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Serviços em Cloud Computing

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SERVIÇOS EM CLOUDING 1 
 
 
Serviços em clouding 
 
 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 2 
 
Modelos de serviços em computação em nuvem 
 
Uma das vantagens dos serviços em computação em nuvem é o fato da possibilidade 
de requisição de maior ou menor quantidade de recursos computacionais conforme a 
necessidade. Recursos como tempo de processamento, armazenamento de dados, 
largura de banda, entre outros, podem ser disponibilizados sem interação do usuário, 
de forma automática, com o provedor de cada serviço. 
 
O mercado de tecnologia da informação tem à sua disposição modelos de serviços que 
englobam computação nas nuvens (Figura 1). 
 
Provedores de soluções em nuvem oferecem seus serviços na forma de infraestrutura, 
plataforma ou sistema (software). Tais serviços são oferecidos em mais de uma 
categoria. 
 
Esses modelos são definidos pelo NIST (National Institute of Standards and 
Technology) – o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologias americano. 
 
Veremos aqui estas categorias que representam os modelos de serviços mais 
fornecidos no mercado mundial em termos de soluções em nuvem (Figura 2): 
 
 Cloud Software as a Service (SaaS) – Software/aplicação vendido na 
nuvem; 
 Cloud Plataform as a Service (Paas) - Aplicação do cliente implementada 
na nuvem; 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 3 
 Cloud Infrastructure as a Service (IaaS) – Venda de processamento, 
storage, rede, memória, máquinas virtuais e recursos computacionais na 
nuvem. 
 
 
Figura 1. Modelos de serviços em nuvem 
 
 
 
Figura 2. Categorias dos serviços 
(Fonte: adaptado de ZHOU et al., 2011) 
http://www.mobiltec.com.br/blog/index.php/modelos-de-servico-de-computacao-em-nuvem/cloud-computing/
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 4 
Os modelos de serviços representam o limite entre as responsabilidades, 
gerenciamento e a rede do cliente, e as do provedor de serviços em nuvem. 
 
Modelos de implantação - Esses modelos estão ligados ao acesso e à 
disponibilidade de ambientes de computação em nuvem e podem ter restrições com 
relação à abertura ou ao acesso, dependendo do processo de negócio e também do 
tipo de informação. 
 
 
Figura 3. Tipos de nuvem (Fonte: adaptado de LOEFFLER, 2011) 
 
Nuvem privada - A infraestrutura é utilizada exclusivamente por uma organização, 
podendo ser local ou remota. Nesse caso, são empregadas políticas de acesso aos 
serviços. 
 
Vantagens: 
 Maior aproveitamento de máquinas como servidores, explorando ao máximo a 
capacidade de cada uma individualmente; 
 Centralização no ambiente de data center, beneficiando o gerenciamento e 
reduzindo a complexidade de TI; 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 5 
 Escalabilidade dos recursos através da criação de novas máquinas virtuais e 
provisionamento desse crescimento; 
 Redução nos custos com aquisição de novos equipamentos e ainda com energia 
elétrica e ar condicionado; 
 Aumento de segurança com firewalls, soluções de backup e afins centralizados no 
data center. 
 
Nuvem privada hospedada – A infraestrutura de nuvem situa-se de modo remoto. 
 
Nuvem pública – A infraestrutura é disponibilizada para o público em geral, podendo 
ser acessada por qualquer usuário que conheça a localização do serviço. O fornecedor 
é um fabricante, e os clientes são diversas empresas. 
 
Nesse tipo, os serviços são oferecidos com configurações específicas de forma a 
atender os casos de uso mais comuns. Em se tratando de processos com necessidades 
de segurança elevada, esse tipo não é o mais adequado. 
 
Nuvem comunidade – A infraestrutura é compartilhada e oferece suporte a uma 
comunidade específica com preocupações comuns. A administração fica ao cargo de 
uma das organizações pertencentes à comunidade (Figura 4). 
 
Figura 4. Nuvem comunidade. (Fonte: livroaberto.ibict.br) 
 
Nuvem híbrida – Representa uma composição de duas ou mais nuvens que 
permaneçam como entidades exclusivas, agrupadas por tecnologia padrão. Pode haver 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 6 
portabilidade de dados e aplicativos. Representa a junção dos serviços que estão sendo 
executados em uma nuvem pública e uma nuvem privada. 
Esse tipo tem como limitação a dificuldade de criação e administração para uma 
solução desse porte. Serviços de diferentes fontes devem ser obtidos e disponibilizados 
como se fossem originados de um único local, e as interações entre componentes 
públicos e privados podem tornar a implementação ainda mais complicada. 
 
Tipos de usuários dos serviços em cloud computing - Entre os usuários de 
serviços em cloud computing, podemos destacar entidades governamentais e 
empresas que usam os serviços de computação em nuvem de forma a satisfazer suas 
necessidades de infraestrutura e aplicativos. Temos como exemplos mais 
característicos CRM e banco de dados, abrangendo computação e armazenamento de 
dados. Vale ressaltar que, nesse tipo de serviço, a entidade ganha na não 
obrigatoriedade de custos antecipados tanto de software como de hardware, e 
também na questão do tempo, pois o fornecimento dos serviços e recursos de TI é 
disponibilizado prontamente, criando uma associação entre custo e utilização. 
 
