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POSICIONAMENTO RADIOLÓGICO OMBRO As radiografias do ombro são geralmente realizadas com o cliente sentado ou em ortostase. Nos casos de clientes politraumatizados, ou que apresentarem dificuldades ou limitações para permanecer estático, devemos posicioná-lo em decúbito dorsal. Considerando as diferenças de densidades do corpo, é comum dizer que os exames radiográficos do Sistema Músculo esquelético deve ser realizado sempre com baixo Kv, alto mAs e baixo mA, isto levando em conta as diferenças existentes entre o idoso, a criança e o estado clínico de alguns clientes que não apresentarem condições para aplicar técnicas com tempo de exposição mais prolongado, ou ainda algumas patologias que requerem técnicas diferenciadas. Qualquer que seja a posição escolhida é de obrigação do Técnico em Radiologia manter a qualidade do exame, solicitar ao cliente que retire qualquer objeto radiopaco que venha comprometer a realização do exame. Sempre perguntar para as clientes do sexo feminino se há suspeita de gravidez e usar acessórios de proteção radiológica sempre que possível. Orientar quanto ao procedimento para que o cliente possa colaborar com a execução do exame, evitando assim, irradiá-lo desnecessariamente. Fornecer travesseiro e lençol sempre que possível para o seu maior conforto. ROTINAS DE OMBRO É importante ressaltar que o protocolo de exames de cada serviço pode ser diferente, apresentando até mesmo algumas alterações, dependendo do local. Para fins de conhecimento, o estudante deve unir o que diz a teoria na literatura com a prática e os variados protocolos de serviços. Vale lembrar que a rotina na literatura é uma e na prática nem sempre é a mesma. O estudante deve tomar cuidado em provas admissionais, concursos, testes, entrevistas e etc; para não confundir as coisas. ROTINAS DE OMBRO PELO BONTRAGER Incidências básicas: Incidências padrão ou básicas também são conhecidas, algumas vezes, como incidências de rotina ou rotinas de departamento. São aquelas incidências comumente empregadas no cliente médio, que é colaborativo e pode ajudar na realização do procedimento. Incidências especiais: São aquelas incidências extras ou adicionais mais comuns, empregadas para demonstrar melhor certas condições patológicas ou partes especiais. Ombro rotina sem trauma Básicas Rotação Externa AP, Rotação Interna AP. Especiais Axial Ínfero-Superior Método de Lawrence, Axial Supero- Inferior Método de Hobbs Modificado, Axial Ínfero-Superior Método de Clements Modificado, Oblíqua Posterior Método de Grashey, Tangencial do Sulco Intertubecular Método de Fisk. Ombro rotina com trauma Básicas Rotação Neutra em AP Transtorácica Método de Lawrence ou Perfil Escapular em Y Especiais Saída do Túnel Supra Espinhoso Método de Neer Oblíqua Apical Método de Garth ROTINAS DE OMBRO PELA SANTA CASA A Santa Casa de São Paulo é considerada referência em traumas ortopédicos, seu modelo de padronização do estudo radiográfico de ombro e cintura escapular é usado como referência em diversos outros serviços, portanto atenção. Na Santa Casa, a rotina de ombro é solicitada por números, que vai do 1 ao 10. Ombro rotina para Síndrome do Impacto Lesão do Manguito Rotador (LMR) N° 1 – AP com correção da anteversão da cavidade glenóide, membro em rotação neutra. N° 3 – Rockwood N° 4 – Zanka N° 5 – Perfil Axilar N° 6 – Perfil de Escápula Ombro rotina para Instabilidade Luxação Recidivante Anterior (LRA) N° 1 – AP com correção da anteversão da cavidade glenóide, membro em rotação neutra. N° 5 – Perfil Axilar N° 7 – Apical Oblíqua Garth N° 8 – Stryker N° 9 – West-Point Ombro rotina para Trauma N° 1 – AP com correção da anteversão da cavidade glenóide, membro em rotação neutra. N° 2 - AP com correção da anteversão da cavidade glenóide, membro em rotação interna. N° 5 – Perfil Axilar N° 6 – Perfil de Escápula N° 8 – Stryker N° 10 – Velpeau View Obs: Geralmente é solicitado 1, 5 e 6. Ombro rotina para Luxação Acromioclavicular Fraturas da clavícula Distal N° 1 – AP com correção da anteversão da cavidade glenóide, membro em rotação neutra. N° 4 – Zanka N° 5 – Perfil Axilar Ombro rotina para Artrose Degenerativa N° 1 – AP com correção da anteversão da cavidade glenóide, membro em rotação neutra. N° 5 – Perfil Axilar OMBRO OBLÍQUA POSTERIOR – MÉTODO DE GRASHEY “AP VERDADEIRO/COM CORREÇÃO DA