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Bioquímica biossegurança e vidrarias

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P�ÁTI��� FU����NA�� - BI���ÍMI�� UC1
Bi�s��u��ça s�1
✔ Quais as normas de Biossegurança em um laboratório
de análises bioquímicas?
- Manter cabelos longos presos;
- Usar exclusivamente sapatos fechados;
- O ideal é não usar lentes de contato. Se for indispensável
usá-las, não podem ser manuseadas durante o trabalho e
devem ser protegidas por óculos de segurança;
- Não aplicar cosméticos quando estiver na área
laboratorial;
- Não usar qualquer adorno durante as atividades
laboratoriais;
- Manter as unhas cortadas e limpas;
- Não levar objetos à boca;
- Lavar as mãos com água e sabão, por meio de técnica
adequada para a remoção mecânica de sujidades e a
microbiota transitória da pele.
✔ Quais os EPIs e EPCs mais utilizados?
Equipamentos de proteção individual:
- Jaleco
- Luvas
- Calçados de segurança
- Máscaras de proteção
- Protetores: oculares e auditivos (quando há ruídos)
- Toucas ou gorros
- Propés
- Dispositivos de pipetagem
Equipamentos de proteção coletiva:
- Lava olhos
- Chuveiro de emergência
- Cabines de Segurança Biológica - CSB
- Extintores
✔ Qual a importância da NR (Norma Regulamentadora)
32?
32.1.1 Norma Regulamentadora - NR
- tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a
implementação de medidas de proteção à segurança e à
saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como
daqueles que exercem atividades de promoção e
assistência à saúde em geral.
32.1.2 Para fins de aplicação desta NR entende-se por
serviços de saúde qualquer edificação destinada à
prestação de assistência à saúde da população, e todas as
ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e
ensino em saúde em qualquer nível de complexidade.
e da RDC (Resolução de Diretoria Colegiada) 302 na
prática laboratorial?
Objetivo: Definir os requisitos para o funcionamento dos
laboratórios clínicos e postos de coleta laboratorial públicos
ou privados que realizam atividades na área de análises
clínicas, patologia clínica e citologia.
Vid����as s�2
1. LÂMIINA: Utilizada para leitura de microrganismos e
células microscopicamente.
2. LAMÍNULA: “lâmina reduzida” utilizada por cima da
lâmina para leitura microscópica.
3. PLACA DE PETRY: Utilizada para cultura de bactérias com
meios específicos. Pode ser de vidro ou plástico.
4. TUBO DE ENSAIO: Utilizado para ensaios analíticos.
5. VIDRO DE RELÓGIO: Utilizado para pesar pequenas
quantidades. É côncavo e de vidro.
6. ALMOFARIZ COM PISTILO: Utilizado para moer/macerar
pequenas quantidades de substâncias sólidas.
7. BALÃO DE FUNDO CHATO: Utilizado em destilações
químicas. Possui fundo chato.
8. BALÃO DE FUNDO REDONDO: Utilizado em destilações
químicas. Possui fundo redondo.
9. BALÃO VOLUMÉTRICO: Utilizado para soluções com
volumes específicos/pré fixados.
10.BECKER: Item muito utilizado em laboratórios. Possui
graduação e lembra um copo. Integra inúmeras funções.
11.BURETA: Utilizado para verificar volumes precisos. Possui
uma torneira para dispensar os volumes de maneira
precisa.
12.CADINHO: Sua composição dispõe de materiais
resistentes ao fogo. Pode ser levado diretamente ao Bico de
Bunsen.
13.ERLENMEYER: Vidraria muito utilizada em diluições,
preparações; pode ser aquecida. Possui forma de balão.
14.PIPETA GRADUADA: Instrumento de vidro que permite
verificar com precisão. Possui diferentes volumes, podendo
ser de 1 ml ou 10 ml.
15.PIPETA VOLUMÉTRICA: Parecida com a pipeta graduada,
porém mais utilizada para volumes maiores, permitindo a
transferência das soluções.
16.PROVETA: Tubo cilíndrico, graduado, com uma das
extremidades fechadas. Utilizado para experiências
laboratoriais.
17.BICO DE BUNSEN: Utilizado para aquecimento de
algumas substâncias. Também é utilizado para flambar
alças em procedimentos estéreis.
18.ESTANTE PARA TUBOS DE ENSAIO: Local para guardar
tubos de ensaio com amostras
19.PISSETA: Recipiente plástico para colocação de álcool,
agua deionizada, sabão etc. É transparente.
20.ALMOTOLIA: Recipiente plástico para colocação de
soluções. Possui cor âmbar.
21.PIPETA PASTEUR: Pipeta plástica com graduação.
22. FUNIL DE HASTE LONGA/CURTA: Utilizado para
transferir líquidos durante o processo de filtração.
