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regime juridico e principios

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PRINCÍPIOS
São as proposições básicas, fundamentais, típicas que condicionam todas as estruturações 
subsequentes. São os alicerces da ciência. Classificam em:
• Onivalentes ou universais: comuns a todos os ramos do saber
• Plurivalentes ou regionais: comuns a um grupo de ciências.
• Monovalentes: validos a um único ramo do saber.
• Setoriais, válido a ciências com características em comum(direito penal, adm).
•
Principios expressos na cf: LIMPE 
LEGALIDADE
• Administração Pública só pode fazer o que a lei permite. Diferentemente do âmbito das 
relações entre particulares(os quais possuem autonomia da vontade, lhes permite fazer tudo 
o que a lei não proíbe).
• Necessita de lei para criar obrigações ou direitos aos administrados.
IMPESSOALIDADE
• Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, 
uma vez que é sempre o interesse público que tem que nortear o seu comportamento. 
• Os atos administrativos são imputáveis aos órgão ou entidades (não aos funcionários).
• Vedação de promoção pessoal dos agentes.
MORALIDADE ADMINISTRATIVA
• Licitude e honestidade
• Desvio de Poder, assim considerando uma ilegalidade(ainda é considerado um princípio 
autônomo, porque pode ser um ato legal mas fazendo de forma imoral), podendo ser 
apreciado pelo juiz(Ex: ação popular, crimes de resp). 
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE OU VERACIDADE
• Presunção da certeza dos fatos e que agiu em forma da lei.(Presunção relativa (juris tantum),
pois admite prova em contrário, ou seja, inversão do ônus).Logo, são de execução imediata.
EFICIÊNCIA
• Presteza, perfeição e rendimento funcional. 
• Exemplos: processos digitalizados, sem mediação humana.
SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO
• Interesses públicos têm supremacia sobre os individuais.
• Ele inspira o legislador (elaboração da lei) e vincula a autoridade administrativa (execução) 
em toda a sua atuação. 
• as normas de direito público, embora protejam reflexamente o interesse 
individual(segurança, censura), têm o objetivo primordial de atender ao interesse público, ao
bem-estar coletivo. 
• Com esse princípio, o poder de polícia do Estado deixou de impor obrigações apenas 
negativas (não fazer) visando resguardar a ordem pública, e passou a impor obrigações 
positivas, além de ampliar o seu campo de atuação, que passou a abranger, além da ordem 
pública, também a ordem econômica e social. 
• Desapropriação(condicionam o uso da propriedade ao bem-estar social), minas e interesses 
difusos(meio ambiente, patrimônio histórico).
ESPECIALIDADE
• Decorre da legalidade e da indisponibilidade do interesse público.
• Cria pessoas jurídicas(decentralização). Não é desconcentração!
CONTROLE OU TUTELA
• Surgiu para assegurar que as entidades da Administração Indireta observem o princípio da 
especialidade 
• A regra é a autonomia; a exceção é o controle; este não se presume; só pode ser exercido nos
limites definidos em lei. 
AUTOTUTELA
• Controle se exerce sobre os próprios atos.
• Anular ou convalidar os ilegais (nela não se originam direitos) e revogar os inconvenientes 
ou inoportunos(respeitados os direitos adquiridos), independentemente de recurso ao Poder 
Judiciário. 
• Decorre princípio da legalidade; se a Administração Pública está sujeita à lei, cabe-lhe o 
controle da legalidade. 
CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO
• Proibição de greve.
• Necessidade de institutos como a suplência, a delegação e a substituição para preencher as 
funções públicas temporariamente vagas.
• A impossibilidade, para quem contrata com a Administração, de invocar a exceptio non 
adimpleti contractus nos contratos que tenham por objeto a execução de serviço público.
• Possibilidade de encampação da concessão de serviço público.
PUBLICIDADE
• Regra é a publicidade, exceção: defesa da intimidade ou o interesse social.
• Nesta doutrina, retrata esse princípio também como alguns direitos individuais, por 
exemplo: a intimidade, acesso a informação pessoal, livre manifestação.
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE
• Impor-se limitações à discricionariedade administrativa, ampliando-se o âmbito de 
apreciação do ato administrativo pelo Poder Judiciário.
• A decisão discricionária será ilegítima(apesar de não transgredir nenhuma norma): não ter 
fundamentos de fato ou de direito; não leve em conta fatos constantes do expediente ou 
públicos e notórios; desproporção entre meio e fim que a lei deseja. 
• Melhor maneira de concretizar a utilidade pública postulada pela norma. 
MOTIVAÇÃO
• Exige que a Administração Pública indique os fundamentos de fato e de direito de suas 
decisões.(faz parte da forma e não do motivo).
• Geralmente é obrigatório para a realização ato, pois permite o controle da legalidade.
(Existem algumas exceções: demissão de cargo comissionado, no entanto, se motivar: 
vincula(deve ser verdadeiro)).
• Não exige forma específica.
SEGURANÇA JURÍDICA, PROTEÇÃO A CONFIANÇA e BOA-FÉ
• Objetivo de vedar a aplicação retroativa de nova interpretação de lei no âmbito da 
Administração Pública.
• Não é admissível que o administrado tenha seus direitos flutuando ao sabor de 
interpretações jurídicas variáveis no tempo.
• Isto não significa que a interpretação da lei não possa mudar; O que não é possível é fazê-la 
retroagir a casos já decididos com base em interpretação anterior.

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