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Resumo Técnica Cirúrgica Veterinária

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(I) HISTÓRIA DA CIRURGIA
Definição: procedimentos que envolvem a terapêutica de uma determinada afecção que
possa ter tratamento cirúrgico (envolve procedimentos pré, trans e pós- operatório.
→ Cirurgia X Operação: ato cirúrgico propriamente dito. Manobras e técnicas.
→ Atualmente a cirurgia pode ser dividida em cirurgia geral ou cirurgia de especialidades.
→ Pode ainda ser relacionada com o porte da cirurgia (pequena, média e grande) e a época
de sua realização (eletiva ou urgente)
→ Sobre a nomenclatura:
Sufixos = tomia (incisão), rafia (sutura), ectomia (retirada), stomia (fistulização com a
superfície da pele ou de outro órgão), plastia (reconstrução), pexia (fixação), clise ou cleise
(fechamento ou lavagem), dese (fusão ou imobilização), lise (dissolução), stasia (detenção ou
parada), tripsia (esmagamento), síntese (sutura), clase (fraturar) e scopia (visualização).
(II) AMBIENTE CIRÚRGICO
Dinâmica pensada para evitar a contaminação e a infecção da ferida cirúrgica, portanto todos
os aspectos físicos e as manobras realizadas neste ambiente visam o bem-estar do paciente
e o sucesso da operação.
→ Centro cirúrgico? unidade hospitalar onde são realizadas operações cirúrgicas e que
requer suporte adequado, tanto da equipe de profissionais como dos aspectos técnico-
administrativos, como estrutura física (layout), equipamentos, regimento, normas e rotinas,
visando a prevenção e o controle de riscos. Esta unidade é incumbida do preparo, da
esterilização e da distribuição de todo o material esterilizado.
→ Norma regulamentadora?
❏ Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 50/2002 da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA): regulamento técnico p/ planejamento, programação, elaboração e
avaliação de projetos físicos da área de saúde.
❏ Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) instituiu a Norma Brasileira
Regulamentadora (NBR) 7.256.
obs: veterinária tem se adequado às normas da ANVISA que lidam com a saúde humana, já
que não dispõe de normas próprias voltadas para a saúde animal.
# Classificação # São consideradas 3 zonas distintas: de proteção, limpa e estéril.
→ Zona de proteção: vestiários e colocação de gorros, máscaras e propés.
→ Zona limpa: tudo o que não for vestiário mas que tb não for área estéril.
→ Zona asséptica ou estéril: Salas de operação e as salas de subesterilização.
+ A estrutura física também é dividida de acordo com o controle de assepsia:
→ Área restrita: compreende os limites definidos para circulação de pessoal e materiais.
→ Área semirrestrita: permite a circulação de pessoal e equipamentos, de modo a não
interferir na rotina e manutenção da assepsia da área restrita.
→ Área Ñ restrita: circulação livre no ambiente interno do centro cirúrgico.
obs.: As áreas de transferência são as que o paciente é transferido da maca que trafega
pelas áreas semirrestrita e não restrita para a maca que trafega somente na área restrita do
hospital.
#LOCALIZAÇÃO#
→ Ambiente cirúrgico deverá se localizar próximo às unidades que recebam casos
cirúrgicos e também a terapia intensiva, preferencialmente nos andares elevados, ao
abrigo da poluição aérea e sonora e fora da interferência do tráfego hospitalar.
#Sobre o planejamento: iluminação, ventilação, temperatura e umidade, sistemas de
monitoração e de comunicação
+
centralização dos serviços. Desta forma, obtêm-se maior eficiência, segurança e economia.
#Normas de circulação#
Pessoas oriundas de áreas contaminadas só devem entrar em áreas limpas após vestir trajes
cirúrgicos adequados e que, ao sair da área limpa para a contaminada, devem-se cobrir as
roupas antes de sair e descartar esses itens ao retornar + tráfego unidirecional.
#Ventilação# três aspectos fundamentais:
1. prover o ambiente de aeração em condições adequadas;
2. remover as partículas potencialmente contaminadas liberadas no interior das salas de
operações;
3. impedir a entrada, no ambiente cirúrgico, de partículas potencialmente contaminantes
oriundas de áreas adjacentes ao centro cirúrgico.
obs: Um dos requisitos mais importantes de um sistema de ar-condicionado é a filtragem, pois
é por meio dela que se obtém a pureza do ar.
Atenção: quando o animal está anestesiado é que o emprego de fármacos anestésicos que
causam vasodilatação periférica, como halotano e narcóticos em geral, impede a adequada
conservação da temperatura corpórea por parte desses pacientes.
#UMIDADE#
→ baixo teor de umidade relativa= favorece a propagação de faíscas elétricas e perda
excessiva de água por parte do paciente devido à evaporação mediante grandes incisões, ou
durante cirurgias de longa duração.
→ alto teor de umidade relativa do ar [acima de 70%] = ambiente propício para o
desenvolvimento de bactérias.
obs: Os riscos mais evidentes para os pacientes e profissionais do centro cirúrgico são
eletricidade estática, fogo, queimaduras, explosões e, mais recentemente, eletrocussão
por micro e macrochoques.
#PARAMENTAÇÃO#
Conjunto de barreiras contra a invasão de microrganismos nos sítios cirúrgicos dos pacientes
e para a proteção contra a exposição dos profissionais a sangue e outros fluidos orgânicos
dos pacientes.
(III) EQUIPE CIRÚRGICA
→ A atividade da equipe cirúrgica inicia-se no pré-operatório, tendo continuidade no
transoperatório, e termina apenas ao final do pós-operatório.
→ Entre os exames rotineiramente requisitados estão:
❏ hemograma
❏ coagulograma
❏ bioquímico (alanina aminotransferase [ALT], aspartato aminotransferase [AST], ureia e
creatinina)
❏ em algumas ocasiões: eletrocardiograma, ecocardiograma, ultrassonografia,
radiografia, mielografia e até mesmo tomografia computadorizada e
videolaparoscopias diagnósticas.
→ São exigidas dos profissionais que atuam no ambiente cirúrgico atenção constante,
técnicas específicas, agilidade e concentração no procedimento.
→ Constituição básica da equipe:
❏ cirurgião;
❏ anestesista;
❏ auxiliar ou assistente;
❏ instrumentador;
❏ volante.
obs.: claro que isso varia. Exemplo: cesariana e cirurgia cardíaca <3
#FUNÇÕES#
→ Cirurgião:
❏ liderança da equipe e realização do procedimento operatório.
❏ avaliação do paciente: riscos da intervenção, procedimento mais adequado, estado
geral do paciente, tratamentos medicamentosos anteriores, história clínica, anamnese.
❏ anatomia, fisiologia, farmacologia, semiologia, clínica e radiologia: DOMINAR.
❏ conhecimentos profundos em relação às técnicas cirúrgicas.
