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Garantias provisórias de emprego; Seguro desemprego; FGTS

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Garantias provisórias de emprego; 
Seguro desemprego; FGTS.
Estabilidade x Garantia provisória
O principal fundamento da garantia de emprego e por consequência da estabilidade é o Princípio da continuidade da relação empregatícia que deve 
ser assegurada na maior possibilidade de permanência do trabalhador em seu emprego.
A Estabilidade consiste no impedimento que tem o empregador de dispensar o seu empregado. O exercício do direito potestativo do Empregador 
quanto à rescisão contratual não se pode dar na Estabilidade, ainda que por razoes técnicas ou econômico-financeiras.
Garantia de emprego, por sua vez, é a vantagem jurídica de caráter transitório deferida ao empregado em virtude de uma circunstância contratual 
ou pessoal obreira de caráter especial, de modo a assegurar a manutenção do vínculo empregatício por um lapso temporal definido, 
independentemente da vontade do empregador.
A estabilidade é sempre em caráter permanente, enquanto que a garantia de emprego é em caráter transitório.
Tipos de estabilidade 
Estabilidade Decenal
Também chamada de Estabilidade Celetista é alcançada quando o obreiro completa 10 anos de serviço consecutivo. A CLT trata da estabilidade 
decenal nos artigos 492 ao 500.
Art. 492 - O empregado que contar mais de 10 (dez) anos de serviço na mesma empresa não poderá ser despedido senão por motivo de falta grave 
ou circunstância de força maior, devidamente comprovadas.
Para comprovar a existência da falta, é necessário o ajuizamento do inquérito para apuração de falta grave (arts. 494 e 853, da CLT).
Com a criação do FGTS, pela Lei 5.107/1966, somente os empregados que não optassem pelo sistema do Fundo é que continuariam estáveis. 
Entretanto, a Constituição de 1988 tornou obrigatório o regime do FGTS, assegurando a dinâmica aos que já tivessem aderido à estabilidade.
Dirigente sindical
É vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda 
que suplente, até 1 ano após o final do mandato, exceto no caso de falta grave (art. 8o, VIII, CF, art. 543, § 3o, CLT). O mandato sindical é de 3 anos 
(art. 515, b, CLT).
O empregado eleito representante do sindicato patronal não tem direito a estabilidade, pois o texto refere-se apenas à representação da classe dos 
empregados.
A estabilidade somente envolve os membros titulares e suplentes da diretoria e do conselho fiscal (art. 522, caput, CLT).
Registro de candidatura no curso do aviso-prévio não gera direito à estabilidade provisória (art. 543, § 3o, CLT; Súm. 369, V).
Membros de CIPA
Os titulares da representação dos empregados nas CIPAs não poderão sofrer despedida arbitrária. A garantia envolve não só o representante titular 
do empregado, como também o suplente (Súm. 339, I, TST).
O art. 10, II, a, ADCT veda a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção 
de acidentes, desde o registro de sua candidatura até 1 ano após o final de seu mandato. O mandato é de 1 ano (NR-05).
SUMULA No 339 - CIPA. SUPLENTE. GARANTIA DE EMPREGO. CF/1988
I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art. 10, II, "a", do ADCT a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988.
ADCT, Art. 10, II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:
a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após 
o final de seu mandato;
Gestante
A empregada gestante não poderá ser dispensada, salvo justa causa, desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o parto (art. 10, II, b, 
ADCT).
Nos casos em que ocorrer o falecimento da genitora, a estabilidade será assegurada a quem tenha a guarda da criança (art. 1o, LC 146/14).
Há duas teorias a respeito da estabilidade da gestante (confirmação), que são: a objetiva e a subjetiva.
A teoria objetiva é baseada na confirmação da gravidez para a própria empregada, logo, a estabilidade no emprego independe da comprovação da 
gravidez perante o empregador.
Pela teoria subjetiva, a empregada deve comprovar o estado gravídico para o empregador, por intermédio da apresentação do atestado médico ou 
exame laboratorial.
A teoria objetiva foi acolhida pela jurisprudência: “O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador, salvo previsão contrária em norma 
coletiva, não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade” (art. 10, II, b, ADCT; OJ 88, SDI-I, com a antiga redação; 
atual Súm. 244, I, TST).
“A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período da estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se 
aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade” (Súm. 244, II, TST).
Como a estabilidade da gestante é uma proteção à maternidade, não pode ser limitada pela predeterminação contratual. O TST reformulou a sua 
posição, com alteração do item III da Súmula 244: “A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea 
‘b’, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por prazo determinado.”
