HOSPITALAR

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Início na década de 80
Coletânea Angerami-Camon
História da Psicologia Hospitalar
Bellkiss Wilma Romano Lamosa
Implantou na década de 70, o Serviço de
Psicologia do Instituto do Coração do Hospital
das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
Foi responsável também pela implantação do
primeiro curso de Psicologia Hospitalar na PUC
de São Paulo, em 1976
Angerami-Camon e Meleti
Foram responsáveis por normatizar, na década
de 80, o setor de Psicologia do Serviço de
Oncologia Ginecológica da Real e Benemérita
Sociedade Portuguesa de Beneficência.
Possibilitando um olhar mais humano para os
pacientes com câncer e para as mulheres em
tratamento das mais diferentes doenças
ginecológicas
Há relatos de inserção do psicólogo em
hospitais começam na década de 50 com
Matilde Neder instalando um Serviço de
Psicologia Hospitalar no Hospital das Clínicas
da Faculdade de Medicina da USP
Introdução à Psicologia Hospitalar
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Na década de 90, o psicólogo Angerami-
Camon lança uma coletânea de materiais
sobre Psi. Hospitalar
Não possui prática clínica única
Utiliza-se ferramentas que possam
proporcionar o bem-estar daquele internado
Psicologia no Hospital
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O que é Psicologia
Hospitalar?
É o conjunto de contribuições 
 que as diferentes disciplinas 
 psicológicas fornecem p/ 
 dar melhor assistência aos
pacientes no hospital.
É necessário o conhecimento em:
 Das funções do médico
 Da organização deste trabalho
 Do uso da tecnologia
 Da interpretação que é oferecida aos clientes
Para compreender o psicólogo hospitalar
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Possui sentido mais amplo de abordar o ser humano em
suas necessidades relacionadas ao corpo e à mente.
Utiliza-se as seguintes intervenções:
Primária
Aplicar medidas e instrumentos que evitam a incidência da
doença.
Promoção da saúde e a atenção ao problema.
 Exemplo: Vacinas contra a febre amarela no Brasil.
 
Secundária
Cria uma série de medidas, no estágio inicial, que evitam a
proliferação da doença.
 Exemplo: Em épocas chuvosas, os agentes da 
 saúde visitam as casas para saber onde se 
 encontram os focos do mosquito da dengue.
 
Terciária
Com a doença já está instalada cria-se uma série de
medidas para o tratamento e a recuperação daqueles que a
adquiriram.
 Exemplo: Vírus HIV. As prefeituras distribuem os 
 medicamentos, sem nenhum custo, para que os 
 infectados 
Objetivos:
Compreender como os fatores biológicos,
comportamentais e sociais influenciam na saúde e na
doença” 
Aplicar seus princípios, técnicas e conhecimentos científicos
para avaliar, diagnosticar, tratar, modificar e prevenir os
problemas físicos, mentais ou qualquer outro relevante para
os processos de saúde e doença
Busca promover saúde e bem-estar a todos aqueles que têm
algum problema que atormenta a mente e o corpo. 
Utiliza-se das ciências biomédicas, da Psicologia Clínica e da
Psicologia Social Comunitária.
 
