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TÉCNICAS REALIZADAS PELA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL
* REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA:
	Reestruturação cognitiva é o processo pelo qual os terapeutas ajudam 	seus clientes a:
	(a)identificar o pensamento associado ao sofrimento emocional;
	(b) avaliar a precisão e a utilidade desse pensamento e;
	(c) responder de forma adaptativa a esse pensamento se o cliente 	concluir que ele é exagerado, impreciso ou não ajuda.
* QUESTIONAMENTO SOCRÁTICO:
Método do questionamento socrático, que é uma técnica de discussão dialética desenvolvida pelo filósofo Sócrates. Ele destaca a importância de um método estruturado para avaliar o pensamento do paciente, a fim de evitar respostas superficiais e incertas que não melhorem seu humor ou funcionamento.
Sendo uma abordagem de ensino que ajuda os alunos a adquirir habilidades de pensamento crítico e a se apropriar das conclusões obtidas, que é semelhante aos objetivos dos terapeutas cognitivo-comportamentais que buscam que os clientes reavaliem suas conclusões ou formulem novas formas de ver seus problemas.
	* QUESTIONAMENTO DE PENSAMENTOS:
Devemos utilizar um conjunto de perguntas para ajudar o paciente a avaliar seus pensamentos:
· Examinar a validade do pensamento automático. 
· Explorar a possibilidade de outras interpretações ou pontos de vista. 
· Descatastrofizar a situação problemática. 
· Reconhecer o impacto de acreditar no pensamento automático. 
· Obter distanciamento do pensamento. 
· Dar os passos necessários para resolver o problema.
E o que perguntar?
1. Quais são as evidências que apoiam esta ideia? Quais são as evidências contrárias a esta ideia?
2. Existe uma explicação ou ponto de vista alternativo?
3. Qual é a pior coisa que poderia acontecer (se é que eu já não estou pensando o pior)?
E, se isso acontecesse, como eu poderia enfrentar?
Qual é a melhor coisa que poderia acontecer?
Qual é o resultado mais realista?
4. Qual é o efeito de eu acreditar no pensamento automático? Qual poderia ser o efeito de mudar o meu pensamento?
5. O que eu diria a ___________ [um amigo específico ou familiar) se ele estivesse na mesma situação?
6. O que eu devo fazer?
 Perguntas inovadoras;
· Pense em alguém que tenha superado uma adversidade na vida e afinal prosperou. Como essa pessoa poderia ver essa situação?
· Pense em algum adulto em quem você confiava quando era criança (p. ex., pai ou mãe). 
· Como essa pessoa veria essa situação? Como essa pessoa veria sua competência para lidar com essa situação?
· Quantas vezes você já passou por uma situação que inicialmente considerou catastrófica?
· Quantas vezes ocorreu de fato uma catástrofe? [Incentive o cliente a calcular uma proporção ou porcentagem real.]
· [Para pais] Como você pode modelar uma maneira adaptativa de ver essa situação? Qual mensagem você gostaria de transmitir ao seu filho (ou filhos)?
· Se você precisa estar nessa situação horrível, então, que sabedoria pode adquirir? Como você pode alcançar o crescimento pessoal?
· Qual benefício você pode obter ao tolerar a perturbação emocional associada a essa situação?
	* EXAMES DE EVIDENCIAS;
Como os pensamentos automáticos geralmente contêm um fundo de verdade, o paciente costuma encontrar alguma evidência que apoie a sua veracidade (a qual você irá procurar em primeiro lugar), mas ele frequentemente não consegue reconhecer as evidências em contrário.
	* ERROS COGNITIVOS;
1. Pensamento do tipo tudo ou nada (também chamado de pensamento em branco e preto, polarizado ou dicotômico): Você enxerga uma situação em apenas duas categorias em vez de em um continuam. Exemplo: "Se eu não for um sucesso total, eu sou um fracasso."
2. Catastrofização (também chamado de adivinhação): Você prevé negativamente o futuro sem levar em consideração outros resultados mais prováveis. Exemplo. "Eu vou ficar muito perturbada. Eu não vou conseguir trabalhar."
3. Desqualificar ou desconsiderar o positivo: Você diz a si mesmo, irracionalmente, que as experiências positivas, realizações ou qualidades não contam Exemplo "Eu realizei bem aquele projeto, mas isso não significa que eu sou competente; só tive sorte."
4. Raciocínio emocional: Você acha que algo deve ser verdade porque você "sentiu" intensamente (na verdade, acreditou), ignorando ou desvalorizando as evidências em contrário. Exemplo. "No trabalho, eu sei fazer bem muitas coisas, mas eu ainda me sinto um fracasso."
5. Rotulação: Você coloca em você ou nos outros um rótulo fixo e global sem considerar que as evidências possam levar mais razoavelmente a uma conclusão menos desastrosa. Exemplo: "Eu sou um perdedor. Ele não é bom."
6. Magnificação/Minimização: Quando você se avalia ou avalia outra pessoa ou uma situação, você irracionalmente magnifica o lado negativo e/ou minimiza o positivo. Exemplo: "Receber uma avaliação medíocre prova o quanto eu sou inadequado. Tirar notas altas não significa que eu seja inteligente."
7. Filtro mental (também chamado de abstração seletiva): Você dá uma atenção indevida a um detalhe negativo em vez de ver a situação como um todo. Exemplo: "Como eu tirei uma nota baixa na minha avaliação (que também continha várias notas altas], significa que eu estou fazendo um trabalho malfeito."