ANTEVERSÃO DA CAVIDADE GLENOIDE” INCIDÊNCIA ESPECIAL PARA TRAUMATISMO (BONTRAGER) INCIDÊNCIA N° 1 (SANTA CASA) INDICAÇÕES: Fraturas e/ou luxações do úmero proximal e cintura escapular. Pode demonstrar depósitos de cálcio nos músculos, tendões ou bursas. Osteoporose e osteoartrite também podem ser visualizadas. POSICIONAMENTO DO CLIENTE Ereto em ortostase ou em decúbito dorsal. Braço, cotovelo, antebraço e mão totalmente estendidos; Abduzir levemente o braço e então rotacioná-lo internamente com a mão em rotação neutra; Algumas rotinas realizam a chamada “correção” que consiste em obliquar lateralmente o cliente entre 35° e 45°, o que permite visualizar a cavidade glenoide livre de sobreposição; Nota: O grau de rotação varia dependendo de quão plano ou arredondado é o ombro do paciente. Ter um ombro e costas arredondados ou curvados requer maior rotação para colocar o corpo da escápula paralelo ao RI. Alinhar o úmero e o ombro ao eixo longitudinal do RI. R.C: Perpendicular ao RI, incidindo na articulação glenoumeral. FILME: 18x24 ou 24x30 na transversal. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: Saiote de chumbo para proteger as gônadas. ESTRUTURAS EVIDENCIADAS: A cavidade glenóide deve ser vista aberta sem sobreposição da cabeça do úmero. 1/3 proximal do úmero, acrômio, clavícula e parte da escápula. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA RADIOGRAFIA: O espaço da articulação glenoumeral deve estar aberto. As coroas anterior e posterior da cavidade glenoide estão sobrepostas. Densidade e contraste ótimos, sem nenhum movimento e demonstração de trabéculas ósseas bem definidas. O detalhe de tecido mole do espaço articular e da axila deve ser visualizado. Bontrager Santa Casa Santa Casa OMBRO “AP VERDADEIRO” COM CORREÇÃO DA ANTEVERSÃO DA CAVIDADE GLENOIDE MEMBRO EM ROTAÇÃO INTERNA INCIDÊNCIA N° 2 (SANTA CASA) INDICAÇÕES: Semelhante à incidência N° 1, é utilizada para o acompanhamento de clientes com fratura do úmero proximal, pois pode-se analisar melhor a fratura em outra perspectiva. POSICIONAMENTO DO CLIENTE Ereto em ortostase ou em decúbito dorsal. Braço, cotovelo, antebraço e mão totalmente estendidos; Abduzir levemente o braço e então rotacioná-lo externamente com a mão em rotação neutra de forma que o antebraço fique sobre o tórax; Algumas rotinas realizam a chamada “correção” que consiste em obliquar lateralmente o cliente entre 35° e 45°, o que permite visualizar a cavidade glenoide livre de sobreposição; Nota: O grau de rotação varia dependendo de quão plano ou arredondado é o ombro do paciente. Ter um ombro e costas arredondados ou curvados requer maior rotação para colocar o corpo da escápula paralelo ao RI. Alinhar o úmero e o ombro ao eixo longitudinal do RI. R.C: Perpendicular ao RI, incidindo na articulação glenoumeral. FILME: 18x24 ou 24x30 na transversal. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: Saiote de chumbo para proteger as gônadas. ESTRUTURAS EVIDENCIADAS: A cavidade glenóide deve ser vista abertasem sobreposição da cabeça do úmero. 1/3 proximal do úmero, acrômio, clavícula e parte da escápula. Anotações ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ OMBRO AP ROCKWOOD INCIDÊNCIA N° 3 (SANTA CASA) INDICAÇÕES: Avaliação de esporão ântero-inferior do acrômio na síndrome do impacto. POSICIONAMENTO DO CLIENTE Ereto em ortostase ou em decúbito dorsal. Cotovelo flexionado a 90° anteriormente; Mão em rotação neutra ou supinada (dependendo do serviço); Girar o corpo levemente em direção ao lado afetado se necessário, para colocar o ombro mais próximo ao RI; Alinhar o úmero e o ombro ao eixo longitudinal do RI. Manter o braço do cliente em rotação neutra “relaxado/como estiver” R.C: Angulado 30° sentido caudal, incidindo na cabeça do úmero (articulação acromioumeral), logo abaixo da articulação acromioclavicular. FILME: 24x30 na longitudinal. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: Saiote de chumbo para proteger as gônadas. ESTRUTURAS EVIDENCIADAS: 1/3 proximal do úmero, acrômio, clavícula, parte da escápula e articulação glenoumeral sobrepostas e articulação acromioumeral aberta, livre de sobreposição. