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Página inicial / Meus cursos / PI2022A / 3 Texto e formas do discurso / 3.3 Redação científica
Português Instrumental - Turma 2022A
3.3 Redação científica
Ao longo do tempo, percebemos que a falta de conhecimento linguístico e de normas que possam facilitar a vida dos alunos,
professores e pesquisadores na elaboração dos seus trabalhos é uma constante quando se trabalha a língua como pressuposto
científico. 
Sendo assim, o principal objetivo da redação científica é fazer com que os trabalhos comumente realizados em cursos que você
realiza sejam feitos por meio da pesquisa e dos seus embasamentos técnico-científicos, bem como sociais. Para Medeiros (1997, p.
12), apud Câmara Jr. (1978, p. 58): “A leitura exige objetivo preestabelecido, análise, síntese, reflexão, aplicação do que se leu”. 
Ou seja, “Ninguém é capaz de escrever bem, se não sabe bem o que quer escrever”. No curso que está realizando e diante dos
textos das aulas, acreditamos que você já percebeu que “A leitura exige objetivo preestabelecido, análise, síntese, reflexão,
aplicação do que se leu” (MEDEIROS, 1997, p. 12) e temos que concordar com Câmara Jr. (1978) quando ele afirma que não é
possível escrever bem quando não se sabe exatamente o que se pretende escrever.
Fichamento 
O fichamento é um processo utilizado para elaborar fichas de leitura na qual devem constar as informações mais relevantes de um
texto lido. São anotações que servirão posteriormente para consulta, na elaboração do seu trabalho. Lembramos que fichamento
não é um resumo, mas sim um apontamento das principais ideias contidas num artigo ou obra lida. É válido ressaltar que o
fichamento, segundo Medeiros (1997, p. 93), é precedido por uma leitura que atenta para o texto. Assim teremos: fichas de
comentário, citação direta, resumo e crítica/analítica. A diferença entre os vários tipos de fichas é só o seu texto. As fichas
compreendem o cabeçalho, referências bibliográficas, corpo da ficha e local onde se encontra a obra. O cabeçalho engloba
título genérico ou específico e letra indicativa da sequência das fichas, se for utilizar mais de uma. 
Resumo 
É a captação da ideia maior do texto, o ponto central. A norma NBR 6028:1990 define resumo como “apresentação concisa dos
pontos relevantes de um texto”. Segundo Medeiros (1997, p. 142), resumo é "uma apresentação sucinta, compacta dos pontos
mais importantes de um texto".
Resenha 
Para Andrade (1995, p. 60), apud Medeiros (1997, p.132), a resenha é um tipo de trabalho que “exige conhecimento do assunto,
para estabelecer comparação com outras obras da mesma área e maturidade intelectual para fazer avaliação e emitir juízo de
valor”. Logo, observamos a resenha com algumas condições estruturais: delimitação, análise textual, temática, interpretativa,
problematização e síntese pessoal. 
Segundo Santos (2001), as partes essenciais de uma resenha são: identificação da obra (referência bibliográfica), credenciais do
autor, conteúdo (resumo da obra/digesto), a crítica e a indicação do resenhista. A resenha não é um resumo. Medeiros afirma que
enquanto o resumo não aceita o juízo valorativo, o comentário e a crítica à resenha exige esse elemento.
Para estruturar uma resenha deve-se compor os seguintes itens: referências bibliográficas, credenciais do autor, resumo da obra
(digesto), apreciação (crítica do resenhista) e indicações do resenhista. 
O estudo dessa tipologia é uma necessidade prática, que atende ao desempenho dos trabalhos técnicos voltados às áreas
comerciais, administrativas e financeiras, lembrando que redigir é aprender manusear a língua (viva) como essência material na
linguagem, seja técnica ou científica.
Referências:
ANDRADE, Maria Margarida de. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação: noções práticas. São Paulo: Atlas, 1995.
CÂMARA JR., Joaquim Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas (estratégias de leitura – como redigir
monografias – como elaborar papers). 3. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental: para cursos de contabilidade, economia e administração. 3. ed. São Paulo: Atlas,
2000.
PI2022A: 3.3 Redação científica https://aprendamais.mec.gov.br/mod/page/view.php?id=12768&forcev...
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Este material foi baseado em:
MONTEIRO, Claudia Guerra; MONTEIRO, Gilson. Português Instrumental. Universidade Federal do Amazonas/Rede e-Tec Brasil,
Manaus: 2009.
Última atualização: sexta, 4 fev 2022, 15:15
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