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RESUMO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 1

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RESUMO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 1 
 
PROVA 1 
AULA 1, DIA 16/06/2021 
Conceitos iniciais 
A indústria da construção civil atende a questão de moradia, necessidade de trabalho e desenvolvimento, a partir 
do uso de recursos naturais e da tecnologia. 
A construção civil é de fundamental importância para a questão social e econômica do país, apresenta forte 
relacionamento com outros setores, emprega pessoas tanto de forma direta como de forma indireta e é uma 
indústria muito influente no sentido da gestão do governo (isso é bom e ruim). 
Cerca de 15 a 75% dos recursos naturais são consumidos pela indústria da construção civil, possui elevado 
consumo de energia elétrica, além de gerar uma grande quantidade de resíduos de demolição e construção. 
A indústria da construção civil pode ser dividida em três subsetores: 
• Construção pesada: 
 
Está vinculada com toda a estrutura de construção urbana (central de abastecimento de água, instalação de redes 
de esgoto, pavimentação de ruas) e de transporte (ferrovias, rodovias, portos e aeroportos), além de também ser 
responsável pela construção das linhas de transmissão e comunicação. 
 
• Montagem industrial: 
 
Telemétricas, nucleares, siderúrgicas, refinarias e hidrelétricas. Por serem obras de grande complexidade 
existem grandes preocupações tanto no que diz respeito a eficiência e custo. 
 
• Edificações: 
 
Possui maior volume em relação a indústria, obras habitacionais, obras comerciais, escolas, creches, hospitais, 
teatros, bibliotecas entre outras. 
 
De modo geral os principais participantes da construção civil são: proprietário, projetista e construtor, entidades 
coadjuvantes são os fiscais, subempreiteiros, fornecedores de materiais entre outros. A norma abrange os 
serviços técnicos relacionados com as quatro fases que podem distinguir na realização de um empreendimento 
de construção de edificações, estudos preliminares, projeto, construção e recebimento. 
 
O gerenciamento da construção tem como finalidade aplicar eficientemente e economicamente os recursos 
necessários para executar uma construção de qualidade aceitável, dentro de um prazo preestabelecido e de 
orçamento especificado. O construtor é o resposável pela gestão dos recursos. 
 
 
 
Nas fases do empreendimento de construção civil (NBR 12722) o processo construtivo de um empreendimento 
em fases, e essas fases detém os serviços técnicos determinados para essa construção. 
 
Fase de estudos preliminares: 
 
Ocorrem os estudos de viabilidade, escolha de lugar, etc. É a fase de planeamento do empreendimento. 
 
Fase de projetos: 
 
Fase de planejamento da construção, onde são elaborados os projetos. 
 
Fase de construção: 
 
Serviço exclusivo do construtor, deve levar a obra de acordo como manda o projeto. Controle tecnológico 
(método do processo executivo, quantidade de materiais, especificações do projeto, segurança). O controle 
econômico também é algo de extrema importância na fase de construção, além da questão da segurança na obra 
(uso de EPI’s e EPC’s). 
O sistema construtivo irá determinar a características, materiais, equipamentos, controle e serviços técnicos 
relacionados à construção, é relacionado com toda a organização de execução da obra. Há duas classificações 
mais comuns para os sistemas construtivos. 
 
• Sistemas construtivos tradicionais são os normativos pelo país, que já passaram por ensaios estabelecidos em 
norma, tenha sido “acreditados” pelas instituições técnicas avaliadoras. 
• Sistemas construtivos inovadores são aqueles ainda não normativos pelas instituições normalizadoras do país, e, 
portanto, ainda pouco conhecido pelo público instrutor do país, mas é válido ressalvar que essas duas 
classificações são muito subjetivas, já que a definição de tradicional e inovador pode mudar de país para país. 
• Outras classificações para os sistemas construtivos são: artesanal (processos empíricos e intuitivos, comuns nas 
situações rurais), tradicional (normatizada), tradicional evoluída (maior grau de normalização), industrializada 
(estágio mais avançado da tradicional evoluída, montagem de componentes pré-fabricados). 
 
Classificação dos subsistemas 
 
 
As superestruturas são as vigas, pilares, lajes, vedação por alvenaria ou estrutural, coberturas entre outras. 
 
Fases da obra 
 
• Verificação do terreno e sondagem; 
• Elaboração do projeto (já pensando na execução 
do mesmo); 
• Implantação da obra e locação (topografia, 
gabaritos, referências); 
• Movimento de terra e drenagem; 
• Fundações e infraestrutura; 
• Impermeabilização; 
• Alvenaria 
• Superestrutura (estruturas de concreto) 
• Pisos; 
• Coberturas; 
• Esquadrias; 
• Instalações hidráulicas, elétricas e de incêndio; 
• Revestimentos; 
• Isolamento térmico e acústico; 
• Pintura; 
• Paisagismo e limpeza; 
• Entrega da obra. 
 
