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REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA FORUM 3 O RDA é um conjunto de instruções baseadas nos modelos conceituais, FRBR (Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos), FRAD (Requisitos Funcionais para Dados de Autoridades), FRSAD (Requisitos Funcionais para os Dados de Assuntos). O AACR2 deve ser aplicável a todo tipo de material. Mas, não se apresenta adaptado aos recursos digitais e tecnológicos de informação. Enquanto, o RDA nasce orientado a todo tipo de conteúdo e suporte e é adequado aos recursos digitais e analógicos e são adaptados às novas tecnologias de informação. Ele tem o foco direcionado aos usuários dos catálogos, sendo o seu propósito maior de melhoria na recuperação de informação. A RDA surge da necessidade de desenvolvimento de uma nova norma para subsidiar a catalogação descritiva contemporânea. Ocorre que, o AACR2, nos últimos anos, vem apresentando inadequações. Um dos motivos é que esse código e baseia no suporte físico para descrever os recursos de informação e, atualmente, existe uma variedade de suportes que assumem múltiplas facetas, desde as mídias tradicionais, por exemplo, fitas magnéticas, livros impressos, até as mídias eletrônicas, como CD-ROM, arquivos de computador e livros eletrônicos. A RDA não representa uma ruptura radical com as práticas anteriores. Ela foi construída sobre os alicerces das AACR2 e levou em conta outras normas e modelos, aceitos internacionalmente, relevantes para o processo de representação da informação. O principal ponto de inflexão que a RDA apresenta, na longa história das regras catalográficas, está no objetivo de se tornar uma ferramenta totalmente compatível com as facilidades oferecidas pelas tecnologias da informação, particularmente a internet, e na plena adoção dos princípios de flexibilidade, extensibilidade, continuidade com as AACR2 e reprodução fidedigna dos dados com que os próprios documentos se apresentam.
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