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Atividade - Benzeno

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Jailena Vitória Sousa Silva 
Turma 1 – Técnico de Segurança do Trabalho 
 
Plano de Ação – Contaminação Benzeno 
 
Objetivo: 
Estruturar as ações da Corsan para prevenir riscos à saúde humana relacionados à 
exposição ao Benzeno para os trabalhadores das empresas do estado. 
 
Composição: 
Tipo de substância- Mono-constituinte 
Fórmula- C6H6 
 
Características: 
O benzeno é um hidrocarboneto aromático de fórmula molecular C6H6 e massa molar 
78,11 g/mol. É considerado uma substância-base para os compostos aromáticos, por ser 
o mais simples desse grupo de compostos. Na temperatura ambiente, é um líquido incolor 
de densidade 876 kg/m³ que apresenta um cheiro adocicado característico, porém sua 
inalação pode causar danos à saúde. 
Sua temperatura de fusão é 5,5 °C e sua temperatura de ebulição é 80,1 °C. Seu baixo 
ponto de ebulição explica uma das características do benzeno: a volatilidade. Ou seja, o 
benzeno é um líquido de rápida evaporação, libera vapores com facilidade. Para efeito de 
comparação, o benzeno possui uma volatilidade três vezes maior do que a água. 
O benzeno também é uma substância extremamente inflamável e pouco solúvel em água, 
devido a sua polaridade. 
 
Onde é encontrado: 
O benzeno é liberado na natureza, em menor escala, por atividades 
vulcânicas e queimadas, mas sua fonte principal de emissão dá-se por meio de atividades 
humanas, nos processos industriais. 
Em escala industrial, o benzeno é produzido pela destilação do petróleo bruto, sendo um 
dos subprodutos formados nesse processo, ou ainda por síntese, com base em 
hidrocarbonetos menores. 
Polaridade 
Assim como os outros hidrocarbonetos, o benzeno possui uma molécula apolar. O que 
explica sua baixa solubilidade em água (um solvente polar) e sua utilização como 
solvente orgânico. 
Leia também: Polaridade das moléculas 
Nomenclatura 
O benzeno foi descoberto pelo químico e físico britânico Michael Faraday, em 1825, no 
gás utilizado na iluminação da cidade de Londres. 
Em 1834, o químico alemão Eilhardt Mitscherlich determinou sua fórmula 
molecular (C6H6) e também propôs inicialmente seu nome, benzine, pois a substância 
havia sido encontrada no ácido benzoico, que, por sua vez, foi obtido com base na 
essência do benjoeiro (uma árvore nativa da Sumatra). 
Quando se trata da nomenclatura oficial de compostos aromáticos, ou seja, que possuem 
o benzeno em sua estrutura, existe uma regra específica para essas cadeias carbônicas 
divididas em dois grupos. O primeiro caso ocorre quando há apenas um grupo 
https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/polaridade-das-moleculas.htm
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/michael-faraday.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/compostos-aromaticos.htm
substituinte ligado ao benzeno; e o segundo, quando há dois ou mais grupos ligados ao 
anel. 
 
