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Anatomia - 1 Bimestre - 2017-2-1

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João Victor Mendes Molina 
 
25/08/17 
Introdução – 
Planos Anatômicos – 
 Plano Mediano – Sagital Mediano – Corte ao meio, separando o corpo em duas partes laterais (direito e 
esquerdo) e simétricas (iguais); 
 Plano Sagital – Paramediano – é um corte na lateral do corpo, também separando em duas partes (direito e 
esquerdo) porém, é um corte assimétrico (partes de tamanhos diferentes); 
 Plano Frontal – Coronal – é um corte feito lateralmente ao corpo, separando o corpo em duas partes (anterior e 
posterior); 
 Plano Transversal – Transverso – é um corte feito transversalmente que divide o corpo em duas partes (superior 
e inferior); 
 
Planos de Delimitação – 
 Anterior ou Ventral; 
 Posterior ou Dorsal; 
 Superior ou Cranial; 
 Inferior ou Podálico; 
 Lateral Direito; 
 Lateral Esquerdo; 
 
Termos de relação e comparação – 
 Medial – mais próximo do plano mediano; 
 Lateral – mais afastado do plano mediano; 
 Intermédio – entre uma estrutura lateral e outra medial; 
 Proximal – mais próximo do tronco ou do ponto de origem do membro; 
 Distal – mais distante do tronco do ponto de origem do membro; 
 Médio – entre uma estrutura proximal e outra distal; 
 
Termos de Lateralidade – 
 Bilateral – são elementos que existem no direito e esquerdo, ex.: rins, pulmões, braços; 
 Unilateral – elementos presentes em apenas um lado do corpo, ex.: baço, estomago, pâncreas; 
 Ipsilateral ou Homolateral – Refere-se a algo situado do mesmo lado do corpo que outras estruturas, ex.: 
polegar direito e o hálux direito são ipslaterais; 
 Contralateral – significa que está no lado oposto do corpo em relação à outras estruturas, ex.: a mão direito é 
contralateral a mão esquerda, o hemisfério direito do cérebro controla o lado esquerdo do corpo, logo seu 
controle é contralateral ao lado que é controlado; 
 
Termos de Movimento – 
 Extensão – aumento do ângulo entre dois ossos; 
 Flexão – diminuição do ângulo entre dois ossos; 
 Supinação – acontece apenas no antebraço – quando ocorre o movimento de rotação lateral o antebraço faz 
supinação, portanto, nada mais é que, rotação lateral do antebraço; 
 Pronação – acontece apenas no antebraço - quando ocorre o movimento de rotação medial o antebraço faz 
pronação, portanto, nada mais é que, rotação medial do antebraço; 
João Victor Mendes Molina 
 
 Abdução – afastar do plano mediano; 
 Adução – aproximar ao plano mediano; 
 Rotação Lateral ou externa – girar o membro em sentido medial-lateral, afastando estruturas originalmente 
mediais do plano medial em sentido ao plano lateral; 
 Rotação medial ou interna - girar o membro em sentido lateral-medial, afastando estruturas originalmente 
laterais do plano lateral em sentido ao plano medial; 
 Circundução – movimento circular, para ser realizado, há necessidade de três outros movimentos – flexão, 
abdução e extensão; 
 Dorsiflexão – os dedos dos pés estão direcionados a plano superior; 
 Flexão plantar – os dedos dos pés estão direcionados ao solo; 
 Eversão – a planta do pé está direcionada para o plano lateral; 
 Inversão – a planta do pé está direcionada para o plano mediano; 
 Elevação – elevar uma estrutura do corpo; 
 Depressão – abaixar uma estrutura do corpo; 
 Protusão – movimento que direciona para a frente uma estrutura; 
 Retrusão - movimento que direciona para trás uma estrutura; 
 Oposição – encontrar a ponta do primeiro dedo (polegar) com a ponta de outro dedo; 
 Reposição – retornar o primeiro dedo (polegar) a posição anatômica; 
 
Variações Anatômicas – é uma alteração da forma ou posição do órgão, que não causa prejuízo na função, ex.: ápice do 
coração voltado para o lado direito, chamada de Dextrocardia. 
Anomalias – é uma alteração na forma ou posição do órgão, que causa prejuízo na função, porém, é compatível com a 
vida, ex.: fissura labiopalatina. 
Monstruosidades – quando a anomalia é tão acentuada causando uma variação morfológica com deformação profunda 
do corpo, ocasionando a incompatibilidade com a vida, ex.: Anencefalia. 
 
Fatores Gerais de Variações – 
 Sexo – é o caráter da masculinidade ou de feminilidade; 
 Raça – é o produto final do cruzamento de grupos humanos que possuem características físicas comuns, externa 
e internamente, pelos quais se distinguem dos demais, ex.: raça branca, negra ou amarela; 
 Evolução – aparecimento de diferença morfológica com o tempo; 
 Biótipos – 
o Longilíneos – são magros, altos, com pescoço longo, tórax, achatado anteroposterior e membros longos 
em relação ao tronco; 
o Brevilíneos – são indivíduos baixos, com pescoço curto, tórax de grande diâmetro e membros curtos 
com relação ao tronco; 
o Mediolíneos – são intermediários entre os longilíneos e brevilíneos, podendo apresentar características 
de ambos. 
 Idade – é o tempo de duração de uma vida. Anatomicamente é possível observar modificações anatômicas, 
subdividindo os principais períodos de cada fase. 
 
28/08/17 
Sistema Esquelético – 
Funções do Esqueleto – 
 Proteção (cérebro, coração); 
 Sustentação do corpo; 
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 Armazenamento de íons, Ca e Fósforo; 
 Deslocamento; 
 Hematopoiese. 
 
Número de ossos – variação com a idade, pode aumentar ou diminuir, mas, chega-se a 206 no adulto. 
Sistema Esquelético – 
Osso Compacto – camada externa, resistem mais à compressão. 
Osso Esponjoso – camada interna formada por trabéculas ósseas, oferecem espaço para armazenamento da medula 
óssea vermelha. Ex.: o colo femoral é potencialmente esponjoso, e consegue suportar boa parte do peso corporal 
através do trabeculado ósseo de sua composição. 
 
Periósteo – tecido conjuntivo fibroso que reveste a superfície externa do osso, é o local onde as tendinites são mais 
frequentes. 
Endósteo – tecido conjuntivo que reveste as cavidades do osso. 
Os músculos ligam-se aos ossos através de seu tendão ligado ao periósteo ósseo. 
 
Ossos Longos – possuem um corpo (diáfise) e duas extremidades (epífises), onde ocorre o crescimento ósseo. O corpo 
de um osso longo é constituído de cavidade, chamado canal medular onde contém medula óssea (vermelha ou 
amarela). Um osso longo é caracterizado como tal quando seu comprimento é superior com relação as outras medidas 
(largura e espessura). 
 
Classificação dos Ossos – 
Ossos longos – comprimento maior que largura e espessura e apresentam canal medular. 
Ossos Curtos – suas dimensões são aproximadamente iguais. 
Ossos Planos – são delgados, a largura e o comprimento são maiores que a espessura. 
Ossos Irregulares – sem forma definida. 
Ossos Alongados – mesma características do osso longo, porém, não possui canal medular. 
Ossos Pneumáticos – são ossos ocos, com cavidades cheias de ar, apresentam pouco peso em relação ao seu volume. 
Ossos Sesamóides – ossos que se localizam em meio a tendões e ligamentos. 
 
