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CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL- IOA Dhandhara Chiang Controle de infeções na prática de cirurgia Biossegurança Assepsia Esterilização: objetos inanimados, objetivo de destruir microrganismo e os esporos destes. Descontaminação: impede crescimento de microrganismo. Antissepsia: superfícies animadas; remoção química por meio de antisséptico. Degermação: lavar as mãos, remoção mecânica de detritos da pele; remove microbiota superficial da pele Desinfecção: remoção parcial de objetos inanimados. Artigos críticos: rompem as barreiras naturais da a pele e mucosa- ESTERELIZAÇÃO. Semicrítico: entram em contato com mucosa, mas não necessariamente com sangue; ex: espelho bucal- ESTERELIZAÇÃO. Não críticos: não entra em contato com a pele; ex: fotopolimerizador - DESINFEÇÃO. Descartáveis: lâminas de bisturis, fio de sutura… Imunização dos profissionais Hepatite B - 3 doses; após dois meses precisa fazer o teste sorológico para ver se adquiriu imunidade. Febre amarela - dose de reforço a cada 10anos. Tríplice viral Tuberculose BCG - dose única Influenza Dupla adulto (difteria e tétano) COVID Superfície cutânea ou mucosa Barreiras mecânicas + EPI completo Infecção cruzada Paciente para paciente Paciente para profissional Profissional para paciente Infecção pós-operatória Instrumental não estéril e contaminado Contaminação do campo cirúrgico Falta de antissepsia do operador OBS: pode ter alveolite se não esterilizar o material. Antissépticos Remover o máximo de microrganismos possíveis e que não seja tóxico para o paciente. Iodoforos: detergente aniônico; contraindicado para quem tem alergias e grávidas. Clorexidina: mais usado; contra bactérias gram-positivas mais contra as gram-negativas; 0,12% bochecho e 2% extra-oral. Hexaclorofeno: toxicidade alta. Higienização das mãos 1. Retirar adornos 2. Umedecer mãos e antebraços 3. Colocar clorexidina 2% na mão e antebraços Passo a passo 1. Lavar as mãos 2. Enxugar as mãos com toalha 3. Capote 4. Calçamento de luvas estéreis Preparo da mesa cirúrgica Preparo do paciente Extra-oral - clorexidina 2%; do centro da face para fora com a gaze estéril. Intraoral - clorexidina 0,12% OBS: após a antissepsia extraoral se coloca o campo cirúrgico. CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL- IOA Dhandhara Chiang PRINCÍPIOS BÁSICOS DE CIRURGIA Desenvolvimento do diagnóstico cirúrgico 1. Avaliação pré-cirúrgica 2. Coleta de dados: anamnese + exame físicos + exames laboratoriais + exames de imagem 3. Consultas com outros profissionais (caso necessário) Necessidades básicas para cirurgia 1. Visibilidade adequada: capacidade do paciente de abrir a boca; acesso suficientemente amplo para conseguir enxergar; retração adequada dos tecidos para visualização. 2. Iluminação adequada: fontes de luz tem que ser posicionada continuamente; evitar bloqueio da fonte de luz; buscar mais de um refletor pra melhor visibilidade. OBS: faz se necessário um sugador com alta potência e com ponta de sucção boa. 3. Assessoramento: assistente focado e treinado na cirurgia; ser prevenido e antecipar necessidades Diérese: incisão; punção; dilatação; divulsão Exérese: remoção Hemostasia: controle do sangramento Síntese: sutura INCISÕES Procedimento cirúrgico que consiste na realização de um corte. 1. Primeiro Princípio: uso de lâmina afiada de tamanho e forma adequadas 2. Segundo princípio: longa e continua 3. Terceiro princípio: preservação de estruturas importantes 4. Quarto princípio: incisões com lâmina em posição perpendicular, produzindo bordas quadradas deixando menos susceptível a necrose. 5. Quinto princípio: incisões devem ser bem posicionadas em osso saudável para poder ter apoio e não ter pressão na sutura e interferindo na cicatrização Planejamento de retalho Prevenção de necrose no retalho O ápice do retalho não deve ser maior que a base Largura da base tem que ser maior que altura Suprimento de sangue axial deve ser colocado na base do retalho A base dos retalhos não deve ser excessivamente torcida, esticada ou pressionada Prevenção de deiscência do retalho Aproximação das bordas do retalho sobre o osso sadio, jamais na falta de osso Delicada manipulação das bordas, pegar tecidos com pinças sem tencionar excessivamente Retração adequada dos tecidos Não posicionar as margens do retalho sob tensão Prevenção da dilaceração do retalho Criar um retalho no começo da cirurgia amplo o suficiente para a cirurgia Cuidado na manipulação do tecido Importante ter irrigação abundante HEMOSTASIA Prevenção da perda excessiva de sangue durante a cirurgia; preservar a capacidade de o paciente transportar oxigênio. O que é hematoma? R: Coleções de sangue sob tecido mole e tem mais chances de desenvolver de uma infeção; o hematoma pressiona a ferida diminuindo assim a vascularização. O que fazer para promover a hemostasia na cirurgia? R: Pressionar os tecidos que estão sangrando pelo o menos uns 5minutos! Compressão Sutura do vaso Sutura temporária Agentes hemostático Coagulação térmica (bisturi elétrico) Vasoconstritor CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL- IOA Dhandhara Chiang MANEJO DO ESPAÇO MORTO O que é um espaço morto? R: Qualquer área que permaneça desprovida de tecido após fechamento da ferida; se deixar esse espaço morto o paciente tem mais chance de ter infecção, sendo assim é importante suturar os planos na ordem correta ou comprimir o local para que não fique esse espaço pois irá formar o coágulo e fazendo uma pressão na lesão. DESCONTAMINAÇÃO E DESBRIDAMENTO Bactérias contaminam todos os cortes abertos em um ambiente externo ou bucal, isso faz com que: Diminua a chance de infecção Reduz número de bactérias Importante irrigar a ferida CONTROLE DA INFLAMAÇÃO Edema: acúmulo de fluido no espaço intersticial de vido a transudação fluida de vasos danificados é isso resulta em lesão tecidual. Aplicação de gelo reduz vascularização e transudação do edema Cabeça mais elevada Corticoides antes do tecido ser lesionado SAÚDE GERAL DO PACIENTE Cicatrização apropriada: fornecer nutrientes essenciais para usar como materiais de construção; depende da capacidade do paciente de resistir a infecções.
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