Dessa forma, as organizações têm maior agilidade e podem gerenciar as despesas 
com mais eficiência. Da mesma forma, os consumidores usam esses serviços para 
simplificar o uso, o armazenamento, o compartilhamento e a proteção de conteúdo de 
aplicativos, permitindo acesso por qualquer dispositivo conectado à web. 
 
 
Entre vários, podemos citar os seguintes benefícios que as entidades obtêm: 
 
 Implementação e tempo de implantação mais rápidos; 
 Acesso aos aplicativos e ao conteúdo em qualquer lugar; 
 Redimensionamento rápido para atender à demanda; 
 Maior utilização de investimentos em infraestrutura; 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 7 
 Menores custos de infraestrutura, energia e instalação; 
 Maior produtividade da equipe de TI e da organização; 
 Maior segurança e proteção dos ativos de informação. 
Os serviços de computação em nuvem podem auxiliar as empresas, oferecendo espaço 
dentro da rede. 
 
Deve-se levar em consideração que serviços que possuem muitos usuários 
logicamente terão necessidade de muito processamento e, consequentemente, grande 
fluxo de dados e a possibilidade de muito espaço para armazenamento das 
informações. 
 
Para resolver tal problema, a empresa poderá contratar mais espaço nos servidores 
na nuvem e garantir o funcionamento do serviço seja qual for a demanda. 
 
Outra questão fundamental é relacionada com a independência que afeta diretamente 
os dispositivos e a localização, permitindo aos usuários acesso aos sistemas através 
de navegadores independentemente da sua localização e do sistema operacional. 
Como a infraestrutura é fornecida por outro agente, o usuário poderá se conectar em 
qualquer lugar que esteja. 
 
Também é importante abordar a questão do compartilhamento de recursos e custos 
por vários usuários, garantindo uma centralização de infraestrutura. 
 
O termo consumo de serviços, por exemplo, também está relacionado a um usuário 
final ou organização que utiliza os serviços de cloud computing, podendo ser software, 
plataforma ou infraestrutura. Nesse caso, pode haver a possibilidade de implantação 
de regras de serviços para disponibilizar diferentes interfaces de usuário e também de 
programação. 
 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 8 
Nos diversos tipos de usuários, também temos interfaces específicas para o 
preenchimento de funções administrativas, principalmente sobre máquinas virtuais e 
controle de armazenamento. Mas esse fato não implica diretamente em obrigação de 
ter conhecimentos sobre cloud computing para a utilização de uma aplicação nela 
hospedada. Sendo assim, o provedor disponibiliza os serviços para o usuário 
(consumidor). 
 
 
 
Figura 6 e 7. Cloud computing 
 
Funcionamento dos serviços em cloud computing - É importante frisar que 
computaçãoem nuvem é uma forma de entrega de infraestrutura e aplicações – e, 
como tal, possui alguns atributos de valores que deverão ser considerados para adoção 
de serviços em cloud computing. Entre outros fatores, as organizações buscam 
benefícios na utilização desses serviços que tenderão a garantir maior produtividade e 
com baixos custos operacionais. 
 
Eis alguns desses benefícios: 
 Acessibilidade de qualquer lugar; 
 Serviços e infraestruturas sempre disponíveis; 
 Compatibilidade das aplicações de acordo com os interesses da 
organização; 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 9 
 O setor de TI se concentra de forma direta no tipo de negócio da 
organização; 
 Segurança das aplicações. 
 
Outro fator muito importante em serviços de computação em nuvem é a troca de 
servidores e ferramentas que poderão ser disponibilizados de forma bem criteriosa e 
de acordo com as necessidades de cada usuário. 
 
Tal serviço impõe de certa forma algumas condições para seu desempenho adequado, 
e o mais importante é possuir um bom link de internet. 
 
Veremos agora algumas formas de disponibilização de serviços de computação em 
nuvem: 
 
 
 Virtualização - virtualização de servidores e armazenamento para alocar e 
realocar recursos de forma rápida; 
 Multi-tenancy – agrupamento e compartilhamento de recursos entre vários 
usuários para obter economia de escala; 
 Sob demanda - os recursos são disponibilizados de acordo com configurações 
predefinidas; 
 Elástico - os recursos podem fazer scale-up ou down automaticamente; 
 
 Scale-up - uma configuração dinâmica de máquinas virtuais que possibilita que 
as mesmas sejam redimensionadas de forma dinâmica de acordo com as 
demandas do ambiente; 
 Scale-out - uma configuração que possibilita a utilização de um balanceador de 
carga, de forma a ter mais de uma máquina respondendo por um mesmo 
serviço, permitindo que um ambiente possa ser facilmente ampliado 
horizontalmente; 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 10 
 
 Medição/chargeback – controle de uso dos recursos que são monitorados e 
cobrados de acordo com o contrato de serviço. 
 
