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1 INSTITUTO FEDERAL DO SUL DE MINAS GERAIS CAMPUS POUSO ALEGRE - MG Curso de Engenharia Química Professor William Mascia Resende COMPILAÇÃO PARA CÁLCULO II POUSO ALEGRE - MG 2020 2 Professor William Mascia Resende Compilação para Cálculo II Apostila referente à disciplina de Cálculo II, do curso de Engenharia Química do Instituto Federal do Sul de Minas Gerais. POUSO ALEGRE - MG 2020 3 Dedico esta apostila a todos os alunos que tiveram o ímpeto de agregar mais uma etapa na sua vida: A Graduação, que apesar das dificuldades da união dos primordiais vínculos: trabalho, estudo e família, fazem ainda mais valorizar esta batalha! 4 RESUMO: A finalidade desta compilação tem com principal objetivo, ajudar a melhoria do aprendizado de cálculo III, e suas aplicações no cotidiano do curso de engenharia. Para conseguir este objetivo foram introduzidos novos tópicos, com uma linguagem academicamente simples com exemplos familiares do cotidiano. Sabe-se que o Cálculo, também chamado de Cálculo Infinitesimal, nasce no fim do século XVII, com os trabalhos de Newton e Leibniz. Os assuntos foram desenvolvidos sistematicamente por intermédio de exemplos resolvidos e questões propostas com respostas. Alguns teoremas foram demostrados rigorosamente. Para que este aprendizado consiga a eficácia necessária, os assuntos pertinentes ao ensino básico – leia-se: Ensino médio – tenha uma base satisfatória, principalmente com referencia a: fatoração, geometria analítica e trigonometria. Foram utilizados todos os livros que constam na bibliografia básica, assim como alguns livros da bibliografia complementar. Palavras-chave: Cálculo. Matemática. Engenharia. 5 Índice I – Função a várias variáveis.................................................................................... Página 6 II – Cônicas ............................................................................................................. Página 14 III – Superfícies Quadráticas.................................................................................... Página 28 IV - Limites e Continuidade ..................................................................................... Página 33 V - Derivadas Parciais.............................................................................................. Página 40 VI - Derivadas Direcionais e Gradientes ................................................................. Página 50 VII - Derivadas Parciais de Ordem Superior ........................................................... Página 60 VIII - Extremos para funções de Mais de Uma variável .......................................... Página 65 IX - Integrais Múltiplas IX.1 - Repetidas................................................... ................................. Página 75 IX.2 – Integrais Duplas.................................................................................. Página 80 IX.3 - Integrais Triplas................................................................................... Página 96 Referencias Biliográficas.......................................................................................... Página 101 Anexo – Ementa da disciplina de cálculo III............................................................. Página 103 6 h r I - Funções a Várias Variáveis Nos cálculos anteriores trabalhamos exclusivamente com funções de uma única variável real; contudo, há situações práticas nas quais a função depende de diversas variáveis. Por exemplo, a frequência de um circuito sintonizador depende de sua capacitância, da sua indutância e da sua resistência; a pressão de um gás depende de sua temperatura e de seu volume; e assim por diante. Um cilindro circular reto, fechado nas extremidades, com base de raio r e altura h, tem a área da superfícies total S, representado na figura 1 abaixo, por: Dizemos então que a variável S(dependente) é uma função a duas variáveis r e h (Independentes), e escrevemos: ( ) Por exemplo, se r = 11 cm e h = 5 cm, então: ( ) ( )( ) ( ) Definição: Função a duas variáveis. Uma função real f a duas variáveis reais é uma relação que transforma em um único número real z cada par ordenado (x;y) de números reais de um certo conjuntos D, chamado de domínio da função. Se a relação f transforma no número real z o par ordenado (x;y) em D, então escrevemos z = f(x;y). Na equação x = f(x;y), chamamos z de variável dependentes e nos referimos a x e a y como varáveis independentes. O Conjunto de todos os valores possíveis de z, pode ser obtido aplicando a relação f aos pares ordenados (x;y) em D, é denominado imagem da função f. Definimos o gráfico de uma função f a duas variáveis como sendo o conjunto de todos os pontos (x; ;y; z) no espaço cartesiano tridimensional, tal que (x;y) pertence ao domínio D e de f e sendo z = f(x;y).O domínio D pode ser representado através de um conjunto de pontos no plano xy e o gráfico de f com uma superfície cuja projeção perpendicular ao plano xy é D, figura 2, nesta figura, o ponto indicado como (x;y) é na verdade (x; y; 0); contudo, a terceira coordenada foi propositalmente omitida. Figura 2 Figura 1 7 Observe que quando o ponto (x; y) varia de D, o ponto correspondente: (x; y; z) – (x; y; f(x;y)) varia sobre a superfície. Exemplos: Esboce o gráfico das funções a duas variáveis dadas abaixo. 1. A função f cujo domínio D é o disco circular consistindo em todos os pontos (x;y) tais que e que está definida pela equação: ( ) √ Solução: Um ponto (x; y; z) pertence ao gráfico de f se, e somente se, z = f(x;y); isto é, √ é equivalente às duas condições z 0 e x² + y² + z² =1. Deste modo, o gráfico consiste na posição da esfera x² + y²+ z² =1 sobre o plano xy, graficamente fica: 2. A função f cujo domínio D é o plano xy e que está definida pela equação ( ) . Solução: O ponto (x; y; z) pertence ao gráfico se, e somente se, ; isto é . Portanto o gráfico de f consiste num plano que intercepta os eixos nos pontos (1; 0 ;0), (0, 2, 0) e (0, ;0 ;1). Uma porção deste plano, mostrando as intersecções como nos planos xy; xz e yz estão apresentadas na figura 4 abaixo. 𝒇(𝒙 𝒚) √𝟏 𝒙𝟐 𝒚 Figura 3 8 Definição: Função a várias variáveis. Uma função real f a n variáveis reais é uma relação que transforma em um único número real w cada n-upla ordenado (x1; x2, x3, ..., xn) de números reais de um certo conjuntos D, chamado de domínio da função. Se a relação f transforma no número real w a n-upla (x1; x2, x3, ..., xn) em D, então escrevemos w = f(x1; x2, x3, ..., xn). Na equação w = f(x1; x2, x3, ..., xn), chamamos w de variável dependentes e nos referimos a x1; x2, x3, ..., xn como varáveis independentes. O Conjunto de todos os valores possíveis de z, pode ser obtido aplicando a relação f às n-upla (x1; x2, x3, ..., xn) em D é denominado imagem da função f. No caso n = 2, w = f(x1; x2) é geralmente representada na forma w = f(x; y), como na definição anterior. No caso de n = 3, w = f(x1; x2, x3) e representada por w = f(x; y e z). Exemplos: 3. Se f está definida por f(x;y) = 3x+2y para todos os valores de x e y, encontre: a) f(1;2); b) f(sen t; cos t). Solução: a) f(1;2)=3.(1)+2.(2)=7 b) f(sen t; cos t)=3.(sen t)+2.(cos t)=3 sen t+2 cos t 4. Se ( ) para todos os valores x; y e z exceto aqueles que anulam o denominador. Encontre: a) g(2;3;7) b) f(sen t; cos t;0) 𝑓(𝑥) 𝑥 𝑦 Figura 4 9 O valor de escalar f(x; y) correspondente ao ponto (x; y) do domínio D está apresentado na figura ao lado, como uma “bandeira” fincada no ponto. Como o ponto (x; y) move-se no interior da região D, a “bandeira” desloca-se com ele e o número f(x; y) nela indicado varia. Solução: ) ( ) ) ( ) ( ) ( ) Observação: Se um função f a várias variáveis está definida por uma equação ou uma fórmula então (a não ser que esteja estipulado o contrário) entende-se por domínio de f o conjunto de todas as n-uplas de variáveis independes para as quais a equação ou fórmula admitem respostas. Exemplo: Encontre e esboce o domínio de ( ) √ . Solução: O domínio de f consiste em todos os pares ordenados (x;y) para os quais x²+y² 4 e y 0. Este é o conjunto de todos os pontos que estão no interior da região limitada pelo círculo c²+y²=4, exceto aqueles que estão sobre os eixos x, conforme figura 5, ao lado. Campos escalares Vimos que uma função f a duas variáveis independentes pode ser considerada através do seu gráfico, que é uma superfície no espaço