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Biomecânica do Quadril Introduão Estrutura do Quadril Movimentos Do Quadril Músculos Do Quadril Cargas impostas ao quadril Lesões Comuns ao quadril O quadril é a projeção óssea do fêmur, juntamente com músculos e ligamentos. Estruturas do Quadril Crista ilíacas; Espinhas ilíacas ântero-superiores; Espinhas ilíacas póstero - superiores; Tuberosidades dos ísquios; Sínfise púbica. Sacro Ílio Acetábulo Ísquio Púbis Cóccix 01 v Cavidade pélvica estreita e profunda e ângulo subpúbico menor Cavidade pélvica ampla e rasa e ângulo subpúbico maior FUNÇÃO Sustentar e proteger as vísceras Mecanismo para transmissão de peso da cabeça, tronco e membros superiores para os membros inferiores. Na mulher: Arcabouço esquelético do canal de parto. Na mulher: Arcabouço esquelético do canal de parto Articulação do quadril Mars Despite being red, Mars is a cold place Entre as superfícies articulares da cabeça do fêmur e acetábulo; Tipo: Bola e soquete; É mais firme que a glenoumeral e, consequentemente, menos móvel. Articulação do Quadril é a articulação entre a cabeça do fêmur e o acetábulo. Classificada como diartrose, esferoidal permitindo o movimento nos três planos ortogonais. Aprox. 70% da cabeça do fêmur encaixam-se com o acetábulo. Introduction 01 02 LIGAMENTO AÇÃO EXTENSÃO E ROTAÇÃO LATERAL EXTENSÃO, ROTAÇÃO MEDIAL E ADUÇÃO EXTENSÃO E ABDUÇÃO DO QUADRIL ILIOFEMORAL ISQUIOFEMORAL PUBOFEMORAL Movimentos do Quadril This is the subtitle that makes it comprehensible Movimentos da Pelve Musculos Flexores Os volumosos ilíacos e psoas maior (designados com frequência em conjunto como ilíaco psoas) são os principais flexores do quadril. Psoas Maior Músculo Ilíaco 01 02 Rotação Medial e Lateral do Fêmur Apesar de inúmeros músculos contribuírem para a rotação lateral do fêmur, seis deles funcionam exclusivamente como rotadores laterais. Gêmeo inferior Gêmeo superior Rotação Medial e Lateral do Fêmur Obturador externo Obturador interno Apesar de inúmeros músculos contribuírem para a rotação lateral do fêmur, seis deles funcionam exclusivamente como rotadores laterais. Rotação Medial e Lateral do Fêmur Apesar de inúmeros músculos contribuírem para a rotação lateral do fêmur, seis deles funcionam exclusivamente como rotadores laterais. Quadrado femoral Piriforme Observação Existem muitos músculos bi-articulares agindo na articulação do quadril, desse modo, deve ser dada muita atenção as articulações adjacentes, para maximizar um exercício de alongamento ou fortalecimento. Os ligamentos pubofemural, ísquifemural e íliofemural não resistem ao movimento de flexão, ficando todos eles frouxos durante esse movimento. O ligamento íliofemural ou ligamento Y é forte e suporta a articulação do quadril anteriormente na postura em pé e resiste aos movimentos de extensão, rotação interna e alguma rotação externa. O movimento de hiperextensão pode ser tão limitado por esse ligamento que pode deixar de ocorrer na articulação do quadril, propriamente dita, mas ocorre como consequência da inclinação pélvica anterior. A tendinite do quadril é a inflamação nos tendões da região, que causa quadros de dor local. A tendinite do quadril acontece após esforço e sobrecarga na região. O paciente pode sentir dor que irradia para a perna, dificuldade de movimentar o lado afetado e de caminhar. O diagnóstico é feito por exame físico para avaliar os níveis de dor e limitação do paciente, além de exames de imagem como a ressonância magnética e o ultrassom. Tendinite do Quadril O tratamento envolve o uso de anti-inflamatórios e sessões de fisioterapia são feitas para o fortalecimento tendinoso e muscular na região, além de aconselhamentos para evitar que o problema se repita, como alongamentos antes dos exercícios. Síndrome do Piriforme O piriforme está diretamente envolvido com a articulação do quadril porque se estende das vértebras sacrais até o trocânter do fêmur. A Síndrome do Piriforme é uma patologia dolorosa, que ocorre em função da hiperativação deste músculo. Como o nervo ciático passa próximo ao músculo (algumas vezes até entre o músculo), a irritação muscular pode desencadear uma sensibilidade nervosa. Isso traz sintomas dolorosos para todo o membro inferior do lado acometido. Essa alteração do piriforme costuma ocorrer por um desequilíbrio muscular que envolve, então, fraqueza ou falta de alongamento desse músculo ou de músculos vizinhos a ele. Normalmente, os pacientes com essa síndrome não tem limitação de movimento mas têm importante dor e, por vezes, podem referir “perda de força” em função do pinçamento do ciático. Para essa patologia, o tratamento costuma ser conservador, por meio de tratamento medicamentoso e exercícios a fim de equilibrar as condições musculares. Teste de Patrick 01 03 Positivo: resulta em dor e/ou perda de movimento quando comparado com o lado não envolvido. Negativo: quando o joelho do membro inferior testado abaixa até a mesa de exame. Flexão, abdução e rotação externa. Disfunção em: articulação sacroilíaca, disfunções do quadril ou espasmo do iliopsoas. O paciente fica em decúbito dorsal, e o fisioterapeuta coloca o pé do membro testado no topo do joelho da perna oposta, formando um 4 com o membro do paciente. O avaliador abaixa lentamente a perna testada em abdução, na direção da mesa de exame. 