Empregado acidentado
O empregado segurado, vítima de acidente do trabalho, tem garantida a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa durante o prazo mínimo 
de 12 meses, após a cessação do auxílio-doença acidentário (art. 118, Lei 8.213/91).
Pelo art. 118, a estabilidade do acidentado tem os seguintes requisitos:
(a) o reconhecimento administrativo da doença profissional, do trabalho ou do acidente de trabalho pela entidade autárquica (INSS);
(b) o afastamento do serviço além dos primeiros 15 dias, com o pagamento do auxílio-doença acidentário.
Representante no Conselho Curador do FGTS
Aos membros do Conselho Curador do FGTS, enquanto representantes dos trabalhadores, efetivos e suplentes, é assegurada a garantia no emprego, da 
nomeação até 1 ano após o término do mandato de representação, somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave, regularmente 
comprovada por meio de processo judicial (art. 3o, § 9o, Lei 8.036/90). O mandato é de 2 anos (art. 3o, § 3o).
Representante no Conselho Curador do FGTS
Os membros, titulares e seus suplentes, do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), representantes dos trabalhadores, terão direito à 
estabilidade no emprego, desde a nomeação até um ano após o término do mandato de representação, somente podendo ser demitidos por motivo de 
falta grave, regularmente comprovada por intermédio de processo judicial (art. 3o, § 7o, Lei 8.213/91). O mandato é de 2 anos (art. 3o, § 1o).
Empregados eleitos diretores de cooperativas
Os empregados de empresas, que sejam eleitos diretores de sociedade cooperativa criada por eles, gozarão das garantias asseguradas aos dirigentes 
sindicais pelo art. 543, CLT (art. 55, Lei 5.764/71).
Conforme a jurisprudência atual do TST, “o art. 55 da Lei no 5.764/71 assegura a garantia de emprego apenas aos empregados eleitos diretores de 
Cooperativa, não abrangendo os membros suplentes” (OJ 253, SDI-I).
Empregados eleitos diretores de cooperativas
Os representantes dos empregados, titulares e suplentes possuem a estabilidade no emprego até 1 ano após o final do mandato, salvo se cometerem 
falta grave, nos termos da lei (art. 625-B, § 1o, CLT).
Inquérito para apuração de falta grave
Trata-se de ação de procedimento especial, que tem como finalidade rescindir o contrato de determinados empregados que praticam falta grave.
Cabimento:
a) estabilidade decenal – Art. 492 – O empregado que contar mais de 10 (dez) anos de serviço na mesma empresa não poderá ser despedido senão 
por motivo de falta grave ou circunstância de força maior, devidamente comprovadas.
Parágrafo único – Considera-se como de serviço todo o tempo em que o empregado esteja à disposição do empregador.
b) dirigente sindical - Art. 543 (...) § 3o – Fica vedada a dispensado empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua 
candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato, caso 
seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação.
Súmula no 379 do TST. O dirigente sindical somente poderá ser dispensado por falta grave mediante a apuração em inquérito judicial, inteligência dos 
arts. 494 e 543, §3o, da CLT.
c) diretor eleito de cooperativa de trabalho – não se aplica aos suplentes.
OJ, 253 – SDI -1. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. COOPERATIVA. LEI No 5.764/71. CONSELHO FISCAL. SUPLENTE. NÃO ASSEGURADA (inserida em 
13.03.2002)
O art. 55 da Lei no 5.764/71 assegura a garantia de emprego apenas aos empregados eleitos diretores de Cooperativas, não abrangendo os membros 
suplentes.
d) membros do conselho nacional da previdência social – titulares e suplentes. e) membros do conselho curador do FGTS - titulares e suplentes.
O empregador tem a faculdade de suspender do trabalho o empregado contra o qual vai ajuizar o inquérito para apuração de falta grave. Se o 
empregador decidir pela suspensão à terá prazo decadencial de 30 dias para ajuizar o inquérito judicial. Caso contrário (se não ajuizar em 30 dias) 
não poderá ajuizar mais.
Art. 853 - Para a instauração do inquérito para apuração de falta grave contra empregado garantido com estabilidade, o empregador apresentará 
reclamação por escrito à Junta ou Juízo de Direito, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da suspensão do empregado.
A suspensão do empregado durará até o trânsito em julgado da decisão. Se não ajuizar o inquérito, a suspensão vai durar apenas 30 dias, sob pena de 
configurar rescisão indireta por culpa do empregador.
É assegurado o direito a até 06 (seis) testemunhas, conforme Art. 821, da CLT.
A sentença do inquérito para apuração de falta grave tem natureza dúplice, pois tanto pode reconhecer a falta como pode condenar o empregador ao 
pagamento dos salários indevidamente suprimidos.