xyz. Há uma segunda maneira de representar tal função, que para alguns fins, é mais sugestiva que usar seu gráfico; a saber, a função f é considerada em campos escalar num domínio bidimensional D como se segue: O domínio D visualizado como um conjunto de pontos (x; y) e numa certa região do plano xy e a cada ponto (x; y), nesta região, está associado um escalar correspondente f(x; y) pela função , como na figura 6, a seguir: x²+y² 4 e y 0 Esta parte do eixo dos x está excluída. Figura 5 Figura 6 10 O escalar f(x; y) associado ao ponto (x; y) pode representar, por exemplo, a temperatura em (x; y), ou a pressão atmosférica em (x; y), a velocidade do vento em (x; y), a intensidade do campo magnético em (x; y) e assim por diante. Exemplo: Na figura 7, abaixo, suponha que f(x; y) dê a temperatura em graus F no ponto com coordenadas cartesianas (x; y), onde x e y estão medidos em ilhas. Seja: ( ) a) Encontre a temperatura no ponto (60; 75). b) Encontre a equação da curva a o longo da qual a temperatura tem um valor constante igual a 70°F. c) Esboce o a curva do item “b”. Solução: ) ( ) ( ) ) ( ) ) Curva de nível Uma curva ao longo da qual o campo escalar tem valor constante (tal como a curva ao longo da qual a temperatura do exemplo anterior manteve-se como valor constante de 70°F) é denominada curva de nível do campo ou da função f que define o campo. A equação da curva de nível ao longo da qual a função f assume o valor constante k é: ( ) As curvas de nível para vários campos escalares recebem geralmente denominação especial, dependendo da natureza do campo – isotermas para curvas de nível de um campo de temperatura, linhas equipotenciais para curvas de nível de campo de potencial elétrico, e assim por diante. Figura 7 11 Suponha que por uma função f se estabeleça a altura z = f(x; y) de certa superfície do plano xy no ponto (x; y). (S é então o gráfico da função f). A intersecção da superfície S como plano z = k produz a curva C constituída por todos os pontos da superfície que estejam a k unidades acima do plano xy, como na figura 8, ao lado. A projeção perpendicular da curva C sobre o plano xy resulta na curva de nível da função f. Tal curva de nível, cuja equação no plano xy é: ( ) É denominada linha de contorno da superfície S. Desenhando certo número de diferentes linhas de contorno, cada qual identificada pelo próprio valor de k a ela associado, obtemos um mapa de contorno da superfície S, como na figura 9, ao lado. Tal mapa de contorno facilita-nos a visualização da superfície como se estivéssemos sobre ela, observando suas intersecções como planos horizontais de altura variadas. Se essas alturas são consideradas de modo a diferir por iguais quantidades, então uma grande quantidade de linha de contorno sucessiva indica uma parte relativamente íngreme da superfície. Exemplo: Seja a superfície S dada por z = x²-y²+20 para x 0. Desenhe as linhas de contorno para esta superfície correspondente a z = 0; z = 10; z = 20; z = 30 e z = 40. Solução: Para z = 0, na figura 10, temos: z = x²-y²+20 0 = x²-y²+20 y²-x²=20, que é uma hipérbole com eixo transverso vertical. Desde que x 0, obteremos somente as partes desta hipérbole situadas no 1º e 4º quadrantes como as linhas de contorno para z = 0, o mesmo para z = 10 que será também uma hipérbole com a equação dada por: y²-x²=10. Para z =2 0 temos: z = x²-y²+20 20 = x²-y²+20 y²=x² y = x, que são retas bissetrizes dos quadrantes pares e ímpares. Figura 8 Figura 9 12 Para z =30, temos: z = x²-y²+20 30 = x²-y²+20 x²-y² =10, que é uma hipérbole com eixo transverso horizontal. Desde que x 0, obteremos somente as partes desta hipérbole situadas no 1º e 4º quadrantes como as linhas de contorno para z = 30, o mesmo para z = 40 que será também uma hipérbole com a equação dada por: x²-y² =20. Exercícios: 1. Determine e esboce o domínio de cada função a duas variáveis. ) ( ) ) ( ) ) ( ) √ ) ( ) ) ( ) √ ) ( ) √ 2. Calcule o valor de cada expressão, usando as funções f, g e h definida por: ( ) ( ) √ ( ) ) ( ) ) ( ) ) ( ) ) (√ ) ) ( ) 3. Especifique o domínio da função e calcule f(x; y) para os valores de x e y. ) ( ) √ ) ( ) → 𝒚 𝒙 → 𝒚 𝒙𝟐 𝟐𝟎 → 𝒚 𝒙𝟐 𝟏𝟎 → 𝒙 𝒚𝟐 𝟏𝟎 → 𝒙 𝒚𝟐 𝟐𝟎 → 𝒚 𝒙 Figura 10 