Divisão do Corpo Humano – 
 Cabeça; 
 Pescoço; 
 Tronco; 
 Membros (Superiores e Inferiores) – cada membro apresenta uma raiz e uma parte livre, a raiz está ligada ao 
tronco. 
 
 
Ossos do Esqueleto Apendicular Superior – 
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Clavícula – 
 Extremidade Acromial – Articula-se com o Acrômero da Escápula; 
 Extremidade Esternal – Articula-se com o Esterno (lado mais oval da clavícula); 
 Tubérculo Conóide – Protuberância que fica voltada para a face inferior da clavícula, localizada na extremidade 
acromial, na curvatura convexa da clavícula, sempre mais próxima a escápula. 
 Impressão do Ligamento Costoclavicular – Liga a clavícula a primeira costela. Está localizado na face inferior da 
extremidade esternal. 
 Linha Trapezóide – Sustenta o ligamento trapezóide, que sai de baixo do tubérculo conóide, em sua margem 
posterior e cruza diagonalmente para a margem anterior; 
 Sulco do Músculo Subclávio – Fica na parte inferior e na frente do tubérculo conóide. Sua função é alojar o 
músculo subclávio; Face Articular Acromial – é a parte externa da extremidade acromial, que se articula com o acrômio; 
 Face Articular Esternal – é a parte externa da extremidade esternal, o local que se articula com o esterno; 
 Forame Nutrício – Orifício por onde passa a artéria nutrícia, que leva nutrientes e oxigênio para o osso. Passa 
pela camada externa (periósteo) do osso compacto. 
 Divisão da clavícula – 
o Terço medial – extremidade esternal; 
o Terço médio – meio da clavícula; 
o Terço Lateral ou Distal – extremidade acromial. 
 
Escápula – 
 Espinha da Escápula – Fica na parte posterior e fica 
entre duas fossas – a fossa supra espinal e a fossa 
infra espinal; 
 Tubérculo do Músculo Deltoide – fica localizado na 
espinha da escápula, uma região mais alargada, e 
logo após o início da mesma na margem medial; 
 Face Costal – É a face anterior da clavícula, articula-
se com a costela; 
 Margem Lateral – é a extremidade onde o úmero irá 
se articular; 
 Margem Medial – é a extremidade lisa da escápula; 
 Margem Superior – é a extremidade da parte 
superior da escápula; 
 Ângulo Inferior – junção da margem medial e lateral; 
 Ângulo Superior – Junção da margem medial e 
superior; 
 Ângulo Lateral – Junção da margem lateral e superior; 
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 Fossa Supra Espinal – Na face posterior, acima 
da espinha da escápula; 
 Fossa Infra Espinal – Na face posterior, abaixo 
da espinha da escápula; 
 Fossa Subescapular – Na parte anterior, na face 
costal da escápula; 
 Acrômio – Fica na extremidade distal da espinha 
da escápula, faz a ligação com a clavícula, possui 
o ângulo do acrômio e tem como base a espinha 
da escápula; 
 Processo Coracóide – Fica logo acima da base do 
processo coracóide; 
 Base do Processo Coracóide – Fica acima do 
tubérculo supraglenoidal; 
 Cavidade Glenoidal – É onde se articula a cabeça 
do úmero, formando o ombro; 
 Tubérculo Supraglenoidal – margem superior da 
cavidade glenoidal; 
 Tubérculo Infraglenoidal – margem inferior da cavidade glenoidal; 
 Incisura Escapular – Fica entre o processo coracóide e a margem superior; 
 Colo da Escápula – Está localizado na lateral dos lábios da cavidade glenoidal. 
 
Úmero – 
 Cabeça do Úmero – área proximal, fica voltada para a medial, 
em direção ao tronco; 
 Face Anterior – área mais côncava do úmero; 
 Face Posterior – área mais convexa do úmero; 
 Tubérculo Menor – localizado ao lado da cabeça do úmero, fica 
voltado para a frente; 
 Tubérculo Maior – localizado ao lado da cabeça do úmero, fica 
voltado para o lado externo; 
 Sulco Intertubercular – localizado entre os dois tubérculos do 
úmero; 
 Colo Anatômico – localizado entre a cabeça do úmero e os 
tubérculos; 
 Colo Cirúrgico – é a área mais estreita do úmero, fica entre a 
cabeça do úmero e o corpo do úmero; 
 Crista do Tubérculo Maior – linha que se origina no tubérculo 
maior e vai até o corpo do úmero; 
 Crista do Tubérculo Menor – linha que se origina no tubérculo 
menor e vai até o corpo do úmero; 
 Tuberosidade do Músculo Deltoide – é o fim da crista do 
tubérculo maior, em um ângulo lateral do úmero; 
 Sulco do Nervo Radial – localizado atrás da tuberosidade do 
músculo deltoide; 
 Epicôndilo Medial – Fica na parte inferior da epífise distal, e 
acompanha a direção da cabeça do úmero; 
 Epicôndilo Lateral – Fica do lado oposto ao epicôndilo medial; 
 Crista Supraepicondilar Lateral – 
 Crista Supraepicondilar Medial – 
 Tróclea do Úmero – vai articular com a ulna; 
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 Capitulo do Úmero – 
o Estas duas unidas formam o cotovelo. 
 Fossa Coronóidea – Acima da tróclea do úmero, na parte anterior; 
 Fossa Radial – acima do capitulo do úmero, na parte anterior; 
 Sulco do Nervo Ulnar – na face posterior, passa entre a tróclea do úmero e o epicôndilo medial; 
 Côndilo do Úmero – protuberância do cotovelo na parte inferior do úmero; 
 Fossa do Olécrano – na face posterior, a maior fossa do úmero. 
 
Fraturas – 
 Completa – extravasa os dois lados de um osso compacto; 
 Incompleta – não extravasa os dois lados do osso compacto; 
 Transversa – parte transversalmente o osso; 
 Obliqua – parte diagonalmente o osso; 
 Ominutiva com Angulação – que o osso em vários locais (estilhaça) 
Fratura do Terço Lateral da Clavícula (tem que estar em Adução) – 
 Tipo I – não apresenta deslocamento na clavícula e não há rompimento dos ligamentos – há fratura no terço 
distal; 
 Tipo II – apresenta laceração dos ligamentos e deslocamento; 
 Tipo III – apresenta fratura na articulação acrômio clavicular apenas. 
Fratura no Terço Médio da Clavícula – Tem que estar em Abdução – rompe a clavícula no terço médio. 
 
Luxação – 
É o deslocamento de uma articulação, mas não há rompimento de ligamentos. 
Luxação do Ombro – 
A luxação do ombro é o deslocamento da articulação entre o úmero e a escápula. 
Trauma – é uma forte pancada no ombro durante um acidente. 
Mecanismo de Luxação – 
Força extrema que supera os mecanismos estabilizadores (lábio, cápsula e manguito) e desloca a cabeça do úmero para 
fora da glenóide. Podendo ser: 
 Anterior – a mais comum; 
o Apresenta o Sinal de Dragona – perda da curvatura do ombro. 
o Pode ser classificada como: 
 Subcoracóide – é a mais comum, a cabeça do úmero abaixo do processo coracóide; 
 Subglenoidal – a cabeça do úmero fica abaixo da cavidade subglenoidal; 
 Subclavicular – a cabeça do úmero fica abaixo da clavícula. 
 