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA RADIOGRAFIA: Devido à rotação neutra os tubérculos maior e menor são sobrepostos pela cabeça do úmero. O contorno da face medial da cabeça do úmero será visível através da cavidade glenóide e o detalhe de tecido mole deverá ser visível para mostrar possíveis depósitos de cálcio. A angulação correta do RC evidenciará a articulação acromioumeral aberta, livre de sobreposição. Densidade e contraste ótimos sem nenhum borramento, trabéculas ósseas margens corticais bem definidas. Anotações ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ OMBRO AP ZANCA INCIDÊNCIA N° 4 (SANTA CASA) INDICAÇÕES: Avaliação da articulação acromioclavicular. POSICIONAMENTO DO CLIENTE Ereto em ortostase ou em decúbito dorsal. Cotovelo flexionado a 90° anteriormente; Mão em rotação neutra ou supinada (dependendo do serviço); Girar o corpo levemente em direção ao lado afetado se necessário, para colocar o ombro mais próximo ao RI; Alinhar o úmero e o ombro ao eixo longitudinal do RI. Manter o braço do cliente em rotação neutra “relaxado/como estiver” R.C: Angulado 20° sentido cranial, incidindo narticulação acromioclavicular. Nota: Algumas rotinas usam o termo “zanca” em associação à incidência axial de clavícula, que também utiliza em média 20° de angulação cranial. FILME: 24x30 na longitudinal. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: Saiote de chumbo para proteger as gônadas. ESTRUTURAS EVIDENCIADAS: Articulação acromioclavicular aberta, livre de sobreposição. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA RADIOGRAFIA: A angulação correta do RC evidenciará a articulação acromioclavilucar aberta, livre de sobreposição. Densidade e contraste ótimos sem nenhum borramento, trabéculas ósseas margens corticais bem definidas. Anotações ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ OMBRO AXIAL ÍNFERO-SUPERIOR (SEM TRAUMA) MÉTODO DE LAWRENCE “AXILAR OU PERFIL AXILAR” INCIDÊNCIA ESPECIAL SEM TRAUMATISMO (BONTRAGER) INCIDÊNCIA N° 5 (SANTA CASA) INDICAÇÕES: Fraturas e/ou luxações do úmero proximal e cintura escapular. Pode demonstrar depósitos de cálcio nos músculos, tendões ou bursas. Osteoporose e osteoartrite também podem ser visualizadas. POSICIONAMENTO DO CLIENTE Em decúbito dorsal com os ombros elevados a aproximadamente 5cm da mesa; Abduzir o braço em 90° em relação ao corpo e colocar um bloco ou outro apoio para mantê-lo na posição correta; Girar a cabeça em direção ao lado oposto, colocar o RI verticalmente sobre a mesa o mais próximo possível do pescoço. Utilizar algum objeto para apoiar o RI; Se possível, orientar o cliente a manter a mão supinada em rotação externa. R.C: Direcionar o RC medialmente entre 25° e 30°, centralizado horizontalmente à axila e cabeça do úmero. Se a abdução do braço for menor que 90°, o ângulo do RC deve ser diminuído de 15° a 20°. D.F.F. 100 cm. FILME: 18x24 ou 24x30 na transversal. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: Saiote de chumbo para proteger as gônadas. ESTRUTURAS EVIDENCIADAS: É evidenciada a projeção lateral do úmero proximal em relação à cavidade glenoide. Processo coracoide e tubérculo menor são vistos em perfil. Espinha da escápula vista na margem abaixo da articulação glenoumeral. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA RADIOGRAFIA: O braço deve estar abduzido em torno de 90° em relação ao corpo. A articulação glenoumeral deve aparecer aberta, indicando correta angulação do RC. ALTERNATIVA ALTERNATIVA ALTERNATIVA OMBRO ABERTURA DO TUNEL SUPRA-ESPINHAL MÉTODO DE NEER - COM TRAUMA INCIDÊNCIA ESPECIAL PARA TRAUMATISMO (BONTRAGER) INCIDÊNCIA N° 6 (SANTA CASA) INDICAÇÕES: Fraturas e/ou luxações do úmero proximal e escápula. Demonstra especificamente o arco coraco-acromial na região de abertura do túnel supra- espinhal, por possível choque do ombro. POSICIONAMENTO DO CLIENTE Ereto em ortostase ou em decúbito dorsal; Posicionar o cliente em oblíqua anterior de 45° a 60°; Palpar as margens da escápula para determinar a rotação correta para o perfil verdadeiro da escápula; Abduzir levemente o braço, se possível, de modo a não sobrepor o úmero proximal sobre os arcos costais. Nota: Se o cliente estiver politraumatizado na maca, passá-lo para a mesa de exames e posicioná-lo em obliqua posterior oposta com o ombro lesionado elevado. R.C: Angulado de 10° a 15° sentido caudal, incidindo na margem superior da cabeça do úmero. Nota: Algumas rotinas realizam uma angulação de até 25° sentido caudal. FILME: 24x30 na longitudinal. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: Saiote de chumbo para proteger as gônadas. ESTRUTURAS EVIDENCIADAS: Escápula em perfil verdadeiro formando um “Y”, úmero proximal e articulação glenoumeral. A região da abertura do túnel supra-espinhoso aparecerá livre de sobreposição pela cabeça do úmero. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA RADIOGRAFIA: Corpo da escápula livre de sobreposição dos arcos costais. Os processos do acrômio e coracoide devem aparecer quase simétricos, formando um Y. A cabeça do úmero deve aparecer sobreposta sobre a base do Y se o úmero não estiver luxado. Densidade e contraste ótimos sem nenhum borramento, trabéculas ósseas margens corticais bem definidas. OMBRO AP APICAL OBLÍQUA MÉTODO DE GARTH - COM TRAUMA INCIDÊNCIA ESPECIAL PARA TRAUMATISMO (BONTRAGER) INCIDÊNCIA N° 7 (SANTA CASA) INDICAÇÕES: Uma boa incidência para traumas com possíveis luxações da articulação glenoumeral (especialmente as luxações posteriores), fraturas na cavidade glenóide, lesões de Hill-Sachs e calcificações de tecidos moles. POSICIONAMENTO DO CLIENTE Ereto em ortostase ou em decúbito dorsal; Girar o corpo a 45° em direção ao lado afetado; Centralizar a articulação glenoumeral ao RC e ao centro do RI; Flexionar o cotovelo e cruzar o braço afetado sobre o tórax, apoiando a mão sobre o ombro oposto; Nota: Se o cliente estiver com trauma na região, realizar o exame com o braço em rotação neutra. R.C: Angulado a 45° sentido caudal, incidindo na articulação glenoumeral. FILME: 18x24 ou 24x30 na longitudinal. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: Saiote de chumbo para proteger as gônadas. ESTRUTURAS EVIDENCIADAS: Cabeça do úmero, cavidade glenóide, colo e cabeça da escápula sem sobreposição. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA RADIOGRAFIA: O processo coracoide é projetado sobre parte da cabeça do úmero, que aparece alongada. O acrômio e a articulação acromioclavicular são projetados superiormente à cabeça do úmero. Densidade e contraste ótimos sem nenhum borramento, trabéculas ósseas margens corticais bem definidas. OMBRO AP STRYKER INCIDÊNCIA N° 8 (SANTA CASA) INDICAÇÕES: Avaliação da lesão de Hill-Sachs e processo coracoide. POSICIONAMENTO DO CLIENTE Ereto em ortostase ou em decúbito dorsal. Orientar o cliente para que coloque a mão do ombro afetado na coluna cervical, que naturalmente ocasionara uma rotação interna e retira o úmero de sobreposição com a cavidade glenoide; O cotovelo deve estar apontando para frente, na direção da ampola e não para o lado; Alinhar o úmero e o ombro ao eixo longitudinal do RI. R.C: Perpendicular ao RI, incidindo na cabeça do úmero (direcionado para o centro da axila). FILME: 24x30 na longitudinal. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: Saiote de chumbo para proteger as gônadas. ESTRUTURAS EVIDENCIADAS: Visualização da região póstero-lateral da cabeça do úmero, úmero proximal, articulação glenoumeral e processo coracoide. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA RADIOGRAFIA: A região póstero-lateral da cabeça do úmero deve ser bem visualizada, livre de sobreposição. Articulação glenoumeral aparece parcialmente sobreposta pela cabeça do úmero e a maior parte do processo coracoide é evidenciada. Anotações ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ OMBRO AXIAL ÍNFERO-SUPERIOR (SEM TRAUMA) MÉTODO DE WEST POINT INCIDÊNCIA ESPECIAL SEM TRAUMATISMO (BONTRAGER) INCIDÊNCIA N° 9 (SANTA CASA) INDICAÇÕES: Evidencia bem o rebordo anterior da cavidade glenoide; é especialmente útil quando existe uma erosão na região, o que permite analisar a necessidade ou não de enxerto ósseo na reconstrução cirúrgica da instabilidade anterior do ombro. Pode evidenciar também os defeitos de Hill-Sachs e fraturas de Bankart. POSICIONAMENTO DO CLIENTE Em decúbito ventral/prona com os ombros elevados a aproximadamente 7,5cm da mesa; Abduzir o braço afetado em 90°, com o cotovelo flexionado para permitir que o antebraço balance livremente sobre o lado da mesa e colocar um bloco ou outro apoio para mantê-lo na posição correta; Girar a cabeça em direção ao lado oposto, colocar o RI verticalmente sobre a mesa o mais próximo possível do pescoço. Utilizar algum objeto para apoiar o RI; R.C: Direcionar o RC medialmente entre 25° e 30°, e 25° anteriormente (para baixo da horizontal), incidindo na articulação glenoumeral. D.F.F. 100 cm. FILME: 18x24 ou 24x30 na transversal. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: Saiote de chumbo para proteger as gônadas. ESTRUTURAS EVIDENCIADAS: A face anteroinferior da coroa da glenoide é bem demonstrada. A cabeça do úmero é vista livre de sobreposição do processo coracoide. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA RADIOGRAFIA: Com o cotovelo flexionado e o antebraço pendendo para baixo, o braço do cliente deve estar numa rotação neutra natural. O tubérculo menor será visto anteriormente em perfil. Densidade e contraste ótimos, sem nenhum movimento e trabéculas ósseas nítidas. Anotações ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ OMBRO VELPEAU VIEW INCIDÊNCIA N° 10 (SANTA CASA) INDICAÇÕES: É uma forma modificada do perfil axilar. Utilizada naqueles clientes que têm o membro superior imobilizado após uma redução ou cirurgia. Não deve ser indicada para diagnóstico, como substituição à radiografia axilar. POSICIONAMENTO DO CLIENTE Ereto em ortostase com a região dorsal na extremidade da mesa ou ao lado; O orientar o cliente a realizar uma extensão com o corpo para trás (movimente de lordose), fazendo um ângulo de aproximadamente 30° em relação à vertical, de forma que o ombro fique perpendicular ao RI; Girar a cabeça para o lado oposto; Se necessário, o cliente pode apoiar-se com a mão oposta sobre a mesa; Colocar a mão do lado do ombro afetado sobre o ombro oposto, de forma que o antebraço fique sobre o tórax. R.C: Perpendicular ao RI, incidindo na articulação acromioclavicular. FILME: 24x30 na transversal. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: Saiote de chumbo para proteger as gônadas. ESTRUTURAS EVIDENCIADAS: Vista supero-inferior da articulação glenoumeral e articulação acromioclavicular parcialmente sobreposta pela cabeça do úmero e pela escápula. Anotações ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ OUTROS POSICIONAMENTOS DE OMBRO PELO BONTRAGER OMBRO AP ROTAÇÃO EXTERNA (RE) INCIDÊNCIAS BÁSICAS Rotina sem trauma: Rotação Externa e Rotação Interna (Bontrager) INDICAÇÕES: Fraturas e/ou luxações do úmero proximal e cintura escapular. Pode demonstrar depósitos de cálcio nos músculos, tendões ou bursas. Osteoporose e osteoartrite também podem ser visualizadas. POSICIONAMENTO DO CLIENTE Ereto em ortostase ou em decúbito dorsal. Braço, cotovelo,antebraço e mão totalmente estendidos; Abduzir levemente o braço e então rotacioná-lo externamente com a mão supinada até que os epicôndilos do úmero estejam paralelos ao RI; Algumas rotinas realizam a chamada “correção” que consiste em obliquar lateralmente o cliente entre 35° e 45°, o que permite visualizar a cavidade glenoide livre de sobreposição; Alinhar o úmero e o ombro ao eixo longitudinal do RI. R.C: Perpendicular ao RI, incidindo na 2,5 cm inferior ao processo coracoide, orientado para a cavidade glenoide. D.F.F. 100 cm. FILME: 18x24 ou 24x30 dividido transversalmente em duas partes. Nota: Dependendo do serviço, o RI pode ser colocado na longitudinal ou na transversal. Colocando na longitudinal, uma maior parte do úmero estará incluída no exame. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: Saiote de chumbo para proteger as gônadas.ESTRUTURAS EVIDENCIADAS: Úmero proximal, tubérculo maior, dois terços da clavícula e escápula superior, Articulação glenoumeral e acromioclavicular. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA RADIOGRAFIA: Rotação externa total é evidenciada pelo tubérculo maior visto em perfil, cabeça do úmero parcialmente em perfil com leve sobreposição pela cavidade glenóide.No úmero distal, os epicôndilos lateral e medial são visualizados em perfil. Anotações ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Com correção Com correção OMBRO AP ROTAÇÃO INTERNA (RI) INCIDÊNCIAS BÁSICAS Rotina sem trauma: Rotação Externa e Rotação Interna (Bontrager) INDICAÇÕES: Fraturas e/ou luxações do úmero proximal e cintura escapular. Pode demonstrar depósitos de cálcio nos músculos, tendões ou bursas. Osteoporose e osteoartrite também podem ser visualizadas. POSICIONAMENTO DO CLIENTE Ereto em ortostase ou em decúbito dorsal. Braço, cotovelo, antebraço e mão totalmente estendidos; Abduzir levemente o braço e então rotacioná-lo internamente com a mão pronadaaté que os epicôndilos do úmero estejam paralelos ao RI; Algumas rotinas realizam a chamada “correção” que consiste em obliquar lateralmente o cliente entre 35° e 45°, o que permite visualizar a cavidade glenoide livre de sobreposição; Alinhar o úmero e o ombro ao eixo longitudinal do RI. R.C: Perpendicular ao RI, incidindo na 2,5 cm inferior ao processo coracoide, orientado para a cavidade glenoide. D.F.F. 100 cm. FILME: 18x24 ou 24x30 dividido transversalmente em duas partes. Nota: Dependendo do serviço, o RI pode ser colocado na longitudinal ou na transversal. Colocando na longitudinal, uma maior parte do úmero estará incluída no exame. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: Saiote de chumbo para proteger as gônadas.ESTRUTURAS EVIDENCIADAS: Úmero proximal, tubérculo menor, dois terços da clavícula e escápula superior, Articulação glenoumeral e acromioclavicular. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA RADIOGRAFIA: Rotação interna total é evidenciada pelo tubérculo menor visto em perfil, na face medial da cabeça do úmero. O contorno do tubérculo maior deve ser visualizado sobreposto sobre a cabeça do úmero.No úmero distal, os epicôndilos lateral e medial são visualizados em perfil. Anotações ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Com correção OMBRO AP – ROTAÇÃO NEUTRA (COM TRAUMA) INCIDÊNCIAS BÁSICAS Rotina com trauma: AP, Perfil Transtorácico ou Perfil Escapular em Y (Bontrager) INDICAÇÕES: Fraturas e/ou luxações do úmero proximal e cintura escapular. Pode demonstrar depósitos de cálcio nos músculos, tendões ou bursas. Osteoporose e osteoartrite também podem ser visualizadas. POSICIONAMENTO DO CLIENTE Ereto em ortostase ou em decúbito dorsal. Braço, cotovelo, antebraço e mão totalmente estendidos; Girar o corpo levemente em direção ao lado afetado se necessário, para colocar o ombro mais próximo ao RI; Alinhar o úmero e o ombro ao eixo longitudinal do RI. Manter o braço do cliente em rotação neutra “relaxado/como estiver” R.C: Perpendicular ao RI, incidindo na articulação glenoumeral. FILME: 18x24 ou 24x30 na transversal. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: Saiote de chumbo para proteger as gônadas. ESTRUTURAS EVIDENCIADAS: 1/3 proximal do úmero, acrômio, clavícula, parte da escápula e articulação glenoumeral sobrepostas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA RADIOGRAFIA: Devido à rotação neutra os tubérculos maior e menor são sobrepostos pela cabeça do úmero. O contorno da face medial da cabeça do úmero será visível através da cavidade glenóide e o detalhe de tecido mole deverá ser visível para mostrar possíveis depósitos de cálcio. Densidade e contraste ótimos sem nenhum borramento, trabéculas ósseas margens corticais bem definidas. Anotações ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ OMBRO PERFIL TRANSTORÁCICO (COM TRAUMA) MÉTODO DE LAWRENCE INCIDÊNCIAS BÁSICAS Rotina com trauma: AP, Perfil Transtorácico ou Perfil Escapular em Y (Bontrager) INDICAÇÕES: Fraturas e/ou luxações do úmero proximal POSICIONAMENTO DO CLIENTE Ereto em ortostase ou em decúbito dorsal. Posicionar o cliente em perfil, de forma que o lado afetado esteja próximo ao RI; Colocar o braço afetado ao lado do cliente em rotação neutra, de forma que o ombro fique “caído ou relaxado”; Elevar o braço oposto e colocar a mão sobre a cabeça, elevando o ombro oposto o máximo possível para evitar sobreposição com o ombro afetado; Assegurar que o tórax esteja em perfil verdadeiro ou com leve rotação anterior do ombro não afetado, para minimizar a sobreposição do úmero pela vértebra torácica. R.C: Perpendicular ao RI, atravessando o tórax e incidindo no colo cirúrgico. Nota: Se o cliente estiver com muita dor e não conseguir relaxar o ombro afetado deixando-o “caído”, angular o RC entre 10° e 15° no sentido cranial. FILME: 24x30 na longitudinal. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: Saiote de chumbo para proteger as gônadas. ESTRUTURAS EVIDENCIADAS: 1/3 proximal do úmero e articulação glenoumeral sobrepostos pelo tórax. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA RADIOGRAFIA: O contorno da diáfise do úmero proximal deve ser claramente visualizado anteriormente à vértebra torácica. A relação entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide deve ser demonstrada. Densidade e contraste ótimos sem nenhum borramento, trabéculas ósseas margens corticais bem definidas. Anotações ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ OMBRO TRANSAXILAR EM P.A MÉTODO DE HOBBS MODIFICADO (SEMTRAUMATISMO) INCIDÊNCIA ESPECIAL SEM TRAUMATISMO INDICAÇÕES: Fraturas e/o luxações do úmero proximal. Bursite, síndrome do impacto, osteoporose, osteoartrite e tendinite também podem ser demonstrados. POSICIONAMENTO DO CLIENTE Ereto em ortostase ou deitar o cliente em decúbito ventral sobre a extremidade da mesa; Obliquar levemente o cliente entre 5° e 10° anteriormente; Elevar o braço o máximo que o cliente conseguir e manter a mão pronada; Virar a cabeça para o lado oposto; Alinhar o centro do ombro com o RI e o RC. R.C: Perpendicular ao RI, incidindo na cabeça do úmero, passando pela articulação do ombro. FILME: 24x30 na longitudinal. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: Saiote de chumbo para proteger as gônadas. ESTRUTURAS EVIDENCIADAS: Úmero proximal, cabeça do úmero em perfil, articulação glenoumeral parcialmente sobreposta. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA RADIOGRAFIA: O braço deve ser elevado acima do corpo, o máximo que o cliente suportar. Acrômio e processo coracoide sobrepostos. Densidade e contraste ótimos sem nenhum borramento, trabéculas ósseas margens corticais bem definidas. OMBRO AXIAL ÍNFERO-SUPERIOR MÉTODO DE CLEMENTS MODIFICADO “AXILAR OU PERFIL AXILAR ALTERNATIVA” INCIDÊNCIA ESPECIAL SEM TRAUMATISMO (BONTRAGER) INDICAÇÕES: Fraturas e/ou luxações do úmero proximal e cintura escapular. Pode demonstrar osteoporose, osteoartrite e defeitos de Hill-Sachs POSICIONAMENTO DO CLIENTE Em decúbito lateral, de forma que o ombro afetado fique pra cima; Abduzir o braço em 90° em relação ao corpo; Colocar um apoio para o cliente, de forma que ele fique confortável; Colocar o RI verticalmente sobre o pescoço do cliente de forma que fique paralelo ao ombro; Manter a mão pronada. R.C: Perpendicular ao RI, incidindo na cabeça do úmero, no centro da axila. Nota: Caso o cliente não consiga abduzir o braço a 90°, angular o RC de 5° a 15° sentido caudal (em direção à axila). D.F.F. 100 cm. FILME: 18x24 ou 24x30 na longitudinal PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: Saiote de chumbo para proteger as gônadas. ESTRUTURAS EVIDENCIADAS: Demonstra-se uma vista lateral do úmero proximal em relação à cavidade glenoide. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA RADIOGRAFIA: O braço deve ser abduzido a 90° do corpo. A relação entre a cabeça do úmero e a cavidade glenoide deve ser evidente. Densidade e contraste ótimos sem nenhum borramento, trabéculas ósseas margens corticais bem definidas. OMBRO PERFIL ESCAPULAR EM Y (COM TRAUMA) POSIÇÃO OBLÍQUA ANTERIOR INCIDÊNCIAS BÁSICAS Rotina com trauma: AP, Perfil Transtorácico ou Perfil Escapular em Y (Bontrager) INDICAÇÕES: Fraturas e/ou luxações do úmero proximal e escápula. POSICIONAMENTO DO CLIENTE Ereto em ortostase ou em decúbito dorsal; Posicionar o cliente em oblíqua anterior de 45° a 60°; Palpar as margens da escápula para determinar a rotação correta para o perfil verdadeiro da escápula; Abduzir levemente o braço, se possível, de modo a não sobrepor o úmero proximal sobre os arcos costais. Nota: Se o cliente estiver politraumatizado na maca, passá-lo para a mesa de exames e posicioná-lo em obliqua posterior oposta com o ombro lesionado elevado. R.C: Perpendicular ao RI, incidindo na articulação glenoumeral. FILME: 24x30 na longitudinal. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: Saiote de chumbo para proteger as gônadas. ESTRUTURAS EVIDENCIADAS: Escápula em perfil verdadeiro formando um “Y”, úmero proximal e articulação glenoumeral. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA RADIOGRAFIA: Corpo da escápula livre de sobreposição dos arcos costais. Os processos do acrômio e coracoide devem aparecer quase simétricos, formando um Y. A cabeça do úmero deve aparecer sobreposta sobre a base do Y se o úmero não estiver luxado. Densidade e contraste ótimos sem nenhum borramento, trabéculas ósseas margens corticais bem definidas. Anotações ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ SULCO BICIPITAL (INTERTUBECULAR) MÉTODO DE FISK INDICAÇÕES: Patologias do sulco intertubecular, como projeções ósseas dos tubérculos umerais. POSICIONAMENTO DO CLIENTE Posição ereta: Cliente em pé, inclinado sobre a extremidade da mesa, com o cotovelo flexionado e superfície posterior do antebraço repousando sobre a mesa; Mão supinada, segurando o RI, cabeça virada para o lado oposto; Cliente levemente inclinado para colocar o úmero entre 10° e 15° da vertical; R.C: Perpendicular ao RI, incidindo tangencialmente no sulco bicipital, que pode ser localizado na margem anterior da cabeça do úmero. Posição Supina (decúbito dorsal): Cliente em decúbito dorsal, braços ao lado do corpo e mão supinada; Colocar o RI sobre a mesa contra a parte superior do ombro e contra o pescoço; Virar a cabeça para o lado oposto; R.C: de 10° a 15° posterior da horizontal, incidindo tangencialmente no sulco bicipital, que pode ser localizado na margem anterior da cabeça do úmero FILME: 18x24 na transversal. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: Saiote de chumbo para proteger as gônadas. ESTRUTURAS EVIDENCIADAS: Margem anterior da cabeça do úmero, tubérculos e sulco intertubecular ou sulco bicipital. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA RADIOGRAFIA: A angulação correta do RC de 10° a 15° evidenciará o sulco intertubecular e os tubérculos sem sobreposição do acrômio. Densidade e contraste ótimos sem nenhum borramento, trabéculas ósseas e margens corticais bem definidas. Anotações ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ CLAVÍCULA AP E AXIAL INCIDÊNCIAS BÁSICAS: AP e Axial INDICAÇÕES: Fraturas e/ou luxações da clavícula. POSICIONAMENTO DO CLIENTE Ereto em ortostase ou em decúbito dorsal. Braço, cotovelo, antebraço e mão totalmente estendidos; Cliente olhando para frente, elevar o mento, ombros encostados na estativa ou na mesa; Centralizar a clavícula ao RI e ao RC R.C - AP: Perpendicular ao RI, incidindo na diáfise da clavícula. R.C – Axial AP: Angulado de 15° a 30° no sentido cranial, incidindo na diáfise da clavícula. D.F.F. 100 cm. FILME: 18x24 ou 24x30 na transversal. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: Saiote de chumbo para proteger as gônadas. ESTRUTURAS EVIDENCIADAS: Clavícula por inteiro, incluindo a articulação esternoclavicular e acrômioclavicular. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA RADIOGRAFIA AP – Incluir toda a clavícula desde a articulação esternoclavicular até a articulação acromioclavicular Axial AP – A angulação correta do RC projetará a maior parte da clavícula acima dos arcos costais e da escápula. ARTICULAÇÕES ACROMIOCLAVICULARES BILATERAL COM E SEM CARGA “ALEXANDER” INCIDÊNCIAS BÁSICAS: AP sem carga e AP com carga INDICAÇÕES: É demonstrada a separação da articulação acromioclavicular. Um alargamento de um espaço articular, quando comparado com a outra incidência com carga indica, em geral, uma separação da articulação acromioclavicular, POSICIONAMENTO DO CLIENTE Ereto em ortostase ou em decúbito dorsal. Braço, cotovelo, antebraço e mão totalmente estendidos, mantendo-os em rotação neutra; Cliente olhando para frente, elevar o mento, ombros encostados na estativa ou na mesa; Incluir as duas articulações acromioclavicularesno mesmo RI; Centralizar a incisura jugular/fúrcula ao RI e ao RC Realizar primeiro a incidência sem carga e depois a com carga. Após a primeira exposição ser feita, amarrar pesos de 4kg a 5kg (para clientes adultos) em cada punho, e suavemente, com os ombros relaxados, permitir que os pesos fiquem suspensos de forma que os braços e ombros se abaixem. Nota: Não pedir para o cliente segurar os pesos com a mão, de preferência, os pesos devem ser presos ao punho, de modo que as mãos, braços e ombros estejam relaxados. Segurar os pesos com a mão pode resultar em falsos diagnósticos, pois a tendência é de que os pesos sejam tracionados, resultando em contração muscular e não relaxamento. R.C - AP: Perpendicular ao RI, incidindo na 2,5 cm acima da incisura jugular, de forma que o RC passe sobre as diáfises das clavículas. D.F.F. 100 cm. FILME: 35x43 na transversal. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: Saiote de chumbo para proteger as gônadas. ESTRUTURAS EVIDENCIADAS: Clavícula por inteiro, incluindo a articulação esternoclavicular e acrômioclavicular. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA RADIOGRAFIA: Ambas as articulações acromioclaviculares estão no mesmo plano horizontal. Nenhuma rotação, evidenciada pela simetria das articulações esternoclaviculares em cada lado da coluna torácica. Os marcadores de direito e esquerdo, bem como os marcadores de com e sem carga, devem ser visíveis sem sobreposição da anatomia de interesse.