Buscar

Resposta imune contra bactérias, vírus, parasitas e fungos; Imunocromatografia; Ontogenia do sistema imune e imunologia neonatal; Teste de Elisa; Vacinas; Reação de Aglutinação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

1 
 
Resposta Imune contra bactérias, vírus, 
parasitas e fungos 
Envolve a resposta imune inata e a resposta imune específica. 
A resposta imune difere conforme o patógeno. Os patógenos 
diferem enormemente nos seus padrões de invasão e 
colonização (diferentes mecanismos efetores). 
Patogenicidade e a sobrevivência são influenciadas pela 
capacidade do patógeno evadir (escapar) ou resistir aos 
mecanismos efetores da imunidade. 
A resposta imune pode causar dano tecidual e doença 
(imunopatologia). 
 
A resposta imune é direcionada aos antígenos e seus epítopos: 
• A resposta não é ao microrganismo inteiro, e sim ao 
seu epítopo; 
• Resposta mediada para vários epítopos 
reconhecidos no vírus; 
• Alguns antígenos são mais imunogênicos que os 
outros. 
 
RESPOSTA IMUNE CONTRA BACTÉRIAS 
• Bactérias extracelulares – toxigênicas ou invasivas. Se 
multiplica externamente; 
• Bactérias intracelulares – se multiplica dentro de 
células. Anticorpos não atuam, ADCC é uma 
exceção. 
Anticorpos não são intracelulares (Igs). 
 
Bactérias extracelulares: 
Induzem inflamação e podem conter, produzir e secretar 
toxinas. 
Células inflamatórias – macrófagos, neutrófilos e eosinófilos 
(em menor grau). 
Toxinas: 
• Endotoxinas – estruturais, existem nas G- (LPS muito 
tóxico, pode levar ao choque séptico). 
• Exotoxinas – secretadas após a lise celular. São 
citotóxicas ou interferem nas funções celulares. 
 
RESPOSTA IMUNE INATA 
• Fagocitose – neutrófilos, macrófagos e células 
dendríticas; 
o Fagocitose eficiente requer opsoninas; 
o Anticorpos são essenciais para a fagocitose 
de bactérias com cápsula (protege da 
deposição por C3b – desliga o 
complemento). 
Essas células reconhecem a bactéria pelos PAMPs, pelos 
receptores (de manose) e fazem a fagocitose. Pode ser 
favorecida se o patógeno estiver opsonizado (C3b e IgG). 
Se a bactéria tiver Ac é mais facilmente capturada e 
fagocitada. 
LPS só existe em bactérias gram negativas. 
Células dendríticas faz fagocitose para apresentar Ag para os 
Linfócitos, não destroem. 
Neutrófilos e macrófagos destroem os patógenos, por 
intermédio dos lisossomos (enzimas lisossomais). 
São células eficientes, mas vivem pouco. 
 
Destruição após a fagocitose: 
• Ocorre no fagolisossoma; 
• Independente de oxigênio – enzimas lisossomais e pH; 
• Dependente de oxigênio: 
o Produção de intermediários do oxigênio 
reativo. 
 
Pode ocorrer, também, a ativação do sistema complemento. 
• Animal sem anticorpos – via clássica e da lectina; 
• Ao ativar a cascata, gera: 
o C3a – atrai células inflamatórias; 
o C3b – opsonização; 
o C5a – inflamação; 
o MAC - lise de microrganismos. 
RESPOSTA IMUNE ESPECÍFICA 
• A imunidade humoral é uma das principais respostas 
imunes protetoras. Bloqueia a infecção, elimina os 
microrganismos e neutraliza toxinas; 
• Bactéria chega aos órgãos linfoides periféricos, como 
o linfonodo, próximos ao local da infecção; 
• LB se transforma num plasmócitos e secreta 
anticorpos; 
• Esses anticorpos fazem neutralização (IgM, igG e IgA) 
= bloqueia o microrganismo e suas toxinas; 
• Anticorpos que opsonizam são mais eficientes (IgG). 
Quando o Ac se liga, a região Fc fica exposta e 
sinaliza, fagócitos tem receptores para essa região e 
fazem fagocitose; 
• Ativação do sistema complemento pela via clássica 
= IgM e IgG. Quando o IgM se liga, faz com que as 
regiões que se ligam ao C1 do sistema complemento 
fiquem expostas, sejam ligadas e comece a cascata. 
 