Membro Superior – Rádio – 
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 Tuberosidade do Rádio – Na face anterior mais próximo a margem lateral 
 Face Anterior – Mais Côncava; 
 Face Posterior – Mais Convexa; 
 Processo Estilóide do Rádio – maior protuberância do rádio, voltado para a lateral ou para parte externa do rádio, 
é localizado na epífise distal ou parte inferior do rádio; 
 Tubérculo Dorsal - é voltado para posterior é uma protuberância localizada ao lado do processo estiloide do rádio, 
fica na parte inferior ou distal do rádio; 
 Fóvea Articular ou Face Articular Superior – articula-se com o úmero, precisamente, com o capítulo do úmero; 
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 Incisura Ulnar do Rádio – na face medial mais interna do rádio, do 
lado oposto ao processo estiloide do rádio; 
 Margem Interóssea - separa a face anterior da face posterior, 
voltada para o lado medial ou interior do rádio; 
 Margem anterior – separa a face anterior da face lateral; 
 Sulco do Músculo Extensor Radial Curto do Cárpio – Ao lado lateral 
ou mais externo do tubérculo dorsal; 
 Sulco do Músculo Extensor Radial Longo do Cárpio – Passa ao lado 
do Sulco do Músculo Extensor Radial Curto do Cárpio, mais 
próximo ao processo estiloide do rádio; 
 Sulco do Músculo Extensor Longo do Polegar – Ao lado Medial ou 
mais voltado para dentro do tubérculo dorsal; 
 Sulco dos Músculos Extensores dos Dedos e Extensor do Indicador 
– ao lado medial, mais distante do tubérculo dorsal; 
 Face Articular 
Carpal ou Inferior – 
Articula-se 
lateralmente com o 
osso escafoide e 
voltado para a medial 
o osso semilunar; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Membro Superior – Ulna – 
A Ulna está mais próxima ao tronco, e, portanto, ao lado medial do Rádio, deixando o rádio em seu lado lateral, ou mais 
distante do tronco. 
 Incisura Radial da Ulna – articula-se com o Rádio, formando a articulação rádio-ulnar proximal, voltado para o 
lado lateral, ou mais externo ao tronco; 
 Processo Estilóide da Ulna – fica na epífise distal da ulna, abaixo e na parte posterior da cabeça da Ulna, voltado 
para a face medial; 
 Face Anterior – face mais côncava; 
 Face Posterior – face mais convexa da ulna; 
 Incisura Troclear – fica na epífise proximal, ou na parte superior da ulna, fica acima do processo coronóide, 
articula-se com o côndilo do úmero; 
 Tuberosidade da Ulna – localizada abaixo do processo coronóidee logo abaixo da incisura radial; 
 Crista do Músculo Supinador – localizada ao lado da tuberosidade da ulna, terminando na margem Interóssea, 
liga-se nestas estruturas a membrana fibrose, que liga o rádio com a ulna; 
 Margem Interóssea – separa a face posterior da face anterior; 
 Margem Posterior – separa a face posterior da face medial; 
João Victor Mendes Molina 
 
 
 
 Cabeça da Ulna – fica na epífise distal da ulna, ou na parte mais inferior da ulna; 
 Circunferência da Ulna – localizada abaixo da cabeça da ulna e ao lado do processo estiloide da ulna; 
 Processo Coronóide – fica na epífise proximal e voltado para a face anterior da ulna; 
João Victor Mendes Molina 
 
Membro Superior – Mão – 
Ossos do Carpo – 
 Ossos proximais – Piramidal, Pisiforme, 
Semilunar, Escafóide; 
O escafóide fica mais lateral e articula-se com o rádio; 
O semilunar fica mais medial e articula-se com a ulna; 
 Ossos distais – Trapézio, Trapezóide, Capitato e 
Hamato; 
O trapézio articula-se com o primeiro metacarpo, dos 
ossos distais da mão, é o osso mais lateral, possui um 
acidente chamado de tubérculo do trapézio; 
O Hamato articula-se com o quinto metacarpo, no 
Hamato há um acidente em formato de gancho chamado 
de Hámulo do Hamato, e este fica voltado para a face 
anterior; 
 Ossos Metacarpais – 
o 1º metacarpal – polegar; 
o 2º metacarpal – indicador; 
o 3º metacarpal – 
o 4º metacarpal – anelar; 
o 5º metacarpal – mínimo. 
Os ossos Metacarpais são divididos em base (articula-se 
com os ossos carpais proximais) corpo e cabeça (articula-
se com as falanges proximais. 
 Falanges – 
o Proximais; 
o Média; 
o Distais; 
O polegar não possui falange média. 
Questões Professor Tiago – 
Questão 1 – Sobre as áreas de fises que surgem em ordem cronológica (CRITOE). 
Questão 2 – O que é a classificação de Salter Harris? Defina. 
A classificação de Salter-Harris é utilizada para classificar fraturas ósseas que afetam a cartilagem de crescimento do osso. 
Após o crescimento completo do osso essa classificação não será mais utilizada. 
Questão 3 – Qual a diferença entre a fratura de Smith e a de Colles? 
O mecanismo de lesão é diferente, pois a fratura de Colles ocorre em queda com o punho estendido enquanto que a 
fratura de Smith ocorre em queda com o punho fletido. E ainda, a fratura de Colles normalmente ocorre no processo 
estiloide do rádio enquanto que a fratura de Smith apresenta um fragmento distal angulado paralelamente. 
Questão 4 – Quais os tipos de fraturas? 
Fraturas podem ser – 
 Completa – extravasa os dois lados de um osso compacto; 
 Incompleta – não extravasa os dois lados do osso compacto; 
João Victor Mendes Molina 
 
 Transversa – parte 
transversalmente o osso; 
 Obliqua – parte 
diagonalmente o osso; 
 Ominutiva com Angulação 
– que o osso em vários 
locais (estilhaça) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Luxação do Cotovelo – 
Tipo – 
 Anterior, posterior, medial e lateral. 
Frequência – 
 Mais comum – luxação posterior e depois a lateral; 
 Mais incomum – luxação anterior e a medial; 
Luxação do cotovelo pode ser acompanhada de fraturas – Olécrano, colo da 
cabeça do rádio, processo coronóide. 
Ocorrência – Trauma direto ou cair com a mão espalmada. 
Luxações – 
 Luxação posterior do cotovelo – O olécrano fica proeminente, a ulna e o rádio ficam posterior ao úmero, e o 
úmero fica anterior, não há fratura, é comum; 
João Victor Mendes Molina 
 
