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Traumatismo Cranioencefálico: Causas, Tipos e Tratamento

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Traumatismo Cranioencefálico 
 
Definição 
Lesão que causa comprometimento anatômico ou 
funcional do couro cabeludo, crânio, ossos da face, 
meninges e ou encéfalo, como consequência de um 
impacto direto ou indireto da cabeça 
Causa 
Principais causas estão relacionadas a queda de altura e 
ocupantes de veículos automotor e em países de baixa 
renda com traumas envolvendo motos 
Tipos 
Fraturas de base do crânio 
Hematoma epidural: crânio e a dura-máter. 
Hematoma subdural: entre a camada externa e a 
camada média. 
Hemorragia subaracnóidea: espaço subaracnóideo. 
 
 Fraturas de base de crânio 
A presença de equimose periorbital ou sinal de guaxinim 
(hematoma/ sangramento bem na base do crânio), 
equimose retroauricular (atras da orelha) rinorreia ou 
otorréia pode ser sinal de fratura de base de crânio 
Em geral tem resolução espontânea entre 7 e 10 dias 
 
 Hematoma epidural ou extradural 
Acúmulo de sangue entre a dura-mater e a calota 
craniana. 
Em geral se forma por sangramento arterial, evoluindo 
com rápida expansão 
Os pacientes que apresentam deterioração progressiva 
de nível de consciência e/ou déficit focal devem ser 
avaliados quanto a possibilidade de intervenção 
cirúrgica 
 
 Hematoma subdural 
Ocorre pelo acúmulo de sangue no espaço subdural. 
Agudos – desenvolvem-se nos primeiros 3 dias do 
trauma. 
Crônicos – sintomatologia aparece após o 21º dia após o 
trauma. 
O tratamento depende de fatores como tamanho, 
localização e condição clínica do paciente 
 
 Hemorragia subaracnóidea traumática 
Perda da hipodensidade normal dos sulcos e cisternas 
A complicação que pode acontecer é o desenvolvimento 
do vasoespasmo que está correlacionado ao volume de 
sangramento e também ao prognóstico 
 
Quadro clínico 
Depende da gravidade, tipo da lesão, extensão e número 
de lesões e o sinal clínico mais comum é a alteração do 
nível de consciência. O TCE pode ser classificado em: 
TCE leve – Glasgow entre 13 e 15 
TCE moderado – Glasgow entre 9 e 12 
TCE grave – Glasgow ≤ 8 
→ Classificação da gravidade 
 
Exames diagnósticos 
→ Neuroimagens 
Tomografias de crânio – exame indicado por ser rápido 
e apresenta alta sensibilidade para presença de 
sangramento agudo 
 
 
 
 
Tratamento 
Cirúrgico – lesões com desvio de linha média na imagem 
da tomografia e se associada a pontuação ruim na 
escala de coma de Glasgow (<9) 
Envolve a correção de fratura da calota craniana e 
drenagem de hematomas expansivos que causem o 
aumento da PIC 
Pode ser indicada a craniectomia descompressiva em 
situações de PIC refratária 
Clínico – focado no tratamento e controle da PIC e na 
prevenção de lesão cerebral secundária. 
 
Intervenções de enfermagem 
Conferir história do trauma 
Exame físico 
Escala de coma de Glasgow 
Revisar sinais vitais da admissão 
Avaliar exames de imagem e laboratório 
Reavalia conforme o risco de gravidade em pequenos 
intervalos o nível de consciência 
Repouso absoluto aos pacientes não cirúrgicos ou que 
estejam sem sedação 
Reavaliar com a equipe médica a meta do nível de 
sedação do paciente 
Analisar junto a equipe médica o sedativo utilizado 
Monitorizar bem os parâmetros hemodinâmicos do 
paciente 
Cuidados para evitar as infecções relacionadas aos 
dispositivos invasivos 
Aspiração traqueal e oral somente quando houver 
necessidade 
Banho no leito somente com estabilidade hemodinâmica 
Cuidados com a FO e drenos se houver

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