Seguro-desemprego
O seguro-desemprego é um benefício integrante da seguridade social, garantido pelo Art. 7o da CF:
Art. 7o. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...]
II- Seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário.
Deste modo, o Seguro-Desemprego tem por finalidade prover assistência financeira temporária ao trabalhador dispensado involuntariamente, ocorra 
essa dispensa por justa causa ou por dispensa indireta, cuja habilitação deverá ocorrer em, até, 120 dias da rescisão contratual.
Com o advento da Lei n° 7.998 /1990 foi instituído o FAT, um fundo especial de natureza contábil-financeira, que está vinculado ao Ministério do 
Trabalho e Emprego (MTE), o qual responderá:
(i) pelo pagamento do benefício do Seguro-Desemprego;
(ii) pela implementação de programas de intermediação de mão-de-obra e de qualificação profissional.
Existem 5 modalidades de seguro-desemprego, quais sejam:
Seguro-desemprego formal; 
Seguro-desemprego pescador artesanal; 
Bolsa de qualificação profissional; 
Seguro-desemprego empregado doméstico; e
Seguro-desemprego trabalhador resgatado.
Seguro-desemprego formal
O Seguro-Desemprego Formal foi instituído pela Lei no 7.998/90, com a finalidade de prover assistência financeira temporária ao trabalhador 
desempregado sem justa causa ou por rescisão indireta, e auxiliá-lo na manutenção e na busca de emprego.
Seguro-desemprego pescador artesanal
O Seguro-Desemprego Pescador Artesanal, disposto na Lei 10.779/03 e no Decreto 8.424/15, é dirigido ao pescador profissional que exerça sua 
atividade de forma artesanal, individual ou em regime de economia familiar, ainda que com auxílio eventual de parceiros e que teve que 
interromper a pesca devido ao período de proibição da pesca para preservação da espécie (defeso), fixado através de Instrumento Normativo 
publicado no Diário Oficial da União.
Principais requisitos:
- Exercer a pesca de forma ininterrupta, sozinho ou em regime de economia familiar;
- Estar impedido de pescar, em função de período de defeso da espécie que captura.
- Ter cadastro ativo no Registro Geral de Pesca (RGP) há pelo menos um ano;
- Ser segurado especial da Previdência Social, na condição de pescador artesanal;
- Comprovar contribuição previdenciária, nos últimos 12 meses imediatamente anteriores ao requerimento;
- Não ter vínculo de emprego ou outra relação de trabalho ou fonte de renda diversa da decorrente da atividade pesqueira.
 Valor: 1 salário-minimo, em até 5 parcelas.
Bolsa de Qualificação Profissional
A Bolsa de Qualificação Profissional é o benefício instituído pela Medida Provisória n.o 2.164-41, de 24 de agosto de 2001 (vigente em consonância 
com o art. 2o da emenda constitucional n.o 32 de 11 de setembro de 2001). É uma política ativa destinada a subvencionar os trabalhadores, com 
contrato de trabalho suspenso, em conformidade com o disposto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, devidamente matriculado em curso ou 
programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador.
CLT, Art. 476-A. O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de dois a cinco meses, para participação do empregado em curso ou 
programa de Qualificação Profissional oferecido pelo empregador, com duração equivalente à suspensão contratual, mediante previsão em convenção 
ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado(...).
Valor: idem ao seguro-desemprego formal.
Seguro-Desemprego Empregado
Doméstico
O Seguro-Desemprego Empregado Doméstico trata-se de ação que resulta em pagamento do benefício instituído pela Lei n.o 10.208 de 23 de março 
de 2001 e pela Lei Complementar no 150, de 02 de junho de 2014, tem por finalidade prover assistência financeira temporária ao empregado 
doméstico dispensado sem justa causa.
O valor de cada parcela é de um salário mínimo, sendo que cada segurado recebe no máximo três parcelas.
A lei garante ao trabalhador o direito de receber o benefício por um período máximo de três meses, de forma contínua ou alternada, a cada 
período aquisitivo de 16 meses.
Seguro-Desemprego Trabalhador
Resgatado
O Seguro-Desemprego Trabalhador Resgatado é um auxílio temporário concedido ao trabalhador comprovadamente resgatado de regime de 
trabalho forçado ou da condição análoga à de escravo. Tendo direito a no máximo três parcelas no valor de um salário mínimo.
A lei garante ao trabalhador o direito de receber o benefício por um período máximo de três meses, a cada período aquisitivo de doze meses.