AULA 2, DIA 18/06/2021 
Serviços preliminares 
• Visita prévia: É a parte destinada ao conhecimento do local do empreendimento. Os fatores a serem 
observados são: 
1. Aspectos legais: Verificar a questão da posse do terreno, escritura de compra, compromisso de 
compra e venda, título de posse, tudo devidamente registrado no registro de imóveis. Além disso é 
preciso realizar a verificação das restrições legais (código de edificações, lei de zoneamento) que são 
as leis que controlam o uso de lotes urbanos, limite da área construído, distanciamento da calçada, 
distanciamento das edificações, se a edificação em questão pode ser construída naquela zona, entre 
outras. 
2. Aspectos físicos: Verificar se as medidas do lote coincidem com aquelas descritas na escritura, além 
de analisar a questão da existência de edificações no terreno e se a mesma será aproveitada ou 
demolida. A posição do norte magnético (incidência do sol, que implica em conforto e em um melhor 
desempenho dos materiais utilizados, revestimento por exemplo). Outro aspecto importante é analisar 
a presença de vegetação, que pode interferir o acesso tanto de pessoas como de equipamentos. A 
existência de serviços públicos (rede de água e esgoto, internet, gás, instalações elétricas) é um 
aspecto físico muito importante e que deve ser analisado com muito cuidado, além disso as 
características do subsolo deve ser feita (fundação de edificações próximas ao terreno, pré-avaliação 
do solo da região, sondagens), as condições de acesso e transporte (principalmente em períodos de 
chuva), além da circulação dos materiais, por último é necessário analisar as condições da mão de 
obra, como salários e qualidade, além da possibilidade de utilização de mão de obra de fora. 
3. Aspectos econômicos: Valor do terreno, taxas de água e energia, impostos incidentes na região, custo 
de transportes e s taxa de aprovação de projetos 
 
• Limpeza inicial do terreno 
É a primeira providência a se tomar, facilita os trabalhos posteriores, como o trabalho relacionado ao 
levantamento planialtimétrico e de sondagem de solo, além da, posteriormente, instalação do canteiro de 
obras. 
 
 
 
• Constituição do solo 
 
Fundamental para o projeto de fundações. Realizar a sondagem e assim obter a caracterização do solo “in 
loco”, e dessa forma ter a garantia de que a fundação adotada no projeto está de acordo com as 
especificações do solo. 
Existem vários tipos de sondagem, essas podem ser classificadas em manual (a trado e banka) ou mecânica 
(percussão ou SPT e rotativa). 
 
• Movimentação de terra ou preparação do terreno 
 
Também chamada de terraplanagem, a movimentação de terra para a preparação do solo para se iniciar o 
trabalho da construção. Um grande numero de equipamentos fazem parte dessa etapa, para rebaixar ou fazer 
outro tipo de trabalho topográfico no local. 
 
• Etapas de preparação do terreno (limpeza) 
 
1. Desmatamento (remoção da vegetação de qualquer densidade, por trator ou moto serra); 
 
2. Destocamento (remoção de troncos e raízes e da camada de soloorgânico até o nível considerado 
para a terraplanagem); 
 
 
3. Limpeza (remoção da camada vegetal rasteira); 
4. Remoção da camada vegetal (remoção da camada de solo que pode ser considerada um banco 
genético). 
 
 
• Tipos de movimentação de terra: 
 
 
 
• Avaliação de volumes 
 
Quantidade de m³ que serão movimentados durante o serviço de terraplanagem, existem três processos 
de cálculo para a avaliação do volume: 
 
1. Método das superfícies equidistantes: 
 
Calculado a partir das curvas de nível, onde cada seção é espaçada igualmente (d) 
 
 
2. Método das seções transversais: 
 
Mais utilizado para a área de estradas 
 
 
3. Método das alturas ponderadas: 
 
Utilizado na parte de construção, onde se subdivide o terreno em planta em quadrículas com 10 
ou 20 m de lado, definindo automaticamente a área Q. Dessa forma, calcula-se cada vértice do 
quadriculado a diferença entre a cota do terreno natural e a cota final da escavação, abaixo é 
mostrado um dos quadriculados: 
 
Um fator muito importante para o serviço da construção, tanto para definir os equipamentos como a 
quantidade de trabalho envolvida, é o fator de homogeneização (Fh) do solo, que é a relação entre o 
volume de material no corte de origem, e o volume de aterro compactado resultante. Um Fh de 1,4 indica 
que será necessário escavar cerca de 1,4m³ de corte para se obter 1 m³ de aterro compactado. 
 
AULA 3, DIA 23/06/2021 
 
O processo de terraplanagem pode ser feito de forma mecanizada ou manual (caso seja uma obra de pequeno 
porte), caso seja realizado de forma manual este terá as seguintes fases: Desmonte (feito com pá, enxada, 
picareta, etc.), transporte (arremesso de pá, caçamba, carrinho de mão, etc.) e aterro (soquete manual, sapo 
mecânico). 
 
 
 
No processo de terraplanagem motomecanizada a etapa de desmonte é realizado por meio de uma pá, o 
transporte é feito por caminhão, trator com esteiras e trator pneumático e o aterro (compactação) é 
realizado por pressão estática (vazio entre partículas, por impacto (travamento do solo) ou por vibração 
(preenchimento dos vazios por acomodação. 
Máquinas utilizadas nos serviços de terraplanagem 
• Motoniveladora (espalha, corrige e nivela o solo): trator provido de uma lâmina especial para 
a construção de estradas ou grandes áreas, executa a raspagem direto no terreno, distribui a terra 
raspada, executa taludes e sarjetas. 
 