Possui 3 áreas:
Clínica: saber receber um paciente, avaliar os sintomas,
comparar os sintomas com o histórico de vida e propor a
intervenção mais adequada;
Pesquisa: saber produzir conhecimento e investigar mais
sobre os assuntos da saúde;
Programação: saber avaliar o caso e prever de que maneira
ele poderá evoluir, de forma que medidas preventivas sejam
aplicadas.
Psicologia da Saúde
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CFP, 2003 - O psicólogo especialista em
Psicologia Hospitalar tem sua função centrada
nos âmbitos secundário e terciário de atenção
à saúde, atuando em instituições de saúde e
realizando atividades como: atendimento
psicoterapêutico; grupos psicoterapêuticos;
grupos de psicoprofilaxia; atendimentos em
ambulatório e unidade de terapia intensiva;
pronto atendimento; enfermarias em geral;
psicomotricidade no contexto hospitalar;
avaliação diagnóstica; psicodiagnóstico;
consultoria e interconsultoria.
O objetivo do Psicólogo Hospitalar é:
 Melhorar a assistência integral do paciente 
 que se encontra hospitalizado, com o 
 controle dos sintomas que causam o mal- 
 estar.
As 6 tarefas básicas do psicólogo hospitalar
segundo Rodriguez-Marín:
Coordenação - Relativa às atividades com os
funcionários do hospital;
Ajuda à adaptação - Intervém na qualidade do
processo de adaptação e recuperação do
paciente internado;
Interconsulta - Ajudando outros profissionais
a lidarem com o paciente;
Enlace - Intervenção, através do delineamento
e execução de programas junto com outros
profissionais, para modificar ou instalar
comportamentos adequados dos pacientes;
Função assistencial direta - Atua diretamente
com o paciente;
Gestão de recursos humanos - Aprimorando
os serviços dos profissionais da organização.
Avaliação psicológica no espaço hospitalar
Psicologia Hospitalar
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Segundo Bucher:
É interdisciplinar quando alguns especialistas
discutem entre si a situação de um paciente
sobre aspectos comuns a mais de uma
especialidade. 
É multidisciplinar quando existem vários
profissionais atendendo o mesmo paciente de
maneira independente. 
É transdisciplinar quando as ações são
definidas e planejadas em conjunto.
Interdisciplinaridade
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No preenchimento do prontuário devem conter
apenas as informações importantes para a
compreensão sobre a doença, não se atenuando a
detalhes muito pessoais e que venham a romper com
o sigilo.
Mesmo após a alta do paciente, estes documentos
devem permanecer ali por 20 anos.
Código de ética profissional do psicólogo
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São muitas ferramentas, tais como:
1. Testes psicológicos
2. Questionários
3. Entrevista aberta
4. Entrevista fechada
5. Entrevista semidirigida
6. Inventários
No espaço do hospital utiliza-se de testes
psicológicos para se chegar à interpretação da
queixa do paciente.
Avaliação psicológica no espaço hospitalar
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psicólogo
passar confiança ao
paciente
escuta ativa
entendendo os
sinais do paciente
Contratos estabelecidos pelo psicólogo:
Atendimento integral
 Viável em internação de menor porte 
Atendimento parcial
 Útil em unidades de internação de médio ou grande 
 porte. 
 O psicólogo julga ser prioritário o atendimento.
Atendimento parcial da clientela, segundo critérios
de seleção estabelecidos pela equipe
 Em grandes enfermarias e com um número 
 heterogêneo de pacientes, este tipo de hospital 
 prevê que a assistência psicológica seja prestada 
 apenas para aqueles considerados mais 
 necessitados.
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Devem ser registrados no prontuário
hospitalar do paciente até a sua conclusão
naquele espaço
Condições para avaliar o estado do paciente
na enfermaria, tais como:
 Condição psíquica atual do paciente;
 
 Correlação entre o estado psíquico atual e 
 sua situação médica condição emocional 
 prévia (estrutura e dinâmica de 
 personalidade);
 
