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Universidade Tecnológica Federal do Paraná Engenharia Civil MAYRA BRANCO TRABALHO DE MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS TOLEDO 2017 1. APRESENTAÇÃO DO PÓRTICO ANALISADO O pórtico proposto a ser resolvido pelo método dos elementos finitos está representado na Figura 1, bem como a configuração de sua seção. Figura 1 – Configuração e dimensões do pórtico e da seção do material a ser analisado O módulo de elasticidade longitudinal do material utilizado (aço) é de 205 GPa. Os casos a serem analisados estão representados na Figura 2. Figura 2 – Casos 1 e 2 do pórtico a serem analisados Para cada caso serão determinados: a) Os deslocamentos nodais; b) As reações de apoio; c) Os diagramas de esforços solicitantes; d) A representação da configuração deformada em funções dos deslocamentos nodais obtidos no item (a). 2. RESOLUÇÃO DOS CASOS 2.1. CASO 1 Os graus de liberdade dos nós estão expostos na Figura 3. Figura 3 – Graus de liberdade dos nós do caso 1 É possível observar que o ângulo formado entre o elemento e a horizontal (α) é de 90° para o elemento E1 e de 0° para o elemento E2. A matriz de rigidez de cada elemento pode ser elaborada da seguinte forma: Sendo: (1) (2) (3) (4) (5) Aplicando-se as equações (1) a (5) ao elemento E1, tem-se: A partir destes valores, tem-se a matriz de rigidez do elemento E1: Um processo análogo foi realizado para o elemento E2: Gerando, assim, a matriz de rigidez do elemento E2: É possível juntar as duas matrizes na matriz de rigidez da estrutura através do seguinte modelo: 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 4 5 6 7 8 9 4 5 6 7 8 9 As forças nos nós são determinadas de acordo com a seguinte equivalência, gerada pelo carregamento distribuído de 3 kN/m e pela força concentrada de 5 kN, como representado na Figura 4. Figura 4 – Forças equivalentes no elemento E2 Sabendo-se também que as forças associadas aos apoios são incógnitas e que os respectivos deslocamentos são nulos, tem-se a matriz de rigidez da estrutura, expressa abaixo. Para sua resolução, reduz-se a matriz a uma matriz 6x6, descartando-se as três primeiras linhas e três primeiras colunas. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 2.1.1 Deslocamentos nodais Através de resolução da matriz de rigidez da estrutura por meio do software Excel, foram encontrados os seguintes deslocamentos nodais: 2.1.2 Reações de apoio As reações de apoio foram calculadas por meio das três primeiras equações do sistema linear apresentado anteriormente: 2.1.3 Diagramas de esforços solicitantes Através das reações calculadas no item anterior e dos carregamentos do pórtico, foi possível elaborar os diagramas de esforço normal, cortante e de momento fletor, como apresentado na Figura 5. Figura 5 – Diagramas do esforço normal, cortante e de momento fletor obtidos pelos carregamentos no caso 1 Entretanto, também é possível obter os respectivos diagramas a partir das forças equivalentes consideradas no pórtico (Figura 6). Figura 6 – Diagramas do esforço normal, cortante e de momento fletor obtidos pelas forças equivalentes no caso 1 Observa-se uma diferença nos diagramas de cortante e de momento fletor realizados através dos carregamentos submetidos ao pórtico e às forças equivalentes calculadas no caso 1, sendo os últimos uma aproximação dos diagramas da Figura 5. Esta aproximação está relacionada ao número de elementos do pórtico considerados no caso 1. 2.1.4 Representação da configuração deformada Observando-se os deslocamentos nodais encontrados, é possível determinar a configuração deformada para o pórtico analisado (Figura 7). Figura 7 – Configuração deformada do pórtico para o caso 1 (linha tracejada) 2.2. CASO 2 Os graus de liberdade dos nós estão expostos na Figura 8. Figura 8 – Graus de liberdade dos nós do caso 2 Os comprimentos dos elementos e os ângulos formados entre os mesmos e a horizontal estão apresentados na Tabela 1. Tabela 1 – Comprimentos e ângulos formados entre os elementos e a horizontal para o caso 2 Elemento Comprimento (m) Ângulo com a horizontal (°) E1 1,5 90 E2 1,5 90 E3 1,0 0 E4 1,0 0 Para os elementos E1 e E2: As matrizes de rigidez dos elementos E1 e E2 são, portanto:Para os elementos E3 e E4: As matrizes de rigidez dos elementos E3 e E4 são, portanto: 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 4 5 6 7 8 9 4 5 6 7 8 9 As forças equivalentes nos nós foram determinadas como apresentado na Figura 9. No Nó 4, comum aos elementos E3 e E4, as forças e momentos foram sobrepostos. Figura 9 – Forças equivalentes nos elementos E3 e E4 Elaborando, então, a matriz de rigidez da estrutura, tem-se: 7 8 9 10 11 12 7 8 9 10 11 12 10 11 12 13 14 15 10 11 12 13 14 15 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 2.2.1 Deslocamentos nodais De forma análoga ao caso 1, a matriz foi resolvida excluindo-se as três primeiras linhas e três primeiras colunas para determinação dos deslocamentos, expressos abaixo: 2.2.2 Reações de apoio 2.2.3 Diagramas de esforços solicitantes Os diagramas dos esforços solicitantes estão apresentados na Figura 10. Como as reações calculadas para o Caso 2 são as mesmas encontradas para o Caso 1, os diagramas também se mantém iguais. Entretanto, considerando os pontos intermediários dispostos no Caso 2 do pórtico, foram apresentados também os seus valores intermediários correspondentes dos esforços. Figura 10 – Diagramas do esforço normal, cortante e de momento fletor obtidos pelos carregamentos no caso 2 Já os diagramas elaborados através das forças equivalentes consideradas no caso 2 podem ser observados na Figura 11. Figura 11 – Diagramas do esforço normal, cortante e de momento fletor obtidos pelas forças equivalentes no caso 2 Observa-se uma maior aproximação, ainda que minuciosa, do caso 2 aos diagramas da Figura 10, devido à discretização do pórtico em um maior número de elementos. 2.2.4 Representação da configuração deformada Na Figura 12 está representada a configuração deformada do pórtico no Caso 2. Figura 12 – Configuração deformada do pórtico para o caso 2 (linha tracejada)
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