23.PIPETA AUTOMÁTICA: Pipeta com precisão fixada,
podendo ser variável. Comporta uma ponteira em sua
ponta.
24.PONTEIRAS: De volumes variados, serve para ser
utilizada com a pipeta automática
25. SUPORTES DE PONTEIRAS: Caixa de plástico para
colocação das ponteiras.
26.MICROTUBO: Tubos plástico para colocação de
pequenas amostras.
Med���� s�2
MEDIDAS APROXIMADAS E PRECISAS DE VOLUME
- PRECISAS: buretas, pipetas volumétricas, balões
volumétricos;
- APROXIMADAS: provetas, pipetas graduadas.
Quanto maior a precisão, melhor a exatidão
MEDIDA DE VOLUME DOS LÍQUIDOS
Causa dos erros:
↪ Ação da tensão superficial
↪ Dilatação e contração (temperatura)
↪ Calibração imperfeita dos aparelhos volumétricos
↪ Erro de paralaxe - observação
⤿ Líquido claro: vista pela parte inferior.
⤿ Líquido escuro: pela parte superior do menisco
FRAGILIDADE OSMÓTICA DA CÉLULA
↪ avalia a resistência osmótica das células vermelhas em
concentrações decrescentes de solução salina.
VERIFICAÇÃO DE ERRO DE ESCALA:
1. Identifique os materiais necessários para a prática.
2. Separe os materiais/vidrarias
3. Encher uma bureta com 50 mL de água, acertando o
menisco e verificando se não há bolhas de ar em parte
alguma e, principalmente, perto da torneira.
4. Transferir para um erlenmeyer graduado de 50 ml.
Verificar o erro na escala.
5. Repetir o procedimento (3) e transferir o volume para um
béquer de 50 ml. Verificar o erro na escala.
6. Repetir o procedimento (3) e transferir o volume para
uma proveta de 50 ml. Verificar o erro na escala.
7. Comparar a precisão das escalas.
VERIFICAR A FRAGILIDADE OSMÓTICA DAS CÉLULAS POR
MEIO DE MATERIAIS UTILIZADOS EMMATERIAIS DE
LABORATÓRIO:
1. Identificar três tubos com as soluções de NaCl nas
concentrações de 0,2%, 0,9% e 2,0%.
2. Pipetar com o auxílio da pipeta automática, 2ml de cada
solução no tubo correspondente.
3. Preparar um tubo controle, pipetando 2 ml de água
destilada com o auxílio da pipeta automática.
4. Adicione em cada tubo (controle e NaCl) 2 gotas de
sangue através da pipeta de Pasteur.
5. Agite os tubos.
6. Observe macroscopicamente a diferença entre eles.
7. Anote na tabela abaixo.
1= translúcido - a água entra na hemácia, ela incha -
hemólise - HIPOTÔNICA
2= turvo - a hemácia (ou qualquer célula) continua íntegra
ISOTÔNICA
3= turvo - desidrata (murcha) HIPERTÔNICA
4= translúcido - hemólise - HIPOTÔNICA
↪ Materiais usados:
- vidro relógio (amostra)
- solução NaCl 0,2% (0,2g 100ml água de destilada -
Proveta)
- Pipeta Pasteur (sangue em gotas)
- Solução concentrações diferentes (tubo de ensaio)
O VDRL É UM TESTE NÃO TREPONÊMICO UTILIZADO PARA
DETERMINAR DE FORMA QUANTITATIVA A PRESENÇA DE
ANTICORPOS NÃO TREPONÊMICOS NO RASTREIO DA
SÍFILIS.
Qual a importância da realização do procedimento de
diluição seriada neste exame:
- A diluição em série é necessária pois é a partir dela
que se dá o resultado do exame vdrl que não é
treponêmico (identifica as moléculas associadas à
sífilis, porém não são exclusivas da sífilis)
- É a partir da diluição que são analisados os
“grumos” formados pelo antígeno, quanto mais
diluições realizadas em que os grumos aparecem,
maior a possibilidade do indivíduo estar com a
doença ativa no corpo.
Vidrarias utilizadas nesse processo de diluição:
- Tubos de ensaio pequenos
- Pipeta automática
- Placa de Rline
- Placa Vibratória
- Microtubo
- Pipeta de Pasteur
- Microscópio (não é vidraria)
- Estante de tubo de ensaio
Monitoramento da qualidade dos testes laboratoriais
remotos como promotor de saúde na tomada de decisão
clínica - Precisão e exatidão:
- Precisão: É quando as medidas ao serem medidas
varias vezes, ficam próximas entre si (chegar no
mesmo ponto várias vezes)
- Exatidão: É um valor muito próximo do real possível

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