Buscar

Hidrocefalia: Causas, Sintomas e Tratamentos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

HI���C��A���
Definição: É o acúmulo de líquor dentro dos ventrículos com uma pressão
inapropriada (hipertensão intracraniana).
A hidrocefalia primária sem espinha bífida acomete 1 em cada 2500 nascidos
vivos.
Já as hidrocefalias secundárias são comuns na evolução de certas patologias do
sistema nervoso central, tais como: encefalopatias, meningoencefalites, hemorragia
subaracnóidea, perda do parênquima (AVC e doenças degenerativas) e obstrução
no sistema ventricular (neurocisticercose e tumores).
Fisiopatologia: O LCR é formado no plexo coroide e circula pelos ventrículos e
espaço subaracnoide, sendo reabsorvido para a circulação venosa sistêmica pelas
granulações aracnoideas. O desequilíbrio entre a entrada e saída do liquor resulta
em hidrocefalia.
A fisiopatologia da hidrocefalia depende da sua causa subjacente, podendo ser
dividida em 4 grupos:
1. Não-comunicante/obstrutiva: possui uma retenção do LCR acima de onde
está a obstrução, não sendo homogênea a dilatação ventricular. Na infância,
quando ainda não há fusão das suturas, pode resultar no aumento acentuado
da cabeça, quando o crânio se expande para diminuir a pressão intracraniana
(PIC).
2. Comunicante/absortiva: a absorção liquórica está diminuída por uma
irritação nas granulações aracnoideas, secundária a hemorragia ou processo
infeccioso, e todo o sistema ventricular está dilatado.
3. De pressão normal: pode ser idiopática ou secundária as causas que
reduzem a absorção liquórica, semelhante a hidrocefalia comunicante.
4. Ex-vacuum: a hidrocefalia é um processo compensatório, no qual irá ocupar
locais onde há perda do parênquima.
Etiologias na infancia:
Congênitas
● Espinha bífida: mais comum MMC
● Malformações cerebrais
● TORCHES (Toxoplasmose; Rubéola; Citomegalovírus; Herpes simples)
● Tumores
Adquiridas
● Prematuridade
● Infecciosa (pós-meningite)
● Tumoral
● Pós-traumática
Obstrutivas: estenose de aqueduto cerebral, tumores cistos.
Comunicantes: dilatação de todos os ventrículos.
Diagnóstico:
A tomografia de crânio é necessária para confirmação diagnóstica, sendo um
método que muitas vezes revela a etiologia da hidrocefalia e avalia o quadro clínico,
principalmente o risco de herniação naqueles pacientes que serão puncionados.
A punção liquórica é utilizada para confirmar a etiologia e diagnosticá-la quando
não é possível na TC. Na análise do líquor, são utilizados os parâmetros de glicose,
proteína, coloração e total de células
Durante o acompanhamento pré-natal, a ultrassonografia é capaz de mostrar
hidrocefalias congênitas.
Técnica de transiluminação (hidranencefalia → ausência de parênquima cerebral)
Antenatal: USG e RNM
Lactante:
● Macrocrania, fontanela anterior cheia e tensa, veias cefálicas dilatadas e
diástase das suturas;
● Dificuldade na alimentação;
● Irritabilidade;
● Sonolência;
● Vômitos
● Síndrome de Parinaud: paciente não consegue olhar para cima, sempre
olhando para baixo. Acontece pelo acometimento dos colículos inferiores ou
joelho da cápsula interna.
● Síndrome de Collier: retração das pálpebras
Criança maior: clínica de hipertensão intracraniana, cefaléia, atraso escolar,
letargia, distúrbios comportamentais, alteração no nível de consciência, problemas
visuais e papiledema (reflexo de hipertensão intracraniana).
Tratamento
Abordagem não-cirúrgica: Hidrocefalia com aumento da pressão
intracraniana: é uma emergência e a abordagem inicial inclui oferta de oxigênio,
monitorização cardíaca, respiratória e pressórica. Os sinais de urgência são:
História que sugere HIC (trauma, hemorragia subaracnóidea e cefaleia intensa
diferente do padrão habitual)
Exame físico que sugere HIC
Escala de coma de Glasgow ≤ 8
Causas reversíveis: sinais de intoxicação, hipoxemia (PaO₂ ≤ 60 mmHg), hipotermia
(≤ 35oC)
Abordagem cirúrgica
A hidrocefalia é tratada majoritariamente através da drenagem ventricular externa
ou ventriculoperitoneal, que reduz o volume liquórico de forma efetiva e em
meningite com hidrocefalia
https://www.sanarmed.com/escala-de-glasgow-voce-esta-atualizado
Já em casos de trauma, a craniectomia descompressiva é bastante utilizada,
aliviando a HIC com a retirada de uma parte do crânio, ampliando o espaço
intracraniano e reduzindo a PIC.
Cuidados de enfermagem
● Prevenção de lesões de decúbito na cabeça;
● Instruir medidas higiene geral e cuidados da pele;
● Mudar a posição a cada 2 horas, ao movimentar manter a cabeça apoiada
para evitar a tensão extra sobre o pescoço;
● Manutenção da hidratação e nutrição;
● Oferecer refeições pequenas e frequentes;
● Aplicação de medidas de conforto;
● Proporcionar estimulação tátil;
● Encorajar a participação dos cuidados aos pais;
● Responder perguntas para redução da ansiedade dos pais;
● Orientações quanto a assistência pós-hospitalização;
● Encaminhar a instituição adequada (saúde pública e serviço social e
pediatria);

Continue navegando