 
 
• Buldôzer: trator de lagarta (correia) equipado com lâmina frontal de aço reforçada e 
perpendicular ao chão, escava, empurra a terra e qualquer outro material. 
 
 
• Pá carregadeira: executa serviço de escavação e transporte de material, permite o deslocamento 
em áreas pequenas, indicado para terraplanagens em terrenos urbanos para a construção de 
edifícios. Raspa a superfície, desmonta na vertical em cota positiva e negativa. 
 
 
 
• Retroescavadeira: Realiza escavações, taludes e transporte de materiais, além disso, raspa 
diretamente, e em camadas, a superfície, simultaneamente operando com caçamba de arrasto. 
 
• BOB CAT (equipamento de pequeno porte): ideal para trabalhos em espaços reduzidos, 
utilizado para transporte interno de materiais, carregamento de caminhões, limpeza de terrenos 
etc. 
 
 
 
 
 
• Rolo compactador liso: ativação por ação do peso próprio que trabalha principalmente na etapa 
de aterro. 
 
 
 
• Rolo compactador pé-de-carneiro: rolo provido de dispositivo de vibração. Atua na etapa de 
aterro. 
 
 
• Caminhão basculante: Utilizado para transporte de material, cuja capacidade é em média 6m³. 
 
 
 
Segurança e cuidados nas escavações 
 
• Retirada ou escoramento de todo e qualquer material ou objeto; 
• Verificação de construções vizinhas; 
• Desligamento de todos os cabos subterrâneos de energia elétrica, caso haja impossibilidade, 
executar medidas preventivas; 
• Escoramento de taludes instáveis ou com presença de água para escavações com profundidade 
superior a 1,25 m; 
• Prever escadas ou rampas com escavações com mais de 1,35 m de profundidade; 
• Escavações com mais de 1,75 m devem ser escoradas; 
• A sinalização deve ser prevista em todo o perímetro de trabalho; 
• Devem ser feitas vistorias das escavações e taludes após a ocorrência de chuvas; 
• Evitar trânsito de veículos próximos às escavações manuais. 
 
Canteiro de obras 
O canteiro de obras é uma área de trabalho fixa e temporária onde se desenvolvem operações de apoio e 
execução de uma obra, é a parte que está toda relacionada ao processo construtivo, até chegada da etapa 
final, toda obra envolve diferentes tipos de serviços e o canteiro de obras serve para atender aos três 
recursos básicos de gerenciamento técnico: mão de obra. Materiais e equipamentos. O canteiro deve 
garantir as questões relacionadas a produtividade, custo e qualidade. As áreas de trabalho se dividem em: 
operacionais e de vivência. 
As obras passam por diversas fases, o canteiro passa por modificações ao longo da obra, ele se adapta ao 
que é necessário para obra naquele momento. 
Tipos de canteiro: 
• Canteiro restrito: compõe a maior parte da área da construção, seus acessos não proporcionam 
boa locomoção, uma menor facilidade de acesso e uma maior limitação nas laterais e fundo. É 
típico em centros urbanos, centros das cidades. 
• Canteiro amplo: ocupa uma pequena parcela do terreno disponível, maior possibilidade de um 
melhor planeamento. É muito utilizado em obras de médio e grande porte afastadas dos centros 
urbanos, como em construção de barragens, usinas, etc. 
• Canteiro largo e estreito: é restrito em uma de suas dimensões, muito utilizado na construção de 
ferrovias, rodovias, obras de saneamento, etc. 
No que diz respeito ao planejamento do canteiro é necessário fazer uso de um local em que seja possível 
executar as tarefas com uma maior eficiência, seguridade, conforto para os trabalhadores e que possua um 
bom aspecto visual, o que também inclui a limpeza. Um bom canteiro de obras é crucial para que se 
obtenha uma impressão positiva do cliente. 
Os principais fatores que influenciam no planejamento do canteiro são: 
• Características do terreno (área, dimensões, localização), 
• tipo e padrão da obra (demolição, construção, se é de pequeno, médio ou grande porte); 
• Fase do processo construtivo (o canteiro se modifica ao longo de todo o processo), fundação, 
estrutura, alvenaria, revestimento, instalações, acabamento e cobertura; 
• Toda a logística de produção e nível de tecnologia aplicado, disposição de equipamentos de 
grande porte, locais de armazenamento dos materiais e nível de tecnologia aplicada. 
De início, para a instalação do canteiro de obras é necessário pensar sobre o acesso, transporte, estoque 
de materiais, segurança do trabalho, postos de trabalho, administração e complementações. 
 