 Luxação Lateral do Cotovelo – Os ossos do antebraço ficam lateralmente para fora do úmero, o rádio fica girado 
sobre a ulna. 
 Luxação Medial do Cotovelo – Ossos do antebraço voltados para a medial, o rádio não fica girado sobre a ulna. 
 Luxação Anterior – o rádio fica anterior ao úmero acompanhado de uma fratura na ulna em seu olécrano; 
 Luxação Posterior - O olécrano fica proeminente, a ulna e o rádio ficam posterior ao úmero, e o úmero fica anterior 
e acompanhado com fratura do processo coronóide (fratura completa); 
 Luxação Posterior - O olécrano fica proeminente, a ulna e o rádio ficam posterior ao úmero, e o úmero fica anterior 
e acompanhado de fratura no processo coronóide e o colo do rádio (fratura completa); 
 Divergente, o rádio vai para um lado e a ulna para outro. 
o Luxação Divergente do cotovelo do tipo anteroposterior – o rádio vai para frente do úmero e a ulna para 
trás do úmero. 
o Luxação Divergente do cotovelo do tipo médio lateral – 
Fratura da cabeça e do colo do rádio – 
 Fratura no terço proximal, apresentando pequeno fragmento da cabeça do rádio; 
 Fratura ampla (obliqua) da cabeça do rádio, com deslocamento; 
 Fratura no colo do rádio, sem deslocamento, ficando compactado; 
 Fratura cognitiva (vários fragmentos) da cabeça do rádio. 
Fratura de Monteggia – 
 Fratura na diáfise da Ulna (terço médio), sendo completa e transversal, com deslocamento da cabeça do rádio da 
incisura radial da Ulna (deslocamento da articulação rádio-ulnar proximal); 
 Mecanismo de lesão – 
o Trauma direto na região ou quando faz uma pronação forçada. 
Fratura de Colles – 
 Ocorre no processo estiloide do rádio; 
 No terço distal do rádio; 
 Deslocamento da articulação rádio-ulnar distal; 
 Processo estiloide fica proeminente; 
 Proeminência anteriormente do rádio, o terço distal do rádio desloca-se para anterior; 
 Deformidade típica de forma de um garfo; 
 Mecanismo de lesão – 
o Queda com a mão espalmada. 
Fratura de Smith – Uma fratura de Smith, também conhecida como fratura de Colles invertida é uma fratura do rádio 
distal causada por queda sobre punhos fletidos, ao contrário da fratura de Colles, que ocorre em queda sobre punho 
estendido. As fraturas de Smith são menos comuns que as fraturas de Colles. A melhor forma de tratamento através de 
cirurgia e implantação de um Fio de Kirschner juntamente a uma imobilização gessada. 
Fratura de Barton – É uma fratura intra-articular no terço distal do rádio que podem ser dorsal ou volar dependendo da 
direção de deslocamento. Mecanismo de lesão - força de cisalhamento com luxação da articulação radiocarpal- traço 
comum da fratura de Barton. Obs.: A fratura de Barton difere de Colles e Smith devido a presença de luxação da 
articulação radiocarpal. 
Fratura do Escafóide – 
 Fratura no osso escafoide da mão; 
 Ocorre no terço médio do escafóide; 
 Mecanismo de Lesão – 
o Queda com o punho estendido; 
o Absorção da queda pela região Tenar – próximo ao polegar; 
 Ocorre uma compressão na região tenar, o que lesiona diretamente o osso escafoide. 
 Não recebe sangue, ocorre a necrose do escafoide. 
João Victor Mendes Molina 
 
Necrose Avascular do Semilunar Kienbock – 
Fratura Galho Verde – Uma fratura em galho verde é uma fratura em um osso jovem e suave que dobra e parcialmente 
quebra. O nome é uma analogia com um galho verde de madeira que similarmente quebra quando a parte de fora é 
dobrada. 
Fratura de Chauffeurs – É uma fratura intra-articulares oblíqua através do processo estilóide do rádio. Mecanismo de 
Lesão - desvio radial forçado do punho, com a compressão do escafóide contra o processo estilóide do rádio com o punho 
em dorsiflexão e desvio ulnar. 
Fratura de Boxeador – Fratura do V metacarpo distal. 
 
11/09/17 
Membro Inferior – 
Osso Ilíaco – 
É dividido em três partes – 
 Ílio – fica localizado superiormente com relação 
ao púbis e ao ísquio, representa a maior parte do 
ilíaco, é delimitado pela divisão dentro do 
acetábulo; 
 Púbis – fica localizado anteriormente com 
relação ao ísquio; 
 Ísquio - fica localizado posteriormente com 
relação ao púbis; 
Obs.: os três ossos possuem “corpo”, e o corpo de 
cada um está localizado ao redor do acetábulo. 
Ílio – 
 Asa do ílio – 
 Espinha do Ilíaca ântero-superior – localizada 
acima da espinha ilíaca ântero-inferior; 
 Espinha do Ilíaca ântero-inferior – fica localizada 
logo acima do acetábulo; Crista ilíaca – localizada na parte superior do ílio, representa toda a margem superior; 
 Espinha ilíaca póstero-superior – localizada na terminação da crista ilíaca, na região voltada para a face posterior do 
ilíaco; 
 Espinha ilíaca póstero-inferior – localizado abaixo da espinha ilíaca póstero-superior, também voltada para a face 
posterior; 
 Incisura isquiática Maior – localizada abaixo da espinha ilíaca póstero-inferior e acima ísquio, é o local por onde 
passa o nervo isquiático (nervo ciático); 
 Face glútea – 
o Linha glútea anterior; 
João Victor Mendes Molina 
 
o Linha glútea inferior; 
o Linha glútea posterior; 
 Tuberosidade do músculo glúteo máximo – 
 Fossa Ilíaca – fica no centro do ílio, na face 
voltada para medial; 
 Linha Arqueada – é uma margem que 
delimita a fossa ilíaca em sua região inferior, 
logo acima do púbis, se junta à linha 
pectínea e juntas formam a linha terminal; 
 Linha Terminal – delimita a pelve falsa e a 
pelve verdadeira – 
o Pelve Falsa – formada em sua maior 
parte pelo ílio, possui ossos delimitando 
quase todas as faces, exceto a face 
anterior; 
o Pelve Verdadeira – é a menor parte da 
pelve, a parte inferior, formada 
principalmente pelo púbis e pelo ísquio, 
possui estruturas ósseas em todas as 
faces. 
 Face Auricular – tem formato semelhante a uma orelha, é o local em que o ilíaco se articula com o sacro; 
 Tuberosidade Ilíaca – localizada posteriormente a face auricular; 
Púbis – 
 Ramo Superior do Púbis – fica localizado abaixo do corpo do púbis; 
 Crista Obturatória – fica na parte inferior do ramo superior do púbis; 
 Tubérculo púbico – localizado no término da crista obturatória; 
 Ramo Inferior do Púbis – fica localizado abaixo do ramo inferior do púbis, e se encontra com o ramo do ísquio, e essa 
junção forma o forame obturado; 
 Forame Obturado – é o local de incisura para alguns músculos, localizado entre o os ramos do púbis e do ísquio; 
 Linha Pectínea – segue de forma linear a linha arqueada, na direção inferior, e termina na face medial do púbis; 
Ísquio – 
 Ramo do Ísquio – é uma estrutura localizada como continuação do túber isquiático, e se encontra com o ramo inferior 
do púbis; 
 Túber isquiático – é um osso cartilagíneo, formando a curvatura mais acentuada do Ísquio, fica localizado abaixo do 
corpo do ísquio e acima do ramo do ísquio; 
 Espinha Isquiática – localizada acima da incisura isquiática menor, e logo acima do ramo do ísquio; 
 Face Sinfisial – localizada na face medial do ilíaco, voltado para anterior, é um acidente anatômico na ponta do ísquio; 
Acetábulo – 
 Limbo do Acetábulo – é a região da margem do acetábulo, crescendo em volta e abraçando a cabeça do fêmur, 
permitindo o movimento sem que a cabeça do fêmur escape do local; 
 Face Semilunar – tem como função permitir o toque direto da cabeça do fêmur com o acetábulo, é a região interior 
do acetábulo, tendo a forma de uma meia lua, e na parte onde não há margem, ocorre a passagem de uma artéria e 
um ligamento; 
 Incisura do Acetábulo – é o local sem margem no acetábulo, por onde passam a artéria e o ligamento da cabeça do 
fêmur; 
 Fossa do Acetábulo – é localizada no centro interior do acetábulo, a parte mais profunda do acetábulo, é o local onde 
repousa o ligamento da cabeça do fêmur, com um espaço com folga entre a cabeça do fêmur e o acetábulo para que 
não haja atrito entre eles; 
João Victor Mendes Molina 
 
