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Cultivo e produção de grãos Curso 2018. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Goiás - SENAR/AR-GO INFORMAÇÕES E CONTATO Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Goiás - SENAR/AR-GO Rua 87, nº 662, Ed. Faeg,1º Andar: Setor Sul, Goiânia/GO, CEP: 74.093-300 (62) 3412-2700 / 3412-2701 E-mail: senar@senargo.org.br http://www.senargo.org.br/ http://ead.senargo.org.br/ PROGRAMA PRODUÇÃO VEGETAL CURSO CULTIVO E PRODUÇÃO DE GRÃOS PRESIDENTE DO CONSELHO ADMINISTRATIVO DO SENAR/AR-GO José Mário Schreiner TITULARES DO CONSELHO ADMINISTRATIVO Daniel Kluppel Carrara, Alair Luiz dos Santos, Osvaldo Moreira Guimarães e Tiago Freitas Mendonça. SUPLENTES DO CONSELHO ADMINISTRATIVO Wanderley Rodrigues de Siqueira, Marcos Epaminondas Roriz de Moraes, Rogério Azeredo Cardoso D’Avila, Flávio Roberto de Arruda Costa e Eleandro Borges da Silva. SUPERINTENDENTE DO SENAR/AR-GO Antônio Carlos de Souza Lima Neto GESTOR DO DEPARTAMENTO TÉCNICO DO SENAR/AR-GO Marcelo Lessa Medeiros Bezerra GERENTE DE EDUCAÇÃO FORMAL DO SENAR/AR-GO Fernando Couto de Araújo COORDENAÇÃO TÉCNICA Fernando Couto de Araújo e Sílvia Romano Ribeiro IEA - INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS S/S Conteudista: Juliana Lourenço Nunes Guimarães TRATAMENTO DE LINGUAGEM E REVISÃO IEA: Instituto de Estudos Avançados S/S DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO IEA: Instituto de Estudos Avançados S/S Colheita de grãos MÓDULO 05 MÓDULO 05 | Colheita de grãos 4 Vamos iniciar o último módulo do curso! Veja o que você aprenderá em cada aula: Aula 1: Ponto de colheita Você identificará o ponto de colheita de soja e milho. Aula 2: Colheita mecanizada de grãos Você reconhecerá a importância da regulagem das colhedoras para redução de perdas de grãos na colheita e compreender as recomendações na operação de colhedoras de grãos. Antes de avançar, acesse o ambiente de estudos e assista ao vídeo que preparamos para você. Nele, você saberá mais sobre o Módulo 5. Siga em frente! MÓDULO 05 | Colheita de grãos 5 AULA 1 Ponto de colheita As extensas áreas de produção de grãos do país exigem que a colheita seja totalmente mecanizada. Para uma boa eficiência na colheita, com menores perdas e maiores rendimentos operacionais, é essencial ter o conhecimento necessário sobre o ponto ideal de colheita de grãos, o qual pode de- terminar todo o sucesso da operação. Objetivo da aula: Identificar o ponto de colheita de soja e milho. Você sabia que a produção de grãos no Estado de Goiás, bem como no Brasil, ocupa atualmente um lugar de destaque dentro do setor do agronegócio? Tome nota As grandes áreas de cultivo e a alta tecnologia aplicada possibilitam a colheita totalmente mecanizada e com baixos índices de perdas. Muitas vezes, elas acontecem por conta da realização da colheita em um momento que não é o mais propício. Assim, torna-se impor- tante o conhecimento do ponto ideal de colheita de grãos, o que garante o melhor Compreendeu como é importante ter o conhecimento do ponto ideal da colheita de grãos? A seguir, veja mais sobre a colheita do milho e da soja. MÓDULO 05 | Colheita de grãos 6 Colheita do milho Teoricamente, a colheita do milho pode ser iniciada quando o grão se encontra maturo fisiologi- camente. Genericamente, em tecnologia de sementes, a maturação fisiológica é definida quando as sementes atingem a máxima matéria seca, que geralmente coincide com a máxima germinação e o máximo vigor na maioria das espécies. Entretanto, em milho para grãos, o máximo acúmulo de matéria seca ocorre depois do ponto de máxima germinação e máximo vigor. Tome nota Na prática, uma lavoura de milho é considerada fisiologicamente matura quando as plantas estão totalmente secas, os grãos apre- sentam umidade na faixa de 30% a 35% e com a identificação da camada preta na região da extremidade anterior do grão. Para