AULA 04, DIA 25/06/2021 
 
Instalação do canteiro de obras: 
 
Envolve cinco etapas fundamentais: 
 
- Análise preliminar (uma das mais importantes): coleta de dados para a execução ágil das demais 
etapas. Os dados incluem: 
 
a) Programa de necessidade dos canteiros: instalações do canteiro que deverão ser locadas. 
b) Informações sobre o terreno e o entorno da obra: árvores, pré-existência de redes de água, esgoto, 
rede de alta tensão, desníveis no terreno. 
c) Definição técnica da obra: tecnologias construtivas (conhecer os espaços para a circulação, 
estocagem de materiais e áreas de produção). 
d) Cronograma de mão de obra, nº de operários para as 3 fases básicas do layout: início (instalações 
provisórias, escavação, contenção, fundação), médio (estrutura, alvenaria, instalações) e final 
(revestimento e acabamento). 
e) Cronograma físico da obra: análise de serviços, verificação de materiais, liberação de área. 
f) Consulta ao orçamento: levantamento de quantitativos para estimar áreas de estoque de materiais. 
 
- Arranjo físico geral: Definição da localizaçãode cada área do canteiro. 
Áreas de vivência; Áreas de posto de produção da argamassa; Área da central de fôrmas; Área do pátio 
da armação; Área de concretagem; Almoxarifado; Área de armazenamento de 
materiais. 
- Arranjo físico detalhado: Definição da localização de materiais e instalações 
dentro de cada área do canteiro. 
- Detalhamento das instalações: Planejamento da infraestrutura necessária ao funcionamento das 
instalações como: 
i.Quantidade de armários em vestiários; 
ii.Técnica de armazenamento de cada material; 
iii.Pavimentação da via de circulação de pessoas e materiais; 
iv.Local e forma de fixação das plataformas de proteção. 
- Cronograma de implantação: Apresenta o sequenciamento das fases do layout e eventos da execução 
da obra que alteram o layout, assim como é útil para entendimento do planejamento, programação e 
alocação de recursos e acompanhamento da implantação. 
 
Fases do canteiro de obras 
Fase inicial: Instalações provisórias; Escavação; Contenção; Fundação. 
Fase intermediária: Estrutura; Alvenaria; Instalações. 
Fase final: Revestimento; Acabamento. 
 
Aspectos a cuidar durante a instalação do canteiro 
Legislações: 
- NR 18 Áreas de vivência e segurança no trabalho; 
- NR 1367 Áreas de vivência; 
- Lei de ordenamento de uso e ocupação do solo; 
- Código de obras municipais; 
- Legislação ambiental: CONAMA, IBAMA e CRA. 
 
Observação da vizinhança: 
Fazer um relatório técnico das construções vizinhas a fim de averiguar as condições das mesmas evitar 
desabamentos, interferências, minimizar a possibilidade de reclamações e verificar acessibilidade de 
equipamentos. Conhecer as condições das construções. Evitar surpresas (desabamentos, interferências, 
etc., verificar a existência de patologias, minimizar a possibilidade de reclamações, verificar 
acessibilidade para equipamentos. 
 
Outros aspectos: 
- Toda a equipe deve trabalhar em um único pavimento; 
- Garantir iluminação adequada no local de trabalho; 
- Evitar acúmulo de cargas em pontos localizados como lajes de forros e telhados; 
- Usar equipamentos de segurança; 
-Locais de trabalho periodicamente aspergidos com água para evitar poeira; 
- Andaimes e balancins: Localização, execução e montagem devem ser cuidadosamente verificadas; 
- Telas protetoras e bandejas de proteção no teto do pavimento térreo e andares intermediários. 
 
DIMENSIONAMENTO DO CANTEIRO 
 
Instalações para obras de pequeno porte (até 15 operários) 
Espaço para máquinas e insumos (fôrmas, armaduras, concreto, argamassa); depósito (ferramentas, 
equipamentos e materiais); espaço para estocagem (areia por exemplo); WC. 
Instalações para obras de médio porte (15 a 60 operários) 
Espaço para máquinas e insumos (fôrmas, armaduras, concreto, argamassa); Almoxarifado/depósito; 
Espaço para estocagem; Alojamento/vestiário e WC (1 ou +); Escritório técnico. 
Instalações para obras de grande porte (mais de 60 operários) 
Espaço para máquinas e insumos (fôrmas, armaduras, concreto, argamassa); Espaço para estocagem; 
Elementos de apoio administrativo (escritório técnico); Almoxarifado/depósito Alojamento/vestiário e 
WC (1 ou +); Cantina e área de lazer; ambulatório. 
 
INSTALAÇÕES (ou elementos) DO CANTEIRO 
 
Podem ser classificadas entre área operacional e de vivência 
 
Ligados à produção (mais importante): central de argamassa, pátio de armação, central de fôrmas, 
central de pré-montagem, central de esquadrias, central de pré-moldados. 
De apoio à produção: Almoxarifado de ferramentas, de empreiteiros, locais para estoque de cal, cimento, 
tubos, tintas, metais, barras de aço, louças, etc. 
 
Sistemas de transporte com decomposição de movimento (vertical e horizontal) 
 
Sistema de transporte sem decomposição de movimento (elevador, carrinho de mão, grua). 
 
De apoio técnico administrativo: Escritório do engenheiro, sala de reuniões, escritório do mestre e 
técnico, recepção, chapeira de ponto. 
Áreas de vivência: Alojamento, cozinha, refeitório, ambulatório, vestiário, lavanderia, sanitários. 
 