Principais efeitos á saúde: 
Segundo a OMS, o benzeno é altamente perigosos e pode afetar negativamente a saúde 
da população e o meio ambiente, quando exposta a esse agente. A OMS o classifica entre 
os dez maiores problemas químicos para a saúde. Seu uso está restrito a indústrias e 
laboratórios que o produzam, bem como constituinte de combustíveis derivados de 
petróleo e nas análises laboratoriais nas quais não haja outra substância que o substitua 
(BRASIL, 1995b). 
No Brasil, o conjunto de sinais, sintomas e complicações, decorrentes da exposição ao 
benzeno, é chamado de benzenismo. As complicações podem ser agudas, quando ocorre 
exposição a altas concentrações em um curto período, ou crônicas, quando a exposição 
se dá por um longo período a baixas concentrações. 
Efeitos agudos: 
Aceleração dos batimentos cardíacos, dificuldade respiratória, tremores, convulsão, 
irritação das mucosas oculares e respiratória, podendo causar edema (inchaço) pulmonar. 
Também pode ocasionar efeitos tóxicos para o sistema nervoso central, causando narcose 
(diminuição das atividades neuronais) e excitação, seguida de sonolência, tonturas, 
cefaleia, náuseas, taquicardia, dificuldade respiratória, perda da consciência e morte 
(ATSDR, 2007). 
Efeitos crônicos: 
Anemia, sangramento excessivo (no nariz, por exemplo) e queda do sistema imunológico, 
aumentando as chances de infecções e de desenvolvimento de cânceres sanguíneos de 
vários tipos, como as leucemias, além da suspeita de associação a outros tumores (INCA, 
2012; INCA, 2021). 
As alterações do estado de consciência e excitação seguida de sonolência, tem relação 
com a quantidade absorvida. Sintomas como alterações da atenção, percepção, memória, 
habilidade motora, função cognitiva, raciocínio lógico, linguagem, aprendizagem e 
humor também são observados durante os efeitos crônicos da exposição ao benzeno 
(BRASIL, 2006). 
Alterações dermatológicas como eritema e dermatite irritativa também são relatados. 
Alguns estudos indicam ainda abortos espontâneos e problemas menstruais (ACURI et 
al., 2012). 
As queixas mais comuns dos trabalhadores de postos de combustíveis são tontura, dores 
de cabeça, enjoos, boca seca e olhos irritados. 
Principais doenças: 
 
Leucemias (C91- e C95.-) 
Síndromes Mielodisplásicas (D46.-) 
Anemia Aplástica devida a outros agentes externos (D61.2) 
Hipoplasia Medular (D61.9) 
Púrpura e outras manifestações hemorrágicas (D69.-) 
Agranulocitose (Neutropenia tóxica) (D70) 
Outros transtornos especificados dos glóbulos brancos: Leucocitose, Reação 
Leucemóide (D72.8) 
Outros transtornos mentais decorrentes de lesão e disfunção cerebrais e de doença física 
(F06.-) (Tolueno e outros solventes aromáticos neurotóxicos) 
Transtornos de personalidade e de comportamento decorrentes de doença, lesão e de 
disfunção de personalidade (F07.-) (Tolueno e outros solventes aromáticos 
neurotóxicos) 
Transtorno Mental Orgânico ou Sintomático não-especificado (F09.-) (Tolueno e outros 
solventes aromáticos neurotóxicos) 
Episódios depressivos (F32.-) (Tolueno e outros solventes aromáticos neurotóxicos) 
Neurastenia (Inclui Síndrome de Fadiga) (F48.0) (Tolueno e outros solventes 
aromáticos neurotóxicos) 
Encefalopatia Tóxica Crônica (G92.2) 
Hipoacusia Ototóxica (H91.0) (Tolueno e Xileno) 
Dermatite de Contato por Irritantes (L24.-) 
Efeitos Tóxicos Agudos (T52.1 e T52.2) 
 