❏ ser hábil, ter bom treinamento na execução dos procedimentos operatórios e ter
criatividade para adaptação de técnicas (observando os preceitos técnicos).
❏ é preciso saber conduzir os períodos pré, trans e pós- operatórios.
❏ tomar as decisões necessárias durante o procedimento operatório, bem como assumir
as responsabilidades inerentes às atividades de sua equipe a aos resultados obtidos.
→ Anestesista: envolvido nas três fases da cirurgia: pré, trans e pós-operatório.
❏ responsabilidade pela monitoração e pelo ajuste meticuloso do estado fisiológico do
paciente durante a cirurgia.
“ A abrangência de suas funções o leva não apenas aos conhecimentos das técnicas usuais,
mas ao domínio da função respiratória, aos cuidados com o sistema circulatório, prevenção
do choque, supressão da dor e prestação de cuidados imediatos para correção de qualquer
distúrbio funcional”
❏ conhecimento e a execução simultânea do acesso vascular superficial e profundo e
das vias aéreas superiores.
❏ manutenção dos sistemas vitais.
❏ controle dos equipamentos envolvidos com a monitoração e anestesia do paciente.
❏ deve trabalhar em perfeita harmonia com o cirurgião, no sentido de maximizar os bons
resultados dos procedimentos operatórios.
→ Auxiliar/Assistente:
❏ os assistentes devem empreender ações que colaborem com o cirurgião na realização
de uma operação segura.
❏ saber efetuar o procedimento que está sendo realizado, quando necessário, estando
capacitado para substituir o cirurgião.
❏ proporcionar o afastamento de órgãos, promover hemostasia e manipular os
instrumentais e tecidos em posição adequada para completara tarefa cirúrgica.
❏ auxiliar no pré e pós-operatório, realizar os curativos e o acompanhamento inicial do
paciente.
→ Instrumentador:
❏ escolher o material específico para a cirurgia: ordem e separando os fios.
❏ dispor na mesa o campo cirúrgico e o material da cirurgia.
❏ auxiliar na colocação dos campos que delimitam a área operatória, entregando-os ao
assistente e ao cirurgião.
❏ entregar os instrumentos de maneira que o cirurgião o pegue na posição de uso
imediato, para evitar quedas e atraso no tempo operatório.
❏ conservar o campo operatório sempre limpo e em ordem.
❏ antecipar os pedidos do cirurgião: o que se consegue conhecendo o instrumental, o
tempo cirúrgico e prestando atenção em cada etapa da cirurgia.
❏ no caso de cirurgias em que são retirados materiais para exame, o instrumentador é
responsável por estes até que sejam encaminhados ao setor competente.
❏ ao final da cirurgia deve realizar o curativo na ferida cirúrgica e separar o instrumental
dos materiais perfurantes e cortantes, evitando acidentes.
→ Volante/ Circulante:
❏ preparo da sala de operações.
❏ auxiliar o instrumentador em caso de necessidade.
❏ organizar uma gama de equipamentos para monitorizar o paciente, além de diversos
materiais para curativos, medicações e soluções, materiais para procedimentos que
requerem maior complexidade das ações.
❏ auxilia também o anestesista na obtenção de algumas medicações, no
posicionamento do paciente na mesa cirúrgica e no preparo do campo operatório.
❏ ajuda a equipe cirúrgica antes e durante a cirurgia nos cuidados com o paciente.
→ Perfusionista:
“A profissão de perfusionista é relativamente nova em todo o mundo e está intimamente
ligada à cirurgia cardíaca, sendo indispensável em locais que essa especialidade cirúrgica é
praticada. Ele é um membro da equipe de cirurgia cardiovascular com pré-requisitos definidos
nas áreas das ciências biológicas e da saúde, com conhecimentos básicos de fisiologia
circulatória, respiratória, neurológica, sanguínea e renal, de centro cirúrgico e esterilização e
com treinamento específico no planejamento e na condução dos procedimentos de circulação
extracorpórea e correlatos.”
❏ irá gerir os pulmões e o fluxo de sangue, em sintonia com o anestesista e o cirurgião,
usando a máquina coração-pulmão.
❏ responsável pela montagem e pelo preparo da máquina de CEC, certificando-se de
que todos os materiais que serão utilizados estão separados.
❏ verifica se a máquina está limpa, o funcionamento de todos os roletes e se a bateria
reserva está cheia. A bomba de água e o permutador de calor também serão testados,
porém só após a montagem e o preenchimento do circuito com solução.
❏ roletes e as bandejas onde ficarão expostos os tubos deverão ser limpos com benzina
(remove resíduos de látex da utilização anterior).
❏ bomba deve ser posicionada em local amplo o suficiente para que seja possível
circular ao seu redor.
(IV) MATERIAL CIRÚRGICO
a) Instrumentos de diérese.
#Bisturi: utilizado para realizar incisões precisas dos tecidos, causando mínimo dano às
estruturas adjacentes.
→ Cabo de bisturi Bard- Parker n.3: lâminas pequenas = 9 à 17. P/ incisões delicadas.
→ Cabo de bisturi Bard- Parker n.4: 18 à 50.
→ Cabos número 7 e 9: mesma lâminas do cabo n.3, porém para incisões em locais de maior
profundidade.
obs.: A lâmina deve ser encaixada no cabo com o auxílio de uma pinça de preensão [Mas na
aula foi dito que é pra ser feito com porta-agulha.]
#Tesouras: cortar, dissecar, debridar ou divulsionar tecidos orgânicos. Tesouras cirúrgicas
também são usadas para cortar fios cirúrgicos, gaze, borrachas, plásticos etc.
→ As tesouras cirúrgicas mais amplamente utilizadas em medicina veterinária são as de
Metzenbaum [para o corte e a dissecção de tecidos mais delicados, não devendo ser utilizada
na abertura da linha alba. Podem ser retas ou curvas], Mayo [utilizadas para debridar e cortar
tecidos mais densos, como fáscias e músculos].
→ Tesouras cirúrgicas de uso geral: mais robustas. P/ secção de fios ou outros materiais.
Podem ser retas ou curvas, com pontas: fina-fina, fina-romba e romba-romba.
→ As tesouras são constituídas por dois anéis digitais, duas hastes, uma articulação ou
fulcro, duas lâminas cortantes e duas pontas. As pontas podem ser romba-romba, romba-fina
ou fina-fina.
Exemplos:
#TESOURAS
→ corte e dissecção de tecidos mais
delicados. NÃO USAR NA LINHA
ALBA.
→ amplamente utilizadas em cavidades,
alcançando estruturas mais profundas.
→ Retas ou curvas.
→ Mais robustas que as anteriores.
→ Debridar e cortar tecidos densos: fáscias e
músculos.
→ Mais robustas
→ secção de fios / outros materiais
→ retas, curvas
→ ponta fina- fina, fina- romba, romba- romba.