AULA 05, 30/06/2021 
 
Instalações – Central de argamassas 
Localizar próximo ao estoque de areia ou do equipamento de transporte, de preferência em local coberto. 
Cuidados com outros fluxos de materiais; 
O nº de betoneiras é em função da demanda da obra por argamassa (recomenda-se uma pequena de 
emergência); 
Ordem de grandeza de área = 20m². 
 
Pátio de armação 
Localizar próximo ao estoque de aço e facilmente acessível ao transporte vertical; 
Cobertura seria ideal, mas obrigatório somente eventual policorte; 
Ordem de grandeza de área = 50m². 
 
Central de fôrmas: 
Local coberto; 
Área da ordem de 20m². 
Central de pré-montagem de instalações 
Local coberto; 
Área da ordem de 20m². 
Almoxarifado de ferramentas 
Localizar próximo às entradas; 
Estoques de pequeno valor unitário, ferramentas de propriedade da construtora; 
Área da ordem de 25m². 
 
Estoque de cimento 
Local fechado, próximo ao acesso de materiais, isento de umidade, isolados de contato com o piso e com 
as paredes (30 cm); 
Induzir política do “primeiro a chegar, primeiro a usar” e pilhas com no máximo 10 sacos de altura; 
Área é função da demanda (A = 25m²), onde é comum também a estocagem de sacos de cal, aumentando; 
um pouco a área (A = 30cm²). 
Estoque de sacos de Cal 
Idem cimento; 
*Diferença: pilhas com no máximo 15 sacos de altura. 
Estoque de areia 
Próximo ao portão de materiais, evitar contato direto com o terreno e prover limitações nas laterais 
evitando chuvas e contaminação com terra, entulhos etc.; 
Altura máxima de estoque 1,5m e não estocar sobre a laje. 
Estoque de argamassa intermediária 
Próximo a betoneira de produção de argamassas, próximo ao equipamento para transporte vertical; 
Altura da ordem de 30cm, área da demanda por argamassa intermediária; 
Estoque de sacos de argamassa industrializada 
Local fechado, próximo ao acesso de materiais; 
Isolar os sacos do contato com o piso e afastar das paredes do ambiente; 
Pilhas com no máximo 10 sacos; 
Área da função de demanda na ordem de 20m². 
Estoque de tubos e conexões 
Tubos: local coberto, mas não necessariamente fechado, se possível ao lado do almoxarifado. Área = 
(2x7m²) 
Conexões: Local fechado e no almoxarifado. 
Estoque de tintas: Local fechado. Área = 20m². 
Estoque de metais: Local fechado e no almoxarifado. 
Estoque de louças: Local fechado. A = 20m². 
Estoque de barras de aço: Ao ar livre, evitando contato com solo, separar por diâmetros. Local próximo 
ao portão de materiais nas proximidades do processamento de barras. Evitar estocagem sobre lajes. A = 
(3x13m²). 
Estocagem de tijolos: Pilhas de no máximo 1,5m de altura e cobertos por lona ou plástico, além de 
intercalados em diferentes posições (amarração) para evitar tombamento. 
Tijolos empilhados sobre madeira para evitar umidade excessiva. Blocos de concreto não precisam de 
amarração. 
Estocagem de telhas 
De barro: próximas ao local de trabalho em terreno plano e firme. Estocadas sempre na vertical e com 
pilhas da extremidade na horizontal para não tombar; 
Metálicas devem ficar inclinadas para não acumular água. Telhas de demais materiais consultar catálogo; 
Sem restrições quanto ao tempo de estocagem máxima. 
Portão de materiais: largura não menor que 4,4m com proximidade ao elevador de obras e se possível 
ter mais de um acesso. 
Portão pessoal: Acesso do pessoal de modo seguro e sem riscos de acidentes. 
Stand de vendas: Visão privilegiada para os transeuntes. Não invadir área do canteiro. A = 20m². 
Tapume: Altura 2,5m, boa aparência, base em alvenaria para evitar degeneração (DEVE CHAMAR A 
ATENÇAÕ DO CLIENTE). 
Alojamento: 
NR – 18: Área de 3m² para cada cama-armário; cama (0,8x1,90m); proibido treliche; armários individuais; 
NBR 1367: Área de 4m² por conjunto beliche-armários; proibido treliche; distância entre camas de 0,8m; 
máximo 4 trabalhadores por quarto;armários individuais; 1 bebedouro para cada 100 residentes. 
Refeitório: 
NR – 18: Capacidade para todos, lavatório, local para aquecimento, distante dos sanitários. 
NBR 1367: Atender pelo menos metade dos trabalhadores por vez, 1m2 por trabalhador, 1 bebedouro para 
50, aquecedor elétrico. 
Instalações sanitárias 
NR – 18: 1 lavatório, 1 vaso(1m²), 1 mictório para cada 50. 1 chuveiro (0,8m²) pra cada 10 
NBR 1367: 1 chuveiro (0,9x1,1m), 1 lavatório para cada 10. 1 vaso (0,9x1,1m) e 1 mictório para cada 15. 
Vestiário: 
NR – 18: Armários individuais com cadeado e bancos com largura mínima de 30 cm 
NBR 1367: Armários individuais com distância de 1,6m e 1 banco para cada chuveiro. 
Cozinha: 
NR – 18 e NBR 1367: Só se houver preparo de alimentos, pia, equipamentos de refrigeração. 
Escritório do engenheiro/mestre de obras/sala de reunião 
Sala técnica (A = 25m² para reuniões de engenheiro, mestre) e sala administrativa (9m²) 
 