acompanhamento do processo de maturação, tem-se utilizado a linha do leite. A linha do leite é uma camada externamente visível na face oposta ao gérmen, que limita a matriz sólida e a líquida do endosperma. Durante o processo de maturação ela se desloca da região da coroa para a base do grão, de modo que, na maturidade fisiológica, o grão de milho não apresenta mais leite detectável em seu endosperma. Fique atento: a maturação fisiológica do grão não representa o momento ideal para a colhei- ta de grãos de milho. Os grãos, a partir da ma- turação fisiológica, necessitam ficar armazena- dos no campo até atingirem o teor de umidade compatível com o modo de colheita, preferen- cialmente entre 13% e 15%, com o destino a ser dado ao produto e com os equipamentos de secagem disponíveis. Durante este período de espera, podem ocorrer perdas físicas acentua- das, decorrentes da exposição prolongada do produto às condições adversas prevalecentes no campo. MÓDULO 05 | Colheita de grãos 7 O momento ideal de colheita do milho, especialmente a mecanizada, deve permitir o menor período de espera possível da espiga no cam- po, porém deve garantir que a umidade esteja baixa o suficiente para permitir a operação de colheita e as demais práticas pós-colheita. Colheita da soja Conheça a seguir alguns dos fatores que provocam perdas na colheita mecanizada de soja. Solo mal preparado Inadequação da época de semeadura, do espaçamento e da densidade. Cultivares não adaptadas às regiões Ocorrência de plantas daninhas Retardamento da colheita Umidade inadequada na colheita Má regulagem e má condução da máquina colhedora MÓDULO 05 | Colheita de grãos 8 O bom planejamento da colheita deve levar em consideração o teor de umidade dos grãos de soja – o ideal é entre 13% a 15%. No entanto, quando a soja atinge a maturidade fisiológica, seu teor de umidade varia de 30% a 65%, o que inviabiliza a colheita mecânica. A partir desse ponto, a soja que permanece “armazenada” no campo fica submetida a fatores desfavoráveis à sua qualidade (alta umidade relativa do ar, alta temperatura, orvalho, chuvas e infecção por fungos). Tome nota Por outro lado, a colheita da soja com grãos fora da umidade ideal pode ocasionar prejuízos elevados. Quando o teor de umidade dos grãos de soja é inferior a 12,5%, os grãos se tornam duros e quebra- diços, portanto facilmente danificáveis durante a colheita (dano me- cânico imediato), principalmente se associados à intensificação da rotação do cilindro trilhador da colhedora. Já os grãos de soja co- lhidos com teor de umidade superior a 15% estão sujeitos a danos mecânicos latentes. O alto teor de umidade requer que a rotação do cilindro seja aumentada, pois as dificuldades de debulha aumentam. Mesmo com a calibração e regulagem da colhedora que permita a colheita de soja com umidade aci- ma de 15%, a colheita deverá ser feita se a propriedade tiver estrutura pós-colheita suficiente para rea- lizar a secagem artificial da massa de grãos, antes de realizar o armazenamento ou a comercialização. A presença de plantas daninhas no momento da colheita é outro fator que também ocasiona perdas e pode representar até 62% da perda total, enquanto as perdas na plataforma de corte representam 87% das perdas totais. MÓDULO 05 | Colheita de grãos 9 Para facilitar a colheita mecanizada em áreas de soja infestadas por plantas daninhas, pode-se rea- lizar a dessecação da área com herbicidas específicos. A dessecação facilita a operação da colheita, aumenta a qualidade dos grãos colhidos e permite antecipar o momento de colheita. Porém, não se recomenda que a dessecação seja realizada na soja em estádios de desenvolvimento anteriores ao R8, por ainda não ter atingido o máximo acúmulo de matéria seca. Para a produção de sementes de soja,a dessecação no momento correto é de grande importância para a colheita, uma vez que reduz o tempo em que a semente fica suscetível a