 Pelve Óssea – 
o É a união dos ossos do quadril entre si e com o osso sacro. 
o É a raiz do membro inferior, chamada de parte fixa do membro inferior. 
o É chamada de anel pélvico ou cíngulo do membro inferior. 
 Diferença da Pelve Óssea Masculina e Feminina – 
o A abertura central na feminina é mais arredondada, e na masculina ela não é tão arredondada; 
o A pelve feminina é mais larga, a masculina é mais estreita e mais alta, apresenta maior comprimento; 
o A curvatura do sacro e do cóccix é menor na pelve masculina; 
Obs.: apresentam os mesmos ossos, os mesmos acidentes ósseos. 
Fêmur – 
 Trocanter Maior – fica localizado lateralmente com relação a fossa 
trocantérica, acima do tubérculo quadrado, da crista intertrocantérica e do 
Trocanter menor; 
 Fossa Trocantérica – fica localizada no interior do Trocanter maior; 
 Trocanter Menor – fica localizado medialmente na face posterior do fêmur, 
abaixo da crista intertrocantérica; 
 Crista Intertrocantérica – localizada na face posterior, entre os dois 
Trocanteres; 
João Victor Mendes Molina 
 
 Linha Intertrocantérica – localizada 
opostamente a crista intertrocantérica, na 
face anterior; 
 Cabeça do Fêmur – é a região mais 
arredondada, mais superior e o local que 
se liga ao acetábulo; 
 Fóvea da Cabeça do Fêmur – é o ponto de 
fixação do ligamento que passa na incisura 
do acetábulo – chamado de ligamento da 
cabeça do fêmur ou ligamento redondo; 
 Artéria da Cabeça do Fêmur – passa 
dentro do ligamento da cabeça do fêmur, 
e neste local, o ligamento serve para 
proteger a artéria; 
 Colo do Fêmur – fica localizado entre os 
trocanteres e a cabeça do fêmur; 
 Tuberosidade Glútea – é uma crista que 
tem início logo abaixo do Trocanter maior 
e segue inferiormente na face posterior do 
fêmur; 
 Linha Pectínea do Fêmur – é uma crista 
que tem início abaixo do Trocanter menor, 
segue inferiormente na face posterior do 
fêmur e se junta a tuberosidade glútea, formando a Linha Áspera; 
 Linha Áspera – é uma crista que tem início na juncao da Linha Pectínea do Fêmur e da Tuberosidade Glútea e segue 
inferiormente na face posterior do fêmur, sendo dividida em: 
o Lábio Lateral; 
o Lábio Medial; 
 Linha Supracondilar Lateral – a linha áspera se divide formando as duas linhas supracondilares, e esta se estenderá 
até o Côndilo Lateral; 
 Linha Supracondilar Medial – a linha áspera se divide formando as duas linhas supracondilares, e esta se estenderá 
até o Côndilo Medial 
 Epicôndilo Medial – fica acima do côndilo medial e no final da linha Supracondilar medial; 
 Epicôndilo Lateral - fica acima do côndilo Lateral e no final da linha Supracondilar lateral; 
 Tubérculo do Adutor – localizado abaixo do epicôndilo medial, faz a ligação com o músculo adutor, e este tubérculo 
permitirá que os vasos da parte anterior da coxa troquem para a parte posterior; 
 Face Poplítea – localizada entre os dois epicôndilos e acima da fossa intercondilar; 
 Côndilo Medial – abaixo do tubérculo adutor, um acidente anatômico muito expressivo, de grande tamanho com 
relação aos outros, fica localizado na região medial e na face posterior da epífise distal femoral; 
 Côndilo Lateral – abaixo do epicôndilo lateral, um acidente anatômico muito expressivo, de grande tamanho com 
relação aos outros, fica localizado na região lateral e na face posterior da epífise distal femoral; 
 Fossa Intercondilar – localizada entre os dois côndilos femorais, na face posterior do fêmur; 
 Face Patelar – é a região articular da epífise distal do fêmur, irá se articular com a patela; 
Informação Importante – Coxa Valga e Coxa Vara – 
Entre o colo do fêmur e a diáfise do fêmur deve haver um ângulo de 126º. Enquanto criança, este ângulo tem uma abertura 
um pouco maior, aproximadamente 150º, e, na medida que os ossos vão se desenvolvendo e o peso corporal vai 
aumentando, este ângulo vai diminuindo chegando a 126º. Mas, se quando adulto, o ângulo femoral, for maior que o 
índice normal é chamada de Coxa Valga (não cavalga) (>126º). E, se o ângulo femoral for menor que o índice de 
normalidade será chamada de Coxa Vara (<126º). 
 
João Victor Mendes Molina 
 
15/09/2017 
Tíbia – 
Maléolo Medial – Fica na epífise distal, 
na face medial, é uma projeção 
avantajada; 
Face Posterior – possui uma 
concavidade; 
Face Anterior - 
Margem Anterior – é uma margem 
pontiaguda, na face anterior, que tem 
início na epífise proximal e termina na 
epífisedistal, comumente chamada de 
“canela”. 
Tuberosidade da Tíbia – Fica na face 
anterior, na epífise proximal da tíbia, 
logo abaixo dos côndilos da tíbia; 
Côndilo Medial – Fica na face articular 
superior da tíbia, é o côndilo mais 
alargado e maior, é mais côncavo que a lateral. 
Côndilo Lateral – Fica na face articular superior, mais 
lateralmente, é mais convexa e menor que o côndilo medial. 
Área Intercondilar Anterior – fica entre os côndilos, logo acima 
da tuberosidade da tíbia. 
Área Intercondilar Anterior – fica entre os côndilos, mas, 
localizado posteriormente com relação a Área Intercondilar 
Anterior. 
Eminencia Intercondilar – Fica localizada entre os 
côndilos, face articular superior. 
Tubérculo Intercondilar Medial – localizado no 
côndilo medial, na região da eminencia intercondilar. 
Tubérculo Intercondilar Lateral – localizado no 
côndilo lateral, na região da eminencia intercondilar. 
Face Articular Fibular – localizada lateralmente, na 
epífise proximal, ao lado do côndilo lateral, é uma 
projeção lisa, onde articula-se a cabeça da fíbula, 
formando a articulação tibiofibular proximal. 
Tubérculo de Gerdy – fica localizado na região 
anterolateral do côndilo lateral. É o local onde irá se 
fixar a fáscia do trato iliotibial. 
Incisura Fibular da Tíbia – fica na epífise distal, na 
face lateral, é o local onde o maléolo lateral da fíbula vai articular, formando uma articulação tibiofibular distal. 
Margem Interóssea da Tíbia – fica acima da incisura fibular, no mesmo rumo, é onde fixa-se a membrana interóssea. 
João Victor Mendes Molina 
 
