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AVE Acidente vascular Encefalico Vanessa da Gama Arcos - 201902346122 O que é o AVE? É uma alteração súbita do fluxo sanguíneo cerebral, ocorrendo comprometimento de circulação de sangue em alguma região encéfalo (composto pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico). O oxigênio é um elemento essencial para a atividade normal do nosso corpo, os vasos sanguíneos que transportam oxigênio e nutrientes ao cérebro se rompem ou são bloqueados por um coágulo, ocorrendo então uma alteração na circulação de sangue em alguma parte do cérebro. Essas artérias funcionam como mangueiras, direcionando sangue para regiões específicas. Quando esse transporte é impedido e o oxigênio não chega as áreas necessárias, o cérebro não consegue obter o sangue (e oxigênio) de que precisa, provocando lesões. Essa interrupção pode ser causada por duas razões, um entupimento (AVE isquêmico) ou um vazamento nas artérias (AVE hemorrágico) AVE Isquêmico AVE Hemorragico O AVC isquêmico é o mais comum, presente em cerca de 85% dos casos, ocorre quando existe uma obstrução ou redução brusca do fluxo sanguíneo nos vasos sanguíneos. O sangue estará impedido de continuar seu trajeto normal, consequentemente a oxigenação dessa região estará afetada. Tipos de AVE De maneira semelhante, a forma hemorrágica do Acidente Vascular Cerebral - AVC , também ocorre pela interrupção no fluxo sanguíneo só que não pelo entupimento, mas pelo vazamento de sangue para fora das artérias, contempla cerca de 15% dos casos. AVE Isquêmico AVE Hemorragico Tipos de AVE A parte da frente do nosso cérebro (Lobo Frontal) está relacionada com o movimento, planejamento do movimento, pela fala, pela parte motora da fala, comportamento. Lobo Frontal A parte mais de trás (Lobo Parietal) tem relação com sensibilidade, é o que a pessoa sente quando alguém a toca, a sensação de quente ou frio, ou a dor. Lobo Parietal A parte de trás (Lobo Occipital) está relacionada com visão. Lobo Occipital Pacientes com sintomas do AVE devem ser submetidos a exames de imagem por Tomografia Computadorizada (TC) e/ou Ressonância Magnética (RM) para confirmação do diagnóstico e tomada de decisão quanto ao tratamento. Diagnostico Fatores de Risco Hipertensão; Diabetes tipo 2; Colesterol alto; Sobrepeso; Obesidade; Tabagismo; Uso excessivo de álcool; Idade avançada; Sedentarismo; Uso de drogas ilícitas; Histórico familiar; Ser do sexo masculino. AVE Hemorragico Hemofilia ou outros distúrbios coagulação do sangue; Ferimentos na cabeça ou no pescoço; Tratamento com radiação para câncer no pescoço ou cérebro; Arritmias cardíacas; Doenças das válvulas cardíacas; Defeitos cardíacos congênitos; Vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos), que pode ser provocada por infecções a partir de doenças como sífilis, doença de Lyme, vasculite e tuberculose; Insuficiência cardíaca; Infarto agudo do miocárdio. tem como causa, principalmente, a pressão alta descontrolada e a ruptura de um aneurisma. No entanto, também pode ser provocado por outros fatores, como: AVE Isquêmico AVE isquêmico aterotrombótico: provocado por doença que causa formação de placas nos vasos sanguíneos maiores (aterosclerose), provocando a oclusão do vaso sanguíneo ou formação de êmbolos. AVE isquêmico cardioembólico: ocorre quando o êmbolo causador do derrame parte do coração. AVE isquêmico de outra etiologia: é mais comum em pessoas jovens e pode estar relacionado a distúrbios de coagulação no sangue. AVE isquêmico criptogênico: ocorre quando a causa do AVC isquêmico não foi identificada, mesmo após investigação detalhada pela equipe médica. se divide em quatro subgrupos, com causas distintas: Sintomas fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo; confusão mental; alteração da fala ou compreensão; alteração na visão (em um ou ambos os