8. Leitura mental: Você acredita que sabe o que os outros estão pensando, não levando em consideração outras possibilidades muito mais prováveis. Exemplo: "Ele acha que eu não sei nada sobre este projeto."
9. Supergeneralização: Você tira uma conclusão negativa radical que vai muito além da situação atual. Exemplo: "[Como eu me senti desconfortável na reunião], eu não tenho as condições necessárias para fazer amigos." 
10. Personalização: Você acredita que os outros estão agindo de forma negativa por sua causa, sem considerar explicações mais plausíveis para tais comportamentos. Exemplo: "O encanador foi rude comigo porque eu fiz alguma coisa errada."
11. Afirmações com "deveria" e "tenho que" (também chamados de imperativos): Você tem uma ideia fixa precisa de como você e os outros devem se comportar e hipervaloriza o quão ruim será se essas expectativas não forem correspondidas. Exemplo: "É terrível eu ter cometido um erro. Eu sempre deveria dar o melhor de mim." 
12. Visão em túnel: Você enxerga apenas os aspectos negativos de uma situação. Exemplo: "O professor do meu filho não faz nada direito. Ele é critico insensível e ensina mal."
 E se os pensamentos forem verdadeiros?
• Focar na solução do problema;
• Investigar se o paciente;
 1. Chegou a uma solução 
 2. Inválida ou disfuncional
• Trabalhar a aceitação.
	* RPA – REGISTROS DE PENSAMENTOS DISFUNCIONAIS
	* Cartões de enfrentamento;
É aconselhável fazer o paciente ler as suas anotações da terapia todas as manhãs e lançar mão delas quando necessário, durante o dia. O paciente tende a integrar as respostas ao seu pensamento quando já as ensaiou repetidamente. A leitura das anotações apenas quando ele se depara com situações difíceis é geralmente menos eficiente do que a leitura regular como preparação para situações difíceis.
	Exemplos:
	* MODIFICANDO AS CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS - TÉCNICAS QUE AUXILIAM NA FLEXIBILIZAÇÃO DAS CRENÇAS.
	Com a conceptualização de caso preenchida, fica mais fácil identificar as crenças do paciente.
	
	* Diagrama de crenças
	* Formulando novas crenças;
Antes de tentar mudar a crença de um paciente, é importante confirmar se ela é uma crença nuclear forte e arraigada. Em seguida, é recomendado formular uma crença mais funcional e realista que esteja relacionada ao tema disfuncional. O paciente não deve ser forçado a adotar essa nova crença, mas sim orientado colaborativamente através de questionamento socrático. Além disso, o texto sugere educar o paciente sobre a natureza das crenças e ajudá-lo a avaliar as vantagens e desvantagens de continuar apegado à crença.
	* Técnicas para modificar as crenças;
 1. Questionamento socrático
 2. Experimentos comportamentais
• 3. Continuum cognitivo
• 4. Role-play intelectual-emocional
• 5. Usar outros como um ponto dereferência
• 6. Agir “como se”
• 7. Autoexposição.
* EXPERIMENTOS COMPORTAMENTAIS;
Assim como com os pensamentos automáticos, é possível ajudar o paciente a criar testes comportamentais para avaliar a validade de uma crença. Quando planejados e executados adequadamente, esses experimentos podem ser mais eficazes na modificação das crenças do paciente do que as técnicas verbais no consultório.
	* Continuum Cognitivo para mudar crenças;
A técnica de construir um continuum cognitivo é útil para modificar pensamentos automáticos e crenças que refletem um pensamento polarizado, ou seja, quando o paciente avalia algo em termos de tudo ou nada. Por exemplo, se o paciente acredita que só será bem-sucedido se for perfeito, a construção de um continuum cognitivo pode ajudá-lo a reconhecer um meio-termo e a perceber que não é necessário ser perfeito para ser bem-sucedido.
	* Role-play Intelecto-Emocional
Essa técnica de ponto-contraponto é usada quando outras técnicas não foram eficazes e o paciente reconhece intelectualmente que uma crença é disfuncional, mas ainda a "sente" como verdade emocionalmente. A técnica consiste em representar a parte "emocional" da mente do paciente que apoia intensamente a crença disfuncional, enquanto o terapeuta desempenha o papel da parte "intelectual". Em seguida, os papéis são invertidos. É importante observar que, em ambos os segmentos, o terapeuta e o paciente falam como se fossem o paciente, usando o pronome "Eu".
Ou seja, a inversão de papéis na técnica de ponto-contraponto permite ao paciente falar com a voz intelectual que o terapeuta acabou de apresentar como modelo. O terapeuta utiliza o mesmo raciocínio emocional e as mesmas palavras que o paciente usou, o que ajuda o paciente a responder mais precisamente às suas preocupações específicas. Ao usar as próprias palavras do paciente e não introduzir material novo, o terapeuta ajuda o paciente a se sentir compreendido e a se concentrar em suas próprias crenças e emoções.
Outra maneira de ajudar o paciente a modificar uma crença intermediária ou nuclear é o fazer identificar mais alguém que claramente pareça ter a mesma crença disfuncional. Usando outra pessoa como ponto de referencia, às vezes, o paciente consegue ver a distorção no pensamento de outra pessoa e aplica esse insight para si. Essa técnica é análoga à pergunta do Registro de Pensamentos: “Se [nome de um amigo] estivesse nesta situação e tivesse esse pensamento, o que você lhe diria?”.
