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Trabalho de Parto

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Araguaína - TO 
2023 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS 
 
 
KAYO HENRIQUE DINIZ DE SOUZA MACEDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TICS: TRABALHO DE PARTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• ATIVIDADE: Quais os objetivos / propostas da avaliação inicial (primeira 
etapa do trabalho de parto) da gestante em trabalho do parto? Qual a pro-
pedêutica recomendada nesta etapa? E a amniotomia? Deve ser reali-
zada? A gestante nesta etapa pode se alimentar? Quais as condições? 
Devemos utilizar quimioprofilaxia com antibióticos sistêmicos? 
A avaliação inicial da gestante durante o trabalho de parto é fundamental para 
garantir a segurança tanto da mãe quanto do bebê e para tomar decisões informadas 
sobre o manejo do trabalho de parto. Os principais objetivos e propostas da avaliação 
inicial incluem: 
• Determinar o estágio do trabalho de parto: A avaliação inicial visa determinar 
em que estágio do trabalho de parto a gestante se encontra, se está na fase 
latente (inicial) ou ativa do trabalho de parto. Isso é feito avaliando a dilatação 
cervical, frequência e intensidade das contrações e outros sinais clínicos. 
• Avaliar o bem-estar materno e fetal: A monitorização dos sinais vitais da ges-
tante, como pressão arterial, frequência cardíaca, e avaliação do bem-estar fe-
tal por meio de cardiotocografia (CTG), é importante nesta etapa. 
• Determinar a necessidade de intervenções: Com base na avaliação, os profis-
sionais de saúde podem decidir se é necessário realizar intervenções médicas, 
como administração de analgésicos ou o uso de ocitocina para estimular o tra-
balho de parto. 
A propedêutica recomendada nesta etapa inclui: 
• Avaliação cervical: A dilatação cervical, apagamento do colo do útero e posição 
do bebê devem ser avaliados. 
• Monitorização das contrações: A frequência, duração e intensidade das contra-
ções uterinas são monitorizadas. 
• Avaliação do bem-estar fetal: A frequência cardíaca fetal é monitorizada por 
meio de cardiotocografia (CTG). 
• Avaliação das condições maternas: Isso inclui a verificação da pressão arterial, 
temperatura, pulso e outros sinais vitais da gestante. 
A amniotomia (rompimento artificial da bolsa amniótica) pode ser realizada em 
algumas situações, como quando o rompimento espontâneo da bolsa não ocorreu e 
é necessário acelerar o trabalho de parto. No entanto, a decisão de realizar a amnio-
tomia é baseada na avaliação individual de cada caso e nas diretrizes clínicas do pro-
fissional de saúde. 
Quanto à alimentação, em geral, a gestante em trabalho de parto é encorajada 
a manter uma dieta leve, com preferência para líquidos claros e de fácil digestão. Isso 
pode ajudar a manter a energia e a hidratação durante o trabalho de parto. No entanto, 
a ingestão de alimentos sólidos geralmente é desencorajada, especialmente se a ges-
tante corre o risco de precisar de anestesia geral, caso seja necessária uma cesariana 
de emergência. 
O uso de quimioprofilaxia com antibióticos sistêmicos depende da situação clí-
nica da gestante. Em algumas situações, como quando a gestante é portadora de 
estreptococo do grupo B (GBS) e apresenta fatores de risco, pode ser recomendada 
a administração de antibióticos para prevenir a transmissão do GBS para o bebê du-
rante o parto. A decisão sobre o uso de antibióticos deve ser tomada pelo profissional 
de saúde com base na avaliação individual de cada caso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• RELAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA: 
Em um atendimento médico diante do tema abordado, que envolve o trabalho 
de parto e cuidados durante a gestação, o conhecimento e a compreensão 
aprofundados desse tema são de suma importância. Isso se reflete nas várias etapas 
do atendimento médico, desde a anamnese até a abordagem terapêutica. 
A anamnese é o primeiro passo no processo de avaliação da gestante em 
trabalho de parto e durante a gestação. Durante essa etapa, é fundamental obter 
informações precisas sobre a história médica da gestante, gravidez atual e gestações 
anteriores. O médico deve indagar sobre o curso da gestação, quaisquer 
complicações, histórico de abortos, cirurgias prévias, doenças crônicas, alergias e 
medicamentos em uso. Além disso, é essencial explorar os sintomas da gestante, 
como sangramento vaginal, contrações, dor, rompimento da bolsa amniótica, entre 
outros. 
No exame físico, o médico deve avaliar o estado geral da gestante. Isso inclui 
verificar os sinais vitais, como pressão arterial, frequência cardíaca e temperatura. O 
exame abdominal permite avaliar o tamanho do útero, a apresentação fetal e a altura 
da apresentação. O exame ginecológico auxilia na avaliação do colo do útero, 
determinando a dilatação e apagamento do colo, bem como a posição e a estação da 
apresentação fetal. 
Além da anamnese e do exame físico, a gestante pode ser submetida a exames 
específicos, dependendo do estágio da gestação e de possíveis complicações. Estes 
podem incluir: 
• Ultrassonografia: Utilizada para avaliar o crescimento fetal, posição, vitalidade 
e possíveis anomalias do feto. 
• Cardiotocografia (CTG): Realizada para monitorar a frequência cardíaca fetal e 
as contrações uterinas, ajudando a avaliar o bem-estar do feto durante o 
trabalho de parto. 
• Exames laboratoriais: Podem incluir hemograma, tipagem sanguínea, teste de 
grupo B streptococcus (GBS), entre outros, dependendo das necessidades 
individuais da gestante. 
Com base nas informações obtidas na anamnese, exame físico e resultados de 
exames específicos, o médico determinará a abordagem terapêutica apropriada. Isso 
pode incluir: 
• Manejo do trabalho de parto: Se a gestante estiver em trabalho de parto, a 
decisão sobre admissão, monitorização e uso de métodos de alívio da dor 
(analgésicos ou epidural) será considerada. 
• Cesariana de emergência: Se houver complicações que indiquem risco para a 
mãe ou o feto, uma cesariana de emergência pode ser realizada. 
• Antibióticos intraparto: Se a gestante for colonizada com GBS ou apresentar 
fatores de risco, a administração de antibióticos intraparto pode ser necessária 
para prevenir a transmissão do GBS ao recém-nascido. 
• Acompanhamento pré-natal: A gestante pode receber orientações sobre o 
acompanhamento pré-natal, dieta, exercícios, suplementação, repouso e 
outros cuidados durante a gestação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• REFERÊNCIAS: 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos 
Estratégicos. Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. 
Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: versão resumida [recurso 
eletrônico]. Brasília - DF: Ministério da Saúde, 2017. 
LIMA, L. C., AGUIAR, C. C., & SILVA, G. N. (2023). Avaliação inicial da gestante em 
trabalho de parto: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Saúde Materno 
Infantil, 23(3), 585-595. 
REZENDE,J.; MONTENEGRO, C.A.B. Obstetrícia fundamental. 14ª ed. São Paulo: 
Grupo GEN, 2017.

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