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Assistência Clínica ao Parto

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Assistência Clínica ao Parto
Diagnóstico do Trabalho de Parto:
Não se deve considerar isoladamente a
presença de contrações ou mesmo
quantificar a dilatação cervical, mas sim
todo o conjunto:
❖ Presença de contrações uterinas 2
/ 10’/ 40” (pelo menos duas de 40
segundos em 10 minutos);
❖ Dilatação cervical (de pelo menos
2 cm), apagamento e /ou
modificações progressivas no colo
uterino.
Dilatação:
Quando internar?
❖ A partir de 6 cm de dilatação;
❖ Período premonitório;
❖ Fase latente;
❖ Início da fase ativa: a partir de 4
cm / 5 cm -> evolução rápida;
❖ Período expulsivo;
❖ Contração de Braxton Hicks:
contrações “falsas, de treinamento
-> não está em trabalho de parto
mas gera ansiedade /
confundimento;
❖ Contrações não dolorosas, que
acontecem em intervalos
regulares, não ocorrem em
pequenos intervalos,
desaparecem quando muda
de posição ou atividade.
❖ Pródromos - contrações regulares
sem dilatações progressivas.
Alimentação:
❖ Paciente com muita dor e manobra
vagal pela dilatação -> enjoo e
vômito;
❖ Recomenda comidas leves,
líquidos;
❖ Se precisar de cesárea ->
necessidade de anestesia.
Medicamentos:
❖ Ocitocina - quando apresenta
atividade uterina diminuída;
❖ Analgesia - diminui a contração
uterina.
Amniotomia:
❖ Ruptura da bolsa - saída do líquido
amniótico;
❖ A bolsa pode atrasar o trabalho de
parto -> maleável;
❖ Hoje não é mais indicado pois não
há evidências de benefícios;
❖ Já foi usado para avaliar a cor do
líquido amniótico em casos de
suspeitas.
Posição:
❖ Paciente deve escolher a posição
mais confortável.
Bem estar fetal:
❖ Depende da fase: fase ativa x
período expulsivo.
❖ Fase ativa: 30 / 30 minutos
antes, durante e após as
contrações;
❖ Fase expulsiva: 5 / 5 minutos.
Expulsão:
Posição:
❖ Paciente deve escolher a posição
mais confortável.
Bem estar fetal:
❖ Fase ativa: 30 / 30 minutos antes,
durante e após as contrações;
❖ Fase expulsiva: 5 / 5 minutos.
Episiotomia:
❖ Não fazer de rotina e julgar
individualmente a necessidade;
❖ Pode diminuir o risco de laceração
do períneo / lesões anais;
❖ Não é fundamental no momento
do parto, não apresenta benefícios
claros;
❖ Supostas indicações: feto muito
grande, fórceps, váculo-extrator,
distocia de espádua.
Proteção do períneo:
❖ Manobra de Ritgen - não em
grandes benefícios - protege o
períneo no momento da deflexão
do feto.
Manobras:
❖ Manobra de Kristeller (hoje não se
faz) - tem risco / malefício - asfixia
fetal / desconfortável.
❖ Pressão no fundo uterino.
Secundamento:
Diminuição súbita do volume uterino ->
descolamento por desigualdades de
superfícies;
É possível a ocorrência de descolamento
precoce (antes da expulsão do bebê);
Formas clássicas de descolamento:
❖ Descolamento de Baudelocque
Schultze - descolamento começa
no centro com formação de
hematoma retroplacentário que
inicialmente fica oculto e ao fim do
descolamento total da placenta se
apresenta um sangramento
escurecido;
❖ Descolamento de Baudelocque -
Duncan: face lateral descola
primeiro e por isso observamos o
escoamento de sangue vermelho
vivo antes da expulsão total da
placenta.
Expulsão da placenta: descolamento ->
descida -> expulsão: por meio de
contrações uterinas;
Não fazer manobras intempestivas para
descolar;
O que podemos fazer:
❖ Ocitocina 10 U IM;
❖ Tração conduzida / controlada;
❖ Manobra de Jacob-Dublin.
4º período:
Corresponde à 1° hora após o
secundamento -> necessidade de
observação atenta;
Etapas:
❖ Miotamponagem (1° linha de
contenção hemorrágica) contração
uterina causa oclusão dos vasos
miometriais favorecendo o
tamponamento -> descrito como
ligaduras vivas ou globo de
segurança de Pinard;
❖ Trombotamponagem (2° linha de
contenção hemorrágica): formação
de trombos grandes vasos
uteroplacentários;
❖ Indiferença minuteria: contração e
relaxamento das fibras miometriais
após a 1° hora de parto -> pode
favorecer esvaziamento ou
enchimento dos leitos capilares
(por isso, os trombos são
fundamentais no processo de
hemostasia);
❖ Esse lado de indiferença
uterina pode ser prolongado
nos trabalhos de parto
laboriosos, nas grandes
multíparas e quando há
distensão excessiva do útero,
como acontece nas gestações
múltiplas ou com fetos
macrossômicos ou, ainda, na
presença de polidrâmnio.
❖ Contração uterina fixa (início no
fim do 4° período): momento de
maior tônus uterino e que mantém
a hemostasia pós-parto, auxiliando
no retorno do útero ao estado
pré-gravídico.

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