Resposta imune humoral = anticorpos – são fundamentais para 
combater essas bactérias. 
Tétano é transmitido pelo Clostridium tetani, animal infectado 
pelas toxinas liberadas pela bactéria – utiliza anticorpos 
(vacina). Se retirar o agente causador, não acaba com a 
condição, é preciso eliminar as toxinas. 
Humoral – imunidade duradoura. 
2 
 
 
BACTÉRIAS INTRACELULARES 
• Capacidade de sobreviver e ou de se multiplicar 
dentro dos fagócitos; 
• Podem migrar para outra sem se expor ao fluido 
extracelular por meio de protusões ocasionadas na 
membrana pelo citoesqueleto; 
• Neutrófilos e macrófagos – as bactérias tendem a 
resistir a destruição fagocítica; se não são 
potencializados, se tornam veículos de disseminação; 
• Células NK – matam bactérias diretamente ou 
modulam o sistema imunológico via citocinas e 
interferons. 
o Interferon gama ativa o macrófago; 
o Para o sistema imunológico gerar 
imunidade para bactérias intracelulares é 
necessário que haja resposta celular 
(mediada por células). Ativação de 
macrófagos e LT CD8 (citotóxicos). 
o Célula (macrófago) apresenta Ag via MHC 
I ou MHC II, citotóxicos reconhecem; 
o LT CD4 diferecia-se em LTh 1 secreta 
interferon gama e ativa o macrófago que 
estava apresentando ou outros circulantes; 
o Macrófagos secretam substâncias 
microbicidas (oxigênio reativo, oxido nítrico, 
enzimas lisossomais); 
o A ativação crônica por macrófagos pode 
resultar em granulomas, necrose e fibrose; 
o Linfócitos T CD8 (citotóxicas) ativas: 
destroem células (macrófagos) que 
estiverem com bactérias em seu 
citoplasma; 
o Células T CD4 que ativam macrófagos, e 
células T CD8+ citotóxicas funcionam 
cooperativamente contra bactérias 
intracelulares. 
As bactérias são fagocitadas e se multiplicam no citoplasma, 
LT CD8 reconhece e faz apoptose ou o CD4 se torna LTh1 e 
secreta interferon que ativa os macrófagos. 
 
RESPOSTA IMUNE CONTRA VÍRUS 
• Interferons (IFN): no início de contaminações virais 
secreta IFN alfa e beta. 
o INF alfa, INF beta (tipo I) – interferon antiviral, 
produzido por qualquer célula infectada; 
o Qualquer célula que capturar esses 
interferons, dentro dela ativa várias reações 
bioquímicas que resultam na inibição da 
tradução, transcrição e degrada RNAm = 
cessa a multiplicação do virus; 
o Tratamento para hepatite C – usa-se 
interferons. 
 
• Células NK: 
o Atua na ausência de MHC I (apresenta Ag 
para CD8); 
o São importantes nos primeiros dias de 
infecção viral; 
o Realiza ADCC – igual aos CD8, por 
granenzimas e perfurinas, induzem 
apoptose. 
 
• Sistema complemento: 
o Estimula reação inflamatória aguda e ativa 
a fagocitose; 
o MAC pode destruir envelope viral; 
o Envelope é lipídico. 
 
• Macrófagos e células dendríticas: 
o Apresenta Ag para LT; 
o Imunoregulatórios; 
o Dissemina vírus. 
 
RESPOSTA HUMORAL CONTRA VÍRUS – ANTICORPOS 
• LB reconhecem Ag virais e produzem Ac; 
• Anticorpos fazem: 
o Neutralização; 
o ADCC; 
o Ativam complemento. 
 
RESPOSTA ESPECÍFICA CELULAR CONTRA VÍRUS 
• LT helper (CD4): 
o Reconhecem, prolifera (expansão clonal) e 
começa a secretar citocinas que ativam o 
CD8; 
o CD8 secreta perfurinas e granenzimas que 
induzem apoptose. Muito eficiente! 
o Geram células de memória. 
 
Imunidade inata – INF 1 e NK. 
Imunidade adaptativa – CD8 (erradicam) e Ac (protegem). 
 
