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4
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CURSO SUPERIOR LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
PRE-PROJETO
[footnoteRef:1]LEICIANE POMPEU VIANA - UP21214668 [1: Aluna do 3° Semestre do Curso de Licenciatura em Pedagogia, matriculada através do Programa Universidade para Todos - PROUNI] 
ANALISE DE PROJETO PEDAGÓGICO: JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
CAMETÁ/PARÁ
2022
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CURSO SUPERIOR LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
PRE-PROJETO
LEICIANE POMPEU VIANA - UP21214668
ANALISE DE PROJETO PEDAGÓGICO: JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
Projeto e práticas de ação pedagógica – PPAP Apresentado à Faculdade de Pedagogia, Universidade Paulista – UNIP- Polo Cametá/Pará, para obtenção de conceito na disciplina.
Professora Orientadora: Prof. Maria Iranildes de Melo Mendes 
CAMETÁ/PARÁ
2022
RESUMO
O trabalho em questão visa analisar os resultados os resultados obtidos com o projeto “Jogos, brinquedos e brincadeiras na construção do processo de aprendizagem na educação infantil”, desenvolvido na escola. O referido projeto objetiva proporcionar às crianças oportunidades de ampliar seus conhecimentos através de atividades lúdicas, interativas e de vivências, além de desenvolver nas mesmas oportunidades de praticar, escolher, preservar, imitar e imaginar. Pretende-se com este estudo mostrar a relevância do Projeto de Práticas e Ações Pedagógicas na educação infantil. Além de abranger a ludicidade como um fator motivador e facilitador da aprendizagem cognitiva, afetiva, social e psicomotora dos educandos. A metodologia utilizada baseou-se em pesquisas bibliográficas onde autores vem reforçar através de embasamentos teóricos a importância do lúdico no processo de ensino-aprendizagem na educação infantil.
 
 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................................4
CAPÍTULO I _ 1.1 – LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE..................................6
CAPÍTULO II _ 2.1 –TEATRO NA ESCOLA.........................................................8
2.2 – O ENSINO – APRENDIZAGEM COM O TEATRO .....................................10
2.3 – PROJETO TEATRO COMO POTÊNCIA SOCIOEDUCATIVA..................11
CONSIDERAÇÃO FINAIS....................................................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................16
INTRODUÇÃO
Na atualidade a leitura e o desenvolvimento da escrita, estão se tornando essencial na formação do ser humano, os requisitos a para se sair bem nas aulas, empregos, palestras, universidades, permeiam uma boa habilidade de comunicação que vai dos aspectos essências entre, oralidade, leitura, escrita, domínio das linguagens de modo geral. Conforme Lajolo (1996, p. 96), a leitura é a tática eficaz no processo de ensino aprendizagem, sendo estudada pelos alunos de diferentes formas e métodos.
Para Paulo Freire (2006, p. 138-139) corrobora que o exercício da leitura é uma atividade que necessita acordar a atenção dos alunos, porque “a leitura de mundo revela, evidentemente, a inteligência do mundo que vem cultural e socialmente se constituindo. Revela também o trabalho individual de cada sujeito no próprio processo de assimilação da inteligência do mundo”, nesse viés a leitura bem como oralidade devem ser trabalhadas nas escolas e sala de aulas para que possamos forma sujeitos os leitores.
Conforme Rocha (2012 p.5) A educação escolar necessita adaptar momentos prazerosos de leitura que abrangem todo o conjunto familiar e social em que o aluno está emaranhado, potencializando a concepção de um sujeito crítico e reflexivo, por isso este trabalho irá busca analisa o tema intitulado “Teatro como Potência socioeducativa”, com um olhar minucioso para a importância da leitura e também da oralidade e compreensão, podendo transmitir o conhecimento adquirido no projeto.
As análise de Coll e Teberosky (2002, p. 33) assinalam que a leitura e a oralidade tem a capacidade de alargar as competências de relacionamento social, já que os adequados leitores têm “ uma atitude ativa, que compartilham e discutem o que leram, que ‘navegam’ pelos textos com facilidade, apresentam certas características comuns relacionadas à casa e à família”. 