perdas de qualidade no campo. Síntese da aula O ponto ideal de colheita é de grande importância para evitar perdas durante a operação. O ponto ideal de colheita em culturas de produção de grãos se dá após o ponto de maturidade fisiológica, especialmente quando atinge o teor de umidade entre 13% e 15%. A dessecação, especialmente em culturas de porte baixo, tem a operação facilitada e pode antecipar a colheita e contribuir para a redução de perdas na operação, quando realizada no momento correto. Atividade de aprendizagem Considere o ponto de colheita de culturas produtoras de grãos, analise as alternativas a seguir e marque a correta: a. A operação de colheita realizada antes ou após o ponto ideal não interfere na qualidade do produto final. b. O ponto de maturidade fisiológica coincide com a menor germinação e o menor vigor na maioria das espécies. c. O bom planejamento da colheita de soja, sem a necessidade de levar os grãos para o seca- dor, deve considerar o teor de umidade ideal entre 13% a 15%. d. As plantas daninhas não causam problemas no final do ciclo das culturas de grãos. MÓDULO 05 | Colheita de grãos 10 A evolução dos métodos com os quais os produtos da agricultura são recolhidos e retirados dos cam- pos, ou seja, a colheita, acompanhou a evolução tecnológica da sociedade. Inicialmente, os produtos eram colhidos manualmente, pois havia um grande número de pessoas que trabalhavam na agricultura. As tarefas tinham baixos rendimentos, dadas as limitações tecnológicas existentes. À medida que a demanda por alimentos aumentou, como consequência do crescimento da população urbana, tornou-se necessário o emprego de técnicas de colheita mais eficientes, o que fez surgir a colheita mecanizada de grãos. Objetivo da aula: Reconhecer a importância da regulagem das colhedoras para redu- ção de perdas de grãos na colheita e compreender as recomenda- ções na operação de colhedoras de grãos. Na colheita mecânica, o corte e a trilha são realizados por máquinas. Essa tecnologia está bem adaptada à maioria das culturas produtoras de grãos. O emprego da colheita mecanizada reveste-se de importância quando se considera o seu elevado desempenho operacional. Na colheita direta, que é o método mais empregado em nossa agricultura, numa única operação são realizados o corte e a trilha do material. Para diminuir as perdas pela colheita mecani- zada, é necessário que a colhedora esteja bem regulada. Basicamente, são realizadas regula- gens na plataforma de corte, elevador diantei- ro, cilindro, côncavo, cilindro batedor traseiro, saca-palha, bandejas, peneiras, ventiladores e no mecanismo transportador. AULA 2 Colheita mecanizada de grãos MÓDULO 05 | Colheita de grãos 11 A operação de colheita sofre influência de inúmeros fatores. A medida que os processos envolvidos vão se tornando mais complexos, como é o caso da evolução para colheita mecânica, esses fatores influenciam, de forma mais sensível, os resultados obtidos. Conheça os fatores mais relevantes: Umidade de grãos A umidade dos grãos influencia diretamente a operação de trilha, pois cada cul- tura apresenta uma faixa de umidade para que a operação seja feita de forma ideal. Grãos submetidos a trilhagem com umidade muito elevada podem ser fa- cilmente danificados, pois a sua resistência mecânica é baixa. Por outro lado, grãos demasiadamente secos podem ser partidos pelos mecanismos trilhadores, por terem pouca elasticidade. Habilidade do operador A colheita mecânica é realizada por máquinas complexas, que realizam várias operações simultaneamente. As colhedoras requerem, portanto, que os operado- res estejam capacitados para desempenhar as diversas tarefas que se fazem ne- cessárias, como conduzir a máquina e efetuar várias regulagens da operação. Eles devem permanecer atentos às mudanças nas condições da cultura e a possíveis falhas nos mecanismos. Em muitos casos, são também responsáveis pela