Ao começar o trabalho de modificação de crenças, o terapeuta educa o paciente sobre a natureza das crenças e explora as vantagens e desvantagens de uma determinada crença. Em seguida, o terapeuta formula mentalmente uma nova crença mais funcional e guia o paciente para que ele a adote por meio de várias técnicas, incluindo questionamento socrático, experimentos comportamentais, continuum cognitivo, role-play intelectual-emocional, uso de outras pessoas como ponto de referência, agir "como se" e auto exposição. Algumas dessas técnicas são mais persuasivas do que o questionamento socrático padrão de pensamentos automáticos porque as crenças estão mais rigidamente arraigadas. Essas mesmas técnicas também podem ser usadas para modificar crenças nucleares.
	* Crenças nucleares - A raiz do problema.
Existem 3 grupos de crenças; Crenças Nucleares de Desamparo, Crenças Nucleares de desamor, Crenças nucleares de desvalor.
E o que o paciente precisa saber sobre as crenças?
• Que ela é uma ideia, não necessariamente uma verdade.
• Que ele pode acreditar fortemente nela, até mesmo “sinta” que ela é verdade, e mesmo assim ela poderá ser, em sua maior parte ou inteiramente, não verdadeira.
• Que, como uma ideia, ela pode ser testada.
• Que ela pode ter suas raízes em eventos da infância e pode ou não ter sido verdade na época em que começou a acreditar nela.
• Que ela continua a ser mantida por meio da operação dos seus esquemas, em que prontamente reconhece dados que apoiam a crença nuclear enquanto ignora ou desvaloriza dados em contrário.
• Que você e o paciente, trabalhando juntos, podem usar uma variedade de estratégias ao longo do tempo para mudar essa ideia para que possa se ver de uma forma mais realista.
	* INTERVENÇÃO COMPORTAMENTAL
	Ensaio comportamental;
Ensaio comportamental é um procedimento chamado de role-play, que é usado em diferentes situações para ensinar comportamentos através de treinamentos. Que ajuda a instalar ou aperfeiçoar habilidades interpessoais, principalmente para o desenvolvimento da assertividade. O objetivo é aprimorar o repertório comportamental já existente ou instalar novos comportamentos.
Sendo uma técnica utilizada na TCC que consiste em simular situações reais para que o paciente possa praticar comportamentos específicos e aprender novas formas de lidar com seus problemas. Durante o ensaio comportamental, o terapeuta pode desempenhar o papel de outra pessoa envolvida na situação, para que o paciente possa praticar a comunicação assertiva e outras habilidades interpessoais. O objetivo é ajudar o paciente a desenvolver novos comportamentos e estratégias para lidar com situações difíceis da vida real.
Exemplos de ensaio comportamental;
1. Ensaiar uma conversa difícil com um chefe ou colega de trabalho para praticar a comunicação assertiva e aprender a lidar com conflitos de forma mais eficaz.
2. Ensaiar uma situação social, como uma festa, para praticar habilidades sociais, como iniciar conversas, fazer perguntas e ouvir ativamente.
3. Ensaiar uma situação de ansiedade, como falar em público ou andar de elevador, para praticar técnicas de relaxamento e enfrentamento da ansiedade.
4. Ensaiar um comportamento específico, como parar de fumar ou fazer mais exercícios, para ajudar o paciente a desenvolver estratégias para mudar seus hábitos.
Esses são apenas alguns exemplos de como o ensaio comportamental pode ser usado na terapia cognitivo-comportamental. O terapeuta pode adaptar a técnica para atender às necessidades específicas do paciente.
Geralmente é utilizada com pessoas que possuem dificuldades de interação social e que em virtude disso vivem em situações problemáticas.
Pessoas que desenvolvem, dentre outras coisas, uma intensa ansiedade que os conduz aos estados de sofrimento e as impedem de ter uma vida semelhante a maioria das pessoas; Possuem dificuldades em expressar suas opiniões, vontades, sentimentos, ou fazer solicitações; não conseguem se aproximar de determinadas pessoas ou lhes dirigir a palavra.
Os principais PRINCÍPIOS do ensaio comportamental:
Instrução: É a descrição mais detalhada possível do que e de como deve ser uma interação ou um comportamento. Em alguns casos e situações, as instruções são suficientes para ajudar alguém a enfrentar o problema; 
Exemplo:
“ Ande até a porta, bata, espere-o aparecer e pergunte se o havia chamado”;
“Olhe para a pessoa durante toda a conversa”.
Modelação: A modelação, que é uma técnica de aprendizagem que consiste em observar alguém seguindo determinado comportamento e depois imitá-lo. O terapeuta comenta o desempenho do cliente, reforça os aspectos positivos e oferece dicas para melhorar. A técnica enfatiza a importância dos componentes não verbais, como gestos, postura corporal e expressão facial. O uso de modelos, como o próprio terapeuta ou personagens de filmes, é muito eficaz.
Modelagem: Esse texto se refere a uma técnica chamada de modelagem por aproximação, que é usada para ensinar novos comportamentos. Nessa técnica, o comportamento final desejado é quebrado em pequenos passos e o reforço positivo é dado a cada etapa que se aproxima do comportamento final.
Exemplo: 
Se o comportamento final desejado é que um paciente com fobia de aranhas consiga segurar uma aranha, o terapeuta pode começar reforçando positivamente o paciente por olhar para uma foto de uma aranha, depois por ficar perto de uma aranha em um recipiente, até finalmente segurar a aranha. A ideia é que o paciente se sinta confortável e confiante em cada etapa antes de avançar para a próxima.