 Atributos definidos para cloud computing - Baseado em serviço – Tem 
a mesma conotação de serviços sob medida. Determinado para atender a 
necessidades específicas de um grupo de clientes. Nesse caso, a tecnologia é 
escolhida para atender diretamente à solução ou ao serviço específico; 
 Escalável e elástico – O serviço pode ser escalado de acordo com demandas 
específicas. A elasticidade é aplicada em ambientes em que possuem recursos 
compartilhados de TI. A escala é um requisito ligado à infraestrutura e a 
software; 
 Compartilhado – O compartilhamento de serviços facilita a economia de escala, 
propiciando o máximo de eficiência para os recursos de TI. Nesse caso, 
infraestrutura, software ou plataformas são compartilhados entre vários 
usuários dos serviços, permitindo o fornecimento de recursos para atender às 
necessidades de múltiplos clientes ao mesmo tempo; 
 Medido por uso – Adoção de diferentes modelos de pagamento em que a 
cobrança normalmente será pelo uso, por número de usuários, por planos 
limitados etc. Sempre será pelo uso do serviço. 
 
Backup e recuperação - Levando-se em consideração que muitas informações são 
restritas ou críticas para as empresas, a segurança de dados é uma das maiores 
preocupações na migração para cloud computing. 
Essa migração poderá trazer mais flexibilidade e economia de recursos desde que 
sejam levadas em consideração as questões de segurança por criptografia e 
ferramentas que sempre recebem atualizações constantes por parte dos fornecedores. 
Para tal, tomar medidas de segurança é um elemento primordial para a integração dos 
dados, e nesse sentido backup e recuperação são fundamentais. 
 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 11 
Backup e recuperação representam a criação de cópias de dados (backups) para que 
os mesmos possam ser restaurados ou recuperados para um estado anterior caso 
sejam perdidos ou corrompidos. 
Praticamente todas as empresas dependem de backup e recuperação para manter a 
continuidade de negócios. Caso os dados de negócios sejam perdidos, é possível 
recuperá-los a partir de uma cópia de backup. 
 
Normalmente o backup dos dados é feito regularmente, por exemplo, uma vez a cada 
24 horas. Nesse processo, são criadas uma ou mais cópias, duplicadas ou 
desduplicadas (será visto mais adiante), dos dados primários que são gravados em um 
novo disco ou fita. 
Torna-se necessário para a recuperação de desastres, transporte ou replicação de 
forma externa a fim de garantir que os dados estejam seguros caso ocorra um 
desastre. 
Entre as ações que as empresas têm no seu dia a dia, a proteção das informações é 
fundamental, uma vez que essas informações representam um dos ativos da empresa, 
e ter uma estratégia de backup e recuperação eficiente e gerenciável tornou-se 
fundamental para o setor de TI. 
Para essas ações, é necessário que a empresa faça uma análise das principais 
tecnologias e recursos usados para backup de máquinas virtuais e recuperação de 
desastres em ambientes de cloud computing. 
 
É fundamental que se faça uma avaliação do espaço necessário para a implementação 
de uma política de backup na nuvem. Também é importante a escolha de um software 
de automatização de backups. 
 
Normalmente as ferramentas de backup na nuvem fazem um backup local, e após 
essa rotina é que é feita a cópia para a nuvem. 
 
Backup e recuperação baseados em nuvem têm a vantagem de serem flexíveis, 
garantindo uma personalização mesmo com mudança nos negócios ou a sua evolução. 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 12 
 
Veremos alguns serviços de backup online: 
 
Dropbox, OneDrive, Google Drive, MEGA, Copy, entre outros. 
 
Backup automático 
 
Com a intenção de evitar falhas e perda de informações, é necessário manter uma 
cópia dos dados essenciais para uma empresa. A prática de manter backups 
automáticos garantirá a proteção dos arquivos. 
 
Para tal, há diversos servidores que são utilizados para evitar perda de dados em caso 
de falhas. 
 
Privacidade de acesso 
 
O acesso pode ser feito a qualquer hora e de qualquer lugar, pois basta uma conexão 
com a internet por meio de um computador ou até mesmo de dispositivos móveis. 
Com esse recurso, fica muito mais fácil ter acesso a um arquivo, porém medidas de 
segurança devem ser tomadas, como: 
 
 
 Controle de acesso de usuários; 
 Senhas; 
 Criptografia na transmissão de dados; 
 Criação de VLANs e VPN. 
 
 
 
 
 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 13 
Otimização de tempo 
 
É essencial para as empresas que seus dados continuem em sigilo e livres de ataques, 
e em cloud computing as questões de segurança e atualização dos servidores passam 
a ser de responsabilidade do fornecedor (Figura 8). Com isso, a empresa ganha tempo. 
 
 
Figura 8. Segurança na nuvem. 
Recuperação de dados - No caso de perda de armazenamento, os sistemas de 
cloud computing possuem avançados recursos de recuperação de dados. As cópias de 
segurança dos aplicativos e bancos de dados serão automatizadas, e a recuperação 
acontecerá de forma simples. Essa possibilidade de recuperar o serviço após uma falha 
grave poderá ser a solução dos problemas de perdas. 
Um plano de recuperação é fundamental, e é necessário conhecer os locais de 
armazenamento de dados de uma empresa a fim de saber o procedimento para 
recuperação em caso de catástrofe. A não replicação de dados e de infraestrutura em 
diversas localidades poderá representar uma falha com possíveis danos à integridade 
dos dados. 
Também é importante comentar sobre a frequência de backup que pode ser 
configurado de acordo com as preferências do usuário. 
 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 14 
Replicação e espelhamento 
 
