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Assistência Clínica ao Parto

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Obstetrícia – Amanda Longo Louzada 
1 ASSISTÊNCIA CLÍNICA AO PARTO 
PERÍODOS CLÍNICOS: 
PERÍODO PREMONITÓRIO: 
 Percepção de contrações 
 Perda do tampão mucoso 
 Ausência de dilatação progressiva e rápida do 
colo 
 Não é um período clínico 
 Paciente com bolsa rota e parto atermo, deve 
fazer admissão da paciente, pois o rompimento 
da bolsa libera prostaglandinas que irão 
estimular o trabalho de parto 
1º PERÍODO – PERÍODO DE DILATAÇÃO: 
 Fase Latente: dilatação de até 4 – 5 cm 
 Contrações irregulares, capazes de causar 
alteração cervical (isso que difere da 
contração de Braxton-Hicks) 
 
 Modificações Cervicais: 
 Esvaecimento 
 Dilatação 
 Saída do tampão mucoso 
 Não existe tempo limite para esse período 
 Fase Ativa: dilatação maior que 5 cm 
 Com contrações regulares 
 Conduta: admitir a paciente 
 Nessa fase que deve ser aberto o partograma 
2º PERÍODO – PERÍODO DE EXPULSÃO: 
 Dilatação total até expulsão total do feto 
 Contrações uterinas máximas (5\10 minutos) 
 Duração: 
 Primíparas: até 3 horas 
 Multíparas: até 2 horas 
3º PERÍODO – PERÍODO DE SECUNDAMENTO: 
 Descolamento e expulsão da placenta 
 Prolongado se duração maior que 30 minutos 
 Formas de Saída da Placenta: 
 Baldelocque-Schultze: a placenta sai igual a 
um guarda-chuva, e após ocorre o 
sangramento 
 Baudelocque-Duncan: sai lateral, o sangue 
sai junto 
4º PERIODO – PERÍODO DE GREENBERG: 
 Final do secundamento até 1 horas após o 
parto 
 Hemostasia do sítio de inserção placentário 
 Miotamponagem: ligaduras vivas de Pinard, o 
útero contrai, e quando ele contrai o 
miométrio vai apertar os vasos do local de 
onde a placenta saiu, fechando a ligadura 
viva, por contração 
 Trombotamponagem: os vasos começam a 
ter uma coagulação na área que a placenta 
estava 
 Indiferença Miouterina: relaxamento uterino 
 Contração Uterina fixa 
1º PERÍODO – PERÍODO DE DILATAÇÃO: 
FASE ATIVA: 
 O que não fazer: 
 Cardiotocografia 
 Pegar acesso venoso 
 Fazer enema 
 Fazer tricotomia 
 Deixar a paciente restrita ao leito 
 Pelvimetria 
 O que fazer: 
 Pode deambular e ficar na posição que quiser 
 Acompanhante da sua escolha 
 Massagem 
 Ausculta Fetal: feita com o sonar, 
recomendando para gestações baixo risco, 
normalmente a cada 30 minutos, na fase de 
dilatação e em gestações de alto risco com 15 
minutos 
 Toque Vaginal: a cada 4 horas, a não ser que 
seja solicitado antes pela paciente 
 Analgesia 
 O que Evitar: 
 Amniotomia 
 Ocitocina 
 Duração de 12h em primíparas e 10 horas em 
multíparas 
PARTOGRAMA: 
 Parte superior: 
 Triângulos: dilatação 
 Bolinhas: apresentação, quando sabe a 
variedade deve desenhar no partograma 
Obstetrícia – Amanda Longo Louzada 
2 ASSISTÊNCIA CLÍNICA AO PARTO 
 Linhas: servem para quando a dilatação 
começa a cruzar essas linhas significa que o 
trabalho de parto não evolui de forma 
adequada 
 Linha de alerta: primeira linha, pula uma 
hora após a abertura do partograma e cria 
uma linha diagonal, se passa dessa linha 
significa que a dilatação está menor que 
1cm\hora 
 Linha de ação: 4 horas após a linha de 
alerta, quando cruza essa linha deve tomar 
alguma atitude pois o trabalho de parto está 
muito arrastado 
 2º Espaço: colocar o BCF 
 3º espaço: é a contratilidade, cada caixinha 
preta é uma contração forte 
 4º espaço: se a bolsa é rota, se o líquido é claro 
ou não e uso de ocitocina e medicamentos 
 
 Fase Ativa Prolongada\Distócia Funcional: 
 Dilatação cervical menor que 1cm\hora 
 Problema no motor, podendo estimular o 
motor 
 
 Parada Secundária da Dilatação: 
 Dilatação mantida em 2 horas, por dois 
toques consecutivos 
 Pensar em desproporção cefalo-pélvica 
 
 Parto Taquitócito: 
 Descida e expulsão do bebê em 4 horas 
 Muito associado a laceração, sofrimento fetal 
e hemorragia 
 