Dessa forma, o pensar em um projeto social que englobe esses meios facilita a vida escola e o ensino da leitura e oralidade, no âmbito de produzir conhecimentos tantos sociais como culturais, desenvolvendo habiidad3s significativas nos alunos participantes.
.
 Examinamos, que a pratica em especial de leitura e ensino – aprendizagem ocorre com uma certa dificuldade na escola Professora Maria Nadir Filgueira Valente, por isso corpo docente implantou o projeto que pudesse suprir essa necessidade educacional, bem como esse mesmo projeto possa trabalha uma performance que desperte no aluno o gosto pela leitura.
Indo ao encontro de uma apreciação mais extensa e sugerindo de um mais explícito, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Língua Portuguesa exibe a leitura textual como:
Um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto, a partir dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a língua: características do gênero, do portador, do sistema de escrita, etc. Não se trata simplesmente de extrair informação da escrita, decodificando-a letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica, necessariamente, compreensão na qual os sentidos começam a ser constituídos antes da leitura propriamente dita. (BRASIL/PCN, 1998, p. 41).
Dessa maneira, a leitura textual enquadra-se com ato de não exclusivamente decifrar palavras, mas de explicar, procurar sentidos, estabelecendo posicionamentos cruciais. Uma ação que começa ao mesmo tempo da leitura.
Com as transformações vivenciadas nos últimos tempos, os estudantes em sua maioria encontra-se paralisados sem saber ao certo para onde ir, o que ocasiona problemas desde do social até o ensino-aprendizagem, e as dificuldades que a escola encontra para lida com esses problemas são diversas, ainda é importante que vivemos em mundo tecnológico o que dificuldade ainda mais um ensino, em ler, escreve e falar de forma adequada, e com isso tem-se a ameaça de aprendizado de fato coerente. 
O estudante tecnológico encontra-se preso na “rede”, e quando necessita usar suas habilidades de leitura, escrita e oralidade tende a ter dificuldade, pois a realidade seria outra com a tecnologia
Dessa forma, lidar com esse aluno é essencial, pois como educadores necessitamos transformar a realidade do sujeito critico por meio de ações motivadores, e foi nesse sentido que pensar no projeto voltado para a escola e para dinamização da leitura e oralidade se tornarem fomentáveis para a escola NADIR VALENTE, despertando com as performance pedagógico um aluno mais motivado em aprender. 
Partindo do exposto a questão que dará norte a esse trabalho será: de que forma alunos leitores que possam utilizar a oralidade ao encontro das leituras, trabalhando aspectos de performances que abarquem o processo de ensino? A parti disso, a análise do projeto Teatro como Potência socioeducativa, ocorreu sobre as dificuldades encontradas da leitura em um contexto social altamente transformador, investigando os pontos negativos e positivos da implementação do mesmo da escola.
Por isso, este trabalho tem como objetivo analisar a leitura, oralidade e desenvolvimento social dos alunos, mencionando como o mesmo pode contribuir om a sociedade escolar e familiar do aluno, que nele foi inserido.
CAPITULO I
1.1 LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE
Este projeto procura ponderar reflexões acerca da leitura, escrita e oralidade dos educandos da escola E.M.E.F. Professora Maria Nadir de Filgueira valente. Postulando que o ato de ler e desenvolver sujeitos atuantes na sociedade,essa ação é de fundamental estima para possibilitar a criação de laços entre estudantes e gestão escolar com a criação de projetos voltados para os déficits dos alunos.
Para os escritores, SILVA, LEITE, CARVALHO E BEZERRA, a leitura se torna eficaz para o aluno, possibilitando a criação e evolução do mesmo.
A leitura é essencial para um novo mundo de descobertas no qual o aluno viaja por diversos lugares sem precisar sair de casa, e assim evolui a aprendizagem individual e coletiva, pois o rico universo das palavras transforma, significativamente, a mentalidade de quem se propõe a embarcar nessa viagem de diversas culturas em que o aluno será cada vez mais estimulado a ler, e consequentemente, cada vez melhorar sua capacidade na leitura (SILVA, LEITE, CARVALHO E BEZERRA, 2016, p. 4).