 
Figura 9. Replicação e espelhamento 
 
Replicação e espelhamento de dados críticos de negócios ocorrem atravésdo uso de 
múltiplas localizações geográficas para, assim, haver um mínimo de paralisação das 
operações em caso de falha (Figura 9). 
Os serviços de armazenamento devem conter áreas similares para arquivos deletados, 
porém, com relação a prazo de manutenção, isso varia bastante de acordo com as 
políticas dos serviços. 
Normais governamentais - O Tribunal de Contas da União (TCU), através da 
fiscalização de tecnologia da informação, publicou o seguinte texto: 
 
Diante desse cenário, a Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação (Sefti), com apoio 
da Secretaria de Infraestrutura de TI (Setic), realizou um levantamento com objetivo principal de 
identificar riscos em contratações na Administração Pública Federal (APF) sob o modelo de 
computação em nuvem, que, sob relatoria do Ministro Benjamin Zymler, resultou no Acórdão 
1.739/2015-TCU-Plenário. A equipe elaborou uma tabela de riscos e possíveis controles 
associados à contratação desses serviços e uma matriz de referência contendo questões, 
procedimentos e possíveis achados de auditoria, de modo a auxiliar os auditores do TCU em 
futuras fiscalizações. (Acórdão 1.739/2015 -TCU-Plenário) 
 
 
 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 15 
Compactação do banco de dados e consolidação do data center 
 
O uso de banco de dados em cloud computing é uma forma de registrar e armazenar 
informações dos usuários de maneira confiável e segura. Essa prática tem recebido 
fortes investimentos por parte das empresas com a intenção de fornecer ao usuário 
métodos seguros para armazenamento de dados, contando com acesso e recuperação 
de forma simples. 
Banco de dados na nuvem, do inglês Database as a Service (DBaaS), também 
conhecido como banco de dados como serviço, é a disponibilização de um software de 
banco de dados, como um serviço, que se encontra alocado fisicamente no data center 
do fornecedor ou provedor. 
 
Um banco de dados na nuvem tem algumas características: 
 Serviço disponível para os usuários sob demanda, sem qualquer exigência para 
a instalação e configuração de qualquer hardware ou software máquina a 
máquina, sendo a sua utilização totalmente virtual; 
 O serviço é fornecido em forma de assinatura, levando em consideração a 
capacidade de armazenamento e processamento, assim como desempenho; 
 O fornecedor/provedor é responsável pela gestão do serviço sem que o cliente 
tenha responsabilidade para manter, atualizar ou administrar seu banco de 
dados. 
Redução de custos 
 
Quase que de forma personalizada, as empresas utilizam serviços de banco de dados 
e suas funcionalidades conforme necessário para sua operação. Como a manutenção 
é feita pelo fornecedor, não é necessária a contratação de profissionais específicos, e 
isso representa uma boa redução de custos. 
 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 16 
Rapidez de provisionamento 
 
Instalações e atualizações são feitas automaticamente, com ganho de tempo. 
 
Escalabilidade facilitada 
 
A capacidade de desempenho do banco de dados poderá ser aumentada de acordo 
com a evolução dos negócios da empresa. 
 
Segurança e confiabilidade 
 
As tarefas de backup, recuperação, tuning, otimização, patching e modernização são 
de responsabilidade do provedor e podem ser automatizadas ou agendadas com 
antecedência. 
Compactação de dados 
 
Compressão ou compactação de dados é uma estratégia que reduz o espaço de 
armazenamento físico e consequentemente melhora as taxas na transferência de 
dados. 
Isso se dá também em aplicações distribuídas, obtendo melhor desempenho em 
aplicações sobre os dados. 
A compactação de dados reduz o tamanho dos dados no disco e, dessa forma, 
aumenta a capacidade disponível em até 50%. O processo de ativação da compactação 
pode ser feito de forma automática e funciona em segundo plano para evitar 
degradação no desempenho. 
Uma solução de armazenamento em blocos pode se beneficiar da compactação de 
dados em blocos. Essa compactação é gerenciada como um atributo de volume, sendo 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 17 
fácil a sua ativação, e pode ser configurada e monitorada sem a obrigatoriedade de 
conhecimento específico pelo usuário. 
A compactação de dados é um recurso usado amplamente em várias camadas de 
aplicativos, incidindo sobre dados principais de backup e de arquivo. Compacta dados 
conforme eles são gravados nos sistemas. 
Essa prática ajuda no controle de proliferação de dados. O uso dos recursos de redução 
de dados oferece uma vantagem imediata que é mantida em todo o ciclo de vida dos 
dados. 
A compactação de dados libera capacidade de armazenamento com sobrecarga 
mínima do desempenho. A compactação aplica-se a todos os dados, resultando em 
economia de capacidade de até 50%. 
Consolidação do data center 
 