Face Articular Inferior – fica na epífise distal, na face inferior, ao lado do maléolo medial, é o local em que a tíbia se 
articula com a tróclea do tálus, formando a articulação do tornozelo. 
Face Articular do Maléolo Medial – 
 
Fíbula – 
Cabeça da Fíbula – é uma região mais alargada, com uma 
ponta, esta é o ápice da cabeça da fíbula. 
Ápice da Cabeça da Fíbula – é uma projeção pontiaguda, 
localizada na face lateral da cabeça da fíbula. 
Face Articular Superior da Fíbula – fica na face superior da 
cabeça da fíbula, é a região que se articula com a tíbia. 
Colo da Fíbula – abaixo da cabeça da fíbula. 
Fossa do Maléolo Lateral – localizada na epífise distal. 
Maléolo Lateral – fica localizado na epífise distal, e este, 
possui uma parte lisa, que está voltada para a medial, e esta 
é a face articular do maléolo lateral que se articula com a 
incisura fibular da tíbia formando a articulação tibiofibular 
distal. 
Os maléolos (lateral e medial) podem ser sentidos pelo toque 
na articulação do tornozelo. 
 
Pé – 
Tálus – 
Tróclea do Tálus – fica na parte mais superior do tálus, 
o osso mais proximal. 
Cabeça do Tálus – localizada logo abaixo da tróclea, e 
articula-se com um dos ossos tarsais, o navicular. 
Colo do Tálus – fica localizado entre a tróclea e a 
cabeça do tálus. 
Processo Posterior do Tálus – Fica localizado 
posteriormente no tálus, em uma face póstero-inferior 
da tróclea – 
 Tubérculo Medial – fica localizado na região 
medial do processo posterior do tálus; 
 Sulco do tendão do Músculo Flexor Longo do 
Hálux – 
 Tubérculo Lateral - fica localizado na região 
lateral do processo posterior do tálus; 
Processo Lateral do Tálus – localizado lateralmente. 
Calcâneo – 
João Victor Mendes Molina 
 
Tuberosidade do Calcâneo – fica localizada póstero-inferior. 
Sustentáculo do Tálus – localizado na região inferior, mais anteriormente, é uma projeção voltada para a face medial, 
onde irá sustentar o tálus. 
Face articular cuboídea – é local em que o calcâneo articula-se com o cuboide. 
Navicular – 
Face articular calcânea – fica na região posterior do navicular, e articula-se com o calcâneo. 
Cuneiformes – Na região posterior articulam-se com o navicular. 
Cuneiforme Medial – articula-se com a base do hálux. 
Cuneiforme Lateral – Articula-se com a base do terceiro metatarso e em sua região lateral articula-se com o cuboide. 
Cuneiforme Intermédio – fica entre os dois outros cuneiformes, e articula-se com a base do segundo metatarso. 
 
25/09/17 
 
Crânio – 
Dividido em – 
 Neurocrânio – protege o encéfalo – 8 ossos – 
o Frontal – pneumático e plano; 
o 2 Parietais – plano; 
o Occipital – plano; 
o 2 Temporais – irregular e pneumático; 
o Esfenoide – irregular e pneumático; 
o Etmoide – irregular e pneumático; 
 Viscerocrânio – 14 ossos – protege órgãos dos sentidos (olhos, boca, nariz) – dá início ao sistema respiratório e 
digestório – Face – 
o Maxila – irregular e pneumático; 
o 2 zigomáticos – 
o 2 Nasais – a abertura abaixo do osso nasal é a abertura piriforme (anterior) e a abertura coanas (abertura 
posterior); 
o 2 Maxilas – 
o 2 Lacrimais – 
o 2 Palatinos – 
o 2 Conchas Nasais Inferiores – 
o Vômer – 
o Mandíbula - 
 
Seios Paranasais – 6 ossos pneumáticos – há secreções dentro deles, e as vezes a mucosa destes ossos sofre inflamação, 
gerando congestionamento e obstrução da secreção, acarretando – sinusite, etc. 
Desvio de Septo – lamina do etmoide + vômer = Septo nasal é uma parede constituída por osso, cartilagem e mucosas 
que separa uma narina da outra. O esperado seria que essa separação resultasse em duas fossas nasais idênticas, o que 
raramente acontece. O desvio de septo pode ser um distúrbio congênito ou manifestar-se na infância, durante o 
desenvolvimento dos ossos da face. Ou, então, resultar de processos inflamatórios, infecciosos ou alérgicos crônicos ou 
cirurgia. Pode, ainda, ser provocado por traumatismos. A pessoa fere o nariz numa queda, num acidente automobilístico 
ou ao praticar esportes, por exemplo. 
João Victor Mendes Molina 
 
Crânio – 
Osso Temporal – 
Só pode ser visto de uma vista 
lateral ou inferior; 
 É um osso irregular, 
pois: 
 Não apresenta forma; 
 Apresenta ponta; 
 É um osso pneumático, 
é um osso oco, 
apresenta cavidade com 
ar; 
Há uma projeção formada na 
área inferior do arco zigomático, 
chamada de tubérculo articular; 
Atrás do tubérculo articular há a 
fossa mandibular; 
É dividido em três partes – 
 Parte escamosa; 
 Parte timpânica; 
 Parte petrosa. 
Processo Estilóide Temporal – fica 
localizado inferiormente; 
Próximo ao processo estiloide 
existe o forame jugular – é o local 
por onde passa uma veia jugular 
interna, e ainda o 9º (nervo 
glossofaríngeo), o 10º (nervo vago) 
e o 11º (nervo acessório); 
Canal Carótico, fica próximo ao 
processo estiloide – passa a artéria 
carótida interna; 
Forame Estilomatóideo, localizado 
atrás do processo estiloide – 
passam por ele a artéria 
estilomastóidea e o nervo facial. 
Síndrome de Eagle – 
 Abertura e fechamento da 
mandíbula causa dor; 
 Limita abertura da mandíbula. 
 
 
João Victor Mendes Molina 
 
 
Forames – 
Forame supra-orbital – fica no osso 
frontal, acima da cavidade dos olhos; 
Forame infra-orbital – fica no osso maxila, 
abaixo da cavidade dos olhos; 
 
Osso Esfenoide – 
Sela Turca, fossa hipofisária – fica no osso 
esfenoide, e aloja a hipófise. 
Apresenta duas asas – uma maior e outra 
menor. Na asa maior, são encontrados 2 
processos pterigoideos; 
Processo Pterigoide – 4 Faces – 
Lamina Lateral – Face Medial e Face 
Lateral; 
Lamina Medial – Face Medial e Face 
Lateral; 
Entre as duas laminas, existe uma fossa, a 
fossa pterigoidea; 
Canal Óptico – passa por ele o nervo óptico, é do 12º par craniano (nervo óptico) e artéria oftálmica, fica acima da fissura 
orbital superior; 
Fissura Orbital Superior – passam por ele a veia e o nervo oftálmico, o 3º (nervo oculomotor), 4º (nervo troclear) e o 6º 
(nervo abducente) par craniano; 
Forame Redondo – passa por ele o nervo maxilar, fica abaixo da fissura orbital; 
Forame Oval – passa por ele o nervo mandibular, fica abaixo do Forame Redondo; 
Forame Espinhoso – 
Forame Lacerado – fica localizado no ápice da parte petrosa do ossoesfenoide, abaixo do forame oval; 
Meato ou Poro Acústico Interno – passam por ele o 7º e o 8º par craniano. 
 