Dessa forma, volve fácil a interpretação dos textos lidos e assim contornar um ser crítico e com conceito favorável e contextos com uma base teórica. A ideia seria construir um aprendizado nãos somente individual mais coletivo como o projeto é cominado como teatro, o que desperta no aluno um olhar mais motivado pelo ensino. Ainda Freire (1995, p.29-30), ressalta que:
Ler é uma operação inteligente, difícil, exigente, mas gratificante [...] ler é procurar ou buscar criar a compreensão do lido... Ler é engajar-se numa experiência criativa em torno da compreensão. Da compreensão e da comunicação. E a experiência da compreensão será tão mais profunda quanto sejamos nela capaz de associar, jamais dicotomizar, os conceitos emergentes na experiência escolar aos que resultam do mundo no cotidiano.
O teórico ao mencionar que a leitura exige uma postura inteligente, nota-se como é fundamental essa pratica na escola, meio onde o aluno busca se tornar sujeito ativo do processo, criando foco em como o mesmo pode aprender a usufruir da oralidade por meio da comunicação, assegurando-se na compreensão de cada texto lido.
Conforme cita os PCN (BRASIL, 1998, p. 40)
O trabalho com leitura tem como finalidade a formação de leitores competentes e, consequentemente, a formação de escritores, pois a possibilidade de produzir textos eficazes tem sua origem na prática de leitura, espaço de construção da intertextualidade e fonte de referências modelizadoras.
 
Portanto, contornar-se evidente que, ao alargarmos aprendizados para a abordagem da leitura, carecer ter como alvo requerer a vivência de leitores, bons autores e dominados que precisem proteger seus posicionamentos de forma argumentativa, que saibam se expressar.
Adentrando ao campo da oralidade, ação essencial na vida, devido a ela nos comunicamos e também socializamos ideias e construímos diálogos e reflexões acerca dos mais diversos conteúdos, assim sendo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil assegura que 
a aprendizagem oral possibilita comunicar ideias, pensamentos e intenções de diversas naturezas, influenciar o outro e estabelecer relações interpessoais. Seu aprendizado acontece dentro de um contexto. Quanto mais as crianças puderem falar em situações diferentes, mais poderão desenvolver suas capacidades comunicativas de maneira significativa (1998, vol. 3, p. 120)
Por isso, a oralidade busca inúmeras aprendizagens para o aluno, possibilitando a inserção em diversos diálogos para o aluno, aprendo ao mesmo tempo a diversidade de situações comutativas no ensino. 
Além da oralidade o trabalho com a escrita se torna essencial na vida escolar de cada aluno envolvido no processo, Na Base (BRASIL, 2017, p.90) “dominar o sistema de escrita do português do Brasil não é uma tarefa tão simples: trata-se de um processo de construção de habilidades e capacidades de análise e de transcodificação linguística”. Dessa forma, o incentivo a escrita em sala por meio de contação de histórias locais é de suma importância para que se possa criar alunos comprometidos com essa prática. 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs, 1998, p.15), lembra que a propriedade da língua, oral e escrita, é básica para a informação social efetiva, porque é por meio da mesma que o homem se comunica, apresenta acesso à conhecimento , demonstrada e protege pontos de vista, compartilha ou edifica visões de mundo, lança conhecimento.
Aventa-se em dizer que escolas, em comum, raras se atentam com o desenvolvimento de facilitadores de leitura, também não com a concepção de ambientes para dividir conhecimentos, dessa forma o uso do teatro como forma socioeducativa tem grande estima na sociedade da escola Nadir Valente.
Sobre tudo o projeto analisado da escola, pauta-se em práticas voltadas para o desenvolvimento do aluno de forte satisfatória. Sabendo que na atualidade o ensino tradicional já não está suprindo a necessidade das “modernizações”, é necessário ir em busca de meios que possam saltar aos olhos dos alunos, por isso a importância de trazer o teatro como forma de ensino não somente da leitura como também de outras necessidades da escola.
.
CAPITULO II
2.1 – O TEATRO NA ESCOLA
A escola, dominada a repassar ensinamentos a estudantes tem um papel fundamental na escolha de método de como o ensino-aprendizagem vai ser produzido, levando em consideração as dificuldades encontradas em sala de aula como educando.