 
Figura 10. Data center 
Representa uma redução do volume de ativos físicos de TI utilizando tecnologias 
altamente eficientes e dimensionáveis. Essa prática tem tido muito sucesso em 
redução de custos operacionais. 
A consolidação do data center é normalmente utilizada para mesclar vários data 
centers em um ou para reduzir o tamanho de um único data center. 
É possível consolidar vários aplicativos em uma infraestrutura de TI compacta e mais 
eficiente, adotando tecnologias de soluções de armazenamento de maior densidade e 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 18 
virtualização de armazenamento e servidor, criando, assim, um data center mais 
dinâmico. 
A consolidação promove melhorias, permitindo que as organizações ganhem mais 
consistência e controle de seus ativos de data center, com economia em grande escala 
de custos e consumo de energia. 
Arquivamento de dados, recuperação de desastres, FAST 
 
 
 
 
 
 
Figura 11. Arquivamento de dados. 
De tempos em tempos é necessário identificar e mover dados inativos dos sistemas 
atuais de produção para os sistemas de armazenamento e arquivamento 
especializados de longo prazo. Essa ação é denominada de arquivamento de dados 
(Figura 11). 
Esse processo retira dados inativos dos sistemas de produção e contribui para a 
otimização do desempenho de recursos necessários. Dessa forma, os sistemas de 
arquivamento armazenam informações com certa economia, proporcionando 
recuperação quando se tornar necessário. 
É fundamental para as empresas que possuem informações acumuladas, tanto as 
antigas quanto as novas, manter um arquivamento de dados. As determinações por 
parte de órgãos governamentais é que se mantenha as informações pelo maior tempo 
possível, com um maior número disponível de informações e com rotinas de 
recuperação cada vez mais rápidas; assim, nesse sentido, o arquivamento automático 
de dados contribui para atingir essas práticas com custos bem menores. 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 19 
Normalmente fica por conta da empresa a criação de políticas para a determinação 
dos dados que deverão ser movidos para arquivos, identificando e mudando-os para 
o sistema de arquivamento. Após essa mudança, as informações estarão on-line e 
prontamente acessíveis, tendo seu conteúdo original preservado e garantindo a 
integridade daquelas que foram devidamente arquivadas. 
Normalmente há um crescimento exponencial dos dados corporativos, e é necessário 
que as empresas tenham um acompanhamento desse aumento. O arquivamento de 
dados proporciona uma diminuição de custos de implantação e gerenciamento. 
 
Benefícios 
 
 Ter o processo de arquivamento de dados automatizado garante um 
funcionamento mais adequado dos sistemas de produção, utilizando menos 
recursos e consequentemente com redução de custos de armazenamento; 
 Também é importante ressaltar que essa prática contribui para que o backup e 
a recuperação sejam executados de forma bem mais rápida; 
 E, em termos de custo de armazenamento, também é obtido um ganho nos 
dados que são movidos para os arquivos de armazenamento. 
Algumas ações de ganhos obtidas pelo arquivamento de dados: 
 Gerenciamentodo crescimento de conteúdo; 
 Indexação automática de conteúdo; 
 Melhor controle sobre versões, inclusive as antigas dos mesmos arquivos; 
 Eficiência nas políticas de retenção para os arquivos; 
 Melhor gerenciamento de informações; 
 Redução do espaço ocupado pelos dados com centralização e integração de 
informações de várias fontes para o arquivamento; 
 Melhora de desempenho e escalabilidade; 
 Tempos de resposta menor às solicitações de descoberta e investigação; 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 20 
 Acesso transparente aos arquivos. 
Recuperação de desastres 
 
 
 
 
 
Figura 12. Preocupação com falhas 
 
Todos os componentes de TI (hardware, software e dados) são residentes em um data 
center. Por essa razão, é imprescindível que haja uma política de proteção com 
soluções à prova de falhas (Figura 12). 
 
Mas sempre há o risco de forças que normalmente estão além dos controles das 
políticas implantadas, como desastres naturais, eventos provocados pelo homem e 
procedimentos de segurança ou interrupção dos serviços. Essas forças podem 
proporcionar um tempo de inatividade e a perda temporária de dados, o que pode 
impactar de forma negativa nos negócios de uma organização. 
 
O plano de recuperação de desastres, DRP (disaster recovery plan), prevê 
procedimentos que deverão ser adotados sempre que ocorrer uma falha devido a 
alguma inconsistência provocada em virtude de ameaças, como incêndios, inundações, 
vandalismo, sabotagem ou falhas de tecnologia. 
 
Fases do DRP: 
 Programa de administração de crise - plano desenvolvido em conjunto, com 
definição de atividade, pessoas, dados lógicos e físicos; 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 21 
 Plano de continuidade operacional - possui diretivas do que fazer em cada 
operação em caso de desastres; 
 Plano de recuperação de desastres - aplicação na prática do plano de 
continuidade operacional. 
Para a escolha de uma estratégia de recuperação de desastres, é necessário ter em 
mente o plano de continuidade de negócios da organização, indicando as métricas 
de objetivo de ponto de recuperação (RPO) e objetivo de tempo de recuperação (RTO) 
para os processos de negócios. A especificação dessas métricas levam em 
consideração os sistemas de TI e infraestrutura. 
RPO significa objetivo de ponto de recuperação. Define o volume máximo de perda de 
dados admissível. RTO significa objetivo de tempo de recuperação que será definido 
como o tempo máximo aceitável para a restauração das bases de dados. 
 