13 4. Desenhe o mapa de contorno do gráfico de z = f(x; y) mostrando as linhas de contorno correspondentes aos valores de z dados: ) ( ) ) ( ) √ ) ( ) Gabarito: 1) Domínios: a) D(f) = IR² b) D(f) = IR² c) D(f) = {(x;y) IR²/ x²+y² ≤ 4} d) D(f) = IR² e) {(x;y) IR²/ x²+y² ≤ 9} f) D(f) = IR² Esboço dos domínios: (a), (b), (d) e (f): (c) (e) 2) a) -39 b) | | c) d) √ e) sen 2t. 3) a) Todos os pares ordenados (x; y) tais que x + y 4 e f(-4;16) = √ b) Todos os pares ordenados (x; y) tais que y 2x e f(4;-1) = 7 4) a) b) c) IR IR Y X 2 2 - 2 - 2 Y X 3 3 - 3 - 3 Figura 11 Figura 12 Figura 13 Figura 14 Figura 15 Figura 16 14 II – CÔNICAS II.1 - CIRCUNFERÊNCIA. Equação reduzida Circunferência é o conjunto de todos os pontos de um plano equidistantes de um ponto fixo, desse mesmo plano, denominado centro da circunferência: Assim, sendo C(a, b) o centro e P(x, y) um ponto qualquer da circunferência, a distância de C a P(dCP) é o raio dessa circunferência. Então: √( ) ( ) √( ) ( ) ( ) ( ) Portanto, (x - a)² + (y - b)² =r² é a equação reduzida da circunferência e permite determinar os elementos essenciais para a construção da circunferência: as coordenadas do centro e o raio. Observação: Quando o centro da circunferência estiver na origem [C(0,0)], a equação da circunferência será x² + y² = r². Equação geral Desenvolvendo a equação reduzida, obtemos a equação geral da circunferência:( ) ( ) Como exemplo, vamos determinar a equação geral da circunferência de centro: C(2, -3) e raio r = 4. Figura 17 Figura 18 Figura 19 15 A equação reduzida da circunferência é: ( x - 2 )² +( y + 3 )² = 16 Desenvolvendo os quadrados dos binômios, temos: Dada a equação geral de uma circunferência, utilizamos o processo de fatoração de trinômio quadrado perfeito para transformá-la na equação reduzida e , assim, determinamos o centro e o raio da circunferência. Para tanto, a equação geral deve obedecer a duas condições: os coeficientes dos termos x² e y² devem ser iguais a 1; não deve existir o termo xy. Então, vamos determinar o centro e o raio da circunferência cuja equação geral é x² + y² - 6x + 2y - 6 = 0. Observando a equação, vemos que ela obedece às duas condições. Assim: 1º passo: agrupamos os termos em x e os termos em y e isolamos o termo independente X²- 6x + _ + y² + 2y + _ = 6 2º passo: determinamos os termos que completam os quadrados perfeitos nas variáveis x e y, somando a ambos os membros as parcelas correspondentes: ⏟ ⏟ ⏟ ( ) ⏟ 3º passo: fatoramos os trinômios quadrados perfeitos ( x - 3 )² + ( y + 1 )² = 16 4º passo: obtida a equação reduzida, determinamos o centro e o raio: } ( ) Posição de um ponto em relação a uma circunferência Em relação à circunferência de equação ( x - a )² + ( y - b )² = r², o ponto P(m, n) pode ocupar as seguintes posições: a) P é exterior à circunferência √( ) ( ) √( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Figura 20 16 b) P pertence à circunferência ( ) ( ) c) P é interior à circunferência ( ) ( ) Assim, para determinar a posição de um ponto P(m, n) em relação a uma circunferência, basta substituir as coordenadas de P na expressão: ( x - a )² + ( y - b )² - r²: se ( m - a)² + ( n - b)² - r² > 0, então P é exterior à circunferência; se ( m - a)² + ( n - b)² - r² = 0, então P pertence à circunferência; se ( m - a)² + ( n - b)² - r² < 0, então P é interior à circunferência. Posição de uma reta em relação a uma circunferência Dadas uma reta s: Ax + Bx + C = 0 e uma circunferência de equação ( x - a)² + ( y - b)² = r², vamos examinar as posições relativas entre s e : * + * + Figura 21 Figura 22 Figura 23 17 Também podemos determinar a posição de uma reta em relação a uma circunferência calculando a distância da reta ao centro da circunferência. Assim, dadas a reta s: Ax + By + C = 0 e a circunferência : (x - a)² + ( y - b )² = r², temos: | | √ Assim: Condições de tangência entre reta e circunferência Dados uma circunferência e um ponto P(x, y) do plano, temos: a) se P pertence à circunferência, então existe uma única reta tangente à circunferência por P b) se P é exterior à circunferência, então existem duas retas tangentes a ela por P 𝑑𝐶 𝑠 𝑟 𝑠 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑎 𝛼 𝑑𝐶 