O teatro arte de expressa-se por meio de falas e encenações carregada consigo um forte aliado para o desenvolvimento de alunos mais motivados pelo processo pedagógico da escola.
 
Diacronicamente, percebemos sua presença desde a Antiguidade Clássica, no decorrer dos períodos de descobertas e catequeses, com os missionários jesuítas, até os dias atuais. Como se pode perceber, mesmo com o advento da tecnologia, o teatro continua causando encantamento e, por isso, concretizando de maneira única o aprendizado, seja de ordem informativa ou cultural. (MIRANDA, ELIAS, FARIAS, 2009, p. 1).	
De fato, o teatro contribui de maneira significante na concepção alunos, a sua prática na escola volver benéficos desde da leitura até a criação de sujeitos mais determinados pelo ensino. Para NAZARETH (2009):
A arte é libertária e o teatro é, sem dúvida, das Artes, expressão libertária por excelência. A possibilidade de “reviver” sentimentos e situações sem barreiras de tempo e espaço, de presenciar fatos de verdade ocorridos ou apenas existentes no imaginário do autor, possibilita resgate do indivíduo e da sociedade.
O imaginar contar e recontar histórias por meio do teatro reaviva na gestão escolar, formas animadoras de um ensino voltada para análise. Importante mencionar que objetivos definidos com o projeto da escola Nadir valente suprem os questionamentos de como ensinar o teatro na escola, sobre tudo ao desenvolver descobre-se qual a função norteadora do teatro na escola. Ainda em seu artigo os autores Miranda, Elias e FARIAS, afirmam:
Ensinar o conteúdo disciplinar, atualmente, não é a única função da escola. Enquanto instituição formadora, ela deve viabilizar formas de acesso ao lazer, à cultura, às práticas esportivas e até questões religiosas, permitindo a integração mais efetiva dos alunos na sociedade. Nesse sentido, o teatro tem um papel importante na vida dos estudantes, uma vez que, sendo devidamente utilizado, auxilia no desenvolvimento da criança e do adolescente como um todo, despertando o gosto pela leitura, promovendo a socialização e, principalmente, melhorando a aprendizagem dos conteúdos propostos pela escola (MIRANDA, ELIAS, FARIAS, 2009, p. 5).	
A escola tem o papel fundamental em disponibilizar formas de acesso a cultura e a práticas que podem auxiliar o estudante durante a fase escolar, sendo usado de forma correta o teatro propiciar formas de melhorar o ensino-aprendizagens dos alunos com o apoio de um método divertido e socialmente cultural.
O teatro na escola é adiante de tudo uma ferramenta de aprendizagem. Como se pode entender incluso deste estudo, esse tipo de metodologia difere do teatro visto em outros ambientes, pois na escola ele aparenta-se como forma facilitadora de leitura, oralidade e escrita dos alunos.
2.2 – O ENSINO – APRENDIZAGEM COM O TEATRO
As açõesrealizadas em dominância com o teatro na escola, elenca práticas construtivas em ambientes educativos que ajude o educando a cultivar suas astúcias teatrais, bem como abarcando experiencias de novas formas de viver.
O praticante da aula de teatro constrói em seu corpo conhecimentos que lhe possibilitam o uso de inteligências que estão dentro da cena, mas que são usadas na sua vida cotidiana. (...) percepção mais complexa do espaço, do tempo e de relações humanas ou a capacidade de invenção colaborativa de outros mundos de experiência e novas formas de viver. (...) um estrato teatral que forma a vida cotidiana e que a prática qualificada da cena exercita e amplia. (MAGELA, 2017, p.28)
 
O projeto desenvolvido na escola Maria Nadir Figueira Valente, entende-se a partir da ir que possibilita práticas pedagógicas voltadas para o ensino de leitura e também oralidade nas peças teatrais, o que forma alunos que exercem o conhecimento por meio dessa ferramenta.