Redundância 
 
A fim de garantir uma recuperação de dados e infraestrutura, é necessário montar e 
manter um data center primário com redundância de dados e de equipamentos para 
evitar a perda de informações. É válido ter um data center secundário onde será 
replicada a infraestrutura de TIC e os dados armazenados. 
 
FAST 
 
Fully Automated Storage Tiering, armazenamento com classificação totalmente 
automatizada por níveis. 
 
É um recurso que movimenta automaticamente dados ativos para níveis de 
armazenamento de alto desempenho e dados inativos para níveis de armazenamento 
de alta capacidade e baixo custo. Com isso, é obtido um maior desempenho, menores 
custos e espaço físico menor do que o dos sistemas convencionais. 
 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 22 
 
Modelos de serviços - Como foi apresentado anteriormente, de acordo com a 
definição do NIST (Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia do Departamento de 
Comércio norte-americano), existem três modelos de serviços e quatro formas de 
implantação que compõem o modelo de computação em nuvem. 
 
SaaS (Software as a Service, software como serviço) 
 
É a camada mais externa do modelo conceitual, composta por aplicativos que são 
executados no ambiente da nuvem. Podem ser aplicações completas ou conjuntos de 
aplicações cujo uso é regulado por modelos de negócios que permitem customização. 
 
Modelo no qual o software é executado em computadores do provedor de SaaS e por 
ele gerenciados. Portanto, não é instalado e gerenciado nos computadores do usuário. 
O acesso é feito pela internet pública e, em geral, é oferecido com assinatura mensal 
ou anual. 
 
Esse modelo de serviço oferece ao usuário a utilização da aplicação fornecida pelo 
provedor, rodando em uma infraestrutura de computação em nuvem. 
 
Trata-se de uma infraestrutura invisível para o cliente, pois todo o gerenciamento, 
como espaço em disco, capacidade de rede, sistema operacional ou servidores, fica a 
cargo do provedor de serviços. 
 
A infraestrutura necessária estará na nuvem, proporcionando mais tempo livre para a 
equipe de TI para outras tarefas. 
 
Esse modelo é utilizado normalmente para aplicações de acesso remoto ou móvel, 
como, por exemplo, os softwares de CRM (gestão de relacionamento com o cliente) e 
gestão de redes sociais, marketing e pessoas. 
 
 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 23 
 
Quando as aplicações necessitarem de processamento de dados rápido ou em tempo 
real, esse modelo não é recomendado. 
 
Vantagens: 
 
 Aplicativos disponíveis a partir de quaisquer computadores ou dispositivos 
computacionais, a qualquer hora e em todos os lugares; 
 É cobrado apenas o valor pela utilização, sem taxas de licença; 
 As atualizações são transparentes e de única responsabilidade do provedor; 
 Os provedores podem escalar sua infraestrutura de forma indefinida para 
atender à demanda de um cliente. 
IaaS (Infrastructure as a Service, infraestrutura como serviço) 
 
Esse modelo é apoiado em soluções de virtualização. Nesse tipo de serviço, ações 
como processamento, armazenamento, sistema de rede e outros são fornecidos pelo 
provedor de IaaS via internet pública, VPN (Virtual Private Network, rede privada 
virtual) ou conexão de rede dedicada. Nesse caso, os usuários são proprietários e 
administradores dos sistemas operacionais, aplicativos e informações executados na 
infraestrutura, mesmo sendo invisíveis para ele, e normalmente isso é pago conforme 
o uso. 
 
Nesse modelo de serviço, existe a possibilidade de criação de um data center virtual 
em que se pode instalar e rodar vários softwares e sistemas em qualquer quantidade 
de máquinas. 
 
Tem como base a camada inferior do modelo conceitual composta por plataformas 
para o desenvolvimento, teste, implantação e execução de aplicações proprietárias. 
Dessa forma, o fornecimento de recursos torna-se mais fácil para um ambiente sob 
demanda tanto para sistemas operacionais como para aplicativos. 
 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 24 
Esse modelo torna possível a transparência de processamento e armazenamento por 
parte do provedor. 
 
É normalmente usado em casos de demanda volátil, como, por exemplo, nas lojas 
virtuais e em organizações sem capital para infraestrutura. 
Não é aconselhável quando os níveis de desempenho necessários para as aplicações 
tiverem limites de acesso ao provedor. 
 
Vantagens: 
 
 Redução de investimentos em hardware; 
 Eliminação de custos com segurança e manutenção; 
 Otimização do desempenho; 
 Liberação de espaço físico nas organizações; 
 Flexibilidade para ampliar e reduzir a capacidade de processamento e/ou 
armazenamento. 
PaaS (Platform as a Service, plataforma como serviço) 
 
É o modelo que apresenta uma camada intermediária do modelo conceitual composta 
por hardware virtual disponibilizado como serviço. Tais serviços podem ser sistemas 
operacionais, banco de dados, serviços de mensagens, serviços de armazenamento de 
dados etc. 
 
Nesse modelo, os produtos de software e hardware necessários para construir e operar 
aplicativos em nuvem são fornecidos pelo provedor de PaaS via internet pública, VPN 
(Virtual Private Network, rede privada virtual) ou conexão de rede dedicada. O 
pagamento é feito conforme o uso da plataforma, e os aplicativos utilizados no 
decorrer do seu ciclo de vida são controlados pelos usuários. 
 