𝑠 𝑟 𝑠 𝑡𝑎𝑛𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎 𝛼 𝑑𝐶 𝑠 𝑟 𝑠 𝑠𝑒𝑐𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑎 𝛼 Figura 24 Figura 25 Figura 26 Figura 27 Figura 28 18 c) se P é interior à circunferência, então não existe reta tangente à circunferência passando pelo ponto P II.2 – ELIPSE A Elipse é obtida seccionando-se obliquamente um cone circular reto de duas folhas: Considerando, num plano , dois pontos distintos, F1 e F2, e sendo 2a um número real maior que a distância entre F1 e F2, chamamos de elipse o conjunto dos pontos do plano tais que a soma das distâncias desses pontos a F1 e F2 seja sempre igual a 2ª, ou seja: Por exemplo, sendo P, Q, R, S, F1 e F2 pontos de um mesmo plano e F1 F2 < 2a, temos: { A figura obtida é uma elipse. Figura 29 Figura 30 Figura 31 19 Observações: 1ª) A Terra descreve uma trajetória elíptica em torno do sol, que é um dos focos dessa trajetória. A lua em torno da terra e os demais satélites em relação a seus respectivos planetas também apresentam esse comportamento. 2ª) O cometa de Halley segue uma órbita elíptica, tendo o Sol como um dos focos. 3ª) As elipses são chamadas cônicas porque ficam configuradas pelo corte feito em um cone circular reto por um plano oblíquo em relação à sua base. Elementos Observe a elipse a seguir. Nela, consideramos os seguintes elementos: focos : os pontos F1 e F2 centro: o ponto O, que é o ponto médio de ̅̅ ̅̅ ̅̅ semi-eixo maior: a semi-eixo menor: b semidistância focal: c vértices: os pontos A1, A2, B1, B2 eixo maior: | | eixo menor: | | distância focal: | | Relação fundamental Na figura acima, aplicando o Teorema de Pitágoras ao tri6angulo OF2B2 , retângulo em O, podemos escrever a seguinte relação fundamental: a²=b²+c² Figura 32 20 Nessas condições, a equação da elipse é 𝒚 𝒂 𝒙 𝒃 𝟏 Excentricidade Chamamos de excentricidade o número real e tal que: Pela definição de elipse, 2c < 2a, então c < a e, consequentemente, 0 < e < 1. Observação: Quando os focos são muito próximos, ou seja, c é muito pequeno, a elipse se aproxima de uma circunferência. Equações Vamos considerar os seguintes casos: Caso 1: centro na origem a) elipse com centro na origem e eixo maior horizontal Sendo c a semidistância focal, os focos da elipse são F1(-c, 0) e F2(c, 0): Aplicando a definição de elipse , obtemos a equação da elipse: b) elipse com centro na origem e eixo maior vertical Figura 33 Figura 34 21 Nessas condições, a equação da elipse é (𝒙 𝒉) 𝒂 (𝒚 𝒌) 𝒃 𝟏 Nessas condições, a equação da elipse é (𝒚 𝒉) 𝒂 (𝒙 𝒌) 𝒃 𝟏 Caso 2: centro na fora da origem a) elipse com centro na origem e eixo maior horizontal b) elipse com centro na origem e eixo maior vertical II.3 - HIPÉRBOLE A Hipérbole é obtida seccionando-se verticalmente um cone circular reto de duas folhas: Considerando, num plano , dois pontos distintos, F1 e F2, e sendo 2a um número real menor que a distância entre F1 e F2, chamamos de hipérbole o conjunto dos pontos do plano tais que o módulo da diferença das distâncias desses pontos a F1 e F2 seja sempre igual a 2ª, ou seja: | | Figura 35 Figura 36 Figura 37 22 Por exemplo, sendo P, Q, R, S, F1 e F2 pontos de um mesmo plano e F1F2 = 2c, temos: Elementos Observe a hipérbole representada a seguir. Nela, temos os seguintes elementos: focos: os pontos F1 e F2 vértices: os pontos A1 e A2 centro da hipérbole: o ponto O, que é o ponto médio de ̅̅ ̅̅ ̅̅ ̅ semi-eixo real: a semi-eixo imaginário: b semidistância focal: c distância focal: | | eixo real: | | (contém os focos) eixo imaginário: | | (b > 0 e tal que a²=b²+c² - relação fundamental) Figura 38 Figura 39 23 Excentricidade Chamamos de excentricidade o número real e tal que: Como c > a, temos e > 1. Equações Vamos considerar os seguintes casos: a) hipérbole com centro na origem e focos no eixo OX b) hipérbole com centro na origem e focos no eixo OY |𝒅𝑭𝟏𝑷 𝒅𝑭𝟐𝑷| 𝟐𝒂 𝒙 𝒂 𝒚 𝒃 𝟏 F1 (-c, 0) F2 ( c,0) Aplicando a definição de hipérbole: Obtemos a equação da hipérbole |𝒅𝑭𝟏𝑷 𝒅𝑭𝟐𝑷| 𝟐𝒂 𝒚 𝒃 𝒙 𝒂 𝟏 F1 (0, -c) F2 ( 0, c) Aplicando a definição de hipérbole: Obtemos a equação da hipérbole Figura 40 Figura 41 24 Hipérbole equilátera Uma hipérbole é chamada equilátera quando as medidas dos semi-eixos real e imaginário