olhos); alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar; dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente. Quais fatores podem afetar o resultado da reabilitação do AVE? A gravidade do dano cerebral. Idade: o grau de recuperação costuma ser maior em crianças e adultos jovens em comparação aos idosos. Nível de consciência: alguns tipos de AVC interferem na capacidade da pessoa de permanecer alerta e seguir as instruções necessárias para se envolver em atividades de reabilitação. A intensidade e frequência dos atendimentos do programa de reabilitação. A presença de comorbidades que interfiram negativamente na capacidade de reabilitação do paciente. Quais fatores podem afetar o resultado da reabilitação do AVE? Adaptações domiciliares: garantir acessibilidade ao instalar trilhos de escada e barras de apoio podem aumentar a independência e a segurança em casa. Adaptações do ambiente de trabalho: modificações para melhorar a segurança física e modificações nas tarefas laborais podem possibilitar o retorno ao trabalho. Cooperação da família e amigos: o apoio da família e as redes sociais podem ser um fator muito importante na motivação, já que a reabilitação costuma se estender por meses ou anos. Momento de início da reabilitação: geralmente, quanto mais cedo começar, maiores são as chances de recuperar as habilidades e funções perdidas e para uma reabilitação bem-sucedida. Estágios do AVE Estágios do AVE Estágios do AVE Estágios do AVE Atuação da fisioterapia no AVE Atuação da fisioterapia no AVE Atuação da fisioterapia no AVE A terapia de reabilitação geralmente começa na internação, logo após a estabilização clínica, geralmente dentro de 48 horas após o Acidente Vascular Cerebral. Os primeiros passos geralmente envolvem a promoção de movimentos independentes para superar a fraqueza. Quadro Clinico Identificação do paciente Paciente masculino de 66 anos apresentando dificuldade para falar e mexer o lado do corpo direito há meia hora História da doença Atual (HDA) HDA: Há meia hora parou de falar e de movimentar o lado direito do corpo, com desvio de rima para esquerda. Negava cefaléia, convulsão ou outros déficits neurológicos. Interrogatório dos Sistemas: dispneia aos médios esforços e palpitações (em acompanhamento com cardiologista) Antecedentes pessoais, familiares e sociais Antecedentes Patológicos: tabagismo, etilismo, HAS (Losartana) e DMII (Metformina + Glicazida), Lasix e Carvedilol Exame Físico PA: 180×105 mmHg FC: 89 bpm arrítmico FR: 16ipm HGT: 175mg/dl Quadro Clinico Cardíaco: Bulhas arritmicas normofonéticas em 2 tempos e sem sopros Respiratório: MV (+) simétrico e sem ruídos adventícios Abdome: plano, normotenso, RHA (+), sem visceromegalias Membros: sem edemas ou sinais de artrite Periférico: pulsos ++/4+ nos 4 membros, carótidas ++/4+ e sem sopros Exame Neurológico Consciência e linguagem: lúcido, não falava espontaneamente, não repetia,não lia e nem escrevia, mas compreensão preservada; Motricidade: FM grau 5 MSE/MIE e Grau 3 MSD/ 4 MID, com paresia dos 2/3 inf. hemiface dir., reflexos grau 2 esq e 4 dir (B/T/ER/P/Aq), Cutâneo Plantar em flexão esq. e extensão direita ; Sensibilidade sup. e profunda preservadas; Manobras cerebelares normais; Sinais meníngeos ausentes; Pares cranianos: normais Quadro Clinico Diagnósticos Síndrome Motora Síndrome Piramidal de Déficit e liberação Déficit: Hemiparesia completa e desproporcionada com predomínio braquio-facial; Liberação: Hiperreflexia profunda a direita, sinal de Babinski presente a direita; Distúrbio da Linguagem Afasia de expressão ou motora (Broca) Topográfico (s) Sistema Nervoso Central, acometendo o ENCÉFALO Hemisfério Cerebral Esquerdo: Área de Broca e Giro Pré-Central Artéria Cerebral Média esquerda Etiológico Acidente Vascular Cerebral isquêmico provavelmente cardioembólico (Fibrilação Atrial Crônica)Tratamento do caso clínico AVE