O usuário pode instalar e gerenciaras próprias aplicações (desenvolvidas por ele ou 
adquiridas de terceiros). A infraestrutura também é invisível para ele, podendo ter as 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 25 
suas aplicações e eventualmente os aspectos referentes ao ambiente utilizado por elas 
configurados. Sendo assim, as aplicações que rodam numa plataforma como serviço 
são desenvolvidas especificamente para ela. 
 
Esse modelo é aconselhável quando houver necessidade de trabalhos em equipe, 
integração e triagem de serviços, além de integração de banco de dados. Devido à 
necessidade de um ambiente complexo para a aplicação, esse serviço é útil no ato da 
implementação. Outro fator importante é para a interação externa no caso de diversos 
desenvolvedores atuando mutuamente e em partes. 
 
Não é aconselhável em caso de uso de linguagem proprietária que poderá trazer 
problemas em situações de mudança para outro fornecedor. Também não é 
aconselhável nos casos de personalização em que o desempenho do aplicativo exigir 
hardwares ou softwares específicos. 
 
Vantagens: 
 
 Menor investimento inicial; 
 Disponibilização de forma imediata de atualizações e novas funcionalidades; 
 Suporte mais ágil com soluções implementadas rapidamente; 
 Aumento da disponibilidade e segurança dos dados. 
Modelos de implantação - Esses modelos foram apresentados de forma geral na 
aula 1 e agora serão demonstrados com suas características. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 26 
Nuvens privadas 
 
Figura 13. Nuvem privada 
 
São construídas exclusivamente para um único usuário, que pode ser uma empresa. 
Nesse caso, a infraestrutura que é utilizada pertence ao usuário com total controle das 
aplicações. Uma nuvem privada é construída sobre um data center privado (Figura 
13). 
 
A característica principal da base para uma nuvem privada é que os recursos de TI são 
desvinculados de dispositivos físicos. 
 
Características: 
 
 Mais eficiência – os recursos são virtualizados e agrupados, garantindo que sua 
infraestrutura física seja usada no máximo de sua capacidade; 
 Mais agilidade – os recursos de TI podem ser provisionados sob demanda e 
devolvidos ao pool de recursos com a mesma facilidade; 
 Rápida escalabilidade – aloque os recursos de computação adicionais 
instantaneamente para atender às demandas de negócios devido aos 
momentos de pico e ao crescimento ou declínio da empresa; 
 Custos menores – os custos de infraestrutura, energia e instalação são usados 
no modelo de "pagamento conforme o uso"; 
 Mais produtividade da equipe de TI – provisionamento automatizado por meio 
do portal de autoatendimento; 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 27 
 Redução dos recursos desperdiçados – processos transparentes de medição e 
definição de preços, além de ferramentas de chargeback, permitem que os 
administradores de TI identifiquem onde pode haver cortes nos custos; 
 Maior utilização dos investimentos de TI; 
 Mais segurança e proteção dos ativos de informação. 
Nuvens públicas 
 
 
Figura 14. Nuvem pública 
 
Nesse tipo de modelo, os serviços são apresentados por meio de uma rede aberta para 
uso público e podem ser livres (Figura 14). A diferença básica para as nuvens privadas 
reside na questão da segurança, que pode ter problemas de comunicação por conta 
de uma rede não confiável. 
 
Características: 
 
 O provisionamento de infraestrutura e de serviços é simples; 
 É possível converter gastos de capital em despesas operacionais; 
 Os usuários de nuvem pública somente pagam pelo que usam; 
 Não é necessário realizar a administração da infraestrutura física subjacente. 
 
 
 
 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 28 
Nuvens comunitárias 
 
 
Figura 15. Nuvem comunitária 
 
Possuem infraestrutura compartilhada por várias organizações que partilham 
interesses, como a missão, requisitos de segurança, políticas, entre outros (Figura 15). 
Pode ser administrada pelas próprias organizações ou por um terceiro – e pode existir 
no ambiente da empresa ou fora dele. 
 
Nuvens híbridas 
 
 
Figura 16. Nuvem híbrida 
Representa uma composição de duas ou mais nuvens, sejam elas privadas, públicas 
ou comunitárias. Elas permanecem como entidades únicas, mas estão unidas pela 
tecnologia padronizada ou proprietária que permite a portabilidade de dados e 
aplicativos. 
 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 29 
A questão da segurança nesse tipo de nuvem é bem acentuada, uma vez que a 
empresa não necessita expor todos os seus sistemas ou dados para acesso público. 
 
Replicação, gerenciamento de armazenamento, desduplicação 
 
Replicação, por definição, está relacionada a sistema de gerenciamento de banco de 
dados, representando uma redundância de dados entre vários servidores de banco de 
dados. 
 
Replicação é o processo de cópia de dados de um array para outro espaço dentro do 
mesmo array, para um array local separado ou para um array distante. A finalidade 
pode ser realocar os dados, protegê-los em um segundo local ou colocar os dados em 
um local de processamento secundário para que as operações possam ser reiniciadas 
a partir desse local. 
 
Array – estrutura de dados que armazena uma coleção de elementos de tal forma que 
cada um desses elementos possa ser identificado por pelo menos um índice ou chave. 
 