→ Tesoura de bandagem de Lister: remoção de atadura e pensos. Uma das lâminas é maior
e sua ponta apresenta um achatamento para introduzir a tesoura entre a pele e atadura sem
causar ferimentos.
→ Tesoura de Littauer e Spenser:
“Destinadas à remoção das suturas cirúrgicas. Ambas apresentam uma concavidade
em uma das lâminas que evita a tração excessiva do fio de sutura.”
** Littauer possui 14 cm de comprimento. = corte de fios maiores que 4-0.
**Tesoura de ponto de Spenser (9 cm). = suturas realizadas com fio de tamanho máx. 4-0.
→ Pequena e robusta
→ P/ cirurgias ortopédicas
→ Cortar fios de aço.
# Pinças de dissecção.
→ Destina-se à manipulação de tecidos,
variando em comprimento e formato das
pontas.
→ Podem ser com ou sem dentes de rato.
→ Constituídas por dois segmentos metálicos
(hastes) unidos em uma extremidade.
→ Com dentes de rato = + traumáticas. Usar:
preensão de tecidos + densos (pele e
aponeurose).
→ Sem dentes = atraumático. Usar:
manipulação de tecidos delicados (vasos,
nervos, parede de vísceras).
b) Instrumentos de hemostasia.
Instrumentos destinados a prevenir ou deter uma hemorragia ou impedir a circulação
temporária de uma determinada região.
→ Pinça hemostática de Crile:
- mais robusta que a de Halsted.
- possui ranhaduras transversais em toda a porção preensora.
- Tamanhos 14 cm e 16 cm.
→ Ranhaduras transversais nos dois terços iniciais
→ Curva ou reta
→ Tam. entre 13 e 16 cm.
→ Para pinçar vasos e fios calibrosos.
→ Mais delicada que anteriores
→ Ranhaduras transversais em todas a
porção preensora
→ Reta ou curva
→ 11 a 13 cm de comprimento
→ P/ pinçamento de vasos de menor calibre
e preparo de fios
-obs.:
Pinça Hartmann- Halsted ou Mini- Halsted ou
Pinça- mosquito é semelhante, porém menor
comprimento: 8 a 10 cm.
→ Pinça robusta com ranhaduras em toda a
extensão da porção preensora.
→ C/ dentes de rato nas suas pontas.
.→ Ela é mais traumática
→ Tam. variados.
→ Retas ou curvas.
c) Instrumentos de Síntese
Instrumentos destinados à aplicação de suturas. Os porta-agulhas variam de tamanho e
modelo, dependendo do tamanho da agulha e do tipo de tecido a ser suturado.
→ + utilizados pelos cirurgiões veterinários
→ Possui trava do tipo cremalheira situada
distalmente ao polegar. Semelhante a uma pinça
hemostática.
→ Lâmina mais curta e mais larga (comparada a
uma hemostática).
→ Com ranhuras em sua porção preensora e
uma fenda central em sentido longitudinal.
(impedem a rotação da agulha ao aplicar força)
→ Tb pode ser encontrado sem a fenda
longitudinal.
→ Porta agulha de Olsen- Hegar:
- similar ao Mayo- Hegar.
- serve como porta agulha e tesoura (utilizado quando se opera só).
- Vantagem: diminui o tempo da sutura.
- desvantagem: pode fazer os cortes do fio durante a realização do ponto.
(inexperiência).
→ Não possui anéis digitais.
→ Abertura feita por mola em forma de lâminas
→ Possui trava com catraca no fim das hastes.
[travada ou destravada com compressão].
d) Instrumentos especiais.
Aqueles com funções variadas.
#Pinças de campo operatório#
→ para prender os panos de campo à pele do
paciente: impede que eles deslizem no campo
durante o ato.
→ para fixar ao campo mangueiras de sucção,
borrachas, cabos de eletrocautério…
** Tem tb as pinças de Lorna e Edna:
- não penetrantes, indicadaspara fixar
equipamentos, não contaminam o campo cirúrgico
ao serem movimentadas.
# Pinças para Antissepsia#
→ hastes longas.
→ Exemplo: Pinça de Cheron: porção
preensora em formato oval, ranhuras
transversais (auxiliam p/ preensão de gaze)
→ Foerster: formato de anel na extremidade.
Pode ser reta ou curva.
→ Pinças de tecidos: destinadas à preensão de tecidos, podendo ser traumáticas ou
atraumáticas.
# Pinça de Allis#
→ preensão traumática.
→ com dentes na superfície de preensão.
→ indicada para uso em Tec. conjuntivo ou
planos fasciais.
→ NÃO UTILIZAR EM pele ou vísceras ocas.
# Pinça intestinal de Babcock: menos traumática, pequenas estrias na superfície de
preensão, disponível em vários tamanhos: 6mm a 15 mm de largura.
→ Preensão traumática com pequenos sulcos
longitudinais.
→ Reta ou curva.
→ Tam. 16, 26 a 22, 5 cm.
→ Usar: ressecção de segmentos do tubo
digestivo com o propósito de evitar a passagem
de secreções para o campo operatório + promover
hemostasia temporária + posicionamento dos
segmentos de anastomoses intestinais.
e) Instrumentos de exposição
Utilizados para afastar tecidos expondo os planos anatômicos ou órgãos para FACILITAR O
CAMPO CIRÚRGICO.
#Afastadores manuais#
→ comprimento e largura variável.
→ lâmina metálica com extremidades dobradas.
→ uso:para afastar pele, subcutâneo e músculos
superficiais.
→ Possuem três dentes em uma das extremidades, contendo, na extremidade oposta,
uma lâmina perpendicular ao eixo longitudinal do afastador, servindo de apoio ao
dedo. São destinados a afastar tecidos superficiais, como pele, subcutâneo e
musculatura superficial.
→ Indicados para cirurgias ortopédicas: o bico é
apoiado sob o osso e, ao exercer a tração, sua
lâmina afasta a musculatura pra fora.
#Afastadores autoestáticos: utilizados por cirurgiões que operam sozinhos ou que necessitam
da ajuda do auxiliar durante a execução da operação. Possuem mecanismos de travas.
→ Possuem em sua lâmina pontas múltiplas agudas
ou rombas.
Uso?
→ Possui extremidades anguladas com pontas
agudas.
→ Podem apresentar em suas extremidades
porções esféricas que visam limitar a
profundidade de penetração no tecido.
→ Duas hastes paralelas: uma fixa e outra
deslizante sobre uma barra lisa.
→ SEM catraca.
→ Uso: afastar parede abdominal.
→ Lâmina central apoiado em um braço deslizante.
→ Separa paredes abdominais e afasta as
extremidades superior ou inferior pela ação da
lâmina central.
