressão sobre o coração e aliviando os sintomas da pericardite. Exame físico: atrito pericárdico, bulhas hipofonéticas; taquipneia Sinais de tamponamento: hipotensão, choque cardiogênico; diminuição de > 10 mmHg da pressão arterial sistólica durante a inspiração (pulsus paradoxus) Alterações no ECG: I – supra de ST (infra em aVR e V1); onda T apiculada; infra PR (supra aVR) II – normalização ST e PR e achatamento de onda T III – 1-2semanas: inversão de onda T IV – normalização de onda T · ECO: Pode ser normal; espessamento entre pericárdio e musculo cardíaco · RX: aumento da área cardíaca Diagnóstico: Análise da clínica, ECG, RX e eco, marcadores de inflamação (VHS, PCR) Tríade: · Dor torácica; · Atrito pericárdico; · Alterações no ECG; Tratamento: Em geral, os sintomas são controlados com o uso de AINEs. Colchicina → em casos de pacientes com resposta lenta ao uso de AINE. Corticoides em caso de não melhora. Pericardiocentese* Conceitos importantes: · Derrame → acúmulo de líquido na cavidade pericárdica, em consequência de um processo infeccioso ou inflamatório · Tamponamento cardíaco → aumento da pressão intracardíaca por compressão do coração em decorrência do acúmulo de líquido, pus ou sangue no espaço pericárdico. Limita o enchimento diastólico → diminui o VS e DC DAOP – Doença Arterial Obstrutiva Periférica Conceito: · DAP: doença arterial periférica - qualquer condição que afete as artérias periféricas · DAOP: obstrutiva* - tipo de DAP que se refere à obstrução total ou parcial das artérias periféricas · DAPA/DAAP: aterosclerótica* - tipo específico de DAOP que é causado pela aterosclerose Etiologia: causada pela aterosclerose-> artérias periféricas (principalmente dos MMII) se estreitam ou ficam bloqueadas devido ao acúmulo de placas (ateromas) em suas paredes Fatores de risco: dislipidemia, diabetes, HAS, tabagismo, genética, obesidade, sedentarismo, idade Manifestações clínicas: claudicação intermitente (dor ao caminhar); câimbras; adormecimento; fadiga -> piora com exercícios e melhora com repouso; feridas não cicatrizadas, ulceração ou gangrena. Ou assintomática. Achados no exame físico: · Inspeção · Alteração de cor (cianose) · Alterações tróficas (pele- fina, fria, seca/ fâneros- pelos caem, unhas fracas) · Alterações musculares (atrofia muscular, perda do tônus, anquilose das articulações) · Edema (por alterações da permeabilidade capilar) · Palpação · Diminuição ou ausência de pulso · Presença de aneurismas · Hipoestesia e hiporreflexia - neuropatia isquêmica · Ausculta · Sopros - turbulência do fluxo · Exames complementares · Teste de marcha → esteira, corredor · Dopplerfluxometria · Aguda: Trombose -> dor súbita e intensa, fraqueza muscular, parestesia, diminuição da pulsação, gangrena · Crônica: Claudicação intermitente, cansaço, fraqueza nas pernas, diminuição da pulsação, perda de pelos nas pernas, unhas grossas e quebradiças (causados pela diminuição da oferta de o2 e nutrientes) Diagnóstico: História clínica + ITB + Angiografia + USG Doppler + TC Tratamento: MEV, estatinas, AAS, angioplastia, tratamento de feridas (inclui amputação) IV - INSUFICIÊNCIA VENOSA Conceito: condição clínica causada por hipertensão venosa crônica -> incompetência valvular associada ou não a obstrução do fluxo venoso - fluxo sang. unidirecional efetivo e esvaziamento das profundas não ocorre Etiologia: multifatorial (genética, hormonais, ambientais e comportamentais) – insuficiência das válvulas, obstrução, processos inflamatórios, disfunção endotelial Fatores de risco: idade, mulher, tempo maior em pé ou sentado (redução da atividade da bomba musculoesquelética), obesidade, tabagismo, anticoncepcional, HAS, gestação; Fisiopatologia: A disfunção valvular não vai garantir um fluxo sanguíneo unidirecional efetivo, sendo assim, o fluxo se torna retrogrado e se acumula nas veias, causando dilatação e tortuosidade dos vasos (hipetensão). Esvaziamento não ocorre -> toxinas (que eram para ser eliminadas) causam inflamação; aumento da pressão hidrostática, diminuição do fluxo e lise de hemácias. Manifestações clínicas: Juntando hipoperfusão tecidual, agressão celular com depósito de hemossiderina → lesões dermatológicas · Eczema de estase→ ressecamento, descamação, adelgaçamento e prurido · Dermatite ocre→ resultado de depósitos dérmicos e subcutâneos de hemossiderina · Dermatolipoesclerose → líquido e proteínas no intersticio causam endurecimento e fibrose VI- Agravamento tecidual é tal que ocorre a destruição da pele → úlcera de estase ou varicosa → demora cicatrizar V- seria pela melhora onde ocorreria a cicatrização CEAP Diagnóstico: Ultrassom com Doppler (USD) – obstrução e refluxo + clínica Tratamento: não farmacológico: MEV, meias compressoras, evitar ficar muito tempo em pé/sentado, elevar as pernas Farmacológico: diuréticos Procedimento: escleroterapia TVP – Trombose Venosa Profunda Conceito: condição clínica caracterizada pela formação de trombos em veias profundas que levam à oclusão total ou parcial do vaso acometido. Fatores de risco: Mulheres em uso de anticoncepcional, tabagismo, sedentarismo, pós-operatório, imobilização, pós-parto, genética, hipercoagulabilidade, neoplasias, idade, obesidade, anestesia, gravidez... Etiologia: Tríade de Virchow: Manifestações clínicas: Pode ser assintomático - Sinais flogísticos: dor, calor, rubor, edema Diagnóstico: Clínica + FR + USG Doppler (veias não compressíveis e hiperecóico) + probabilidade (escore de Wells) + d-Dímero (produto da degradação da fibrina – excluir) + angiotomografia + venografia Tratamento: anticoagulação – AAS, heparina, varfarina Síndrome coronariana aguda (SCA) SCA-SEST (sem supra ST) IAMsEST (sem) AI (angina instável) IAMEST (com supra ST) Predisposição genética Exposição à EBGA Infecção no trato respiratório superior Mimetismo molecular Reação autoimune Inflamação não supurativa dos tecidos conjuntivos dos órgãos Sintomas característicos (JONES) Dano à superfície endocárdica Agregado de fibrina-plaquetas Formação de vegetações estéreis Endocardite trombótica não bacteriana Bacteremia transitória Semeadura (colonização) Endocardite infecciosa Estase sanguínea Hipercoagulabilidade Lesão endotelial Trombose .MsftOfcThm_Accent6_Fill_v2 { fill:#D54773; }
Compartilhar