Na modelagem por aproximaçõessucessivas, a cadeia comportamental é dividida em pequenos passos e programada qual sequência deve ser trabalhada. Isso significa que o terapeuta pode planejar com antecedência quais etapas serão trabalhadas e em que ordem, para que o paciente possa progredir gradualmente em direção ao comportamento final desejado.
* RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS:
Para lidar com dificuldades, o indivíduo precisa aprender a avaliar e encontrar soluções que lhe permitam resolver seus problemas. A solução de problemas é um comportamento que pode ser aprendido e aprimorado, e consiste em manipular variáveis para tornar mais provável o surgimento da solução.
O processo de solução de problemas envolve encontrar uma solução para uma situação problemática. A dificuldade de uma situação problemática para um indivíduo é proporcional à disponibilidade no repertório de uma resposta que constitui uma solução. Isso significa que quanto menor for o repertório do indivíduo, maior será a situação problemática.
Na terapia cognitivo-comportamental, o terapeuta pode ajudar o paciente a desenvolver habilidades para avaliar e encontrar soluções para seus problemas, aumentando seu repertório comportamental e ensinando técnicas de solução de problemas específicas. O objetivo é ajudar o paciente a lidar com suas dificuldades de forma mais eficaz e alcançar uma melhor qualidade de vida. 
* Solução:
O objetivo é ajudar o paciente a encontrar soluções para seus problemas e dificuldades, de forma a reduzir ou eliminar sua natureza problemática. A solução é definida como a resposta ou padrão de respostas que resulta em uma alteração da situação problemática. Isso significa que, na terapia cognitivo-comportamental, o foco está em encontrar soluções práticas e eficazes para os problemas do paciente, em vez de apenas analisar as causas subjacentes. Ao ajudar o paciente a encontrar soluções para seus problemas, o terapeuta pode ensinar técnicas específicas de solução de problemas, como a identificação de possíveis soluções, avaliação das consequências de cada opção e escolha da melhor opção para a situação. O objetivo é capacitar o paciente a lidar com seus problemas de forma mais eficaz e alcançar uma melhor qualidade de vida.
* Características:
1. É uma técnica que tem sido aplicada como intervenção de tratamento em uma variedade de transtornos clínicos, incluindo a depressão;
Compreende a natureza dos problemas da vida e dirige seus objetivos à modificação do caráter problemático da situação ou mesmo das suas reações a ela.
2. Por fim, pode-se dizer que solução de problemas é um comportamento que, por meio da manipulação de variáveis, torna mais provável o surgimento da solução. Solução de problemas se refere ao processo de encontrar uma solução.
* Método;
1. Orientação para o problema;
2. Definição e formulação do problema;
3. Levantamento de alternativas;
4. Tomada de decisões;
5. Prática da solução e verificação.
* Orientação para o problema
A orientação para o problema pode ser descrita como um conjunto de respostas de orientação, que representam as reações cognitivo- afetivo- comportamentais imediatas de uma pessoa quando se defronta pela primeira vez com uma situação problemática;
Essas respostas incluem as crenças, as avaliações e as expectativas sobre os problemas da vida e sobre sua capacidade de solução de problemas;
Tornar-se adequadamente orientado para lidar com situações problemáticas da vida significa desenvolver um conjunto de atitudes para reconhecer e aceitar situações problemáticas quando elas ocorrem e inibir a tendência tanto de responder impulsivamente quanto de não fazer nada.
* Definição e formulação do problema
Nessa fase são introduzidas categorias de situações problemáticas para treinamento como por exemplo: (estudar, paquerar, trabalhar, etc.);
Em geral, indica-se que se inicie do menos difícil até categorias mais difíceis;
O paciente é orientado para definir o problema em termos claros e específicos.
Avaliando a situação problemática cuidadosamente, considerando todos os fatos relevantes, utilizando termos claros e concretos, ele destaca os aspectos pertinentes do problema, aumentando a possibilidade de solução. 
OBJETIVOS – ALVO: Quais aspectos da situação problemática devem ser mudados? Qual a natureza dessa mudança?
* Levantamento das alternativas:
O objetivo geral deste componente é fazer com que estejam disponíveis tantas soluções alternativas ao problema quantas sejam possíveis, de tal maneira que aumente a probabilidade de identificar, em último caso, as mais eficazes;
Os indivíduos devem utilizar três regras gerais: princípio da quantidade, adiamento do julgamento e princípio da variedade;
Quanto mais alternativas o paciente formula, mais prováveis são as chances dele conseguir melhores alternativas para a solução;
Quando o paciente sentir que esgotou todas as suas ideias, passa-se para a fase de tomada de decisão.
* Tomada de decisão: 
Esta etapa envolve a seleção da “melhor” alternativa para a ação, sendo provavelmente a fase mais difícil da estratégia;
O paciente é instruído a antecipar as consequências de cada alternativa, considerar seu valor e probabilidade de ocorrência e, então, selecionar a alternativa com melhor chance de solucionar o problema;
É importante pedir ao paciente que ele faça a seguinte pergunta: “ Se eu fosse realizar essa solução particular, quais são as várias coisas que poderiam, possivelmente acontecer como resultado?”
Nesse ponto o paciente é instruído a considerar as consequências em quatro categorias diferentes: pessoal, social em curto prazo e em longo prazo.