FGTS
O regime do FGTS entrou em vigor com a Lei n. 5.107/1966, e era optativo ao trabalhador, sendo que o obreiro podia escolher entre o regime do 
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ou o regime da estabilidade decenal.
Com a Constituição Federal de 1988, o FGTS passou a ser regime único e obrigatório, não havendo mais a opção. Todavia, para os empregados 
estáveis, ou seja, aqueles que já haviam completado 10 anos de trabalho para o mesmo empregador no regime da estabilidade decenal, foi 
reconhecido o direito adquirido.
Trata-se, portanto, de um Fundo formado por depósitos mensais, efetuados pelos empregadores em uma conta vinculada em nome de seus 
empregados, no valor equivalente ao percentual de 8% das remunerações que lhes são pagas ou devidas, e feitos até o dia 07 de cada mês (Art. 15 
da lei no 8.036/1990).
A partir da Lei Complementar n. 150, de 1o de junho de 2015, passou a ser obrigatória a inclusão do trabalhador doméstico no FGTS, conforme 
previsto em seu artigo 21. Quanto aos contratos de aprendizagem, o artigo 15, § 7o da Lei que trata sobre o FGTS (Lei no 8.036/1990) estabelece 
que o percentual dos depósitos será de 2% sobre a remuneração do aprendiz.
Quanto à incidência, o FGTS recairá sobre a remuneração mensal do empregado, inclusive sobre horas extras e eventuais adicionais.
FGTS - Saque Com a rescisão
a) dispensasem justa causa;
b) rescisão indireta;
c) encerramento das atividades da empresa, inclusive por motivo de força maior (sendo que, por motivo de força maior, a multa será de 20% - §2o do 
artigo 18 da Lei n. 8.036/1990);
d) falecimento do trabalhador;
e) término de contrato a termo;
f) aposentadoria concedida pela Previdência Social;
g) culpa recíproca;
h) quando o trabalhador permanecer por 03 anos ininterruptos fora do regime do FGTS, podendo o saque, neste caso, ser efetuado a partir do mês 
de aniversário do titular da conta.
i) com a demissão por acordo (saque de 80% - Art. 484-A, CLT)
FGTS - Saque Na vigência do contrato de trabalho
a) financiamento habitacional (Sistema Financeiro da Habitação) – pagamento de parte das prestações, liquidar ou amortizar saldo devedor (com 
intervalo mínimo de 02 anos para movimentação – art. 20, V e VI);
b) aquisição de moradia própria (SFH) pagamento total ou parcial (artigo 20, VII);
c) aplicação em quotas de fundos mútuos de privatização (artigo 20, XII);
d) neoplasia maligna do trabalhador ou seus dependentes (artigo 20, XI);
e) portadores do vírus HIV (artigo 20, XIII);
f) doença grave em estágio terminal – trabalhador ou seus dependentes (artigo 20) g) idade igual ou superior a 70 anos (artigo 20, XV);
h) necessidade pessoal, cuja urgência e gravidade decorra de desastre natural.
FGTS - Saque Lei 13.932/19 - Saque aniversário
Instituído pela Lei 13.932/19, o Saque-Aniversário do FGTS permite ao trabalhador realizar o saque de parte do saldo de sua conta do FGTS, 
anualmente, no mês de seu aniversário.
A adesão ao Saque-Aniversário é opcional. Quem não optar pela adesão permanece na sistemática padrão, que é o Saque-Rescisão.
• Saque-Rescisão – sistemática na qual o trabalhador, quando demitido sem justa causa, tem direito ao saque integral da conta do FGTS, incluindo a 
multa rescisória, quando devida. Trata-se da modalidade padrão em que o trabalhador ingressa no FGTS.
• Saque-Aniversário – sistemática opcional onde anualmente, no mês de aniversário, o trabalhador pode sacar parte do seu saldo de FGTS. Caso o 
trabalhador seja demitido, poderá sacar apenas o valor referente à multa rescisória e não poderá sacar o valor integral da conta.
Prescrição
Súmula no 362 do TST
FGTS. PRESCRIÇÃO (nova redação) -Res. 198/2015, republicada em razão de erro material – DEJT divulgado em 12, 15 e 16.06.2015
I – Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir de 13.11.2014, é quinquenal a prescrição do direito de reclamar contra o não-
recolhimento de contribuição para o FGTS, observado o prazo de dois anos após o término do contrato;
II – Para os casos em que o prazo prescricional já estava em curso em 13.11.2014, aplica-se o prazo prescricional que se consumar primeiro: trinta 
anos, contados do termo inicial, ou cinco anos, a partir de 13.11.2014 (STF- ARE- 709212/DF).

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