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leve me pra sair

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Documentário ´´Leve me pra sair`` de 19 minutinhos dirigido por José Agripino, traz a participação e depoimentos de 10 jovens de São Paulo, entre os 16 e 18 anos, expõe seu ponto de vista sobre vários assuntos ligados à orientação sexual falando sobre suas visões de mundo, como foi sair do “armário” e suas experiencias e opiniões em questões como, identidade, sexualidade e preconceito. De maneira simples e até bem humorada, a nova geração fala com clareza e naturalidade sobre impasses e conquistas vivenciadas durante e após a decisão de assumir suas preferências. Representantes da Geração Z, indivíduos nascidos após 1990 e que estão familiarizados com a Internet e outras tecnologias, cada um dos entrevistados tem opiniões em comum e divergentes. Concordo parcialmente com estes comentários, pois ao produzir um vídeo documentário seria impossível retratar todos os diferentes grupos sociais do Brasil, país que possui uma grande diversidade cultural, social e étnica. Documentários não são necessariamente reflexos da realidade, mas uma representação do mundo em que vivemos, como acreditava Bill Nichols, autor do livro "Introdução ao Documentário", publicado em 2005, pela editora Papirus. Discutir um tema tão complexo quanto a sexualidade e até que ponto ela define quem nós somos não é tão fácil quanto parece e como acredito que faltou aprofundamento da temática e do conteúdo, estimulando um olhar crítico e reflexão da sociedade. "Ser gay te define?" é uma das perguntas do documentário que poderia ter explorado mais a diversidade, as questões culturais, sociais, psicológicas e filosóficas dos gays da Geração Z e diferenças em relações às outras gerações. Todavia, é preciso lembrar que vivemos atualmente em uma sociedade pós-moderna, na qual os indivíduos perderam suas essências e ideologias e vivem em constante buscas pelas suas identidades e lugares no mundo. O preconceito e a discriminação são fenômenos muito presentes no cotidiano da vida social possuindo várias formas e modos, delimitando normas e padrões pré-estabelecidos socialmente. Esses fenômenos, quando se apresentam em forma de violência, buscam dignificar determinado grupo ou pessoa em relação a outro tido como diferente, menor ou insignificante, que estão presentes em todos os ambientes ou contextos sociais. Direcionados à questões de orientação sexual e/ou de identidade de gênero dos sujeitos sociais, a homofobia, como todas as formas de preconceito ou discriminação contra os homossexuais e contra todos os sujeitos que vivenciam práticas afetivas e sexuais que diferem da heteronormatividade é um fenômeno bastante real e constante na vida da população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), necessitando de um trabalho de enfrentamento capaz de diminuir tal realidade desafiadora. O Serviço Social tem pautado este debate na perspectiva da viabilização dos direitos humanos para esta população, debate que tem inúmeros desafios para toda categoria profissional. Por um lado, se percebe algumas resistências de profissionais e estudantes em debater e trabalhar a temática da homofobia na academia e em seus contextos de atuação profissional, comungando muita das vezes com uma postura voltada ao conservadorismo profissional cerceada pela ausência do reconhecimento do direito à livre expressão da afetividade e sexualidade humana. Por outro lado, é uma categoria profissional que tem apresentado significativos avanços teóricos e práticos no que compete à busca pela defesa dos direitos da população LGBT, tratando a homofobia como uma expressão da questão social que deve ser combatida por todos. Concluo que esse documentário foi de suma importância, pois me proporcionou um amplo conhecimento na área da discriminação, contudo fiquei bastante esclarecida sobre este tema, tirei todas as minhas dúvidas, pois é fundamental ter as metas determinadas para saber agir de forma correta sem que machuque ou faça algum preconceito , ou seja, ter um preparo e também aprender com esse documentário.