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Língua Portuguesa - Sintaxe da Frase ao Texto prova 3 discursiva uniasselvi

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31/05/2023, 21:16 Avaliação Final (Discursiva) - Individual
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Prova Impressa
GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual
(Cod.:821757)
Peso da Avaliação 4,00
Prova 60575560
Qtd. de Questões 2
Nota 10,00
No português brasileiro, entende-se que a maioria dos casos abstratos não sofrem flexões 
morfológicas de caso, como ocorre no latim. No entanto, isso não se observa com relação aos 
pronomes oblíquos. 
Explique o que é o caso nos pronomes oblíquos, justificando a tendência de neutralização deles. 
Apresente um exemplo de frase com pronome oblíquo de acordo com a gramática tradicional e a 
gerativa que exemplifique essa normalização.
Resposta esperada
De acordo com a gramática tradicional, os pronomes oblíquos, aqueles que complementam a
oração, sofrem flexões de acordo com a pessoa do discurso, cumprindo diferentes funções
sintáticas, como: “te” (acusativo – objeto direto) e “ti” (dativo – objeto indireto). A isso se dá o
nome de caso. Segundo a norma-padrão, uma oração como: “Deu a ti um voto de confiança”
estaria adequada, uma vez que o pronome oblíquo “ti” está ocupando o termo de objeto indireto
da oração. No entanto, essa mesma oração, no português falado pode se apresentar diferente:
“Deu a você um voto de confiança”, em que o pronome “você” cumpre a função de objeto
indireto. Ou seja, mesmo no caso dos pronomes oblíquos, há a tendência de desaparecimento
(neutralização) das flexões na segunda pessoa do discurso.
Minha resposta
O caso é uma categoria morfológica que indica a função sintática que o termo exerce na oração.
No português brasileiro, a maioria dos casos abstratos não sofrem flexões morfológicas de caso,
ou seja, não há marcadores morfológicos específicos para indicar se o termo está em um caso
nominativo, acusativo, dativo, etc. No entanto, isso não se observa com relação aos pronomes
oblíquos. Os pronomes oblíquos são aqueles que assumem as funções de objeto direto, objeto
indireto, objeto de preposição, entre outras. No português brasileiro, esses pronomes apresentam
duas formas: a forma tônica (mim, ti, ele, ela, nós, vós, eles, elas) e a forma átona (me, te, o, a,
lhe, se, nos, vos, os, as, lhes). A forma tônica é usada em casos de ênfase, contraste, entre outros,
enquanto a forma átona é mais comum e usual. A tendência de neutralização dos pronomes
oblíquos ocorre porque há uma perda da distinção entre as formas átonas de caso reto e oblíquo,
que eram marcadas no latim. Isso significa que o pronome átono passa a ter a mesma forma tanto
para a função de objeto direto quanto para objeto indireto. Um exemplo de frase com pronome
oblíquo de acordo com a gramática tradicional seria: "Eu vi ele no cinema", em que o pronome
"ele" é o objeto direto. Já de acordo com a análise da gramática gerativa, a forma mais correta
seria "Eu o vi no cinema", em que "o" é o objeto direto. Nesse caso, a gramática gerativa
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31/05/2023, 21:16 Avaliação Final (Discursiva) - Individual
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considera a forma "ele" como uma forma "não-padrão", ou seja, que não segue as regras
gramaticais prescritas, e que não deve ser utilizada em contextos mais formais.
Retorno da correção
Parabéns, acadêmico(a)! Sua resposta atingiu os objetivos da questão e você atingiu o esperado,
demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes
argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados. Confira no quadro "Resposta
esperada" a sugestão de resposta para esta questão.
Uma das formas que muitos materiais didáticos e, até mesmo, gramáticas tradicionais abordam o 
tema “sujeito” é classificando-o como “termo essencial da oração”.
Explique, exemplificando, o porquê essa definição para o sujeito é problemática e como ela pode 
confundir um aluno do Ensino Básico nas aulas de Língua Portuguesa.
Resposta esperada
A classificação do termo “sujeito” como “essencial da oração” é problemática, uma vez que, com
ela, espera-se que o sujeito esteja sempre presente na oração, o que não ocorre. Isso porque há
orações em que o sujeito é inexistente: “Há um problema aqui”. Com isso, como o sujeito
poderia ser essencial se ele não está presente em todas as orações? Esse raciocínio pode
confundir o aluno tanto na definição de sujeito quanto na explicação dos seus tipos.
Minha resposta
A definição de sujeito como “termo essencial da oração” é problemática por algumas razões. Em
primeiro lugar, ela pode levar a uma compreensão equivocada de que toda oração precisa
obrigatoriamente ter um sujeito, o que não é verdade. Existem estruturas sintáticas em que não
há sujeito explícito, como é o caso das orações sem sujeito, como “Choveu muito ontem” ou
“Faz muito frio hoje”. Nesses casos, a definição de sujeito como “termo essencial da oração”
pode confundir um aluno que acredite que uma oração sem sujeito não é uma oração correta.
Além disso, a definição de sujeito como “termo essencial da oração” também pode levar a uma
concepção limitada do que é o sujeito. Muitas vezes, essa definição é entendida como se o
sujeito fosse apenas uma palavra ou expressão nominal que concorda em número e pessoa com o
verbo. No entanto, o sujeito pode ser uma oração inteira, como em “Que você seja feliz”, em que
“que você seja feliz” é o sujeito da oração. Para ilustrar essa problemática, vamos considerar a
seguinte frase: “Choveu muito ontem”. Se definirmos o sujeito como “termo essencial da
oração”, podemos interpretar erroneamente que a oração está incompleta, já que não há um
sujeito nominal explícito. Além disso, essa definição pode levar a uma compreensão limitada do
que é o sujeito, uma vez que a palavra “chuva” poderia ser facilmente identificada como o
sujeito, mas ela não está presente na oração. Já a abordagem gerativa, por sua vez, propõe uma
análise mais profunda e abrangente do sujeito, considerando não apenas sua função sintática,
mas também sua função semântica e informacional na oração. Dessa forma, essa abordagem
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permite uma compreensão mais completa e precisa do sujeito, evitando possíveis confusões e
equívocos na sua identificação.
Retorno da correção
Parabéns, acadêmico(a)! Sua resposta atingiu os objetivos da questão e você atingiu o esperado,
demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes
argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados. Confira no quadro "Resposta
esperada" a sugestão de resposta para esta questão.
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