Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Nome do Acadêmico Matrícula Nome da Atividade Síndrome de Hughes Período 8° Síndrome de Hughes A síndrome antifosfolípide (SAF) é uma doença autoimune sistêmica, caracterizada por trombose arterial ou venosa, além de perdas fetais recorrentes, distúrbios associados a altos títulos de anticorpos antifosfolípides (aPL) conhecidos como anticoagulante lúpico (AL) e anticorpos anticardiolipina (aCL), entre outros que apresentam diferentes características patogênicas. A síndrome pode se apresentar como entidade isolada ou associada a outra doença sistêmica subjacente, principalmente o lúpus eritematoso sistêmico (LES), que aparece em até 20-30% desses pacientes e é uma das principais e mais frequentes diáteses pró-trombóticas. O LES também é uma doença autoimune de causa desconhecida que pode afetar qualquer aparelho ou sistema do corpo e, portanto, causar uma grande variedade de manifestações clínicas. A prevalência varia, dependendo da população estudada, entre 4 e 250 casos por 100.000 habitantes; a proporção entre os sexos na idade adulta é de 9:1 a favor do sexo feminino, sendo que em 65% dos casos a doença se inicia entre a segunda e a quarta década de vida. Prevalência de anticorpos antifosfolípides em pacientes com lúpus varia de 15-34% para anticoagulante lúpico, 12-44% para anticardiolipina e 10-19% para anticorpos anti-β2-glicoproteína. Dos pacientes positivos para esses marcadores, 20-50% desenvolverão trombose. Anormalidades de coagulação têm sido relatadas em pacientes com lúpus, por isso é apontado que eles apresentam maior risco de trombose e como um dos principais mecanismos envolvidos na inflamação da parede dos vasos sanguíneos. Observa-se a presença persistente de anticorpos específicos: anticardiolipinas, anticoagulante lúpico ou anti-β2 glicoproteína e a presença de pelo menos uma das duas manifestações mais comuns da SAF e LES. REFERÊNCIAS HERNANDEZ, Eduardo Josué. et. al. Síndrome antifosfolípide, lúpus eritematoso sistêmico e tromboembolismo pulmonar. Revista Cubana de Reumatologia, v.22, n.3, p.1-10, 2020.
Compartilhar