Quando o paciente avaliou as alternativas nessas quatro categorias, ele é solicitado a considerar a probabilidade de ocorrência das várias consequências;
O paciente vai, então, avaliando as consequências e selecionado o que vê com mais probabilidades de sucesso, julgando as suas alternativas possíveis. Essa seleção conduz a fase final, chamada de fase de verificação. 
* Verificação
A ação na vida real, seguida da tomada de decisão, não é garantida. 
O paciente pode fracassar ao tentar realizar a alternativa selecionada por uma variedade de razões, inclusive déficits motivacionais, obstáculos emocionais, etc.
Após o paciente realizar a alternativa escolhida, ele avalia as consequências e compara o resultado obtido na realidade com o qual havia fundamentado a sua decisão. Se a comparação for insatisfatória para o paciente, ele retorna à fase de tomada de decisão e seleciona a segunda melhor alternativa para a ação, repetindo esse processo até uma estratégia se mostrar satisfatória.
* EXPERIEMENTOS E PLANOS DE AÇÃO
Constituem o melhor modo de aumentar a credibilidade em seus pensamentos alternativos ou compensatórios;
O paciente costuma dizer: “Eu AGORA SEI RACIONALMENTE que não sou totalmente incapaz, mas SINTO como se ainda o fosse”;
Se os experimentos não apoiarem os pensamentos alternativos, devem-se criar novos pensamentos que sejam mais próximos as experiências do dia-a-dia.
TÉCNICA MUITO UTILIZADA PARA TRABALHAR AS CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS!
Divida os experimentos em pequenos passos;
1. Geralmente precisamos fazer inúmeros experimentos antes de acreditarmos de fato em um novo modo de pensar sobre as coisas;
2. A ideia por trás do experimento é descobrir o que de fato acontece quando testamos algo novo. Quando experimentos não dão o resultado esperado, é hora de resolver, não de desistir;
3. É útil escrever suas experiências e resultados. Escrevê-las aumenta as chances de você aprender com elas.
* DESENSSIBILIZAÇÃO SISTEMÁTICA
A dessensibilização sistemática é uma técnica usada na terapia cognitivo-comportamental para tratar transtornos de ansiedade, como fobias e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). A técnica é baseada na ideia de que a exposição gradual a estímulos que provocam ansiedade pode ajudar o paciente a superar sua fobia ou obsessão.
Na dessensibilização sistemática, o terapeuta ajuda o paciente a criar uma hierarquia de situações relacionadas ao medo ou obsessão, classificando-as em ordem crescente de ansiedade.O paciente começa com a situação menos ansiosa e, com a ajuda do terapeuta, aprende técnicas de relaxamento (como a respiração profunda) para se acalmar enquanto é exposto à situação.
Quando o paciente se sentir confortável com a situação menos ansiosa, ele passa para a próxima situação mais ansiosa na hierarquia, repetindo o processo de relaxamento e exposição gradual. O objetivo é ajudar o paciente a se dessensibilizar (ou seja, se acostumar) com as situações que antes provocavam medo ou ansiedade.
Essa técnica é baseada na teoria de que o medo pode ser aprendido e, portanto, pode ser desaprendido. Ao aprender a se acalmar e se expor gradualmente aos estímulos que provocam medo, o paciente pode superar sua fobia ou obsessão e alcançar uma melhor qualidade de vida.
Técnica bastante empregada no manejo da ansiedade e da esquiva e tem como fundamentação o princípio de inibição recíproca, segundo o qual as respostas características, que são eliciadas no organismo, ao entrarem em contato com um evento aversivo podem ser inibidas por meio do engajamento em uma resposta incompatível com as respostas de ansiedade;
A exposição gradual e ao vivo são mais eficazes que outras formas de aplicação da técnica.
*APLICAÇÃO;
A técnica consiste em vários elementos:
1. Treino em técnicas de relaxamento: tencionar e relaxar os músculos do corpo;
2. Desenvolvimento de uma escala de ansiedade: o paciente é instruído a imaginar um grau máximo e mínimo de ansiedade;
3. Planejamento de exposição gradual: construção de uma hierarquia desde o menos ansiogênico até o mais ansiogênico;
4. Pareamento dos eventos eliciadores de ansiedade com o relaxamento: exposição de estímulos eliciadores de ansiedade e neutralização da mesma por meio do relaxamento.
TCC E NEUROCIÊNCIAS
* SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso é um conjunto de órgãos, tecidos e células especializadas que atuam na coordenação e controle das funções do corpo. Ele é composto pelo sistema nervoso central, que inclui o cérebro e a medula espinhal, e pelo sistema nervoso periférico, que inclui os nervos que se estendem por todo o corpo. O sistema nervoso é responsável por receber informações sensoriais do ambiente, processar essas informações e enviar sinais motores para controlar ações musculares e outras funções corporais.
O sistema nervoso autônomo é dividido em duas partes principais: O sistema nervoso simpático e o sistema nervoso parassimpático.
O sistema nervoso simpático: é responsável pela resposta "lutar ou fugir" do corpo em situações de estresse ou perigo, aumentando a frequência cardíaca, a respiração e a pressão arterial.
O sistema nervoso parassimpático: é responsável por desacelerar o corpo e promover a digestão e o sono, entre outras funções.
* As emoções
Segundo Mac Lean (1913-2007) as emoções são processadas no sistema límbico. Sendo as emoções respostas psicológicas e fisiológicas a estímulos internos ou externos que são percebidos como significativos para o indivíduo. Elas podem ser expressas através de sentimentos, pensamentos, comportamentos e reações físicas, como mudanças na frequência cardíaca, respiração e sudorese. As emoções podem ser positivas, como felicidade e amor, ou negativas, como tristeza e medo, e desempenham um papel importante na regulação do comportamento humano e na interação social.