#Afastador de Finochietto: utilizado em exposição da cavidade torácica. Posicionado no
espaço intercostal ou médio esternal.
f) Instrumentos ortopédicos
#elevadores periosteais: rebater a musculatura do osso por elevação dos ligamentos
periosteais.
ex.: Elevador Periosteal de Langenbeck, Freer e Sayre.
#pinças para segurar ossos: indicadas para manipulação óssea, manter a redução da fratura
e posicionar o implante no local a ser fixado.
ex.: Pinças de Kern e Lane, Pinça de Lowman, Pinça de Verbrugge [fixação óssea p/
ossos longos], Pinça de Redução Com Trava Rápida.
# ruginas: pinças com suas lâminas em formato de concha utilizadas para remover ou
fragmentar pedaços de ossos.
Ex.: Lembert e Cicherelli, Stille- Luer e Ruskin, de Kerrison.
→ indicada a neurocirurgia e durante a execução
de cirurgias descompressivas, como
laminectomia, hemilaminectomia, pediculectomia
etc.
# instrumentos cortadores de ossos:
Fio de Serra Gigli: dois cabos em forma de T que segura um fio de arame cm filamentos
serrilhados espirais que cortam o osso sem esmagá-lo.
Curetas:
→ instrumentos que possuem conchas redondas ou ovais com bordas afiadas,
destinando-se à raspagem de tecidos variados.
→ para a coleta de osso esponjoso, debridar tecido ósseo e cartilagens.
→ em neurocirurgia são utilizadas para remover o núcleo pulposo durante a fenestração do
disco intervertebral.
Mais utilizada em MedVet.
(V) PROFILAXIA DAS INFECÇÕES
# Vestuário cirúrgico → A roupa cirúrgica é composta por: pijama cirúrgico de material
que não solte fiapos e que proporcione conforto, tenha durabilidade e apresente
mínimo encolhimento.
→ A roupa deve estar sempre limpa e passada, devendo a camisa ficar por baixo da
calça para evitar a contaminação do ambiente cirúrgico com a dispersão de conteúdo
da descamação do corpo do indivíduo.
→ O gorro cubra todo o cabelo e os pelos do rosto para evitar a contaminação da
ferida cirúrgica com o cabelo e a microbiota nele presente.
→ Membros da equipe com cabelos longos e volumosos devem dar preferência ao
uso das toucas. Barbas e costeletas devem ser cobertas com um capuz.
→ As máscaras devem cobrir a boca e nariz.
PQ? Para evitar a contaminação da ferida cirúrgica por microrganismos provenientes
da boca e do nariz dos profissionais quando estes falam, tossem, espirram, respiram
e como equipamento de proteção individual (EPI), para proteger os profissionais de
respingos de secreções do paciente durante o procedimento cirúrgico.
→ O uso dos propés deve ser feito ao se entrar pela primeira vez na área cirúrgica e
também ao sair, para minimizar a contaminação da sala de cirurgia e proteger os
sapatos da contaminação de sangue e bactérias hospitalares. Novos propés devem
ser usados ao se retornar para a área cirúrgica.
# vestimenta de cirurgiões, auxiliares e instrumentadores (equipe cirúrgica
esterilizada):
→ o avental cirúrgico, que deve ser estéril, formando uma barreira contra a dispersão
de bactérias levadas junto com células epiteliais que se desprendem da pele da
equipe, além de evitar o contato da pele com sangue e fluidos do paciente.
→ avental deve possuir mangas que vão além dos dedos, ter o comprimento da altura
do pescoço até os joelhos e faixa de ajuste nas costas.
#Preparação cutânea → preparação cutânea ou escarificação cirúrgica consiste na
escovação para obtenção da antissepsia das mãos e dos antebraços por todos que
fazem parte da equipe cirúrgica esterilizada, antecedendo a colocação do avental e
das luvas cirúrgicas.
→ Objetivos? retirada de sujidades e detritos, redução significativa ou eliminação da
população bacteriana transitória da pele, redução parcial da população bacteriana
residente, uma vez que a eliminação é impossível, e impedir por um tempo
determinado a multiplicação desses microrganismos residentes.
Características de um bom antisséptico: Um bom antisséptico usado para a
escarificação deve possuir ação rápida, largo espectro, não ser irritante e possuir
ação bacteriostática eficaz + atividade química persistente, uma vez que as bactérias
se proliferam debaixo das luvas.
→ Mais comuns? Gliconato de clorexidina, idopovidona e hexaclorofeno. PORÉM,
uma preparação de álcool com gliconato de clorexidina é o meio mais efetivo para
diminuir a população bacteriana
↪Esta solução não precisa de escovação: rápida atividade e tempo de contato
reduzido quando em comparação com as soluções tradicionais.
↪Geralmente essas soluções são utilizadas como suplemento à escovação inicial ou
como uma escovação posterior à primeira do dia (reentrada).
→ Existem dois métodos para a escarificação com soluções tradicionais:
(1). cronometrado = 5- 10 minutos.
(2). do número de escovações por área cutânea (10- 20 movimentos)
❏ Evitar: abrasões ou irritações cutâneas durante uma escovação excessiva e
forçada.↪ PQ? lesões exporiam as bactérias residentes das camadas mais
profundas da pele para as superficiais, aumentando o risco de contaminação.
↪Se fosse com a solução à base de álcool? 2 escovações de 90 segundos.
→ Unhas? rentes, naturais e saudáveis. Sem feridas em mãos e antebraços.
→ Retirar todos os acessórios (RESERVATÓRIOS DE SUJIDADES E
MICROORGANISMOS).
******************* Passo à passo para a escarificação *******************************
★ Pegar as escovas de escarificação, o sabão antimicrobiano e limpadores de
unha.
★ limpeza prévia das mãos e antebraços.
★ iniciar a escovação das unhas, faces digitais, espaços interdigitais.
★ friccionar a palma e o dorso da mão.
★ friccionar o antebraço até cerca de 7 cm acima do cotovelo.
★ enxaguar a escova debaixoda água e transferi-la para a mão não escarificada.
★ iniciar o enxágue: água escorrendo das pontas dos dedos até os cotovelos.
obs.1: torneiras abertas e fechadas com os cotovelos ou pés.
obs.2: pontas dos dedos não devem ficar nunca abaixo do nível dos cotovelos.
obs.3: nunca agitar as mãos para eliminar o excesso de água.
→ Secagem? Após a escovação as mãos devem ser mantidas mais altas e na frente
do corpo. A secagem das mãos deve ser feita com toalha esterilizada, que estará
segura pela parte superior de um lado para iniciar a secagem da mão e depois
antebraço que estão livres.
Com a mão seca? pegar a parte inferior do lado oposto da toalha e levar para cima,
repetindo o processo.
A toalha deverá ser jogada em local apropriado ou no chão, as mãos mantidas acima
do nível da cintura.
# Colocação do avental cirúrgico:
Deve ser longo, ter mangas compridas com punho elástico, ser de material que
elimine a passagem de microrganismos entre áreas não estéreis para áreas estéreis
(ver anteriormente), para que assim sirva como uma barreira entre a pele do
profissional e o paciente.