PRÁTICAS ERRADAS NO CANTEIRO DE OBRAS: 
Entulho obstruindo vias de acesso ao canteiro, blocos quebrados no corredor de caminhões, falta de 
medidas de segurança nos trabalhadores, armazenamento inadequado de cimento. 
 
LOCAÇÃO DA OBRA 
A locação da obra é a implantação de um projeto no terreno, de modo a determinar todos os referenciais 
necessários à construção da obra. “passar do papel para o real”. 
Condições para o início: 
Terreno liberado e já executas as escavações, contenções e drenagens. Projetos disponibilizados, pontos 
de referência, materiais para construção do gabarito. 
Projetos necessários: Projeto de implantação, projetos de fundação, estrutura e arquitetura. 
Aspectos necessários para uma boa locação: 
Local limpo e livre de vegetação com instrumentos de medida em boa conservação; 
Estar com projeto de implantação e locação de obra e anotar nos desenhos cotas e medidas acumuladas. 
Ter certeza da referência de nível. Ter auxiliares competentes; 
Materiais e ferramentas: sarrafos de madeira, serrote, pontaletes, linhas, pregos, tinta, lápis, martelo, 
estacas, etc. 
Tipos de locação: 
Sem equipamentos topográficos – obras de pequeno porte; 
Com equipamentos topográficos – obras de grande porte com maior precisão de medidas. 
Métodos mais utilizados 
Obras simples: 
Cavalete – alinhamento de pregos cravados com amarrações chamadas cavaletes. Aplicável apenas em 
terrenos com pouca declividade e com cuidados para os cavaletes não se deslocarem. Não oferecem grande 
segurança. Após esticar as linhas se inicia o processo de abertura das valas. 
 
 Tábua corrida (gabarito), crava-se no solo pontaletes onde serão pregadas tábuas na volta toda da 
construção e pregos são fincados nas tábuas com as mesmas distâncias dos eixos da construção. Nos 
pregos são amarrados linhas ou arames. Em cada linha ou arame está materializado um eixo da construção. 
Marcação de paredes, eixos da construção, vala de fundação, alicerce ou viga baldrame. 
 
 
Comparativo entre os métodos 
Gabarito: Barato, referencial planimétrico e altimétrico, firme e preciso, aplicável em grandes obras, 
interfere na logística da obra, maior quantidade de madeira, exige funcionários experientes. 
Cavalete: Barato, referencial planimétrico e altimétrico, menos preciso, não aplicável em grandes obras, 
interfere pouco na logística da obra, menor quantidade de madeira, não requer funcionários muito 
experientes. 
O que locar? Referenciais principais do empreendimento (RN e cotas principais); Elementos de 
fundações (blocos, sapatas, estacas, vigas baldrames); Elementos estruturais e alvenaria (pilares e paredes) 
Locação de fundações 
Profundas: Instrumentos topográficos de alta precisão 
Superficiais: Método convencional do gabarito pois há menos movimentação de máquinas 
Locação de elementos estruturais 
Método convencional do gabarito 
Pode se usar o método do triângulo retângulo (3m e 4m para catetos e 5m para hipotenusa) ou medir 
diagonais entre eixos paralelos onde as diagonais devem ter as mesmas medidas. 
 
 
AULA 6, DIA 07/07/2021 
 
Fundações 
 
-Classificação das fundações 
 
Fundações são elementos estruturais que sua função é transmitir as cargas da estrutura para o 
terreno, dando estabilidade à obra. 
 
- São divididas em relação a transmissão da carga em diretas e indiretas. 
 
Diretas: transmissão de carga feita pela base 
Indireta: geralmente profundas, transmissão de carga feita pelas superfícies laterais, efeito de atrito 
lateral e efeito da ponta no fundo 
 
- Divididas em rasas e profundas: 
 
 
Rasas: até 2m de profundidade, como sapatas, radier, blocos de fundação; 
 
Profunda: mais de 2m, como estacas cravadas ou construídas. 
 
 
• Fundações diretas rasas 
 
1. Blocos e alicerces: atuação de pequenas cargas ligadas por vigas baldrame e elementos de grande 
rigidez, feita por blocos de tijolos maciços, ligado pela cinta de concreto (que é a viga baldrame) ou 
bloco corrido. Suportam esforços de compressão simples vinda dos pilares. Alicerces podem ser de 
concreto, alvenaria ou pedra e são mais comuns. 
Construção: feita a escavação, compactação da camada de solo (apiloamento do fundo) e colocação de 
lastro de concreto magro (menor que 9MPa e de 5 a 10 cm). Execução do embasamento (concreto, 
alvenaria ou pedra) e construção da cinta de amarração. 
Camada de impermeabilização: evitar a subida de umidade, são comuns com em argamassa 
polimerica, emulsão asfáltica e acrilica. 
 
