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FISIOLOGIA DA DOR De acordo com a International Association for the Study of Pain (2019), “a dor é uma experiência sensorial e emocional aversiva tipicamente causada por ou semelhante a uma lesão tecidual real ou potencial” sendo, desse modo, um produto elaborado da variedade de sinais neurais processados pelo encéfalo. FISIOLOGIA DA DOR Melzack e Wall (1965), definem a dor como um fenômeno multidimensional que inclui aspectos sensoriais, emocionais e cognitivos. É a razão mais comum para as pessoas procurarem serviços de saúde e, como queixa apresentada, é responsável por mais de 2/3 das visitas aos departamentos de emergência. Etiologia da dor A dor pode ter etiologia nos transtornos congênitos ou genéticos; no trauma, cirurgias e/ou queimaduras; em questões infecciosas e/ou parasitárias; pode ser inflamatória; neoplásica; tóxica, metabólica e/ou por irradiação; mecânica e/ou degenerativa; disfuncional e/ou psicológica; e até desconhecida, criptogenética. Epidemiologia da dor A dor é um grave problema de saúde em todo o mundo. Sejam países desenvolvidos ou não, é uma situação clínica que afeta grande parte da população, sendo vários os estudos epidemiológicos realizados ao longo dos últimos anos acerca da dor. Cont A dor, é considerada uma experiência subjetiva, sensorial e emocional, desagradável, que deve ser descrita e avaliada como o quinto sinal vital. Envolve inúmeros processos fisiológicos, cognitivos e emocionais, que geram sofrimento e, interferem na qualidade de vida do indivíduo. Cont É um sintoma que acompanha a generalidade das situações patológicas que requerem cuidados de saúde e, por este motivo, o controlo da dor é encarado como um problema de saúde pública. Existe 5 fases do córtex cerebral Transdução; Condução; Transmissão; Percepção; Modulação. Transdução No processo de transdução, a pele, as estruturas subcutâneas, as articulações e os músculos da periferia do corpo humano fazem um importante papel por possuírem nociceptores que, diferentemente dos receptores somatossensoriais, são simplesmente terminações nervosas livres de neurônios. Nessa transdução, o estímulo nocivo despolariza o terminal nervoso dos axônios aferentes, presentes nas estruturas citadas, que gerarão potenciais de ação e serão propagados centralmente. Além disso, a membrana do nociceptor contém receptores que convertem a energia térmica, mecânica ou química dos estímulos nocivos em um potencial elétrico despolarizante.
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