Entendem-se que antes mesmo da escrita a oralidade era presente na humanidade, na época trovadoresca temos os grandes teatros nas salas de famílias daquela época, disseminando a cultura elevando entretimento em uma época sem recursos tecnológicos de ponta, o teatro como potência socioeducativa viabilizara na escola Maria Nadir Figueira Valente uma contação de histórias, possibilitando a criação de uma arte hibrida e ainda dominando a dificuldade central que é o ensino da leitura no espaço, oportunizando não só a leitura ocasionando um trabalho voltado para oralidade e escrita, pensando na formação de um leitor apto a compreender e interpretar .
Nesse projeto os professores, gestores da escola, Professora Maria Nadir Filgueira Valente, observam o teatro como forma de importante acesso para o ensino-aprendizagem dos alunos, sobretudo aqueles alunos que estão de motivados, a arte pelo ensino transforma vidas e vidas que se transformam em seres humanos criativos e comprometidos em aprender para além da sala de aula.
Surge também a questão de como professor vai conseguir prender a atenção da criança no momento em que está ali a frente de todos contando as histórias, pois percebemos que muitas estão atentas e outras estão distraídas.
Em muitos casos os alunos não utilizam os livros por falta de interesse não só do aluno, mas do auxílio do professor, não escolhe um livro exato para cada aluno utilizar e às vezes nem utiliza outros recursos que possam auxiliar na contagem da história. Às vezes, as crianças possuem materiais literários e carregam consigo trazendo a escola para que o professor possa contá-la a ele, e muitas vezes, o próprio professor desconsidera a história ou a leitura e sua importância não reconhecendo o conhecimento prévio do aluno e seus saberes.
No projeto em análise podemos perceber que os alunos querem conhecer e conviver essa grande magia que é transmitida através das histórias contadas. Desejo esse que é transmitido pelas crianças e criado de uma própria autonomia que nasce da realidade e da vivência dos mesmos. 
2.3 – PROJETO TEATRO COMO POTÊNCIA SOCIOEDUCATIVA
A E.M.E.F. Professora Maria Nadir Filgueira Valente é uma escola situada na zona urbana do município de Cametá-Pa, no bairro da Matinha, atualmente a escola atende alunos do ensino fundamental maior, como quadro docente completo com professores qualificados para atender a população. 
A escola desenvolve diversos projetos voltados para educação de adolescentes que nela são inclusos, atendendo nos turnos da manhã e tarde, procura sempre zelar pelo ensino de qualidade das crianças, na atualidade possuir uma infraestrutura de ponto do município, com salas de aulas climatizadas e quadra esportiva para o desenvolvimento de atividades físicas dos alunos.
 Ainda escola oferece o ensino especial para crianças com algum tipo de deficiência buscando a inclusão dessas na sociedade e colocando em prática que a educação é dever e direito a todos, a infraestrutura da escola atende também a alunos cadeirantes com rampas de acessibilidade para as mesmas.
Os desafios encontrados pela coordenação do corpo docente, faz com que a gestão e os professores da escola, busquem recursos e meios para superá-los, por isso a escola hoje desenvolve diversos projetos em parceria com universidades buscando sempre um ensino inovado para seus decentes.
A instituição colabora na organização eventos acadêmicos e também eventos internos como, Jogos, Sarau, festival do Sorvete, festas juninas entre outros eventos comemorativos que compõem o calendário escolar, esse tem como objetivo formar por meio dos eventos alunos comprometidos com a sociedade, demonstrando por meio dessas ações organizadas em sala de aula.
O projeto Teatro como potência socioeducativa é mais uns dois inúmeros projetos que são desenvolvidos na escola Nadir Valente, esse conta como apoio pedagógico do corpo docente e com ajuda da gestão escolar, para seu despenho. 
Pensando em formar alunos conscientes e mais ativo na leitura, oralidade e escrita este projeta busca junto coma sociedade produzir conhecimento por meio de algo diferente visto em sala de aula, ainda o mesmo oportuniza aos alunos conhecer parte das histórias vivenciadas na cidade de Cametá com o uso de uma arte performática.
O recurso da performance utilizada como teto socioeducativa, traz reflexões acerca da cultura de ler, escrever e reproduzir com uma interpretação do aluno, o trabalho com este projeto aborda temas diversos da realidade social do aluno, despertando o gosto da aluna na performance artística.