são iguais: a = b Assíntotas da hipérbole Assíntotas são retas que contêm as diagonais do retângulo de lados 2a e 2b. Quando o eixo real é horizontal, o coeficiente angular dessas retas é a b m ; quando é vertical, o coeficiente é b a m Equação Vamos considerar os seguintes casos: a) eixo real horizontal e C(0, 0) As assíntotas passam pela origem e têm coeficiente angular a b m ; logo, suas equações são da forma: y x Figura 42 Figura 43 Figura 44 25 b) eixo vertical e C(0, 0) As assíntotas passam pela origem e têm coeficiente angular b a m ; logo, suas equações são da forma: II.4 - PARÁBOLA Dados uma reta d e um ponto F (F d), de um plano , chamamos de parábola o conjunto de pontos do plano equidistantes de F e d. Assim, sendo, por exemplo, F, P, Q e R pontos de um plano e d uma reta desse mesmo plano, de modo que nenhum ponto pertença a d, temos: Observações: 1ª) A parábola é obtida seccionando-se obliquamente um cone circular reto: 2ª) Os telescópios refletores mais simples têm espelhos com secções planas parabólicas. 3ª) As trajetórias de alguns cometas são parábolas, sendo que o Sol ocupa o foco. 4ª) A superfície de um líquido contido em um cilindro que gira em torno de seu eixo com velocidade constante é parabólica. Figura 45 Figura 46 26 Elementos Observe a parábola representada a seguir. Nela, temos os seguintes elementos: foco: o ponto F diretriz: a reta d vértice: o ponto V parâmetro: p Então, temos que: O vértice V e o foco F ficam numa mesma reta, o eixo de simetria e. Assim, sempre temos e d. DF = p V é o ponto médio de ̅̅ ̅̅ . / Equações Vamos considerar os seguintes casos: a) Parábola com vértice na origem, concavidade para a direita e eixo de simetria horizontal. Como a reta d tem equação e na parábola temos: . / ( ) dPF = dPd ( definição); obtemos, então, a equação da parábola: y²=2px Figura 47 Figura 48 27 b) Parábola com vértice na origem, concavidade para a esquerda e eixo de simetria horizontal. Nessas condições, a equação da parábola é: y² = -2px c) Parábola com vértice na origem, concavidade para cima e eixo de simetria vertical. x² = 2py d) Parábola com vértice na origem, concavidade para baixo e eixo de simetria vertical. x² = -2py Figura 49 Figura 50 Figura 51 28 III – Superfícies Quadráticas: A equação 0222222 qpznymxfyzexzdxyczbyax onde pelo menos um dos coeficientes é diferente de zero, representa uma superfície quádrica. Por simplicidade, limitaremos nosso estudo ao caso em que os coeficientes d, e, f, m, n, e p são todos zeros. As superfícies quádricas são as correspondentes tridimensionais das cônicas no plano, ou seja, a intersecção de uma superfície quádrica com um dos planos coordenados ou por planos paralelos a eles é uma cônica. Há três tipos de superfícies quádricas: elipsóides, hiperbolóides e parabolóides. III.1 - Elipsoide Tabela 1 – Traços e seus esboços - elipsoide Traço Equação do Traço Descrição do traço Esboço do Traço Traço - xy 1 2 2 2 2 b y a x Elipse Ou círculo (a = b) Traço - yz 1 2 2 2 2 c z b y Elipse Ou círculo (b=c) Traço - xz 1 2 2 2 2 c z a x Elipse Ou círculo (a = c) Se três sinais algébricos são positivos. Centro : Centro : Figura 52 29 III.2 – Hiperboloide: Hiperboloide de uma folha: Tabela 2 – Traços e seus esboços – Hiperboloide de 1 folha. Traço Equação do Traço Descrição do traço Esboço do Traço Traço - xy 1 2 2 2 2 b y a x Elipse Ou círculo(a=b). Traço – yz 1 2 2 2 2 c z b y Hipérbole Traço - xz 1 2 2 2 2 c z a x Hipérbole Centro : Se dois sinais algébricos são positivos e um negativo. Figura 53 30 Exemplos no winplot: Hiperboloide de duas folhas: Traço Equação do Traço Descrição do traço Esboço do Traço Traço - xy 1 2 2 2 2 b y a x Nenhuma Não há gráfico Traço – yz 1 2 2 2 2 c z b y Hipérbole Traço - xz 1 2 2 2 2 c z a x Hipérbole Centro : Tabela 3 – Exemplos de Hiperboloide de 1 folha Tabela 4 – Traços e seus esboços – Hiperboloide de duas folhas Figura 54 31 Exemplos no winplot III.3 – Paraboloide: Elíptico Centro : 𝑥 𝑎 𝑦 𝑏 𝑐𝑧 (𝐶 ) 𝑥 𝑎 𝑦 𝑏 𝑐𝑧 (𝐶 ) Tabela 5 – Exemplos de Hiperboloide de 2 folhas. Figura 55 Tabela 6 – Exemplos de Paraboloides. 32 Hiperbólico Centro : Figura 56 Tabela 7 – Exemplos de hiperboloides. 