 Situação psicossocial e ambiental.
Psicologia Hospitalar
Registrando os atendimentos psicológicos
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O Código de Ética do Psicólogo aborda a
questão do sigilo no seu artigo 9º.
A Resolução CFP 001/2009, em seu artigo 2º,
aponta as informações que devem ser
registradas no prontuário pelo psicólogo:
Identificação do usuário/ instituição;
Avaliação de demanda e definição dos
objetivos do trabalho;
Registro da evolução dos atendimentos, de
modo a permitir o conhecimento do caso e seu
acompanhamento, bem como os
procedimentos técnico - científicos adotados;
Registro de encaminhamento ou
encerramento;
Cópia de outros documentos produzidos pelo
psicólogo para o usuário/ instituição do
serviço de Psicologia prestado, que deverá ser
arquivada;
Registro da data de emissão, finalidade e
destinatário.
Ética no preenchimento dos prontuários
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Pode ser considerada uma atividade que visa
um atendimento de qualidade, sem o estigma
da doença.
Busca melhores condições de tratamento,
atenção e suporte ao longo da sua internação.
“Forma de assistência que valorizaa qualidade
do cuidado do ponto de vista técnico e o
reconhecimento dos direitos dos pacientes”.
Humanização em ambientes médicos
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Segundo Angerami-Camon:
Psicossomática é a ciência que estuda como o fato
corporal está integrado no fato psíquico, que, por sua
vez, está integrado no fato relacional ambiental
 Seu objeto de estudo é considerado como os 
 mecanismos de interação entre as dimensões 
 mental e corporal da pessoa.
A somatização faz parte do processo da
psicossomática
 ocorre quando há presença por longo tempo de 
 queixas frequentes de sintomatologia física, mas 
 não conseguindo serem explicadas por nenhuma 
 patologia orgânica 
Conceituação de psicossomática
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Hipocondrias: Os indivíduos ficam atentos ao próprio
corpo e vivenciam como doentes.
DNV (distúrbios neurovegetativos): Engloba
transtornos de ansiedade e ajustamento.
Tipos de somatização
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Normalidade c/ ausência de doença: Perguntas feitas
em exames admissionais.
Normalidade ideal: Indivíduos adaptados às normas
morais e políticas de determinada sociedade.
Normalidade estatística: o normal é aquilo que se
observa com maior frequência. 
Normalidade c/ bem-estar: definido pela OMS como
bem-estar físico, mental e social. 
Normalidade funcional: Faz parte das funções do
indivíduo e não causa sofrimento.
Normalidade como processo: mudanças/conflitos/
perturbações fazem parte do amadurecimento.
Normalidade subjetiva: interpretação própria sobre
sua saúde. 
Normalidade como liberdade: transitar no mundo com
liberdade e senso de realidade.
Normalidade operacional: trabalha a partir de critérios,
com o que é normal e com o que é patológico, por meio
de manuais.
Critérios de normalidade (Dalgalorrondo)
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É preciso que o processo de anamnese seja
realizado com completa compreensão dos
fatores, como:
história de vida
cultura 
religião
economia
politica
meios de comunicação 
Psicologia Hospitalar
Psicossomática no contexto social
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Auxilia a resgatar a identidade e o
compartilhamento para levar a organização
de uma história que faça sentido e que lance o
indivíduo ao futuro, a partir de um novo
projeto existencial.
"Transpor a crise e resgatar a saúde (bem-
estar) diz respeito a rearticular e ressignificar
presente, passado e futuro"
O Serviço de Psicologia deve configurar um
lugar de possibilidades tanto para o paciente
quanto para seus familiares.
Deve-se procurar dar ênfase à ampliação do
diálogo do paciente consigo mesmo e com o
mundo que o cerca. Desenvolvendo uma
compreensão melhor de seu espaço no
mundo e uma forma melhor de lidar com ele
O papel do psicólogo na loucura
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A atenção psicológica pode favorecer,
facilitando a reflexão acerca da experiência
vivida
Ela pode ajudá-lo a encontrar algumas
respostas, ressignificando sua experiência e
tornando-o mais confiante, participativo e
colaborativo com seu tratamento
Freud: afirma que a angústia não só como a
transformação da libido, poderia servir como
mecanismo de defesa, em função dos perigos
de ameaça à vida
Viktor Frankl: enfatiza a busca do sentido
diante do sofrimento extremo, acreditando ser
o sofrimento um modo de crescimento e
amadurecimento.
 Ressalta 3 possibilidades fundamentais 
 que dão sentido à vida: o trabalho, o 
 amor e o sofrimento.
 
Psicólogo diante o viver e morrer no hospital
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