* Sistema Límbico;
Estruturas do Sistema Nervoso central que participam da coordenação subjetiva e comportamental das emoções.
Participação de estruturas corticais e subcorticais.
* Hipotálamo;
O hipotálamo é uma região do cérebro que desempenha várias funções importantes, incluindo a regulação do sistema nervoso autônomo, a regulação do sistema endócrino e o controle do comportamento alimentar e da temperatura corporal. Ele é responsável por integrar informações sensoriais e hormonais e coordenar as respostas do organismo a esses estímulos. Além disso, o hipotálamo também está envolvido na regulação do ciclo sono-vigília, na resposta ao estresse e na regulação do humor e das emoções.
* Nucleo Acumbente;
Integra emoções e ações motoras voluntárias.
Recebe informações de diversas regiões cerebrais envolvidas no processamento emocional, aprendizado e memórias, tais como amígdala, hipocampo e córtex pré-frontal.
Papel chave nos comportamentos relacionados a reforçadores naturais.
* Hipocampo;
Função crítica nos mecanismos subjacentes à memória e ao aprendizado.
Elabora um mapa cognitivo do ambiente e das experiências anteriores.
Envolvido nas expressões de medo e ansiedade.
* Tálamo;
A importância dos núcleos na regulação do comportamento emocional possivelmente decorre não de uma atividade própria, mas das conexões com outras estruturas do sistema límbico.
Recebe informações e envia para locais específicos do córtex cerebral para que sejam sintetizadas e organizadas junto a informações cognitivas de outros locais.
* Amígdala;
Interface entre cognição e emoção.
Integra informações sensoriais às respostas comportamentais e fisiológicas, especialmente para estímulos que sinalizam medo.
Estimulação- medo e ansiedade.
Lesão - docilidade e hipersexualidade.
* Amigdala e Memória
O papel da amígdala no processo de formação e evocação de memórias explícitas (memórias conscientes e intencionais) que ocorrem em situações de alerta emocional. A amígdala é uma região do cérebro que está envolvida no processamento de emoções, especialmente medo e ansiedade. Através de suas conexões com o hipocampo (outra região do cérebro importante para a memória), a amígdala é capaz de modular a consolidação das memórias formadas durante essas situações emocionais, tornando-as mais facilmente evocáveis e com detalhes mais vívidos. Em outras palavras, a amígdala ajuda a dar um "sabor emocional" às memórias, tornando-as mais fortes e duradouras.
Exemplo: Imagine que você está caminhando em uma trilha na floresta e de repente se depara com uma cobra venenosa. Nesse momento, sua amígdala é ativada, desencadeando uma resposta emocional de medo e ansiedade. Ao mesmo tempo, o hipocampo começa a formar uma memória explícita da experiência, registrando detalhes sensoriais e emocionais da situação. Essa memória pode incluir a imagem da cobra, o som que ela fazia e a sensação de medo que você sentiu. Com o tempo, essa memória pode ser evocada facilmente pela amígdala em situações semelhantes, ajudando você a reconhecer e evitar possíveis ameaças no futuro.
* Amigdala e comportamento social
A amígdala pode influenciar o comportamento social é o seguinte: imagine que você está em uma festa e alguém que você não conhece se aproxima de você de forma ameaçadora, com expressão facial agressiva e postura corporal tensa. Nesse momento, sua amígdala é ativada, desencadeando uma resposta emocional de medo e ansiedade. Essa resposta emocional pode levar você a reagir de forma defensiva, evitando contato visual com a pessoa, recuando ou até mesmo reagindo agressivamente. Por outro lado, se a pessoa se aproxima de forma amigável, com um sorriso no rosto e postura corporal relaxada, sua amígdala pode não ser ativada, permitindo que você se sinta mais à vontade e interaja de forma positiva com a pessoa. Em resumo, a ativação da amígdala em situações sociais pode influenciar a percepção emocional e comportamental em relação aos outros.
* Córtex pré-frontal;
Área relacionada a emoções, memória e processos cognitivos relacionados ao planejamento de ações e previsão das consequências destas no futuro.
Região bastante desenvolvida em humanos relacionada ao desenvolvimento de comportamentos mais elaborados e flexíveis.
* Neurociências;
Abordagem integrativa e multidisciplinar que surgiu no final dos anos 1970 pela necessidade de convergir diversas áreas da pesquisa científica e clínicas para a compreensão do sistema nervoso de forma complexaESTUDOS DE MECANISMOS NEURAIS ENVOLVIDOS NAS PSICOTERAPIAS
METADE DO SEC XX
 DUALISMO MENTE E CEREBRO
FINAL DO SÉCULO XX
TÉCNICAS DE NEUROIMAGEM
* Neuroplasticidade;
Neuroplasticidade é a capacidade do cérebro de mudar e se adaptar ao longo da vida emresposta a experiências, aprendizado e lesões. Isso significa que o cérebro é capaz de modificar sua estrutura e função em nível celular e molecular para se ajustar às demandas do ambiente ou às necessidades do organismo. A neuroplasticidade pode ocorrer em diferentes níveis, desde a formação de novas conexões sinápticas até a reorganização de redes neurais inteiras. A plasticidade cerebral é uma das principais bases biológicas do aprendizado e da memória, bem como da recuperação após lesões cerebrais, como acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e traumatismos cranianos. A neuroplasticidade também desempenha um papel importante em transtornos neurológicos e psiquiátricos, como o autismo, a esquizofrenia e a depressão, abrindo novas possibilidades para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes.