→ Avental e luvas devem ser vestidos fora da sala cirúrgica para evitar contaminação
do paciente e dos instrumentos cirúrgicos.
→ O cirurgião pegará e levantará o avental pela faixa do colarinho, dando um passo
para trás, estendê-lo segurando na altura dos ombros, identificar as mangas e
encaixar os braços.
→ o assistente deve puxar as extremidades sobre os ombros e ajustar o avental com
as faixas de amarra.
→ Com as mãos ainda cobertas pelo punho do avental, o cirurgião deve apresentar
as faixas de amarra da região da cintura para que o assistente faça a amarração.
obs.: recomendada a troca de avental sempre que estiver visivelmente sujo com
sangue ou outro fluido corporal potencialmente infectante.
# Calçar luvas: 3 métodos: fechado, aberto, assistido.
“ O uso de duas luvas é recomendado para o cirurgião e o primeiro assistente em
qualquer procedimento que durar mais que 1 hora e em cirurgias ortopédicas, com a
finalidade de reduzir e prevenir o risco de exposição ao sangue, uma vez que estudos
demonstraram que esses fatores influenciam a taxa de furos nas luvas, e aumenta a
exposição ao sangue.”
→ Fechado: sozinho. Mãos dentro da manga do avental. Mais seguro.
→ Aberto: sozinho. Exposição das mãos ao meio externo. Mais risco que o anterior.
↪ quando necessita calçar luvas estéreis, mas se dispensa o uso do avental cirúrgico
(preparação estéril do paciente, biópsia de medula óssea e cateterização urinária) ou
quando for necessário trocar luva contaminada na cirurgia.
→ Assistido: com o auxiliar já paramentado.
“O auxiliar, já paramentado, segura na parte externa do punho e a estica formando
uma ampla abertura por onde o cirurgião desliza sua mão para dentro da luva.
Mesmo que nesse método a mão do cirurgião fique momentaneamente em contato
com o meio externo, há menor chance de contaminação da parte externa da luva.”
#Antibioticoterapia
Antibióticos Quimioterápicos
têm origem em algum organismo vivo,
como fungos e bactérias (embora quase
todos possam ser sintetizados em lab)
substâncias de origem puramente
química, sem participação de algum
microorganismo na sua origem.
- Resistência ao antibiótico? capacidade que têm os microrganismos de resistir aos
efeitos de um antibiótico ou quimioterápico.
↪ transformação, conjugação, transdução e mutação.
A) Antibioticoterapia Preventiva:
Devido aos riscos de microrganismos extremamente patológicos e resistentes a
vários antibióticos é necessário, principalmente em ambiente hospitalar, que o
paciente receba antibióticos no pré e no pós- operatório = EVITAR INFECÇÕES
HOSPITALARES.
→ deve ser radical: bactericidas associados, em dose de ataque (o dobro do usual
–desde que não haja restrições por parte do paciente) e pelo menor tempo
necessário, para não expor o paciente aos muitos efeitos colaterais das drogas, são
extremamente eficazes para que não se dê chance nem ao aparecimento das
infecções nem à resistência bacteriana.
Antibioticoterapia em Cirurgias de
Tecidos COM Sinais de Infecção
Antibioticoterapia em Cirurgias de
Tecidos SEM Sinais de Infecção
De preferência bactericidas
(associadas ou não), dependendo da
gravidade do caso, sendo os
betalactâmicos
(penicilinas e cefalosporinas) os mais
indicados.
↳PQ? Atuam na parede celular, não
agredindo as células do hospedeiro.
obs.: é prudente que o cirurgião ou
clínico primeiramente trate o quadro
infeccioso para que posteriormente
proceda ao ato cirúrgico
Mesmo sem sintomas de infecção:
terapia deve ser feita com dose, intervalo
de dose e duração de tratamento.
Se respeitados: boas práticas de
ambiente cirúrgico, esterilização,
desinfecção e técnicas adequadas
=
chance de ter alta S/ prescrição antibiot.,
APENAS anti-inflamatórios e analgesia,
quando necessário.
obs.: errado colocar in situ as drogas
antibióticas em forma de solução ou pós
para evitar infecções no local operado:
perde-se a eficácia da droga, gera
complicações como aderência de órgãos
cavitários. (Fazer via sistêmica indicada)
→ Aspectos do uso racional da antibioticoterapia na cirurgia:
❏ Apoio do diagnóstico laboratorial na ausência de sinais clínicos de uma
infecção.
❏ correlacionar o tipo de infecção com os agentes etiológicos mais comuns
nestes casos
❏ antibiograma (que deverá ser solicitado caso as primeiras tentativas
antibioticoterápicas não surtam efeito).
❏ para a escolha do antibiótico: espectro e mecanismo de ação da droga (de
preferência bactericidas), farmacocinética (principalmente a capacidade de
distribuição no tecido afetado, já que alguns são menos vascularizados, como
cartilagens, e outros possuem barreira, como o sistema nervoso central),
metabolização e excreção regulares, baixa toxicidade e baixo custo.
# Classificação dos antibióticos mais usados na clínica cirúrgica veterinária#
↪ forma química (aminoácido, açúcar, acetato); espectro ( amplo, restrito); efeito
(bactericida ou bacteriostático).
→ Para o clínico e cirurgião: mecanismo de ação, semelhança farmacocinética e
toxicológica.
(I) Betalactâmicos (penicilinas e cefalosporinas)
Penicilinas:
→ conferem a ação bactericida sobre as bactérias.
→ impedindo a síntese da parede celular por inibição da enzima transpeptidase
bacteriana.
Cefalosporinas:
→ profilaxia das infecções até o tratamento de quadros infecciosos graves, como
sepse
→ podendo ser usadas em altas doses, graças a sua baixa toxicidade, por via
intravenosa e combinadas com outros antibióticos.
obs.: O principal fato para que estes sejam os antibióticos mais utilizados tanto na
medicina humana quanto na veterinária, além da eficácia, é a sua baixa toxicidade, já
que atuam sobre estruturas não presentes em células de mamíferos, a parede celular.
(II) Antibióticos aminoglicosídicos:
Originários inicialmente de fungos do gênero Strepmyces, são bactericidas muito
eficazes contra bactérias Gram-negativas e muitas vezes associadas aos
betalactâmicos para maior eficácia e aumento do espectro.
→ Mecanismo de ação: síntese proteica defeituosa no nível da porção 30S
ribossomial bacteriana.
→ têm baixa taxa de biotransformação hepática e eliminação renal de forma ativa, o
que é favorável para hepatopatas e pacientes com infecção renal.
(IV) Tetraciclinas:
São bacteriostáticos de amplo espectro de ação, como bactérias Gram-positivas,
Gram-negativas, clamídias, riquétsias e protozoários.