A ideia central projeto é trabalha a princípio com alunos do oitavo ano da escola Nadir Valente, por meio de uma seleção de turma, posteriormente a são apresentado jogos teatrais para alunos. Na perspectiva de desenvolver as peças teatrais jogos devem estar presente na ação pois segundo Huizinga:
Sob o ângulo de forma pode-se [...] definir jogo como uma ação livre, sentida como fictícia e situada fora da vida comum, capaz, não obstante, de absorver totalmente o jogador; uma ação despida de qualquer interesse material e de qualquer utilidade; que se realiza num tempo e num espaço expressamente circunscritos, desenrola-se ordenadamente de acordo com determinadas regras e provoca, na vida, relações de grupo que se cercam voluntariamente de mistério ou que acentuam pelo disfarce sua estranheza diante do mundo habitual. (HUIZINGA, 2000, p. 84).
O ensino de teatro na educação, apesar de ser eficaz ainda existem lacunas nos temas dos jogos, ainda que tenha aversão entre os professores em se preparar ao ato do jogo em si, segundo a asseveração de Gil,
O conhecimento no teatro não é apenas um saber acumulado pela humanidade na qual são ordenadas as experiências sensoriais passadas. Não se trata de um mundo artístico reconhecido unicamente através de fatos. O teatro, como arte efêmera, que só se realiza na ação dramática, não é um conhecimento estático, onde podem ser formuladas leis permanentes e imutáveis. O conhecimento no teatro se coloca como uma manifestação artística condicionada por múltiplos aspectos da vida de homens determinados (GIL, 1999, p. 10).
Com todas as transformações vinculadas no desenvolvimento do homem, esperamos na probabilidade do ato teatral e no teatro e educação como manancial de modificação social, valorizando a cultura.
Dessa formar, juntar o teatro à educação, é algo bastante usado no dia a dia da escola em datas comemorativas, ao qual se oferecem as primeiras notas do teatro na educação. Como assegura Gil afirma:
O teatrinho de colégio atravessa os séculos XVIII e XIX. Na vertente leiga predominam a hora cívica, onde o sentimento de amor à pátria é cultivado, e as datas comemorativas, onde aparecem as homenagens às mães, pais, índios e toda a sorte de festividades. (GIL, 1999, p. 106).
É bastante comum fazer-se uso do teatro em datas como essas, e por que não trabalhar esse meio como forma de educar e transformar a educação e para além disso facultar o ensino do aluno que anda tão desmotivado como ensino tradicional.
É importante lembrar que aproposta pedagógica da escola Professora Nadir Valente, em trabalhar o teatro na escola como forma socioeducativa potencializa a valorização das diferenças socias e individuais dos alunos, bem como a necessidade aspirações. Essa ferramenta busca englobar os alunos e gestão de forma a elencar situações reais de ensino – aprendizagem para as lacunas que a escola sente ter na atualidade.
Analise do projeto da escola, toma nota centrando suas observações na eficácia desse instrumento para a melhoria da escrita, leitura e oralidade dos alunos inclusos, percebe-se também que a gestão da escola busca planejar exercícios voltados para projetos que desempenha o papel de forma cidadão completos e motivados pelo ensino, na atualidade a escola se volve colaboradora para modificação do sujeito social crítico criativo participativo nas ações escolares propostas.
As ações desenvolvidas pelo projeto, buscam momento de pesquisa, junto ao um cronograma de atividades que deverão ser realizadas junto a escola-aluno-professor, tais como a utilização de jogos teatrais, organização de atividades coletivas associando as atividades performáticas, apresentação dessas e por fim o principal avaliação do projeto para verificar se de fato o objetivo central foi alcançado durante a aplicação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir do exposto na análise do projeto TEATRO COMO POTÊNCIA SOCIEDUCATIVA da escola Professora Maria Nadir Filgueira Valente, pode se nota-se que projetos pedagógicos desenvolvidos nas escolas tente a contribuir de maneira ampla para o ensino de jovens e adolescentes.
 O projeto buscou sanar lacunas deixadas ao longo do ensino tradicional da leitura, oralidade e escrita, buscando oportunizar aos educando formas mais inovadoras que facilitem e que floresça neles o motivo de adquirir conhecimentos. 