Ou seja, é uma propriedade do cérebro que lhe permite adaptar-se às mudanças nas condições ambientais internas. É um recurso que possibilita modificar, compensar, gerar e ajustar as funções neurais. As conexões individuais dentro do cérebro estão constantemente sendo removidas ou recriadas, dependendo, em grande parte, da forma como são usadas.
* PSICOLOGIA E NEUROCIÊNCIAS
Segundo Carvalho e Borba (2014), a psicologia é uma das disciplinas que tem grande potencial para contribuições no campo das neurociências. Especificamente em relação às psicoterapias, a terapia cognitivo-comportamental tem um vínculo próximo com as neurociências, já que tem sido considerado um sistema de psicoterapia baseado em evidências e que dialoga com diversas áreas de interesse para a saúde mental.
* TCC E NEUROCIÊNCIAS;
As Investigações neurocientíficas de hipóteses básicas da TCC têm demonstrado que:
· A continua neuroplasticidade do cérebro possibilita a aprendizagem de comportamentos funcionais e disfuncionais ao longo de todo desenvolvimento.
· A atividade cognitiva contribui para o comportamento disfuncional, experiências emocionais desconfortáveis e distorções cognitivas.
· A atividade cognitiva pode ser alterada, o que leva a correlatos neurobiológicos em mudanças nas estruturas subcorticais e nos sistemas endócrino e imunológico.
· O estudo do cérebro a partir de novas tecnologias permite novos entendimentos sobre aspectos psicopatológicos e seus tratamentos.
· Intervenções em TCC possibilitam alterar o funcionamento do cérebro.
· São observadas alterações em estruturas corticais e subcorticais.
· Alguns autores afirmam que esse foco neurocientifico no tratamento cognitivo-comportamental poderá ser considerada a “quarta onda” em TCC.
APRENDIZAGEM
COMPORTAMENTO
FUNCIONAL
COMPORTAMENTO
DISFUNCIONAL
* Novas Aprendizagens;
NOVO COMPORTAMENTO
FORMAÇÃO DE NOVOS CIRCUITOS NEURAL E NOVAS MEMORIAS
DESENVOLVIMENTO DE NOVOS NEURONIOS (MODIFICAÇÃO NA ANATOMIA E NAS FUNÇÕES DO CEREBRO)
CONSOLIDAÇÃO DE UM NOVO COMPORTAMENTO.
* PROCESSAMENTO DA INFORMAÇÃO
· Processamento bottom-up – primitivo, automático, sem esforço, implícito, dominado pelas principais características de um estímulo ou pistas situacionais e suas associações esquemáticas. Tem sido associado com o recrutamento da amígdala.
· Processamento top-down- ocorre de forma mais lenta e deliberada, explícita, por meio de processamento racional que usa o conhecimento baseado em regras para guiar o processamento de informação. É associado à atividade do córtex orbitofrontal, do córtex préfrontal ventromedial e do córtex cingulado anterior.
* Processamento de informações; 
Além dos mecanismos de aprendizagem, a ansiedade patológica também pode resultar de uma super-preparação do mecanismo essencial de defesa mediado pelo medo.
A compreensão das bases neurobiológicas das diferenças entre os distúrbios de ansiedade auxiliará não apenas para a implementação de tratamentos farmacológicos mais eficientes, mas também em uma melhor compreensão de porque e como as psicoterapias promovem melhoras nestes pacientes.
Atualmente psicoterapias promovem seus resultados porque atuam no cérebro de maneira muito semelhante à farmacoterapia: alterando o padrão de comunicação sináptica entre os neurônios.
Pensamentos que induzem ao medo levam um aumento da secreção de adrenalina + pensamentos de felicidade levam a um aumento de secreção de endorfina. = “Mudando a mente, você pode modificar seu cérebro.”
* Técnicas de Exposição;
1. Paciente vai ser encorajado a desafiar os seus pensamentos, reavaliando sua expectativa de perigo.
2. Essa técnica favorece o teste de realidade e por meio da constatação real de que as consequências catastróficas não vão ocorrer.
3. Nesse esse exercício, o paciente fortalece o seu senso de controle, reduzindo expectativas futuras de dano e aumentando o seu senso de auto-eficácia, fazendo assim com que ele deixe de emitir respostas de evitação.
* Importância da Exposição;
1. Em situações de enfrentamento do medo e ansiedade, os sistemas executivos frontais são estimulados a promover o estabelecimento de conexões entre padrões neurais subjacentes ao coping e padrões neurais associados aos estímulos que desencadeiam processos mal adaptativos.
2. Com a repetição do comportamento de enfrentamento, as conexões relacionadas ao enfrentamento, se tornariam mais estabelecidas e mais propensas a disparar quando os mesmos estímulos estivessem presentes.
3. Redes neurais com história mais longa de disparos serão mais facilmente ativadas no futuro e mais resistentes a rupturas.
4. Respostas de evitação, assim como os sinais de segurança, interferem nos benefícios das técnicas de exposição.
5. A importância do medo contextual nos casos de ansiedade.
6. O hipocampo está diretamente relacionado com o condicionamento contextual espacial.
7. A técnica de exposição não leva a perda de um aprendizado, mas sim a formação de um novo, que se superpõe ao anterior e inibe a resposta deste. Assim, haverá o controle da reação do medo, em lugar da eliminação da memória emocional por si só.