→ mecanismo de ação se baseia na inibição da síntese proteica, impedindo que o
RNA-t se fixe na porção 30S ribossomial.
→ A administração parenteral é dolorosa e os volumes de aplicação em um mesmo
local devem ser limitados.
→ O uso enteral destes fármacos sofre uma série de interferências com alimentos e
medicamentos ricos em sais de cálcio, magnésio, alumínio, ferro e zinco.
→ Seu uso em cirurgia é limitado, sendo mais explorado em grandes animais e
doenças hemoparasitárias
.
(V) Antibióticos macrolídeos:
Assim denominados devido às grandes cadeias carbônicas.
→ Todos são bacteriostáticos com espectro sobreanaeróbios, micoplasma e
Gram-positivo e agem ligando-se à porção 50S ribosomal, impedindo a translocação
do RNA-t e inibindo uma peptidiltransferase.
→ Uma característica muito boa deste grupo é sua grande lipossolubilidade,
distribuindo-se bem por diferentes tecidos e fazendo ciclo enterohepático
(VI) Quinolonas:enrofloxacina.
→ Mecanismo de ação: peculiar: inibe a enzima topoisomerase bacteriana tipo II
(também chamada de DNA-girase, que impede a desespiralização da dupla hélice do
DNA) com efeito bactericida.
→ baixa taxa de ligação às proteínas plasmáticas
→ amplo volume de distribuição
→ serem excretadas na urina e bile na forma de metabólitos ativos
→ com baixa metabolização hepática.
→ espectro de ação torna-se mais amplo de acordo com a geração:
❏ primeira geração: E. coli, Proteus e Pseudomonas;
❏ segunda geração: ação sobre Gram- positivo e Gram-negativo,Chlamydia,
Mycoplasma, S. aureus resistente à meticilina (MARSA), Brucella, Entrobacterias;
❏ terceira geração: todos da segunda geração + S. pneumoniae;
❏ quarta geração: todos da terceira geração + outros anaeróbios.
(VII) Metronidazol:
Quimioterápico também possui atividade antibacteriana contra bacilos Gramnegativos
anaeróbios, Gram-positivos esporulados e contra todos os cocos anaeróbios.
→ amplo espectro e possibilidade de altas doses por via intravenosa.
→ mecanismo de ação, ainda não muito bem esclarecido, sugere que ocorra em
etapas: a primeira seria a entrada da célula do microrganismo; a segunda, uma ação
redutiva sobre o metabolismo celular; a terceira seria a produção de intermediários
tóxicos reduzidos que culminam com a ação dos intermediários citotóxicos para o
microrganismo.
(VI) CUIDADOS PRÉ, TRANS E PÓS- OPERATÓRIO.
→ Para uma boa avaliação (anamnese)
❏ O animal está com todas as vacinas em dia?
❏ Há alguma alteração na cor, cheiro ou textura das fezes do animal?
❏ O animal está urinando mais ou menos vezes? Uma quantidade maior ou menor?
Algum odor ou coloração diferenciada do aspecto normal?
❏ Já ocorreu alguma doença no animal? Há quanto tempo? Qual foi o tratamento
utilizado? Apresentou melhoria ou voltou porque o quadro continuou inalterado?
❏ O animal é epilético ou já apresentou alguma convulsão durante a vida?
❏ O animal faz uso de algum medicamento no momento?
obs.: medicações (tetraciclinas e os aminoglicosídeos aumentam a duração de ação dos
bloqueadores neuromusculares não despolarizantes.
→ Devem ser pesquisados os diversos sistemas:
❏ cardiovascular (síncopes, tosse, cansaço, ascite);
❏ respiratório (tosse, dispnéia, secreções);
❏ sistema nervoso central (SNC) (epilepsias, convulsões, traumas recentes na cabeça);
❏ digestório (diarréias e vômitos);
❏ hematológico (anemias, histórico de transfusão recente).
→ Exame físico e laboratorial:
Peso e estado nutricional:
- pq desnutridos são risco anestésicos? Pois seus níveis de PPT estão abaixo do
normal ( PPT < 4 g/dl ou albumina < 2g/dl) e o agente anestésico que faz efeito é
justamente aquele que não está ligado às ppt, ou seja, é o que está livre na circulação
sanguínea. Hipoproteinemia = maior efeito anestésico devido ao maior número de
fármaco livre na circulação.
Lembrar:
Temperatura corporal:
- anestésicos tendem a desequilibrar a homeostasia da temperatura corporal nos
animais. Os animais hipotérmicos terão este efeito acentuado no decorrer do
procedimento anestésico.
Como? [descrever]
Sistema cardiovascular:
- frequência cardíaca, a qualidade do pulso, o tempo de preenchimento capilar (TPC) e
a pressão arterial.
Sistema respiratório:
- ausculta dos campos pulmonares é de grande relevância no exame. Pesquisa de
ruídos respiratórios, percussão e possíveis obstruções das vias aéreas são
importantes para a escolha mais adequada do anestésico a ser utilizado.
- FR, profundidade respiratória e coloração das mucosas.
Sistema hepático:
- Presença de icterícias ou coagulopatias.
- Função renal: atentar aos sinais de oligúria, anúria, poliúria e polidipsia.
→ Exames laboratoriais: é baseada em anamnese, exame físico, classificação de risco
anestésico e tipo de procedimento a ser utilizado.
- Avaliação mínima: mensuração de hemoglobina, hematócrito, ppt e número de
plaquetas.
- Outras:
1. gasometria, albumina e hemostasia.
2. bioquímica: : creatinina, sais biliares, FA, glicose, eletrólitos, AST e ALT*
hoje esses fatores são questionados por alguns profissionais! [add o da Karine]
3. sedimentoscopia (urina): densidade, bioquímica (ph, proteínas, corpos cetônicos,
bilirrubina e sangue) e pesquisa de sedimentos (cilindros, hemácias, leucócitos,
bactérias, células epiteliais e cristais).
4. eletrocardiografia: pacientes com traumatismo e ritmo cardíaco irregular.
5. radiologia: tórax e abdômen.
6. outros testes: teste para diagnóstico de filariose em cães.
Lembrar:
# DEFINIÇÕES IMPORTANTES#
→ Acinesia: perda da resposta motora.
→ Analgesia: perda da sensibilidade à dor.
→ Anestesia: perda total das sensações corporais induzidas por um fármaco que deprime o
SNC.
→ Anestesia local: analgesia limitada a uma zona local.
→ Anestesia geral: perda da consciência e da sensibilidade. Inclui as seguintes
características: narcose, analgesia, relaxamento muscular e hiporreflexia.