2º PERÍODO – PERÍODO EXPULSIVO: 
 As formas de desprendimento é OP e OS 
 A gestante pode ficar na posição que ela se 
sentir mais à vontade 
 Ausculta do BCF a cada 5 minutos 
EPISIOTOMIA: 
 É uma incisão feita no períneo que pode ser 
mediana, médio-lateral esquerda ou direita 
 O objetivo dela seria facilitar a saída da cabeça 
do bebê e evitar lacerações, no entanto os 
estudos têm mostrado que a longo prazo pode 
gerar danos a paciente e o benefício real é 
questionada, sendo a proteção adequada muito 
mais benéfica 
 ENTÃO É UM PROCEDIMENTO QUE NÃO SE 
DEVE FAZER 
 
Obstetrícia – Amanda Longo Louzada 
3 ASSISTÊNCIA CLÍNICA AO PARTO 
 Poderia ser justificável em risco eminente de 
laceração, macrossomia fetal, uso de fórcipes e 
distocia de ombros, mas sempre perguntando 
para gestante se ela autoriza. MAS NA PROVA 
SEMPRE MARCAR QUE NÃO DEVE FAZER 
DISTOCIAS: 
 Período Pélvico Prolongado: 
 Descida lenta no período expulsivo 
 Tem dilatação total 
 Pensar em problema no motor ou usar fórcipe 
 
 Parada Secundária da Descida: 
 A altura permanece a mesma após 1 hora do 
período expulsivo 
 Pensar em desproporção cefalo-pélvica 
 
 Distocia de Ombro: ocorre mais em mães 
diabéticas, pois os bebês são macrossômicos 
 Deve solicitar ajuda 
 Anotar o horário 
 Pode talvez ser feito episiotomia 
 Manobras de 1ª Linha: 
 Manobra de McRoberts: vai fazer um 
hiperflexão das coxas da paciente, aumento 
o arco púbico e liberando o ombro que 
estava impactado 
 
 Manobra de Rubin I: um médico faz a 
pressão suprapúbica, associada a manobra 
de McRoberts consegue desimpactar o 
ombro 
 
 Manobras de Segunda linha: 
 Manobra Rubin II: entra com o dedo e vai na 
região posterior do feto, tocando seu dorso e 
vai girar o feto 180º 
 
 Manobra de Woods: vai tocar a paciente e 
achar o ombro posterior e vai introduzir os 
dedos na clavícula do feto e rodar ele 180º 
 
 Manobra de Jacquemier: vai identificar onde 
está o braço que está debaixo do feto e vai 
puxar 
Obstetrícia – Amanda Longo Louzada 
4 ASSISTÊNCIA CLÍNICA AO PARTO 
 
 Manobra de 3ª Linha: 
 Manobra de Gaskin: a paciente fica na 
posição de 4 apoios 
 
 DICA: 
 A: ajuda 
 L: levantar as pernas (McRoberts) 
 E: Externa – pressão suprapúbica (Rubin I) 
 R: remover braço posterior 
 T: Toque (manobras internas) 
 A: alterar a posição da paciente (Gaskin) 
 Manobra de Zavanelli: quando fez toas as 
manobras e nada deu certo 
 Empurra a cabeça de volta para o útero e 
faz uma cesariana de urgência 
 
 Manobra de Kristeller: É CONTRAINDICADA 
APRESENTAÇÃO PÉLVICA: 
 Manejo expectante 
 Não tracionar 
 Não realizar amniotomia 
 Manobra de Bracht: para sair a cabeça vai 
colocar o corpo do bebê em cima da sínfise, e 
vai fazer uma pressão suprapúbica 
 
 Manobra de Pajot: vai introduzir os dedos e vai 
chegar aonde esta o ombro do feto e traz o 
braço para fora 
 
 Manobra de Rojas: para caso a manobra de 
Pajot não funcione, vai fazendo movimento 
helicoidais com o feto e ele vai de 
desprendendo 
 
 Manobra de Mauriceau: introduz o dedo 
indicador na boca do bebê, fazendo um 
movimento de alavanca 
 Para os casos que a manobra de Bracht não 
funcionou 
 
 Fórcipe de Piper: se após a manobra de 
Mauriceau e Bracht o feto não veio 
 Para cabeça derradeira 
Obstetrícia – Amanda Longo Louzada 
5 ASSISTÊNCIA CLÍNICA AO PARTO 
 
 Versão Externa: é para os casos em que a 
idade gestacional é 37 semanas e o feto ainda 
se encontra em posição pélvica, então 
rotaciona o bebê externamente 
 
3º PERÍODO – PERÍODO DE SECUNDAMENTO: 
 Manejo ativo: diminuir a perda sanguínea e a 
mortalidade materna 
 Assim que desprender o ombro anterior deve 
ser feito ocitocina IM, diminuindo a perda 
sanguínea materna 
 Trações controladas do cordão 
 Se até 30 minutos a placenta não dequitar deve 
fazer a curagem uterina (extração manual da 
placenta),deve ser feita com anestesia

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