02 Goniometria Movimento de flexão da coxa (0 a 125°) A medida é feita na superfície lateral da coxa sobre a articulação do quadril, com o joelho fletido. É importante lembrar que a flexão do quadril com o joelho estendido é de 90°. Posição ideal: deitado em decúbito dorsal, podendo também ficar em decúbito lateral utilizando-se o membro do hemicorpo superior para efetuar a medição. Braço fixo do goniômetro: na linha média axilar do tronco. Braço móvel do goniômetro: paralelo e sobre a superfície lateral da coxa, em direção ao côndilo lateral do fêmur. Eixo: aproximadamente no nível do trocanter maior. Movimento de extensão da coxa (0 a 10°) Posição ideal: deitado em decúbito ventral; como alternativa, em decúbito lateral. Braço fixo do goniômetro: na linha axilar media do tronco. Braço móvel do goniômetro: ao longo da superfície lateral da coxa, em direção ao côndilo lateral do fêmur. Eixo: aproximadamente no nível do trocanter maior. Movimento de abdução da coxa (0 a 45°) Posição ideal: deitado em decúbito dorsal, observando o alinhamento corporal. A medida é feita na região anterior da coxa, sobre a articulação da coxa. Braço fixo do goniômetro: sobre a linha traçada entre as espinhas ilíacas anterossuperiores ou nivelado com elas. Braço móvel do goniômetro: sobre a região anterior da coxa, ao longo da diáfise do fêmur. Eixo: sobre o eixo anterossuperior da articulação do quadril, aproximadamente no nível do trocanter maior. Movimento de adução da coxa (0 a 15°) O membro que não vai ser medido afasta-se em abdução para permitir a adução do outro membro. Posição ideal: deitado em decúbito dorsal, observando o alinhamento corporal. A medida é feita na região anterior da coxa sobre a articulação do quadril. Braço fixo do goniômetro: sobre a linha traçada entre as espinhas ilíacas anterossuperiores, ou nivelados com elas. Braço móvel do goniômetro: sobre a região anterior da coxa, aproximadamente no nivelado trocanter maior. Eixo: sobre o eixo anterossuperior da articulação do quadril aproximadamente no nível do trocanter maior. Movimento de rotação medial da coxa (0 a 45°) Posição ideal: sentado como joelho e o quadril fletidos a 90° e em posição neutra. Como alternativapode ficar deitado em decúbito dorsal, com o joelho e o quadril também fletidos a 90°. Braço fixo do goniômetro: paralelo e sobre a linha média anterior da tíbia, com o eixo axial próximo ao centro do joelho. O braço fixo do goniômetro não e move quando ocorre o movimento e deve permanecer perpendicular ao chão. Método alternativo para o braço fixo do goniômetro: os dois braços do goniômetro podem coincidir com a linha media da tíbia, mantendo-se o eixo fixo e o móvel acompanhando o movimento. Braço móvel do goniômetro: ao longo da tuberosidade da tíbia, em um ponto equidistante entre os maléolos na superfície anterior. Eixo: na face anterior da patela. Movimento de rotação lateral da coxa (0 a 45°) Posição ideal: sentado com o joelho e quadril fletidos a 90° em posição neutra. Como alternativa pode ficar deitado em decúbito dorsal com o joelho e o quadril fletidos a 90°. Braço fixo do goniômetro: perpendicular a margem anterior da tíbia, com o eixo axial sobre a linha articular do joelho. Deve-se manter o goniômetro paralelo ao solo. Método alternativo para o braço fixo do goniômetro: os dois braços do goniômetro podem coincidir na margem anterior da tíbia, mantendo-se o eixo móvel acompanhando o movimento. Braço móvel do goniômetro: sobre a margem anterior da tíbia. Eixo: na face anterior da patela. Questões discursivas 1. Quais os ossos que compõem o quadril? 2. Qual o nome dado à articulação do quadril? 3. Quais os ligamentos que estabilizam a articulação do quadril? 4. 5. 6. Referências DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHEL, Adam W. M. Gray's anatomia clínica para estudantes. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. SOBOTTA, Johannes et al.. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 3 v. AMADIO, A.C.; DUARTE, M. Fundamentos biomecânicos para a análise do movimento. Laboratório deBiomecânica, Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo, 1997. VOLL, Pilates Group. Patologias do quadril: exercícios de Pilates podem ajudar no tratamento. 13 jul. 2018. Disponível em: https://blogfisioterapia.com.br/exercicios-para-patologias-do-quadril/. Acesso em 19 maio. 2023. HOLANDA, Bianca. O aumento das vendas com a ajuda do marketing digital. 06 dez. 2021. Apresentação do Power Point. Disponível em: www.slidespowerpoint/vendasnomarketingdigital. Acesso em 10 dez. 2021.
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