* Consequências da exposição;
1. A partir da contínua apresentação do estímulo condicionado, o CPF inibe os disparos da amígdala, sob a modulação do hipocampo.
2. Projeções inibitórias do hipocampo são criadas na interação com a nova informação emocional de contexto, que passa a ser associada à segurança.
3. Estímulos que provocavam medo não mais sinalizam perigo, inibindo as memórias desadaptativas originais.
4. Respostas cognitivas, emocionais e comportamentais são modificadas frente ao mesmo estímulo.
* Papel do Terapeuta na exposição;
1. Ajudar o cliente a aprender um novo conjunto de habilidades, ou seja, colaborar para o desenvolvimento intencional de novas redes neurais.
2. Ficar atento para a oportunidade de interligar habilidades aprendidas anteriormente com as novas.
3. Informar ao cliente sobre a necessidade de várias repetições dos exercícios de exposição.
4. Lembrar ao cliente que as antigas conexões não são eliminadas, apenas são enfraquecidas por habituação.
* Importância da exposição;
1. Em situações de enfrentamento do medo e ansiedade, os sistemas executivos frontais são estimulados a promover o estabelecimento de conexões entre padrões neurais subjacentes ao coping e padrões neurais associados aos estímulos que desencadeiam processos mal adaptativos.
2. Com a repetição do comportamento de enfrentamento, as conexões relacionadas ao enfrentamento, se tornariam mais estabelecidas e mais propensas a disparar quando os mesmos estímulos estivessem presentes.
3. Redes neurais com história mais longa de disparos serão mais facilmente ativadas no futuro e mais resistentes a rupturas.
4. Importância da Exposição. 
5. Respostas de evitação, assim como os sinais de segurança, interferem nos benefícios das técnicas de exposição.
6. A importância do medo contextual nos casos de ansiedade.
7. O hipocampo está diretamente relacionado com o condicionamento contextual espacial.
8. A técnica de exposição não leva a perda de um aprendizado, mas sim a formação de um novo, que se superpõe ao anterior e inibe a resposta deste. Assim, haverá o controle da reação do medo, em lugar da eliminação damemória emocional por si só.
9. A partir da contínua apresentação do estímulo condicionado, o CPF inibe os disparos da amígdala, sob a modulação do hipocampo.
10. Projeções inibitórias do hipocampo são criadas na interação com a nova informação emocional de contexto, que passa a ser associada à segurança.
11. Estímulos que provocavam medo não mais sinalizam perigo, inibindo as memórias desadaptativas originais.
12. Respostas cognitivas, emocionais e comportamentais são modificadas frente ao mesmo estímulo.
* O papel do terapeuta na Exposição
1. Ajudar o cliente a aprender um novo conjunto de habilidades, ou seja, colaborar para o desenvolvimento intencional de novas redes neurais.
2. Ficar atento para a oportunidade de interligar habilidades aprendidas anteriormente com as novas.
3. Informar ao cliente sobre a necessidade de várias repetições dos exercícios de exposição. 
4. Lembrar ao cliente que as antigas conexões não são eliminadas , apenas são enfraquecidas por habituação.
5. Os transtornos de ansiedade podem ser parcialmente explicados pela facilidade em engajar ou desengajar a atenção nos estímulos ou situações negativas. 
6. A necessidade da detecção rápida de estímulos potencialmente perigosos, revelam o valor adaptativo de tal procedimento. Entretanto em indivíduos com transtornos psiquiátricos, no qual um estímulo é compreendido erroneamente como perigoso, este processamento pode gerar prejuízos. 
7. As técnicas de distração têm a função do paciente focalizar a atenção em outros estímulos, o que naturalmente reduz os sintomas de ansiedade. 
*Técnicas de distração 
1. Quando o indivíduo desempenha uma tarefa que exige mais recursos cerebrais, o processamento do estimulo emocional seria dificultado. Logo, do ponto de vista da psicoterapia, a técnica da distração se mostra eficaz, sobretudo quando envolve atividades do cotidianos do paciente que reduzam a disponibilidade atencional para recursos aversivos, a fim de reduzir a ansiedade.
2. A distração tem efeitos pontuais, pois ela não impede que a antecipação negativa volte a ocorrer. Ela não é voltada para a modificação da percepção de um evento emocional que é antecipado, isto é, não tem orientação para o futuro. A utilização de uma estratégia mais orientada para o futuro, objetivando modificar a resposta emocional através de uma reavaliação do evento, produzirá efeitos maiores sobre a antecipação emocional.
3. A reavaliação cognitiva está relacionada à regulação da emoção por meio da capacidade de interpretar situações emocionais de forma a limitar a resposta emocional subsequente. Essa regulação possibilita a redução da experiência negativa, favorecendo a diminuição da atividade simpática.
4. A reestruturação cognitiva teria o poder de regular a emoção através de mecanismos cognitivos, reduzindo o alerta fisiológico. A estratégia de reavaliação cognitiva se mostra relacionada a atividade do cingulado anterior dorsal e do córtex pré-frontal, associada a uma diminuição da ativação da amígdala.
* Consequências da Reestruturação Cognitiva;
O recrutamento do CPF, ou seja, o recrutamento das funções executivas, permite a atividade inibitória de projeções corticais sobre as respostas automáticas de ansiedade, exercendo controle sobre a ativação da amígdala e propiciando mudanças no processamento de informação e nos estados afetivos.

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