Dessa maneira, para que teatro signifique uma linguagem potente na educação é necessário, a escola como um todo esteja disponível para abraçar a causa, o jogo Teatral potencializa no aluno um ideal criativo e inovado na aprendizagem, propondo-se a descobrir a formação por meio de lentes sensíveis, de lado a lado do autoconhecimento na busca por expandir seus favoráveis repertórios.
Durante analise do projeto notamos a preocupação detalha em trabalhar com teatro na escola Nadir, buscando sempre engajar todos os envolvidos no processo, a formação socioeducativa permeia assuntos ligados não somente leitura, porem ela auxilia o educando no ensino da oralidade, escrita e a performance artística, ao mesmo tempo que ajuda a desperta nos estudantes senso critico que é tão almejado para termos cidadãos consciente do seu direto e dever na sociedade.
Por tanto, o desenvolvimento de um projeto que preenchesse lacunas deixadas nos alunos em uma era altamente tecnológica ,facilita e facilitou a instrução dos alunos do oitavo ano da escola referida, é indispensável comentar que tais ações e projeto devem ser alargado para as demais turmas da escola com o mesmo intuito e quem saber fazer do teatro uma experiencia de ensino voltado para aprendizagem de jovens e adolescentes motivados pela arte e pelo conhecimento.
Ao longo desta analise pode-se pondera a respeito não só do teatro como também a importância desse para a leitura, oralidade escrita dos alunos da escola Professora Maria Nadir Figueira Valente, além disso essa ferramenta, favorece a interação entre alunos, aumenta o senso de responsabilidade e comprometimento, promove consciência corporal e, eleva o interesse pela leitura e estimula a criatividade, por isso a experiência artística, ou seja, o teatro oferecer na educação como reveladora, como transformadora, permitindo a revisão análise do passado, alteração do presente e a importância de um novo futuro.
Ao final, analisamos como pontos positivos a inserção desse método na escola, que muito contribui como ensino dos alunos dos 8 anos, contando com a participação da gestão escolar, e despertando nos alunos o interesse em aprender por meio desse mecanismo que a escola possibilitou para os alunos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. V. 2. Brasília. MEC/SEF. 1988.
COLL, Cesar; TEBEROSKY, Ana. Coleção Aprendendo. São Paulo: Ática, 2002.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Petrópolis RJ; Ed. São Paulo, ática 1995.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
HUIZINGA, J. Homo Ludens. São Paulo: Perspectiva, 2000.
GIL, J. P. A. O Significado do Jogo na Educação Infantil. Dissertação de Mestrado UFSM, 1999.
KISHIMOTO, Tizuko, Morchida. O jogo e a educação. In: _ (org). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 1996.
LAJOLO, Marisa. A formação do leitor no Brasil. São Paulo: Ática, 1996
MAGELA, André L. L. Abordagem somática na educação teatral. In: MORINGA – Artes do espetáculo. Revista do departamento de artes cênicas da Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa: UFPB, 2017. Disponível em http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/moringa/article/view/34856. acesso em; 18/11/2022.
MEC/SEF: Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a 8ª séries). Brasília. 1998.
MIRANDA, Juliana Lourenço, ELIAS, Robson Cândido e FARIA, Rômulo Mendes. TEATRO E A ESCOLA: funções, importâncias e práticas. Artigo publicado na Revista CEPPG – Nº 20 – 1/2009 – ISSN 1517-8471 – Páginas 172 a 181. 2009.
ROCHA, Érica Consuelo F; MELO, Melka Betini O; LOPES, Daniela. A importância da leitura no processo de desenvolvimento da aprendizagem da criança no ensino do fundamental i. 2012. Disponível em <http://www.dcht16.uneb.br/revista/a. acesso em; 18/11/2022.
SILVA, Aroana da Fialho; LEITE, Jaiane Maria Botelho; CARVALHO, Rosângela de Oliveira; Leonardo, Bezerra Mendes. Importância Da Leitura E Oralidade. Universidade Estadual do Maranhã. Disponível em; https://editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2016/TRABALHO_EV056_MD4_SA17_ID5090_18082016202533.pdf. acesso em; 18/11/2022.

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