Caso com alterações hematológicas relevantes e persistentes 
– aprofundar a investigação 
Considera-se caso em que deve ser aprofundada a investigação de toxidade crônica por 
benzeno a presença de alteração hematológica relevante e sustentada. A relevância foi 
definida nos critérios anteriores e 
a sustentabilidade considerada mínima é definida após a realização de 
três hemogramas com intervalos de 15 dias entre os mesmos. Nas situações em que 
persistem as alterações, nesse tempo mínimo de 45 dias, 
considera-se o caso para aprofundamento da investigação. 
Caso confirmado de toxicidade crônica do benzeno 
Ao se realizar a avaliação clínica e laboratorial do caso suspeito e em se 
confirmando a ausência de outras enfermidades que possam acarretar 
tais alterações além da exposição ao benzeno fica estabelecido o diagnóstico de 
benzenismo. Levar em consideração nota do fluxograma. 
Tratamento da intoxicação ocupacional pelo benzeno 
Não existe tratamento medicamentoso específico para os casos de intoxicação pelo 
benzeno. 
O acompanhamento médico para os casos confirmados de intoxicação deve ser regular e 
a longo prazo. As intercorrências clínicas devem ser tratadas com precocidade. As 
perturbações de ordem psíquicas e sociais causadas aos indivíduos devem merecer 
atenção especializada em programas de saúde integrados sob o enfoque do trabalho. 
Prognóstico de intoxicação ocupacional pelo benzeno 
Os trabalhadores que apresentaram alterações hematológicas devido à exposição ao 
benzeno devem ser considerados suscetíveis ou hipersensibilizados sendo maior o risco 
de agravamento do quadro em especial o desenvolvimento de neoplasias. 
É possível a reversão doquadro hematológico periférico que pode ocorrer após um 
período longo do afastamento do risco (RUIZ, 1991). 
Porém, a reversão para a normalidade do quadro hematimétrico, no sangue periférico, 
não deve ser considerada como estado de cura. 
Todas as pessoas expostas e que manifestaram alterações hematológicas relevantes e 
persistentes devem ter acompanhamento médico, devendo ter seu posto de trabalho e 
sua atividade analisada no sentido de ser afastada do risco de exposição ocupacional ao 
benzeno, utilizandose para tal o fluxograma como critério. Tal procedimento deve ser 
assegurado pela empresa e regulamentado pelos órgãos competentes de fiscalização e 
vigilância dos ambientes de trabalho (MTE/DRT e SUS). 
A reversão das alterações periféricas para níveis hematimétricos normais não exclui a 
possibilidade de evolução para o agravamento, como a manifestação de hemopatias 
malignas ou anemia aplástica tardia. 
Mesmo após a remissão das alterações hematológicas periféricas ou de outras 
manifestações clínicas, os casos deverão ser acompanhados clínica e laboratorialmente 
de forma permanente, com periodicidade pelo menos anual, mediante realização de 
exames complementares propostos em um protocolo de acompanhamento pelo órgão de 
referência do SUS. 
A normalização ou estabilidade dos valores hematimétricos do sangue periférico, após 
afastamento do ambiente de trabalho, não descaracteriza a intoxicação e nem constitui 
critério para retorno a um ambiente ou função com risco de exposição. 
4.4 Conseqüências do afastamento 
Alterações psicossociais: a condição de incapaz, ainda que temporária ou circunstancial, 
para o trabalho pode acarretar sérios transtornos psicossociais a esses indivíduos, entre 
os quais destacamos: 
• perda da identidade psicossocial: o indivíduo perde a sua referência social ao deixar de 
ocupar o lugar que lhe era socialmente conferido, o que acarreta na conseqüente 
perda da identidade psíquica. O indivíduo não sabe mais quem é, nem qual lugar ocupa. 
• estigmatização: o indivíduo se sente marcado. Cabe lembrar que a palavra estigma é 
sinônimo de ferrete – instrumento que era usado para marcar os escravos pela sua 
condição de não trabalhador. 
Essas alterações psicossociais características dos trabalhadores configuram um quadro 
psicopatológico peculiar do afastamento, onde uma alteração orgânica – por exemplo 
uma leucopenia, propicia o desenvolvimento de outra, de ordem psíquica, ou seja, a 
necessidade de afastamento desses trabalhadores de áreas contaminadas pelo benzeno, 
somada à especificidade da qualificação da maioria desses trabalhadores, o que 
os impossibilita de trabalharem em outra atividade econômica, faz com que mesmo 
afastados, ou mais precisamente, em virtude desse afastamento se produza um 
adoecimento de natureza psicossocial. 
Prevenção 
Considerando-se as características do produto como toxicidade e carcinogenicidade, as 
ações preventivas são as que se apresentam como sendo de maior relevância na proteção 
da saúde. Assim as intervenções nos ambientes e processos de trabalho devem visar a 
eliminação de exposições ocupacionais. Medidas de proteção coletiva, adotadas no 
processo de trabalho, minimizando a exposição ou eliminando o agente, e medidas de 
proteção individual contribuem decididamente na prevenção da intoxicação. 
A avaliação quantitativa do nível de benzeno no ar, associada à avaliação individual da 
exposição, e a análise do Índice Biológico de Exposição (IBE) em grupos homogêneos 
de risco de exposição são ferramentas importantes quando se objetiva a avaliação da 
exposição e a implantação de medidas de controle para diminuição e eliminação do 
