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Princípios Básicos da Análise do Comportamento

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Princípios Básicos da Análise do Comportamento
Reforço positivo, reforço negativo, punição e extinção,modelagem e esvaecimento do comportamento
Shirley da Silva Guilherme
Contigências de Reforçamento
Reforço positivo quando o comportamento desejado é alcançado um elemento de recompensa é adicionado. Para exemplificar o reforço positivo consideremos um experimento onde um rato é privado de comida. Quando este puxa determinada alavanca (comportamento desejado) é disponibilizado o alimento (elemento de recompensa). Com o passar do tempo o rato ao sentir fome irá puxar a alavanca para receber o alimento. Desta forma o indivíduo exposto ao reforço positivo aprende o comportamento adequado. 
Reforço negativo um elemento aversivo ao indivíduo é retirado do ambiente como reforço para a continuação do comportamento. Como por exemplo uma mãe que diz ao filho que ele não precisará lavar a louça enquanto estiver mantendo seu quarto limpo. Ela retira um elemento aversivo para o filho (Lavar a louça) para que ele continue com o comportamento de manter o quarto limpo. 
A punição, ao contrário do reforçamento negativo, (que visa a continuação do comportamento) tem como objetivo a extinção do comportamento, ou seja, com o passar do tempo, a probabilidade de ele ocorrer novamente diminui. O reforçamento negativo, não é um evento punitivo: é a remoção de um evento punitivo. Ambos utilizam de estímulos aversivos. 
As punições podem ser de dois tipos: por adição (punição positiva), quando experiências aversivas são adicionadas, ou por subtração (punição negativa), quando facilitadores do comportamento são subtraídos. Ambas as técnicas levam a aquilo que chamamos de extinção. 
A punição pode acarretar uma série de problemas: esse tipo de estimulação aversiva, acarreta respostas do sistema nervoso, entendidas como ansiedade, depressão, baixa auto-estima. Além do mais, o comportamento punido não é esquecido, ele é suprimido. Pode ser que após a estimulação aversiva ter sido eliminada, o comportamento volte a ocorrer: a criança pode simplesmente aprender a não dizer palavrões em casa, mas continuar a usá-los em outros lugares. 
Ela também suprime o comportamento indesejado, mas não guia a pessoa para um comportamento mais desejável. A punição diz o que não fazer, o reforço diz o que fazer. Uma punição combinada com um reforçamento positivo de comportamentos desejáveis é mais eficiente. 
Em suma, a punição rápida e segura pode ser eficaz, e pode de vez em quando causar menos dor do que o comportamento autodestrutivo que suprime. Mas ele pode reaparecer, se for possível evitar a punição. Essa estimulação aversiva também pode provocar efeitos colaterais indesejáveis, como ansiedade e ensinar agressividade. Os psicólogos preferem dar mais ênfase ao reforço positivo do que à punição. 
A extinção é quando a emissão de respostas a determinado comportamento deixa de existir. Um exemplo fácil disso pode ser explicado através de relacionamentos amorosos. Ao terminar com a namorada o Joaozinho para toda e qualquer resposta a ligações, a contatos, ou seja a mariazinha liga para ele todos os dias, e o joaozinho simplesmente não responde e nem atende as ligações dela, colocando assim o comportamento de ligar da mariazinha em extinção. Segundo Skinner quando o comportamento entra em extinção a tendência é que ocorra um aumento na emissão destes comportamentos, ou seja, quanto menos o joaozinho atende a mariazinha mais ela liga para ele. 
Modelagem
modelagem consiste em reforçar as aproximações sucessivas tendo por fim um comportamento desejado, sendo por isso a modelagem também chama da “método das aproximações sucessivas” é o método pelo qual através do reforçamento positivo instalam-se novas respostas por meio de um processo gradativo de aprendizagem tendo como objetivo um comportamento terminal.
De acordo com SKINNER (2003, p.103) “assim, o comportamento é fracionado para facilitar a análise. Estas partes são as unidades que consideramos e cujas freqüências desempenham um importante papel na busca das leis do comportamento”.
Segundo WHALEY e MALOTT (1980, p.96) “através de um processo gradual, as respostas que se assemelham cada vez mais ao comportamento terminal são, sucessivamente, condicionadas até que o próprio comportamento terminal seja condicionado”. Assim na modelagem há o comportamento inicial, há o(s) comportamento(s) intermediário(s) que são modelados pelo reforçamento positivo e há o comportamento terminal que é o estabelecido pelo experimentador e, segundo WHALEY e MALOTT (1980, p.97) “estes comportamentos pertencem a uma mesma classe de respostas”.
A continuidade do comportamento é feita na fase da modelagem, aonde o pesquisador modela o sujeito, de acordo com as respostas que deseja obter do sujeito e durante a modelagem, o reforço além de fortalecer uma resposta particular, também aumenta a probabilidade de ocorrência de resposta em situações aproximadas.
Citando SKINNER (2003, p.101) “o condicionamento operante modela o comportamento como o escultor modela a argila. [...] No mesmo sentido, um operante não é algo que surja totalmente desenvolvido no comportamento do organismo. É o resultado de um contínuo processo de modelagens”.
Esvanecimento ou Fading 
Esvanecimento, ou Fading, trata-se de um procedimento em que um comportamento que ocorre em uma situação também passa a ser emitido em outra situação a partir da mudança gradual do estímulo, da primeira para a segunda ocasião (LUNDIN, 1977).
 “Fading in”: é a transferência gradativa do controle de um comportamento, de um número pequeno de estímulos para um número maior.
“Fading out”: é a transferência gradativa do controle de um comportamento, de um número grande de estímulos para um número menor.
REFERÊNCIAS:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Condicionamento_operante#Refor.C3.A7o_Positivo.2C_Refor.C3.A7o_Negativo_e_Puni.C3.A7.C3.A3o
BOCK, A.M.B.; FURTADO, O.; TRASSI TEIXEIRA M.L. (2002) Psicologias Uma introdução ao estudo da psicologia 13.ed. São Paulo: Saraiva. p. 45-55
BOLTON, Lesley e WARWICK, Lynda L. (2005) O livro completo da Psicologia Explore a psique humana e entenda por que fazemos as coisas que fazemos. (M.M. Leal). São Paulo: Madras. 284 p.
BAUM, William M. (1999) Compreender o Behaviorismo Ciência, Comportamento e Cultura (M.T.A. Silva, M.A. Matos, G.Y. Tomanari, E.Z. Tourinho) Porto Alegre: Artmed. 290 p.
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