33 IV - Limites e Continuidade O conceito de limite estende-se facilmente para funções de duas ou mais variáveis. Por exemplo, afirmar que f(x; y) tende ao limite L quando (x; y) tende a (x0; y0) significa que o número f(x; y) pode estar tão perto do número L quando se deseja pela escolha do ponto (x; y) suficientemente próximo do ponto (x0; y0), contanto que (x; y) (x0; y0). A notação é: ( )→( ) ( ) → → ( ) Como um exemplo específico, observe que: ( )→( ) √ √ Visto que √ aproxima-se de quando o ponto (x; y) aproxima-se de (0; 0). Através de argumentos semelhantes aos utilizados em cálculo I, podemos mostrar que todas as propriedades de limites de funções de uma variável estendem-se às funções a várias variáveis; por exemplo, o limite da soma, diferença, produto ou quociente é a soma, diferença, produto ou quociente dos limites, respectivamente, contando que esses limites existam e que os denominadores não se anulem. Temos, além disso: → → ( ) → ( ) → → ( ) → ( ) → ( ) → ( ) Exemplo: calcule os limites; ) ( )→( ) ( ) Solução: ( )→( ) ( ) ( )→( ) ( ) ( )→( ) ( ) ( )→( ) ( ) ( )→( ) ( ) ( )→( ) ( ) ( )→( ) ( ) ( )→( ) ( )→( ) ( ) ( )→( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )→( ) ( ) 34 ) ( )→( ) [ ( ) ( )] Solução: ( )→( ) [ ( ) ( )] ( )⏞ ( )⏞ ( )→( ) [ ( ) ( )] → ( ) → ( ) → ( ) Tratando com limite de uma função a duas variáveis, isto é: ( )→( ) ( ) Devemos supor que o ponto (x. y) se aproxime do ponto (a; b) não apenas pela direita ou pela esquerda, mas também por qualquer outra direção, como na figura abaixo. Podemos ainda supor que (x; y) se aproxime de (a; b) ao longo de umacurva, figura abaixo. Dizer que: ( )→( ) ( ) Significa que quando (x; y) tende a (a; b) por qualquer direção f(x; y) tende ao mesmo limite L. Portanto, um meio conveniente demostrar que um particular limite: ( )→( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Figura 57 Figura 58 35 Exemplo: 1. Seja f a função definida por: ( ) a. Calcule os limites de f(x; y) quando (x; y) tende a (0;0) ao longo de cada um dos seguintes caminhos: i) eixo dos x ii) eixo dos y iii) a reta y = x iv) a parábola y = x². b. O limite de f(x; y) existe? Em caso afirmativo qual o seu valor? Solução: ) ( ) ( ) ( ) ( ) → → ( ) → ( ) → → ( ) ) ( ) ( ) → → ( ) → ( ) → → ( ) ) ( ) ( ) → → ( ) → ( ) → → ( ) ) ( ) ( ) ( ) ( ) → → ( ) → ( ) → ( ) → ( ) b) ao longo de todos os caminhos do item (a), o limite é o mesmo, zero. 2. Seja f a função definida por: ( ) a. Calcule os limites de f(x; y) quando (x; y) tende a (0;0) ao longo de cada um dos seguintes caminhos: i) eixo dos x ii) eixo dos y iii) a reta y = x iv) a parábola y = x². b. O limite de f(x; y) existe? Em caso afirmativo qual o seu valor? Solução: ) ( ) ( ) → → ( ) → ( ) → → ( ) ) ( ) ( ) → → ( ) → ( ) → → ( ) 36 ) ( ) ( ) → → ( ) → ( ) → → ( ) ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) → → ( ) → ( ) → * ( ) ( ) + ( ) ( ) → ( ) b) Como nos itens (i) e (ii) os valores dos limites foram diferentes o limite não existe. As definições e propriedades dos limites são facilmente generalizadas para as funções a três ou mais variáveis. Por exemplo, se o número f(x; y; z) aproxima-se do número L tanto quanto desejarmos pela escolha de um ponto suficientemente próximos de (x0, y0, z0 ),mas diferentemente do mesmo, escrevemos então: ( )→( ) ( ) → → → ( ) Continuidade de uma função a duas variáveis. A definição de continuidade para funções a uma variável pode ser facilmente generalizada para funções a várias variáveis. Por exemplo, para funções a duas variáveis temos a seguinte definição: Suponha que f seja uma função a duas variáveis e que o ponto (x0, y0) seja o centro de um disco circular de raio positivo contido no domínio de f. Dizemos que f é contínua em (x0, y0) se: ( ) ( )→( ) ( ) ( ) ( )→( ) ( ) ( ) Exemplo: Verifique se as funções dadas são contínuas nos pontos indicados. ) ( ) ( ) ) ( ) { ( ) ( ) ( ) ( ) Solução: ) ( )→( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) } ( )→( ) ( ) ( ) ( ) 37 Figura 60 ) → → ( ) → ( ) → ( ) → ( ) → ( ) { → ( ) → → ( ) → ( ) → ( ) → ( ) → ( ) { → ( ) → → ( ) → ( ) → ( ) → ( ) → ( ) { → ( ) ( ) ( )→( ) ( ) Seja D um conjunto de pontos o plano xy. Um ponto (x0; y0) será denominado ponto