risco (vide Instrução Normativa – IN-01 Acordo do Benzeno). 
Procedimentos operacionais 
Procedimentos administrativos (conforme o Acordo Nacional do Benzeno e 
normatizado na IN-02). 
As empresas devem garantir ao trabalhador, sob investigação de alteração do seu estado 
de saúde com suspeita de ser de etiologia ocupacional, os seguintes procedimentos: 
1) Afastamento da exposição, de acordo com item 5.6.2; 
2) Emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT); 
3) O encaminhamento das informações referidos no item 5.6.3. 
deverão seguir o preconizado no “Termo de Responsabilidade e Confiabilidade” dos 
profissionais que utilizam o Sistema de Monitoramento de Populações Expostas aos 
Agentes Químicos (Simpeaq), anexo A; 
4) Custeio pleno de consultas, exames e pareceres necessários à elucidação diagnóstica 
de suspeita de danos à saúde provocado por benzeno; 
5) Custeio pleno de medicamentos, materiais médicos, internações hospitalares e 
procedimentos médicos de tratamento de dano à saúde provocado por benzeno ou suas 
sequelas e conseqüências; 
6) Desencadear ações imediatas de correção, prevenção e controle no ambiente, 
condições e processos de trabalho. 
4.6.1 Procedimentos de retorno 
Os casos de retorno devem ser notificados imediatamente às comissões regionais do 
benzeno e, em caso da não existência dessas comissões, ao SUS para os serviços de 
Vigilância da Saúde do Trabalhador ou de Vigilância Ambiental ou de Vigilância 
Sanitária e ao Ministério do Trabalho e Emprego, às Delegacias Regionais do Trabalho 
(DRTs) para acompanhamento e verificação do local de retorno. 
Critérios de retorno de trabalhadores afastados do trabalho por agravos à saúde 
decorrentes da exposição ao benzeno 
Objetivo: definir parâmetros para o retorno seguro de trabalhadores afastados por 
agravos à saúde decorrentes da exposição ao benzeno. 
Critérios: o local de trabalho deve ser avaliado quanto aos seguintes critérios: 
1) avaliação da exposição – qualitativa e quantitativa; 
2) avaliação epidemiológica de agravos à saúde dos trabalhadores. 
1) Critérios de avaliação da exposição: 
Qualitativa: o trabalhador em situação de retorno, independente da área ou setor para 
onde seja lotado, não deve participar de atividades que representam risco de exposição 
acima de 0.1 ppm, tais como (lista exemplificativa): 
• paradas, emergências, vazamentos; 
• leitura de nível de tanque com trena (e temperatura); 
• transferências e carregamento de produtos; 
• comando de evasões; 
• coletas de amostras de produtos, insumos, matériasprimas, etc., para fi ns de controle 
de qualidade de processo; 
• limpeza de equipamentos; 
• acompanhamento de serviços de manutenção ou de liberação de equipamentos; 
• atividade envolvendo outros mielotóxicos. 
A empresa deve possuir procedimento escrito que garanta o cumprimento deste critério 
e deve orientar seus trabalhadores quanto a este procedimento. 
Quantitativa: o trabalhador somente poderá ser lotado em área ou setor onde esteja 
ocorrendo controle rigoroso das concentrações de benzeno, de acordo com a IN-01. 
Os resultados de avaliação da concentração de benzeno na área e na atividade não 
devem ultrapassar 0,1 ppm MPT. 
Para avaliação da conformidade com o valor de referência para retorno (0,1 ppm), serão 
considerados os resultados das concentrações obtidas no processo de avaliação realizado 
pela empresa, devendo ser submetidos à avaliação e validação das autoridades públicas 
competentes, MTE e/ou SUS, tanto o processo de coleta e análise quanto os valores 
obtidos. 
2) Critério de avaliação epidemiológica: 
Realizar comparação das séries históricas de hemogramas de pelo menos 30 
trabalhadores do setor/atividade escolhida para o retorno. Analisar a existência de casos 
de alterações hematológicas possivelmente relacionadas ao benzeno. Quando o setor 
tiver menos do que 30 trabalhadores, considerar a população total dos trabalhadores do 
setor e a sua história epidemiológica para agravos à saúde decorrentes da exposição ao 
benzeno. É recomendado que o(s) grupos(s) homogêneo(s) de referência para avaliação 
seja(m) constituído(s) por empregados com cinco anos ou mais na atividade ou local de 
trabalho. 
Na ocorrência de pelo menos um caso dediminuição significativa e persistente ou 
outras alterações hematológicas sem justificativa clínica, deve ser caracterizada a 
existência de suspeitos de mielotoxidade ocupacional no grupo avaliado. 
A presença de suspeitos de mielotoxicidade no setor ou atividade implica setor 
inadequado para o retorno do trabalhador. 
Observações: 
1) Caso o empregado tenha sido remanejado de área com exposição, o seu histórico 
deve ser avaliado à luz das atividades na nova área. 
2) Na ausência de série histórica, recomenda-se a utilização dos seguintes parâmetros: 
• realização do indicador biológico adotado segundo Portaria MTE; 
• comparação do hemograma atual com o exame admissional; 
• na ausência de exame admissional deve ser considerado, a juízo médico como 
referência, o critério de Williams para avaliação. 
Validação: o GTB deverá participar do processo de seleção das áreas/atividades para o 
retorno dos trabalhadores, nos casos de discordância deverão ser informados à Cipa, aos 
órgãos públicos competentes e ao sindicato da categoria. 
A liberação da área/atividade para retorno deverá ser realizada pelas autoridades 
competentes nas áreas de Saúde e Segurança. 
 
