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ESQUIZOFRENIA CATATONICA

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ESQUIZOFRENIA CATATÔNICA 
 
 
 
 
 
 
 CONCEITO 
 
 
 
A esquizofrenia é um transtorno psicótico que se caracteriza por déficits no 
neurodesenvolvimento, que acarretam prejuízos no funcionamento pessoal, social, 
acadêmico ou profissional do indivíduo. A catatonia pode vir associada a diversos 
transtornos do neurodesenvolvimento, atingindo cerca de 35% das pessoas com 
esquizofrenia, e, é caracterizada pela perturbação psicomotora acentuada que pode 
envolver atividade motora excessiva e peculiar. Assim, este estudo objetiva apresentar 
um caso de uma jovem com quadro clínico característico de esquizofrenia catatônica, a 
qual começou com obsessões por operações matemáticas, ouvia vozes ameaçando-a 
caso não solucionasse as operações. Tinha obsessão também por tomar banho e lavar 
as mãos. Durante sua internação apresentava episódios catatônicos, não contactuava, 
não possuía expressão facial, apresentava-se em posição ortostática e em mutismo. 
Houve melhora do quadro com internação e uso de benzodiazepínico e neurolépticos. 
 
 CAUSA 
 
 
A Esquizofrenia Catatônica é caracterizada por distúrbios psicomotores proeminentes 
que podem alternar entre extremos tais como hipercinesia e estupor, ou entre a 
obediência automática e o negativismo. A Esquizofrenia Residual é caracterizada pela 
presença persistente de sintomas “negativos” embora não forçosamente irreversíveis. 
A Esquizofrenia simples caracteriza-se pela ocorrência insidiosa e progressiva de 
excentricidade de comportamento, incapacidade de responder às exigências da 
sociedade, e um declínio global do desempenho. Há ainda a esquizofrenia 
Indiferenciada, Depressão pós-esquizofrênica, outras e não especificadas. 
A catatonia pode ser causada por diversas doenças, incluindo algumas associadas ao 
risco de morte. Para Humes, parte fundamental do tratamento é a investigação dessas 
causas clínicas. A esquizofrenia catatônica pode dificultar o dia a dia do indivíduo. 
 
 
 
 
 TRATAMENTO 
 
 
O tratamento desse transtorno é focado em combater os sintomas e melhorar a 
qualidade de vida da pessoa e, para isso, o psiquiatra pode recomendar medicamentos 
antipsicóticos, como Risperidona, Quetiapina ou Clozapina, por exemplo, além de 
psicoterapia e técnicas comportamentais como forma de ajudar a reabilitar a pessoas 
e promover a sua integração na sociedade. No início, entretanto, a 
eletroconvulsoterapia (ECT) também pode ser utilizada, com o objetivo de acelerar a 
resposta ao tratamento. O método é seguro, eficaz e provoca uma pequena convulsão 
por meio de estímulos elétricos na cabeça. 
 
 
 
 
 
 
 CUIDADO DE ENFERMAGEM 
 
 
A equipe de Enfermagem, juntamente com a equipe multidisciplinar, tem um papel 
importante na reabilitação ao paciente que sofre a Esquizofrenia, pois é através desses 
profissionais que a assistência à saúde e acompanhamento ao portador serão 
realizados. A abordagem do Enfermeiro deve usar empatia seguida de palavras claras, 
diretas e simples; questionar cuidadosamente os conteúdos trazidos pelo paciente 
para diferenciar o delírio da realidade; trazer o paciente para a realidade, observando, 
escutando e acrescentando, cautelosamente, conteúdos reais; intervir na 
diferenciação entre ilusão e a realidade; evitar julgar os comportamentos bizarros, 
respeitando o paciente. O cuidado de enfermagem com a família também é de 
extrema importância e tem se mostrado bastante útil por permitir observar a evolução 
do paciente perante o seu meio social e de sua família, além de contribuir para uma 
melhor articulação com a comunidade possibilitando que esse paciente se sinta incluso 
na sociedade. A promoção do acesso do paciente e sua família aos recursos da 
comunidade podem contribuir para a reabilitação do doente e da família. As 
intervenções de enfermagem podem facilitar os a transição que a pessoa vivencia 
numa situação de saúde/doença, quer seja pela via da redução dos sinais e sintomas 
ou contribuindo para sua ressocialização. Abaixo listamos alguns tópicos do que o 
Enfermeiro deve realizar: 
1. Manter expressão corporal adequada diante das queixas e discurso da pessoa. 
2. Caso haja necessidade de contenção física, espacial ou medicamentosa, 
explicar a pessoa a função terapêutica, nessa condição o usuário deve ser 
avaliado de 1 em 1 hora. 
3. Constituir projeto terapêutico singular ou imediato junto com a pessoa em 
sofrimento e se possível com a participação dos envolvidos. 
4. Avaliar problemas relacionados a fala e a comunicação do usuário. 
5. Avaliar as questões familiares da pessoa.

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