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Atividade avaliativa 3 - Tributário - Barema

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1) (OAB - Adaptado) João da Silva, de 60 anos de idade, domiciliado na cidade 
de Salvador - BA, faleceu em 10/02/2010 deixando apenas dois filhos. Na 
época do falecimento do Sr. João da Silva a alíquota do ITCMD na Bahia era de 
6% quando o quinhão herdado fosse até R$300.000 e 10% quando o quinhão 
herdado fosse superior a R$300.000,00 e em Minas Gerais era de 4% quando o 
quinhão herdado fosse até R$300.000 e 8% quando o quinhão herdado fosse 
superior a R$300.000,00. Os bens do espólio são um imóvel rural em Minas 
Gerais, cujo valor venal é de R$ 1.000.000,00 de reais, um apartamento em 
Salvador cujo valor venal é R$ 500.000,00, um automóvel licenciado na cidade 
de Salvador-BA e outro em Belo Horizonte-MG. Em 20/08/2010, por meio de 
leis estaduais, a alíquota do ITCMD passou a ser única no Estado da Bahia no 
valor de 8% e em Minas Gerais no valor de 6%. O inventário é processado na 
Bahia., tendo se iniciado em 10/12/2010. Com base nas informações prestadas, 
responda de forma fundamentada, pois a pontuação será distribuída 
proporcionalmente ao conhecimento demonstrado. 
a) Durante o curso do processo de inventário, o IPTU poderá ser calculado 
considerando como base de cálculo o valor venal de R$ 500.000,00 e o ITR 
considerando como base de cálculo o valor venal do imóvel de R$ 
1.000.000,00? Por que? (A questão vale 1,5 pontos) 
RESPOSTA: 
A base de cálculo do IPTU nos termos do art. 30 do CTN é o valor venal do 
imóvel, nele não se incluindo o valor dos bens móveis mantidos, em caráter 
permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, 
aformoseamento ou comodidade (parágrafo único do art. 33, CTN). (até 0,75) 

No caso do ITR a base de cálculo nos termos do art. 30, CTN é o valor 
fundiário, sem considerar o valor de qualquer edificação, ou seja, será apenas o 
valor da terra. (até 0,75) 
2) A empresa CARNAVAL prometeu a venda de um imóvel de sua 
propriedade localizado na zona urbana do Município de Salvador - BA 
para a empresa MELHOR IMPOSSÍVEL. O preço foi parcialmente pago. 
A escritura definitiva de venda e compra, portanto, não foi lavrada. 
Passados três anos, a empresa MELHOR IMPOSSÍVEL resolve vender o 
imóvel para a empresa BUCHA. Além da alienação do imóvel, cede a 
dívida, com garantia hipotecária que mantinha com CARNAVAL. 
a) Considerando que o IPTU dos últimos três anos não foram pagos, o 
Município de Salvador ajuizou execução fiscal contra MELHOR 
IMPOSSÍVEL, cobrando o aludido imposto. MELHOR IMPOSSÍVEL 
realizou o fato gerador do IPTU? A execução fiscal contra MELHOR 
POSSÍVEL procede? cobrança é devida 
(A questão vale 2,0 pontos) 
Resposta: O contribuinte do IPTU é o proprietário do imóvel e o 
possuidor ou titular do domínio útil, desde que com animus de dono, 
nestes dois últimos casos. 

Os tribunais e boa parte dos doutrinadores entendem que o promitente 
comprador que esteja na posse do imóvel é considerado possuidor 
com animus de dono e contribuinte do IPTU. Sendo assim, Melhor 
Impossível é considerado contribuinte do IPTU nos anos em que 
esteve na posse com animus de dono. (até 1,0) Todavia, o crédito de 
IPTU subroga-se na pessoa do adquirente por força do art. 130, CTN. 
(até 1,0) 
Fundamente sua resposta, pois a pontuação será atribuída 
proporcionalmente ao conhecimento demonstrado.

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