RESPOSTA IMUNE INATA CONTRA PROTOZOÁRIOS E HELMINTOS 
Resposta Imune Variável – depende do tipo de parasita e 
localização. 
a) Localização extracelular – de superfícies epiteliais e 
espaços intersticiais. 
o Acessíveis as moléculas solúveis do sistema 
imune; 
o Complemento e anticorpos. 
 
b) Localização intracelular – citoplasmáticos ou 
vesiculares. 
 
Infecções parasitárias crônicas pela imunidade inata fraca e 
a habilidade dos parasitas de evadir ou resistir a eliminação 
pelas respostas imunes adaptativas. 
Muitos fármacos antiparasitários. 
 
Intracelulares 
3 
 
• Macrófagos produzem reativos intermediários do 
oxigênio após a fagocitose e óxido nítrico; 
• Ativação do complemento – destruição, fagocitose, 
estimula a inflamação; 
• Tipo Th1 – citocinas ativam macrófagos, CD8 atuam 
nas células infectadas. 
 
 
Resposta Humoral: 
• Curta fase extracelular; 
• Opsonização, ativação do complemento e ADCC; 
• Neutralização. 
 
Resposta Imune Inata contra parasitas Helmintos: 
• Fagocitose – são resistentes a fagocitose e podem se 
replicar no interior; 
• Moléculas citotóxicas secretadas por neutrófilose 
macrófagos – tegumento espesso o torna resistente; 
• Eosinófilos – liberam o conteúdo dos grânulos que são 
capazes de destruir os tegumentos de vermes; 
• Alguns helmintos ativam a via alternativa do 
complemento, embora pareçam ter desenvolvido a 
lise mediada pelo complemento. 
• Acontece resposta Th2 – secreta citocinas (IL4 e IL5): 
o IL4 – nos LB, produz IgE e IgG; 
o IL5 – ativa eosinófilos e mastócitos. 
LT reconhece Ag solúveis do helminto, o helper secreta 
citocinas que produz IgG e IgE. Esses Ac se ligam as proteínas 
do sistema complemento e se ligam a porção Fc e 
desgranulam. Eosinófilos lesam a cutícula do helminto. 
Sistema complemento pela via alternativa pode ser ativado. 
Quando chegam Ag dos helmintos ao IgE, desgranula o 
mastócito, liberando aminas vasoativas (alergia, choque 
anafilático), leva a expulsão do parasita. Fazem 
vasodilatação, edema, aumenta produção do muco, 
aumenta a contratilidade da musculatura lisa. 
 
Resposta Imune contra Helmintos: 
• Fase aguda – IgE e eosinófilos mediam inflamação. 
• Exposição crônica: 
o Th2/Aumento da produção de IgE, do 
número de mastócitos e eosinófilos ativados 
– inflamação; 
o Th1/ativação de macrófagos – granulomas 
(HS tipo IV). 
 
RESPOSTA INATA CONTRA FUNGOS 
• Eficiente; 
• Neutrófilos – substâncias fungicidas; 
• Infecções acontecem somente em condições de 
umidade e calor favoráveis; 
• Macrófagos – destroem fragmentos e esporos, não 
são eficientes na destruição da parede celular dos 
fungos (quitina). 
 
Resposta Imune específica contra infecções fúngicas: 
• Somente contidas por resposta imune específica 
celular via linfócitos Th1 (T CD4+ e CD8 cooperam); 
• As respostas Th1 podem causar uma inflamação 
granulomatosa que causa importante lesão tecidual. 
 
 
RESUMO 
B extracelulares – anticorpos (neutralização) humoral 
B intracelulares – celular (macrófagos e LT citotóxicos) 
Vírus específica – humoral e celular 
Parasitas – Th2 (IgE, eosinófilos e mastócitos) 
Fungos – Th1 (inata é mais eficiente). 
 
Imunocromatografia 
Ou teste imunocromatográfico de fluxo lateral (teste rápido) 
ou imunoensaio de fluxo lateral. 
 
Características: 
• Qualitativo; 
• Teste de triagem; 
• Simples; 
• Rápido; 
• Baixo custo; 
• Fácil interpretação; 
• Leitura é feita a olho nu; 
• Apresenta sensibilidade e especificidade variada 
conforme particularidades do patógeno. 
 