BLOCOS ALICERCES 
 
 
 
2. Sapatas: 4 tipos mais comuns: 
 
Sapatas isoladas: continuação do pilar, encontra o fute, transmite a carga ao solo através da base, quanto 
maior a área, o esforço no solo é menor; 
 
Sapatas corridas: ao longo da parede, carga transmitida por metro linear; 
 
Sapata associada: dois pilares muito próximos e elas se juntam; 
 
Sapata alavancada: dois pilares muito próximos mas não coincidem na altura, centro de gravidade são 
diferentes. 
 
Construção: 
- Escavação da vala (pelo menos 10 cm de sobra para entrada do operario); 
- Fôrmas para o rodapé com folga de 5 cm para concreto magro mas nem sempre é utilizado, depende 
do solo; 
- Posicionamento das formas; 
- Preparar a superfície de apoio: limpeza, apiloamento (com soquete ou sapo mecãnico) e lastro de 
concreto (regularizar a superficie e isolar do contato do solo devido umidade); 
- Posicionamento da armação; 
- Posicionamento do pilar em relação a caixa com armação; 
- Concretagem ( a base pode ser vibrada). 
 
Controle de execução: 
- Locação do centro da sapata com o eixo do pilar; 
- Cota, limpeza e nivelamento do fundo da vala; 
- Dimensões da forma da sapata; 
- Armadura da sapata e do arranque do pilar. 
 
 
 
3. Radier: laje contínua de concreto armado em toda a área da construção e transmite cargas de pilares e 
paredes para o terreno. Feito em concreto armado, tem alta rigidez e evita recalques. O problema é que 
tem que deixar as instalações hidrossanitários e elétricas prontas. 
 
Construção: 
- Preparar a massa e geralmente colocar um lastro de brita 2; 
- Posicionar as armaduras e sistemas de instalações; 
- Caminhos para a concretagem se for de carrinho; 
- Colocar espaçadores; 
- Concretagem; 
- Acabamento da superfície com régua. 
 
Controle de Execução: 
- Locação dos eixos dos pilares; 
- Cota do fundo da escavação; 
- Nivelamento do fundo de vala; 
- Posicionamento das instalações enterradas. 
 
 
 
 
• Fundação direta profunda 
 
1. Tubulões: transmite a carga para o solo pela base por compressão, entrando em desuso devido o risco. 
Composto de fuste cilíndrico e uma base alargada em forma de tronco. 
 
- A céu aberto: abertura manual ou mecânica em solos coesos acima do nível d'água. Caso tenha água, 
deve ser bombeada, camisa de aço caso tenda a desmoronar. Alargamento feito manualmente poroperário. Logo após da armadura, inicia-se a concretagem feita com bomba. 
- Ar comprimido: a escavação passa o nível do lençol freático, fica abaixo, necessita de injeção de 
ar comprimido para a afastar a água para a pessoa poder entrar. No máximo 3 atm de pressão e limitado 
a 30m abaixo do lençol freático. Uso do compressor e câmara de equilíbrio. Precisa ser encamisada com 
concreto ou aço. 
 
Controle de execução 
- Locação do centro do tubulão; 
- Cota de fundo; 
- Verticalidade da escavação; 
- Alargamento da base; 
- Posicionamento das armaduras; 
- Diâmetro; 
- Concretagem (evitar vazios). 
 
 
 
 
AULA 7, DIA 09/07/2021 
 
 
• Fundações indiretas profundas 
 
1. Estacas pré-moldadas de concreto: marcação com piquetes, posicionamento do bate-estaca, ergue-se à 
estaca com o guincho, vibração. 
-Emenda por solda: anéis de aço soldados nas armaduras das extremidades das estacas. 
- Emenda por tipos de equipamento: Pode ser do tipo por gravidade, hidráulico e vibratório. 
 
Construção 
- Cravação; 
- Preparo da cabeça da estaca (concreto maciço), ao fim da cravação é quebrada o concreto e 
deixado o aço a mostra para conectá-lo com o elemento da estrutura da edificação; 
- Quebrar a ponta pra deixar o aço para ligação com a estrutura da edificação; 
- Arrasamento :ligação feita com bloco de coroamento. 
- 
 
Controle de execução: 
 
- Altura da queda do pilão; 
- Execução da emenda; 
- Cota de arrasamento da cabeça da estaca; 
- Proteção da cabeça da estaca para evitar que ela quebre. 
 
 
2. Estacas pré-moldadas metálicas: perfis laminados ou soldados, trilhos ou estacas tubulares, até 24m, 
boa durabilidade quando enterradas, uso de guias para a cravação para garantir a verticalidade e impedir 
a deformação do elemento. 
Construção: marcação com piquetes, posicionamento do bate-estaca, ergue-se à estaca com o 
guincho, emenda por saldo. 
Controle de execução: locação do centro, profundidade, emenda, nega (processo de 
acompanhamento do avanço da estaca com os últimos golpes).. 
 