manuten- ção e regulagens quando a máquina está parada. Uniformidade da lavoura Uma vez que na colheita mecanizada todos os grãos são colhidos, ou seja, não há seletividade, é necessário que a cultura seja homogênea quanto à maturação dos grãos, ao porte das plantas, à porcentagem de desfolha e à declividade do terreno. De outra forma, a eficiência da operação de colheita será prejudicada, tanto quan- titativamente, quanto qualitativamente. A uniformidade da lavoura, portanto, começa a ser determinada já na escolha da variedade a ser cultivada e passa por operações importantes, como sistematização do terreno, preparo do solo, se- meadura e tratamentos culturais. Entre eles, podemos citar a importância do espaçamento entre fileiras no plantio de milho que será colhido por colhedoras autopropelidas: um erro de 5 cm no espaçamento pode causar uma perda adicional de 450 kg/ha. MÓDULO 05 | Colheita de grãos 12 Colhedora autopropelida A colhedora autopropelida é acionada por um motor próprio, que promove o seu deslocamento e o acionamento de todos os seus mecanismos internos para realizar a colheita de grãos. Ela apresenta menores problemas de manobra e operacionalização. Entretanto, trata-se de uma máquina complexa, constituída por mais de 35 mil peças, de elevado custo inicial e de difícil manutenção, bem como exige uma boa qualificação dos operadores. Colheita mecanizada de soja Colheita mecanizada de milho. Partes constituintes de uma colhedora Com uma colhedora autopropelida as operações são realizadas pelos mecanismos apresentados a seguir. Mecanismo de corte e alimentação Composto por plataforma de corte, molinete, barra de corte, sem fim alimentador (caracol), esteira e rolo flutuador. Mecanismos de trilha Tem como constituintes o cilindro e o côncavo. MÓDULO 05 | Colheita de grãos 13 Mecanismo de separação Extensão do côncavo, batedor e saca-palha são os componentes. Mecanismo de limpeza Composto pelo bandejão, peneira superior, extensão da peneira superior, peneira inferior e ventilador. Armaze- namento e transporte Seus componentes são o cano de descarga e o tanque graneleiro. Para a realização de uma colheita com o mínimo de perdas é necessário realizar constantemente a regulagem da máquina. Ela é realizada na plataforma de corte, elevador dianteiro, cilindro, côncavo, cilindro batedor traseiro, saca-palha, bandejas, peneiras, ventiladores e mecanismo transportador. Quando o operador se descuida da regulagem do côncavo, do cilin- dro, das peneiras e dos ventiladores ou quando a cultura ainda não está no ponto ideal de colheita ocorrem perdas nos mecanismos in- ternos da colhedora. Se a abertura do côncavo e a velocidade do cilindro não estiverem bem reguladas, podem passar vagens sem serem debulhadas ou ocor- rer quebra nas sementes. A regulagem inade- quada das peneiras e dos ventiladores provoca perda dos grãos que são eliminados juntamente com a palha para o depósito. Fazer o ajuste da abertura entre o cilindro de trilhas e o côncavo e o da velocidade do cilindro de trilha de acor- do com o manual de instrução e manter limpa e desimpedida a grelha do côncavo contribuem para o bom funcionamento da máquina. MÓDULO 05 | Colheita de grãos 14 Tome nota As perdas que ocorrem na plataforma de corte, no recolhimento e na alimentação da colhedora podem chegar a 85% das perdas totais. A barra de corte é a responsável por cerca de 80% das perdas no com- ponente da plataforma de corte, ou 68% das perdas totais da colheita de soja. Também podem ocorrer perdas elevadas se o molinete esti-ver desajustado em relação à velocidade ou à posição. Altura da barra de corte em relação ao solo, folga muito grande nas suas peças de sustentação, na- valhas trincadas, gastas ou quebradas e dedos tortos podem aumentar a perda da barra de corte na hora da colheita. No entanto, essas perdas podem ser minimizadas com navalhas em bom estado, ajuste de folgas (em especial entre as placas de desgaste e a régua da barra de corte), barra de corte próxima ao solo, velocidade de trabalho adequada, velocidade periférica do molinete um pouco superior à da colhedora, projeção do eixo do molinete com 15 cm a 30 cm à frente da barra de corte e altura do molinete ajustada para que os travessões do pente toquem a metade superior da planta. A colheita do milho, que é plantado com maior espaçamento entre linhas, produz maior quan- tidade de matéria verde e tem seu fruto dispos- to em espigas com mais massa, requer uma pla- taforma de corte específica. A plataforma para o milho deve ser capaz de levantar as plantas tombadas, conduzi-las até o mecanismo des- tacador e posteriormente até o canal alimen- tador, com o mínimo possível de perdas. Para realizar essa tarefa, a plataforma é constituída de separadores, um conjunto de correntes cole- toras e rolos espigadores e um caracol. O uso de uma plataforma de milho requer algumas alterações na colhedora, como instalar chapas de fechamento no cilindro de trilha, usar batedor traseiro com dentes e adicionar contrapesos nas rodas do eixo traseiro. MÓDULO 05 | Colheita de grãos 15 Informação extra No cultivo de lavouras produtoras de grãos, todas as operações agrícolas podem ser realizadas de forma 100% mecanizada, inclu- sive a colheita. Trata-se de uma atividade em que se tem disponí- vel um alto nível de tecnologia. Existem colhedoras equipadas com piloto automático, em que o deslocamento da máquina durante a operação é orientado por satélites, de forma precisa e uniforme. Elas também contam com um receptor GNSS (popularmente cha- mado de GPS) e sensores que permitem a elaboração do mapa de produtividade da área, além de fornecerem várias informações im- portantes durante a colheita, como produtividade, umidade e velo- cidade, entre outras. A partir do mapa de produtividade da lavoura, é possível identificar manchas de baixas produtividades. Nesses locais podem ser feitas investigações e amostragens para identificar quais são os fatores limitantes e se é possível corrigi-los para o próximo cultivo. No portal EAD Senar Goiás é ofertado o Programa Agricultura de Precisão. Também há um curso especificamente sobre esse assunto, o Agricultura de Precisão na Colheita de Grãos, no qual você pode complementar o conhecimento sobre a área. Síntese da aula Vários fatores podem interferir na eficiência da colheita mecanizada de grãos. A umidade correta no momento da colheita dos grãos é essencial para a eficiência da colheita. A capacitação do operador para realizar tal operação também é determinante nesse processo. Além disso, a máquina deve ser previamente calibrada e regulada de acordo com as características da cultura, para garantir um bons resultados e rendimentos com a colheita mecânica de grãos. MÓDULO 05 | Colheita de grãos 16 Atividade de aprendizagem Considere a colheita mecanizada de grãos, analise as alternativas a seguir e marque a correta. a. A umidade dos grãos influencia a eficiência da colheita mecanizada de grãos e é determi- nante para o rendimento da operação e para a redução de perdas. b. Por ser realizada de forma totalmente automatizada, a colheita de grãos dispensa a neces- sidade de capacitação do operador da máquina. c. A colheita de grãos é mais eficiente quando inicia a secagem da lavoura. d. A colhedora autopropelida é caracterizada por uma colhedora de arraste pelo trator. MÓDULO 05 | Colheita de grãos 17 SÍNTESE DO CURSO Chegamos ao final do curso! Parabéns pelo seu percurso até aqui! Vamos relembrar um pouco do que vimos em cada módulo? Módulo 1 Aqui, você identificou as máquinas e as técnicas recomendadas para o preparo convencional do solo e compreendeu os conceitos e as técnicas relacionados ao preparo do solo em sistema de plan- tio direto na palha. Além disso, você compreendeu os benefícios e as recomendações para o cultivo de grãos