→ Anestesia dissociativa – é um estado do SNC caracterizado por boa analgesia periférica,
alteração da consciência e catalepsia (estado em que existe uma rigidez maleável das
extremidades e o paciente responde a estímulos auditivos, visuais ou dolorosos menores). Os
olhos permanecem abertos e os reflexos de deglutição, intactos. Há hipertonicidade muscular
esquelética quando os fármacos são usados isoladamente, daí a importância de associação
com fármacos relaxantes musculares e sedativos.
→ Anestesia balanceada: induzida por múltiplos fármacos. Induzem perda de consciência,
analgesia, relaxamento muscular e alteração de reflexos autonômicos.
→ Hipnose: sono induzido artificialmente do qual se pode despertar mediante um estímulo
(moderada depressão do SNC).
→ Narcose: estupor ou sedação induzidos por fármacos em que o paciente não tem
consciência de dor, com ou sem hipnose. Pode estar ou não acompanhada de analgesia. O
paciente não é facilmente despertado!
→ Neuroleptoanalgesia: hipnose e analgesia produzidas pela combinação de um neuroléptico
e um analgésico.
→ Sedação: grau leve de depressão do SNC em que o paciente está desperto, mas
tranquilo, e pode responder a estímulos dolorosos.
→ Tranquilização: estado de tranquilidade em que o paciente encontra-se relaxado e
indiferente a pequenos estímulos dolorosos.
# divisões: MPA,
MPA: prepara o paciente para a anestesia geral: promove tranquilização ou sedação do
animal, busca evitar efeitos colaterais e reduzir a dose de fármacos usados na anestesia.
(torna o ato anestésico mais seguro e confortável).
obs.: “aqui os fármacos não necessariamente sedam ou tranquilizam.” ?
→ Tb é utilizada para contenção química a fim de realizar coleta de exames ou avaliação
clínica de animais agressivos ou de gatos que não permitem a sua manipulação.
→ Atualmente o protocolo de controle da dor está inserido no protocolo de medicação
pré-anestésica. A dor é responsável por inúmeros efeitos adversos sobre o paciente cirúrgico,
como apatia, automutilação, mudanças comportamentais, ausência de autolimpeza (gatos) e
até mesmo óbito.
→ Anestesista veterinário deverá combinar múltiplas terapias (terapia multimodal da dor), em
conjunto com a medicação pré-anestésica, com o intuito de garantir o máximo conforto para o
paciente cirúrgico.
→ Minimizar ocorrência de vômitos durante o procedimento? Jejum sólido/ hídrico.
Adultos = 12hrs *
[Vejo no hovet: 10 a 12 de sólido e 4 a 6 de hídrico]
Jovens = reduzir para que não entre em quadro hipoglicêmico*
[ perguntar ao professor e à Karine]
MPA: dividida em 3 classes [ para ajudar na compreensão]
Anticolinérgicos Tranquilizantes,
neurolépticos e
sedativos.
Opióides
bloquear efeitos do nervo
vago:
❏ produz efeito
cronotrópico positivo
e acelera a
condução AV.
[previne a bradicardiasevera resultante da adm.
de agentes anestésicos
gerais, narcóticos e
agentes depressores da FC
(ex. xilazina)]
❏ diminuem as
secreções nasais e
traqueobrônquicas e
a broncoconstrição.
❏ diminuem as
secreções do
sistema digestório
(saliva) e diminuição
da motilidade GI
obs.: não devem ser adm.
em pacientes que tem
arritmias ventriculares,
como as contrações
ventriculares prematuras,
taquicardia durante a MPA
e com patologias que
promovam hipoxemia.
PQ?
*Taquicardia = consumo
de oxigênio pelo
miocárdio está
aumentado naturalmente.
ok?
Uma vez adm. eles irão
exacerbar este efeito,
assim culminando em
parada cardiorrespiratória
→ Tranquilização e
sedação + acentuada
depressão do SNC.
→ Agindo na:
SUBSTÂNCIA
RETICULAR
MESENCEFÁLICA
→ Interfere no ciclo do
sono e da vigília
→ discreta analgesia,
portanto, NÃO PERMITE
intervenções cirúrgicas.
→ classificadas como
derivados da fenotiazina,
derivados da
butirofenona,
benzodiazepínicos e
β-2 agonistas.
a) Grupo das fenotiazinas
Efeitos centrais e perifér.
Central: tranquilização e
redução da atividade
motora. + antiemético
potente.
obs.: altas doses =
efeitos extrapiramidais =
tremores musculares,
rigidez e catalepsia.
TB: ação simpatolítica,
anti-histamínica,
antiflogística, ansiolítica,
antissecretora,
potencializadora e
antiespasmódica.
por déficit de oxigenação
do miocárdio.
*Em patologias que
geram hipoxemia?
Produzem broncodilatação
= aumento do espaço
morto anatômico =
aumento da dificuldade de
captação do oxigênio.
+ utilizados?
Atropina e Glicopirrolato.
(barata) (+ caro)
obs1.: atropina tem sido
associada à taquicardia
sinusal e contrações
ventriculares prematuras.
obs2.: glicopirrolato é mais
resistente à passagem
pelas barreiras
hematencefálica e
placentária.
DOSES:
-Atropina→ IV, IM, SC:
0,02 à 0,04 mg.kg-1 = 0,02
mg X 1/kg.
-Glicopirrolato→ IV, IV, SC:
5 a 10 microg.kg-1
Ação sobre os sistemas
SNC: antagonismo
dopaminérgico =
bloqueando receptores
pré e pó- sinápticos =
tranquilização sem perda
da consciência.
obs1.: NÃO USAR em
pacientes c/ histórico de
convulsões! [reduzem o
limiar]
obs2.: depressão da
termorregulação POIS
reduz catecolaminas na
região do centro
termorregulador
hipotalâmico.
CARDIOVASCULAR:
hipotensão dose- depen.
↪PQ: bloqueio alfa-
adrenérgico =
vasodilatação =
diminuição da resistência
vascular sistêmica.
RESPIRATÓRIO:
efeitos mínimos.
↪ Decréscimo na FR q
pode ser compensada
por um aumento no vol.
corrente.
*O pH, a pressão parcial
de dióxido de carbono
(PCO2), pressão parcial
de oxigênio (PO2) e a
saturação de hemoglobi.
não são alterados após
administração de
acepromazina.
+ utilizados?
1. Acepromazina (MPA):
tranquilizantes e
antiemético ( melhor can,
pior fel). Promove
indiferença a estímulos
do meio ambiente.
Efeito máximo: 10 min.
após IV e 20 min. após
IM.
*duração= até 6 horas.
2. Clorpromazina: mais
potente antiemético. É
adrenolítica.
3. Levomepromazina/
metotrimeprazina:
potencializa efeitos
analgésicos.
DOSES:
•acepromazina (IV, IM,
SC, VO):
- 0,05 a 0,2 mg.kg-1;
- 1 mg.kg-1 (VO);
• clorpromazina (IV, IM,
SC):
- 0,2 a 0,5 mg.kg-1;
• levomepromazina (IV,
IM, SC):
- 0,2 a 0,5 mg.kg-1.
b) Derivados da
Butirofenona:
Os sinais extrapiramidais
(rigidez, tremor e
catalepsia) são mais
frequentes.