interior a D se existir um disco circular de raio positivo e centro, em (x0; y0),contido em D ver figura ao lado. Por outro lado, um ponto (a; b) será denominado ponto-fronteira de D se qualquer disco circular de raio positivo e centro (a; b) contiver, pelo menos, um ponto pertencente a D e o pelo menos um não pertencente. Não se exige que um o ponto de fronteira (a; b) pertence ao conjunto D. Um conjunto D é aberto se ele não contém nenhum de seus próprios pontos-fronteira, enquanto que o mesmo conjunto é dito fechado se ele contém todos os seus pontos-fronteiras, como na figura 59. Note que a definição de continuidade se aplica somente ao ponto no interior de seu domínio. Exemplo – Mostre que o domínio da função: ( ) é um conjunto aberto. Esboce o domínio de f e prove que ela é contínua. Solução: O domínio de f consiste em todos os pontos do plano xy exceto os que pertencem à reta y= x. Suponha que (x0; y0) seja um ponto no domínio D de f, ou seja, (x0; y0) não pertence à reta y = x. Se d é a distância de (x0; y0) à reta y = x, (x0; y0) um ponto interior de D. (a; b) um ponto de fronteira de D. (x0; y0) Figura 59 d 38 Figura 61 então qualquer disco circular de raio r, com 0 < r< d está contido em D; daí (x0; y0) está no interior de D. Segue pois que o domínio D é aberto, já que para x0 y0, ( )→( ) ( ) Conclui-se que f é contínua em qualquer ponto (x0; y0) de seu domínio. Portanto f é uma função contínua. Propriedades da continuidade para funções a duas variáveis. Suponha que (x0; y0) seja um ponto interior do domínio das funções f e g a duas variáveis suponha ainda f e g contínuas em (x0; y0). Então: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) , ( )- ( ) Exemplo – Quais os pontos interiores ao domínio da função u definida por: ( ) √ ( ) U é contínua em tais pontos? Esboce o domínio de u. Solução: A expressão √ é definida para ou seja . A condição é verdadeira quando (x; y) está no interior do círculo x²+y²=1 de raio 1 e centro (0; 0). Já na expressão ln (x+y) é definida apenas para x + y > 0 y > -x, ou seja, apenas quando o ponto (x; y) está acima da reta, cuja equação é x + y=0. O domínio de u, portanto é a região sombreada na figura ao lado, dentro ou sobre o círculo x²+y², mas acima da reta x + y = 0, representado na figura 61. y=-x 39 Continuidade de uma função a três ou mais variáveis. A definição de continuidade para funções a uma variável pode ser facilmente generalizada para funções a várias variáveis. Naturalmente, todafunção polinomial a várias varáveis e contínua. Além disso, a razão entre tais funções polinomiais – isto é, uma função racional a diversas variáveis – tem domínio aberto e é contínua para todo o ponto de seu domínio, por exemplo, a função f definida por: ( ) É contínua em todo (x; y; z) para o qual o denominado é não nulo, ou seja: Exercícios: 1. Calcule os limites de: ) ( )→( ) ( ) ) ( )→. / ( ) ) ( )→( ) [ ( ) ( )] 2. a) Calcule o limite de f(x; y) quando (x; y) tende a (0,0) ao longo de cada um dos caminhos em (i). (ii), (iii) e (iv). b) Determine o limite se existir: ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ) ( ) { ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 40 3. Verifique se a função é contínua no ponto indicado. ) ( ) √ ( ) ) ( ) { ( ) ) ( ) { ( ) ( ) 4. Nos itens abaixo: i. Esboce um diagrama representado o domínio de cada função no plano xy; ii. Especifique que pontos do domínio são pontos interiores; iii. Determine em quais pontos interiores ao domínio a função é descontínua. ) ( ) √ ) ( ) ) ( ) ) ( ) √ Gabarito: 1. a) -1 b) c) e+1 2.1) a) (i) 0; (ii) 0; (iii) 0; (iv) 0 b) 0 2.2 a) i) 0; (ii) 0; (iii) 1/2; (iv) b) não existe o limite 2.3) a) (i) 0; (ii) 0; (iii) 0; (iv) 0 b) 0 3. a) Contínua b) Descontínua c) Contínua 4) a) (i) Todos os pontos (x; y) tais que x 0; y 0 ou x x 0; y ; (ii) x> 0, y> 0 ou x < 0, y < 0 (iii) nenhum. b) (i) Todos os pontos (x; y) tais que y 2x; (ii) Todos os pontos do domínio; (iii) nenhum. c) (i) Todos os pontos (x; y) tais que y 1; (ii) Todos os pontos do domínio; (iii) nenhum. d) (i) Todos os pontos (x; y) tais que x²+y² <9; (ii) Todos os pontos do domínio; (iii) nenhum.
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