3. Brocas (moldadas in loco): Executadas in loco sem molde, casos com baixa intensidade de cargas, 
terrenos com menor capacidade superficial, menos sujeito ao escorregamento do terreno do que a sapata. 
É escavada com trado e preenchida com concreto, diâmetro da broca é entre 15 e 30 com usual 20cm de 
4 facas ou helicoidal, tubos moldados a 1,2 m de comprimento. Perfuração é feita por rotação/compressão, 
pode ser manual ou motorizado. 
 
Construção: 
- Escavação com trado; 
- Apiloamento de fundo com o pilão; 
- Concretagem e adensamento; 
- Colocação das esperas. 
Controle de execução 
- Locação do centro; 
- Profundidade da escavação; 
- Tipo de solo retirado como amostra. 
 
4. Trado mecânico ao céu aberto: versão em maior escala da broca, executadas in loco sem molde, 
suportam cargas de até 100 toneladas e a carga aumento de acordo a profundidade e o diâmetro. 
Pode ser acoplado a: 
- Um trator simples – baixo custo, baixa produtividade, diâmetros menores. 
- Sobre esteiras – alta produtividade e facilidade de acesso 
- Sobre caminhão – excelente verticalidade, acesso limitado, diâmetros médios 
 
Construção: 
- Escavação com haste telescópica; 
- Concretagem com concreto convencional slump 60+- 10mm; 
- Colocação de armaduras. 
 
5. Estaca Strauss: fundação de concreto simples ou armado, moldada in loco e executada com revestimento 
metálico recuperável, profundidade de até 24 m , acima do lençol freático e diâmetro usual de 30 a 45 
cm. 
 Equipamentos necessários: 
- Tripé de madeira ou aço; 
- Guincho acoplado a motor de explosão ou elétrico; 
- Sonda de percussão para retirada de terra; 
- Soquete de 300kg; 
- Tubo de aço rosqueáveis de 2 a 3m; 
- Guincho manual para tirar tubulação; 
- Roldanas, cabos e ferramentas; 
 Construção: 
- Abertura do furo com soquete e coroa dentada de 1 a 2m de profundidade; 
- Camisa metálica; 
- Aprofundamento com golpes sucessivos e molha para diminuir o atrito entre os golpes; 
- Retirar a lama; 
- Concretagem: concreto lançado e fortemente apiloado para a formação do bulbo; 
- Apiloamento e retirada da camisa com guincho; 
- Posicionamento das barras de aço. 
- 
 
 
Controle de execução 
- Locação das estacas; 
- Profundidade da escavação; 
- Verticalidade de retirada da camisa; 
- Retirada de amostra de solo; 
- Cota de arrasamento da cabeça das estacas; 
- Armadura; 
- Apiloamento do concreto para garantir a continuidade do fuste. 
 
6. Estacas Franki: alto grau de atrito lateral, melhoramento do terreno, profundidade de até 18m , diâmetro 
de 30 a 60cm, causa vibração e barulho. 
Construção: 
- Colocar a camisa na posição e preencher a ponta com concreto e cravar no solo; 
- Cravar camisa com pilão; 
- Formação da bucha da estaca com o pilão socando o concreto; 
- Desce as armaduras e concreta o fuste da estaca; 
- Finaliza a estaca e ajusta a posição das armaduras. 
 
Controle de execução 
- Armação das estacas; 
- Nega: medida de deslocamento permanente da estaca para 10 golpes de pilão; 
- Cota de arrasamento da cabeça das estacas; 
- Altura de queda do pilão; 
- Volume de concreto na execução do bulbo. 
 
7. Hélice Continua monitorada: profundidade de até 24 m, diâmetro até 100cm, baixo grau de ruido e 
vibração, perfuração em solos pouco coesos e abaixo do nível d’água, controle a partir do torque. Trado é 
inserido no solo por rotação e só deve ser retirado quando atinge a profundidade desejada. 
Construção: 
- Perfuração; 
- Concretagem simultânea a retirada da hélice (concreto injetado sob pressão); 
- Posicionamento das armaduras. 
 
8. Estacas escavadas ou estacão: seção circular de 20 a 200 cm de diâmetro, escavação mecânica com 
equipamento rotativo, uso de lama bentonitica, uso de tremonha na concretagem, 30 a 70m de 
profundidade, não é limitado pelo lençol freático. 
Construção: 
- Escavação do terreno com preenchimento de lama bentonitica usando guindaste de esteira; 
- Colocação da gaiola de armadura e concretagem submersa. 
 
9. Estacas Barretes: escavação com guindaste acoplado a clamshell, seção retangular, uso de lama 
bentonitica, uso de tremonha na concretagem. 
 
Construção: 
- Escavação com o clamshell e lama betonitica; 
- Chapa junta; 
- Armaduras; 
- Concretagem com tremonha e bomba e tanque para a retirada de lama. 
Controle de execução 
- Locação do centro da estaca; 
- Profundidade de escavação; 
- Velocidade de concretagem x ascensão da tremonha; 
- Posicionamento da armadura; 
- Concretagem submersa.

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