Ação sobre os sistemas
SNC: mesmo.
Cardio: semelhantes,
porém, mecanismos
diferentes!
obs.: agonista alfa-
simpático (fenilefrina):
reverte a hipotensão
causada pelas
butirofenonas MAS NÃO
pelas fenotiazinas.
LOGO, priorizar
butirofenona p/ pacientes
estressados.
Respiratório: acidose
respiratória por
diminuição do
volume-minuto no cão.
DOSES:
Droperidol (IV, IM):
- 1,1 a 2,2 mg.kg-1.
c) Ansiolíticos –
Benzodiazepínicos:
propriedades ansiolíticas,
miorrelaxantes de ação
central,anticonvulsivantes
e redut. da
agressividade.
→ comum utilizar
associados com
tranquilizantes,
barbituratos, analgésicos
narcóticos e anestésicos
dissociativos p/
potencialização mútua.
→ IMPORTANTE para
animais c/ histórico de
convulsões ou epilépticos
→ Mecanismo de ação:
^ ativação de receptores
GABA a = influxo de Cl-
aumentado=
despolarização.
[ obs: Gabapentina: ^
disponibilidade de
glutamato e abertura dos
canais de K +]
- alterações cutâneas,
hematológicas e
hepáticas podem ser
suficientes para
recomendar mudança na
medicação!
Ação sobre os sistemas
SNC: deprimir o SNC
Cardiovascular: efeitos
depressores importantes
(VII) Seleção das Suturas: duração do tempo necessário à recuperação, risco de infecção,
efeito do material na cicatrização da ferida, dimensão e força requerida na sutura.
#Pele#
→ Monofilamento [p/ evitar o transporte capilar de bact.]
↳ monofilamentos sintéticos não absorvíveis: boa segurança do nó e relativamente não capilar
↳ Ex: nylon, polipropileno
↳ As absorvíveis podem ser utilizadas em pele, mas devem ser removidas porque a
absorção requer contato com fluidos corporais
↳ Suturas subcutâneas são usadas para eliminar o espaço morto e reduzir as tensões nas
arestas da pele: material múltiplo ou monofilamentado absorvível é o preferido.
#Fechamento abdominal#
→ A fáscia do m. reto: qualquer padrão de sutura interrompida ou contínua.
→ Se utilizar um padrão de sutura contínua: escolher um monofilamentar não absorvível
ou um absorvível com nó seguro (Polidioxanona, poligliconato, polipropileno...).
#Músculo e Tendão#
↳ m.m. têm pouco poder de manutenção da sutura! São extremamente difíceis de ser
suturados!!!: material absorvível ou não absorvível pode ser utilizado.
↳ tendões necessitam de material de sutura forte, não absorvível e minimamente reativo!
-OBS- Agulha de corte cônico é geralmente menos traumática para esses tipos de tecidos!
#Órgãos parenquimatosos#
→ Fígado, baço e rins, por exemplo: suturas de monofilamento absorvíveis.
#Órgãos viscerais ocos#
→ Traquéia, TGI, bexiga, por exemplo: absorvíveis para evitar a retenção tecidual de material
estranho e também por ela poder ser calculogênica [bexiga e vesícula biliar]!
#Feridas infectadas ou contaminadas# Evitar!!!!
→ Prefere-se material absorvível.
→ O nylon sintético monofilamentar e o prolipropileno podem gerar menos infecção.
#Vasos e Anastomoses
vasculares#
→ Vasos: Material
absorvível.
→ Anastomoses e enxertos
vasculares: Não absorvível.
(VIII) Técnicas de Suturas 😍
➻ Padrões interrompidos ou Contínuos (aposicional, eversor, inversor)
➻ Pelo tipo de tecido que aproximam
❏ Padrões subcutâneos e subcuticular
→ Para eliminar espaço morto
→ Proporcionar aposição de pele
→ Menor tensão é colocada nas
suturas
→ Subcutâneas: simples e contínua
⤿ Se for preciso colocar dreno?
Simples.
→ Subcuticular/ Intradérmica: reduzir a
formação de cicatrizes ou eliminar a
necessidade de remoção de sutura:
absorvível é preferido!
❏ Padrões de Sutura Interrompidos
a) Simples interrompido
Inserção da agulha através do tecido em um lado da incisão ou
ferida para o lado oposto e atando-a. Nó não deve ficar sobre
a incisão!
⤿ Suturas a 2-3 mm da borda!
⤿ Se aplicar tensão excessiva? inversão das bordas!
⤿ Gasta mais material, demanda mais tempo, mais inclusão de
material estranho na ferida!
b) Colchoeiro horizontal
Inserção da agulha no lado distante da incisão: passa pela
incisão e sai no lado proximal.
⤿ Agulha avança por 6-8 mm ao longo da incisão
⤿Separadas por 4-5 mm
⤿ Usadas para áreas de tensão
⤿ Podem levar à eversão do tecido!
⤿ Atenção à angulação para que passe logo abaixo da derme.
c) Cruzado
Duas suturas simples em paralelo e em seguida ligadas uma
outra através da incisão: X.
⤿ Aposicionais
⤿ Aliviar a tensão baixa
⤿ Menos material de sutura é utilizado
⤿ Segurança semelhante ao padrão interrompido.
d) Colchoeiro vertical
Agulha introduzida 8-10 mm da borda e atravessa a linha de
incisão. Agulha invertida é inserida através da pele de um
mesmo lado e sai do outro. Atar o nós em 4 mm da borda.
⤿ Mais fortes que as horizontais quando em áreas de tensão
⤿ Preferir para direcionar a tensão do fechamento da pele
⤿ Gera menos interrupção da oferta de sangue nas bordas da
incisão.
⤿ Não ocorre eversãode margens
⤿ Pode ser reforçado com stents de borracha e botões
e) Halsted
Colchoeiro interrompido. Pouco frequente na MV! Aproximação
exata da pele. Agulha entra e sai perpendicular no mesmo lado
da incisão!
“ A agulha atravessa, em seguida, o ferimento e é passada para dentro
e para fora da pele de um modo semelhante. A agulha é avançada
para baixo da incisão e este padrão é repetido em sentido inverso, de
volta através da incisão, e o nó é atado.”
f) Gambee
Utilizadas para cirurgias intestinais: reduzir a eversão da
mucosa!
Serosa-> muscular e da mucosa-> lúmen.
Agulha retorna ao lúmen através da mucosa até a muscular
antes de cruzar a incisão. Após cruzar a incisão? reintroduzida
na muscular e continua pela mucosa até o lúmen.
⤿ Reduz a inversão da mucosa e podem reduzir a drenagem
de material do lúmen do intestino para o exterior!

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