Controle de Exposição e Proteção Individual - EPI 
Medidas de controle de engenharia: 
Para prevenção de exposição, métodos de controle de engenharia são preferenciais, e 
incluem ventilação mecânica geral do ambiente combinada à exaustão local nos pontos 
de maior emissão do produto e enclausuramento do processo. É recomendado tornar 
disponíveis chuveiros de emergência e lava olhos na área de trabalho. 
Proteção para os Olhos e Face: 
Protetor ocular (óculos de segurança de ampla visão), que deve 
ser resistente a impacto e oferecer proteção contra respingos. 
 
 
 
 
 
Proteção para as Mãos: 
Luvas Silver Shield, plástico laminado, PVC ou PVA. 
 
 
 
 
 
Proteção para a Pele e corpo: 
Vestuário protetor completo, incluindo botas, em plástico 
laminado, PVA ou PVC. 
 
 
 
 
 
Avental de manga longa com prendedores para as luvas. 
 
 
 
 
 
 
Proteção Respiratória: 
Equipamento de proteção respiratória com filtro contra vapores 
e névoas. Se há possibilidade de emissão descontrolada do 
produto ou no caso de entrada em ambientes de concentração 
desconhecida deve ser utilizado respirador com suprimento de 
ar, de peça facial inteira, operado em modo de pressão positiva; 
pode também ser utilizado qualquer respirador do tipo 
autônomo (SCBA), de peça facial inteira, operado em modo de 
pressão positiva. 
Prevenção contra ingestão: 
Não comer, beber ou levar a mão à boca ao manusear produtos químicos. Após o 
manuseio, lavar as mãos e as partes que entraram em contato com o produto. Não 
reutilizar recipientes nem utensílios usados na manipulação dos produtos químicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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