Replicar ou duplicar – ação de se obter várias cópias gerenciadas de dados para 
promover uma descentralização de aplicações, backup de servidores de banco de 
dados, balanceamento de carga e integração de sistemas heterogêneos (Figura 17). 
 
 
Figura 17. Replicação 
 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 30 
Geralmente a replicação é usada para a proteção de dados contra perda, recuperação 
de desastres, migração de dados para novos locais e realocação de dados para outros 
sistemas. 
 
Funcionamento da replicação 
 
Nesse processo, os dados são copiados do local de origem e enviados para um 
dispositivo de destino via rede, e pode ser em host ou array. A diminuição do impacto 
sobre os recursos pode ser obtida com a redução de largura de banda larga e 
compactação de dados. Normalmente, a maior parte da replicação ocorre durante a 
atividade de produção de forma síncrona (ao mesmo tempo da produção) ou 
assíncrona (próximo da atividade de produção). 
 
Um dos benefícios da replicação é que reduz o risco de perda de informação e permite 
que aplicativos essenciais sejam executados em um local secundário, não causando 
impacto na atividade e nos aplicativos de produção, mesmo que ocorra um desastre 
ou uma paralisação. A replicação também permite a remoção de dados com facilidade 
de um local para outro. 
 
A replicação é dividida em duas categorias: replicação de dados em um ambiente de 
servidor para servidor e replicação de dados entre um servidor e clientes. 
 
A replicação de dados entre servidores normalmente dá suporte a aplicativos e 
requisitos: 
 
 Melhora da escalabilidade e a disponibilidade; 
 Data warehouse e relatórios; 
 Integração de dados de vários sites; 
 Integração de dados heterogêneos; 
 Descarregamento de processamento em lote. 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 31 
A replicação de dados entre um servidor e clientes inclui estações de trabalho, laptops, 
tablets e dispositivos. Os dados são replicados entre servidores e clientes, dando 
suporte aos seguintes aplicativos: 
 
 Troca de dados com usuários móveis; 
 Aplicativos POS (Ponto de Venda ao Consumidor); 
 Integração de dados de diversos locais. 
Unisphere 
 
É um gerenciamento de armazenamento unificado. Consiste em uma plataforma 
unificada para o gerenciamento de armazenamento a fim de fornecer interfaces do 
usuário de forma intuitiva para outras plataformas. 
 
A visualização por parte do usuário pode ser personalizada, podendo fazer uma 
relocação de dados com bastante facilidade. O unisphere também oferece aos usuários 
uma ampla rede de suporte e colaboração com outros usuários.Os administradores de armazenamento têm a possibilidade de obter controles 
intuitivos baseados em tarefas, painéis de controle personalizáveis e acesso com 
ferramentas de suporte em tempo real e comunidades on-line de clientes. 
 
Desduplicação 
 
 
Figura 18. Desduplicação 
 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 32 
Devido ao grande crescimento de dados, existe a necessidade de proteção deles de 
forma eficaz. A tecnologia de desduplicação é a redução do tamanho dos dados de 
seus backups (Figura 18). 
 
Essa tecnologia elimina os dados redundantes de backup, os quais costumavam exigir 
muito espaço de armazenamento em disco, podendo ser reduzidos em um décimo – 
ou ainda menos – do tamanho original. 
 
Desduplicação em nível de arquivo e de bloco – os arquivos a serem copiados são 
comparados com arquivos que já foram armazenados. Se for um arquivo único, ele é 
armazenado e o índice é atualizado; se não for, apenas um ponteiro para o arquivo 
existente é armazenado. 
 
Desduplicação in-line X Pós-processamento - remove as redundâncias antes de os 
dados serem gravados, reduzindo a quantidade de dados duplicados e o espaço 
necessário para o backup. Nesse caso, o processo backup será mais lento, já que os 
dados só serão armazenados após sua desduplicação. 
 
Desduplicação na origem X Destino - pode ser realizada por software rodando em um 
servidor (origem) ou no local onde os dados de backup são armazenados (destino). 
 
A desduplicação na origem remove redundâncias dos dados no ambiente de produção 
antes de eles serem transmitidos para o servidor ou backup. A desduplicação no 
destino é a remoção de redundâncias dos dados no ambiente de backup após o envio 
pela rede. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERVIÇOS EM CLOUDING 33 
Bibliografia 
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AMOROSO, D. O que é computação em nuvens? Disponível em: 
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COULOURIS, G.; DOLLIMORE, J.; KINDBERG, T.; BLAIR, G. Sistemas distribuídos 
- conceitos e projeto. Porto Alegre: Bookman, 2013. 
 
SOUSA NETO, M. V. de. Computação em nuvem - nova arquitetura de TI. Rio de 
Janeiro: Brasport, 2015. 
 
STALLINGS, W.; BROWN, L. Segurança de computadores: princípios e práticas. 
Rio de Janeiro: Campus, 2013. 
 
TAURION, C. Cloud computing - computação em nuvem transformando o mundo da 
tecnologia da informação. Rio de Janeiro: Brasport, 2009. 
 
VERAS, M. Arquitetura de nuvem - amazon web services (AWS). Rio de Janeiro: 
Brasport, 2013.

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