Etmoide – 
O teto do osso Etmoidal – dividido em – 
 Crista Etmoidal; 
 Lamina Cribriforme – possui os forames olfatórios, por onde passa o nervo olfatório. 
Forames Olfatórios – furos no teto etmoidal. 
Nervo olfatório – passa por ele o nervo olfatório, fica localizado anteriormente com relação à sela turca. 
 
 
João Victor Mendes Molina 
 
 
 
João Victor Mendes Molina 
 
Suturas – 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
João Victor Mendes Molina 
 
 
João Victor Mendes Molina 
 
 
João Victor Mendes Molina 
 
Forame Magno – É o maior forame do crânio, passam por ele a medula espinal, as raízes dos nervos espinhais. 
Côndilo Occipital – ficam anteriormente ao forame magno e articulam-se com o atlas; 
Processo Estilóide do Temporal – processos pontiagudos localizados lateralmente ao côndilo occipital; 
Processo Mastoideo – ao lado do processo estiloide temporal; 
Forame Estilomastóideo – fica entre o processo estiloide e o mastoideo; 
Canal Condilar – localizado posteriormente ao côndilo occipital. 
Forame Jugular – fica abaixo do Meato Acústico Interno; 
Canal do Hipoglosso – passa por ele o 12º par craniano (nervo hipoglosso), fica localizado no osso occipital; 
Forame Palatino Maior – Passa por ele o nervo NAV (Nervo, artéria e Veia) Palatinos Maiores; 
Forame Palatino Menor – Passam por ele NAV Palatinos Menores; 
Forame Incisivo – Passa por ele Nervo Naso-Palatino, é localizado na parte inferior da maxila. 
Canal Óptico – Passa o nervo óptico (NC II – segunda par craniano) e artéria oftálmica; 
Fissura Orbital Superior – ao lado do canal óptico; 
Foram Redondo – fica abaixo da fissura orbital superior, por onde passa o nervo maxilar; 
Forame Oval – Abaixo do forame redondo, visível por dentro e por fora do crânio; 
Forame Espinhoso – passa a artéria meníngea média, fica ao lado do forame oval; 
Sela Turca – Fica localizada entre o forame redondo, oval e espinhoso direito e esquedo; 
Meato Acústico Interno - nervos facial e vestibulococlear (NC VII e VIII), nervos intermédios; 
Fossa Mandibular – encaixa a cabeça da mandíbula, formando uma articulação – articulação Temporo-Mandibular; 
Principais Forame do Crânio 
I. Fossa Craniana Anterior: 
Lâmina Crivosa - nervo olfatório (NC I) 
Nervo Óptico - Canal Óptico (NC II), artéria Oftálmica 
II. Fossa Craniana Mediana: 
Fissura Orbital Superior - Oculomotor, Troclear, e nervo Abducente (NC III, IV, divisão do VI), nervo oftálmico do nervo 
Trigêmeo (NC V), veia oftálmica superior 
Forame Redondo - nervo Maxilar divisão do nervo Trigêmeo (NC V) 
Forame Oval - nervo Mandibular divisão do nervo Trigêmeo (NC V) (contém divisão motora), Nervo Petroso inferior (do 
NC IX), artéria meníngea adicional 
Forame Espinhoso - artéria meníngea mediana 
Forame Lacerado - artéria Carótida interna (os nervos petrosos maiores e profundos passam através, mas não por) 
III. Fossa Craniana Posterior: 
Canal Carótico - artéria carótida interna; 
Meato Acústico Interno - nervos facial e vestibulococlear (NC VII e VIII), nervos intermédios 
Forame Jugular – veia jugular interna, nervo Glossofaringeo, nervo Vago, e nervos acessórios (NC IX, X, XI) 
Canal Hipoglosso - nervo Hipoglosso (NC XII) 
João Victor Mendes Molina 
 
Forame Magno - medula espinhal e meninges, artérias espinhais e veias, artérias vertebrais, porção espinhal do nervo 
Acessório (NC XI) 
Fossas – 
Fossa Anterior – são duas, formadas pelos ossos – etmoidal, frontal e esfenoide; 
Fossa Média – formada pelos ossos – esfenoide, temporal e parietal; 
Fossa posterior – formada pelos ossos temporal, occipital e parietal. 
Díploe – parede óssea cranial formada por duas compactas e entre elas uma parte esponjosa. 
 
02/10/17 
Esqueleto Axial – Coluna Vertebral – 
Curvaturas – 
 Lordose Cervical 
 Cifose Torácica 
 Lordose Lombar 
 Cifose Sacral 
Obs.: Recém-nascido tem apenas Cifose Torácica e Cifose Sacral, quando atinge 
os 4 meses a criança começa a desenvolver a Lordose Cervical (quando começa 
a levantar/sustentar a cabeça). No intervalo de 1 a 2 anos, a criança começa a 
desenvolver a Lordose Lombar (quando começa a andar/ficar em pé). 
Portanto, curvaturas primarias – 
 Cifose Torácica; 
 Cifose Sacral; 
Curvaturas secundarias – 
 Lordose Cervical; 
 Lordose Lombar. 
Patologias – 
 Hiperlordose – 
 Hipercifose – 
Escoliose – 
 O lado da escoliose é definido pela sua convexidade, na imagem uma escoliose a esquerda. 
 Estrutural – defeito na vértebra que acarreta uma má formação no corpo como um todo; 
 Funcional – neste caso, a escoliose é consequência, e não causa do problema, ocorre quando 
um dos membros inferiores é menor que o outro, e, para buscar o equilíbrio, a coluna vertebral 
se entorta para manter o indivíduo ereto. Ou então, quando carrego um peso em um dos 
ombros (mochila em apenas um dos ombros) a musculatura do lado oposto se contrai para 
corrigir a postura, deixando este lado muscular mais rígido, mesmo quando sem peso; 
Espaço Intervertebral – local onde reside o disco vertebral, entre uma vértebra e outra. Caso não 
haja este espaço na radiografia, é possível que o disco tenha sofrido uma laceração chamada Hérnia de Disco. O disco 
intervertebral possui camadas, e, quando ocorre excesso de carga com frequência sobre este disco, há uma degeneração 
progressiva, que vai fazendo com que o núcleo do disco vá ultrapassando essas camadas, até chegar em um ponto em 
que o disco sofre a degeneração profunda e ocorre uma herniação para conter o núcleo do disco. 
Corpo Vertebral – pode apresentar Osteófito (bico de papagaio) - ocorre normalmente por excesso de carga, ocorrendo 
a lesão da vértebra, acumula-se cálcio no local e forma uma ossificação, em que há um crescimento ósseo, podendo 
João Victor Mendes Molina 
 