em rotação de culturas na área de cultivo. Módulo 2 Você conheceu as técnicas de amostragem de solo, identificou as recomendações de uso de corretivos e condicionadores de solo e conheceu as funções dos nutrientes na planta, ao compreender as exigências nutricionais das culturas de soja e milho. Por fim, você entendeu os critérios de recomendação de adubações de correção e manutenção. Módulo 3 Aqui, você conheceu os benefícios e os métodos de tratamento de sementes, os espaçamentos mais recomendados de acordo com a cultura e identificou a densidade populacional ideal para semea- dura das culturas de soja e milho. Além disso, você compreendeu as épocas de semeadura das culturas de soja e milho e viu as regu- lagens e recomendações de operação de máquinas na semeadura. MÓDULO 05 | Colheita de grãos 18 Módulo 4 Você compreendeu os efeitos negativos das plantas daninhas na cultura de grãos, viu os métodos de controle de plantas dani- nhas infestantes em lavouras de grãos. Além disso, reconheceu as doenças das culturas da soja e milho e os métodos de controle das doenças. Por fim, você compreendeu a necessidade hídrica das culturas e o manejo racional da água em sistemas de irrigação de culturas de grãos. Módulo 5 No último módulo, você compreendeu como identificar o pon- to de colheita de soja e milho e reconheceu a importância da regulagem das colhedoras para redução de perdas de grãos na colheita, ao compreender as recomendações na operação de colhedoras de grãos. Você está pronto para colocar todo o aprendizado em prática no seu dia a dia! Sucesso! Referências bibliográficas BORKERT, C.M.; YORINORI, J.T.; FERREIRA, B.S.C.; ALMEIDA, A.M.R.; FERREIRA, L.P.; SFREDO, G.J. Seja doutor da sua soja. Piracicaba: Patofos, n.5. 1994. 17p. COELHO, A.M.; FRANÇA, G.E. Seja doutor do seu milho: nutrição e adubação. Piracicaba: Patofos, n.2, 2ª ed., 1995. 25p. CRUZ, J.C.; PEREIRA FILHO, I.A.; ALVARENGA, R.C.; GONTIJO NETO, M.M.; VIANA, J.H.M.; OLIVEIRA, M.F.; SANTANA, D.P. Manejo da cultura do milho. Sete Lagoas: Embrapa. Circular Técnica 87. 2006. 12p. EMBRAPA SOJA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Tecnologias de produção de soja – Região central do Brasil. Londrina: Embrapa Soja. 2013. 266p. FORNASIERI FILHO, D. Manual da cultura do milho. Jaboticabal: Editora Funep. 2007. 574p. SEDIYAMA, T. Tecnologias de produção e usos da soja. Londrina: Editora Mecenas LTDA. 2009. 207p. MÓDULO 05 | Colheita de grãos 19 Gabarito Módulo 5 Aula 1 Resposta correta: C Este teor de umidade possibilita uma boa eficiência na colheita e armazenagem sem a necessidade de secagem artificial antes. A alternativa A está errada, pois a colheita com o ponto incorreto de umidade aumenta as perdas e dificulta a regulagem da colhedora. A alternativa B está errada, pois o ponto de ma- turidade fisiológica coincide com a menor germinação e o menor vigor na maioria das espécies. Por fim, a alternativa D está errada, pois infestações de plantas daninhas podem prejudicar a eficiência da colheita mecanizada ou até a inviabilizar, como no caso de infestações intensas de corda-de-viola no milho. Aula 2 Resposta correta: A A umidade dos grãos influencia diretamente a operação de trilha, pois cada cultura apresenta uma faixa de umidade para que a operação seja feita de forma ideal. A alternativa B está errada, pois as colhedorasrequerem que os operadores estejam capacitados para desempenhar as diversas tarefas que se fazem necessárias durante a colheita. A alternativa C está errada, pois para aumentar a eficiência na colheita me- canizada de grãos é necessário que a cultura seja homogênea quanto à maturação e ao teor de umidade dos grãos. Por fim, a alternativa D está errada, pois a colhedora autopropelida é acionada por um motor próprio que promove o seu deslocamento e o acionamento de todos os seus mecanismos internos.
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