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Violência escolar: uma percepção social 
 
hoje em dia a violência escolar é um fenômeno preocupante no Brasil, tem-se 
agregado e assumido diversas formas nas escolas, A escola é vista como um centro de 
formação intelectual, de desenvolvimento e aprendizagem, um espaço constituído por 
segurança e proteção. Entretanto, atualmente, situações de violência e desrespeito nas 
instituições ganham cada vez mais destaque nas mídias e pesquisas, como dito por 
Debarbieux (2001), o enfoque da mídia no assunto contribuiu para que os 
acontecimentos tivessem mais visibilidade. 
O índice de violência nas escolas é alarmante. De acordo com Souza (2019). 
em 2019, 81% dos estudantes e 90% dos professores souberam de casos de violência 
em suas escolas estaduais no último ano. Ocorrências mais frequentes de violência nas 
escolas estaduais envolveram bullying, agressão verbal, agressão física e vandalismo. 
De acordo com as pesquisas, Vítimas presentes nesse índice são propensas a 
desenvolverem problemas sérios de saúde (tanto físicos quanto mentais), abono 
escolar, evasão e ensino-aprendizagem negativos, são alguns dos problemas que 
podem ser decorrentes à violência. 
A hostilidade é comumente estimulada por meio do convívio em ambientes violentos, 
os alunos absorvem para si a atmosfera ali presente e o único modo que encontram de 
se expressar é por meio da agressividade, ofensas e humilhações contra os colegas, 
professores e os funcionários da instituição. 
A negligência dos pais ou responsáveis também tem influência no comportamento do 
discente, uma vez que a família é a base da educação, e se não age paralelamente com 
a instituição de ensino, o aluno entende que seus atos não têm consequência real. Pais 
transferem para a escola a responsabilidade de educar e cuidar do indivíduo, tirando de 
si a obrigação de formar um cidadão para integrar o convívio social. 
Quando ocorrem situações externas, em que o estudante foi vítima, ele tem grandes 
chances de se tornar o agressor em uma próxima oportunidade, ao causar o mesmo 
sofrimento que lhe foi ocasionado. De qualquer forma, tudo afeta em grande escala o 
desenvolvimento do aluno. 
O intuito não é identificar e rotular vítima ou agressor, mas procurar construir uma 
cultura de paz nas escolas e promover atendimento psicossocial para profissionais da 
educação, alunos e comunidade. De acordo com Debarbieux (2001), a família e a escola 
devem trabalhar em conjunto para acompanhar as mudanças, uma forma de manter a 
realidade familiar junto à encontrada no ambiente escolar 
Essa violência é o reflexo da vida social, contudo acreditam-se que situações violentas 
são a única forma de resolver seus problemas, como se já fosse um cenário natural, 
uma cena da vida cotidiana de milhares de crianças e adolescentes que apenas 
reproduzem aquilo que está presente em sua realidade, essa normalizações fazem com 
que os sujeitos não enxerguem a violência como algo ruim ou não percebam que a 
praticam. Por mais que tardem, a violência, em todas as suas faces, provoca 
consequências, tanto para os que foram vítimas quanto para os autores. 
Para minimizar o impacto da violência no âmbito escolar, tendo como proposto 
atividades e projetos que envolva artes visuais, música, dança, teatro, esporte e lazer, a 
fim de trazer para instituição a arte-educação, com estratégias para que o discente 
participe no campo educacional e obter um desenvolvimento integral. 
 
BARBIERI, Bianca da Cruz; SANTOS, Naiara Ester dos; AVELINO, Wagner Feitosa. 
Violência escolar: uma percepção social. Revista Educação Pública, v. 21, nº 7, 2 de 
março de 2021. Disponível em: 
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/7/violencia-escolar-uma-percepcao-
social 
 
 
 
 
 
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/7/violencia-escolar-uma-percepcao-
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/7/violencia-escolar-uma-percepcao-

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