ocorrer a junção de dois crescimentos deste tipo quando estes se encontram, entre uma vértebra localizada acima da 
outra, chama-se Anquilose, é como se uma vértebra estivesse soldada a outra. 
Vértebra Típica – Partes – 
 Processo Espinhoso – 1 – considerado póstero-inferior – tem função de fixar 
os músculos inferiores; 
 Processo Transverso – 2 – considerados póstero-lateral – tem função de fixar 
os músculos inferiores, tem como ponto de origem a junção do pedículo com 
a lâmina; 
 Processos articulares – 4 (2 superiores e 2 inferiores) – tem função de impedir 
que a vértebra deslize para frente, e são eles que determinam os tipos de 
movimentos realizados pela coluna vertebral (rotação, flexão e extensão); 
 Arco Vertebral – formado por dois pedículos (fica posterior ao corpo) e duas 
lâminas; 
 Corpo Vertebral. 
 Canal Vertebral – forma-se quando duas vértebras se alinham, alinhando seus forames vertebrais. 
 Entre duas vértebras há o forame intervertebral 
 Forame Vertebral – É formado pela face posterior do corpo vertebral junto com o arco vertebral – é a passagem; 
 Toda vértebra será composta por Corpo e Arco vertebral. 
Funções – 
 Inserção muscular e movimento; 
 Restrição de movimento; 
 Proteção de movimento; 
 Proteção da medula espinal; 
 Suporta o peso corporal. 
 
Tipos de Vértebras – Diferenças – 
Cervical – 
 O Forame vertebral das cervicais é maior em relação aos forames das 
lombares e torácicas; 
 O Corpo da vértebra cervical é pequeno e cilíndrico, menor em relação 
as vértebras lombares e torácicas – sua parte mais externa é chamada 
de Unco do Corpo. 
 Forame transversário – é encontrado no processo transverso – todas 
as vértebras cervicais possuem o forame transversário, o processo 
transverso é perfurado – é o local de passagem das artérias vertebrais, 
e essas artérias, juntamente com as carótidas internas, irão suprir com 
sangue o encéfalo; 
 Processo espinhoso bífido C2 a C6; 
JoãoVictor Mendes Molina 
 
 C7 não tem processo espinhoso bífido. 
 C1 – Atlas – 
o Não tem processo espinhoso; 
o Não tem corpo; 
o Tubérculo posterior (processo espinhal); 
o Faces articulares côncavas (articulação atlanto-occipital); 
 C2 – Axis – Processo Odontóide (dente do Axis) 
Movimentos – 
 Devido ao atlas possuir uma face articular para se articular com 
occipital, é o que permite fazermos o movimento de “sim”; 
 Devido o atlas não possuir corpo, o axis possuir o processo odontóide 
(dento do axis) é o que permite fazermos o movimento de “não”. 
 
Torácica – 
 O Forame Vertebral da torácica tem formato semelhante a um coração, é menor em relação as vértebras lombares 
e cervicais; 
 O processo espinhoso é longo, porém, estreito; 
 O processo articular superior da torácica tem sua encontrada na posterior com pequena inclinação para a lateral; 
 O processo articular inferior é direcionado para frente (anterior) e com uma leve inclinação para a medial; 
 O corpo vertebral possui formato cordiforme (formato de coração); 
 Possui a fóvea costal, onde articulam-se as costelas; 
 O processo transverso possui face articular, pois todas as vértebras torácicas se 
articulam com as costelas; 
Torácica típica – Tem fóvea no corpo e no processo transverso; 
Torácica atípica (T10, T11 e T12) – Tem fóvea apenas no corpo, não há fóvea no 
processo transverso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
João Victor Mendes Molina 
 
Lombar – 
 O corpo é grande e cilíndrico, como formato reniforme (formato de rim); 
 O processo espinhoso da lombar é curto, porém, largo, mais robusto que 
nas outras vértebras; 
 Tem o forame vertebral da lombar tem formato triangular, é maior em 
relação a vértebra torácica e menor em relação a cervical; 
 A face do processo articular superior é direcionada para a posterior e medial 
(póstero-medial); 
 O processo articular é voltado para anterolateral. 
 Possui processo mamilar; 
 
 
Sacro – 
Formado por cinco vértebras sacrais. 
A primeira vértebra sacral articula-se 
com a 5ª vértebra lombar. 
Face auricular do sacro junta-se com a 
face articular do ilíaco. 
Base do Sacro – representa o corpo, é a 
primeira vértebra sacral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
06/10/2017 
Correlação Anatomoclínica Radiológica – Crânio e Coluna Vertebral – 
 
Craniossinostose ou cranioestenose, também chamada estenose craniofacial é uma anomalia decorrente da fusão 
prematura das suturas craniais. O crânio se desenvolve a partir da interposição óssea ao longo das linhas de sutura. 
Quando uma sutura se fecha prematuramente, o crânio não cresce na direção perpendicular a esta sutura afetada, o que 
resulta em deformidades cranianas. O tipo da deformidade dependerá de qual sutura foi fechada prematuramente. 
As diferentes formas de craniossinostose classificam-se segundo a sutura craniana afetada – 
João Victor Mendes Molina 
 
Escafocefalia (crânio em forma de barco com a quilha virada para cima) - crânio dolicocefálico estreito, resultante da fusão 
prematura e fechamento (estenose) da sutura sagital. É a forma mais comum de craniossinostose (mais da metade dos 
casos), sendo mais frequente em meninos. O crânio fica alongado (distância ântero-posterior aumentada e distância 
látero-lateral diminuída). O perímetro cefálico pode ser normal e há hidrocefalia em 7% dos casos. 
Plagiocefalia (crânio oblíquo ou inclinado) - assimetria do crânio devido à fusão unilateral prematura das suturas 
lambdoide ou coronal, sendo a última mais comum. Causa escoliose craniofacial por crescimento compensatório do lado 
contralateral à sutura acometida. É a segunda forma mais frequente. 
Braquicefalia - fechamento das duas suturas coronais, parada do crescimento da fossa anterior, com crescimento 
compensatório das fossas temporais. Há hipodesenvolvimento da maxila, causando dificuldade respiratória, e exoftalmia 
por cavidade orbitária rasa. É o tipo que mais se relaciona à hipertensão intracraniana (50%) por fechamento da sutura, 
em razão da vasodilatação cerebral decorrente do aumento de CO2). Frequentemente está relacionada a outras 
malformações sindrômicas. 
Trigonocefalia - caracterizada pelo fechamento precoce da sutura metópica durante a vida fetal. O crânio assume a forma 
triangular, com crista frontal proeminente. Pode resultar em graus variados de hipotelorismo. 
Oxicefalia - decorre do acometimento de várias suturas simultaneamente. O crânio assume a forma cônica. É mais comum 
na África e uma grande parte das crianças evolui com hipertensão intracraniana e retardo do desenvolvimento. É 
associada à síndrome de Apert e à síndrome de Carpenter. 
Crânio em trevo (Kleeblattschädel) - deformidade gerada pelo fechamento das suturas coronais e occipitais. Apresenta-
se como um crânio trilobado, com exorbitismo e hipertelorismo. Pode estar associada à acondroplasia e à hidrocefalia.

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