Princípio: 
• Utiliza-se uma membrana de nitrocelulose ligada a 
uma tira de acetato transparente; 
• Para detectar antígeno, emprega-se um anticorpo 
de captura, ligado a matriz e um anticorpo marcado 
específico ao antígeno pesquisado; 
• Para detectar Ac, utiliza-se Ag específico ligado a 
matriz e um anticorpo anti-imunoglobulina narrado; 
 
 
Tem uma área redonda para colocar a amostra clínica para 
ver se tem o agente ou o Ac. Tem uma área teste e outra 
controle. 
4 
 
Para detecção de antígenos, tem a área de conjugado com 
Ac específicos para o antígeno em questão com ouro ou 
prata coloidal. 
Área controle – anticopos anti-anticorpos mobilizados. 
Anticorpos humanos são diferentes de animais. E esses 
anticorpos são proteínas, caso injete em cavalo, produz 
anticorpos contra os anticorpos humanos. Servem para 
detectar anticorpos. 
Quando se coloca a amostra, ela migra por capilaridade, 
sobe pelo teste. 
 
 
 
Exemplo – FelV 
• Resultado positivo; 
• Na área de amostra coloca-se a amostra clínica – 
sangue, saliva, soro, plasma, secreção de 
nasofaringe, urina, fezes, etc.; 
• Dependendo da doença se usa um tipo de amostra; 
• FelV – sangue; 
• Ao atingir a área do conjugado – se ligam, acontece 
uma reação; 
• Ao atingir a área teste – prendem os vírus nessa 
região; 
• Anticorpos não mobilizados atingem a área de 
controle – anti-anticorpo se liga ao conjugado. Se 
enxerga uma linha no controle e no teste; 
• Controle – não é controle de presença do vírus, e sim, 
do conjugado. 
 
Falso negativo → carga viral baixa. 
 
• Negativo; 
• Nada se liga ao conjugado; 
• Só liga ao anti-anticorpo. 
 
FIV: 
• Resultado positivo; 
• Plasma, soro, sangue; 
• Tubo com anticoagulante – sedimenta hemácias; 
• Tubo sem anticoagulante – coagula as hemácias; 
• Plasma tem fatores de coagulação, soro não; 
• Conjugado, se tiver Ac reage com o Ag; 
• Atingem a área teste com Ac específicos para o Ag; 
• Área de anti-anticorpos ocorre a reção; 
• FIV e FELV – bolinhas. 
 
Imunocromatografia para detecção de IgM – significa que foi 
infectado recentemente. 
Se detectar IgG – infecção a mais tempo. 
 
Detecção em fezes – coleta uma amostra e dilui. 
 
Ontogenia do Sistema Imune e Imunologia 
Neonatal 
Ontogenia – formação ou desenvolvimento do sistema 
imunológico. 
Neonato necessita de experiência antigênica para que 
ocorra maturação do sistema imune, isso demanda tempo. 
Imunidade passiva – transferida via colostro ou via placenta. 
 
Sistema imunológico do recém-nascido está completamente 
completo? Do ponto de vista anatômico está completo, só 
não está totalmente funcional (imaturo). PROVA 
 
Introdução: 
• Após o nascimento, o animal emerge do útero para 
um ambiente onde é exposto a numerosos 
microrganismos; 
• Neonatos são vulneráveis a infecção nas primeiras 
semanas de vida; 
• O desenvolvimento do sistema imune depende da 
estimulação antigênica; 
• Transferência passiva é essencial nas primeiras 
semanas de vida. 
 
 
Desenvolvimento do Sistema Imunológico: 
• Desenvolvimento do SI no feto segue um padrão 
consistente e ocorre em diversas etapas; 
• O feto é capaz de responder aos diferentes 
antígenos após o desenvolvimento dos órgãos 
linfoides; 
• A falta de exposição aos antígenos estranhos 
poderia explicar a limitação na diversidade de 
receptores de células T e produção de citocinas. 
• Se dividir o desenvolvimento da imunidade em três 
partes, no terço final ele já pode responder; 
 
Desenvolvimento da Imunidade Inata: 
• É essencial para a sobrevivência nas primeiras 
semanas de vida (sistema complemento, NK, 
fagócitos, mediadores de inflamação, etc.); 
• Produzem diversificada quantidade de moléculas 
antimicrobianas (lisozima, defensinas, etc.); 
• TLRs estão presentes e funcionais em neonatos. 
 
Sistema Imune e infecção uterina: 
• O SI fetal não responde as infecções da mesma 
forma que animais adultos imunocompetentes; 
• Infecções brandas ou imperceptíveis nas mães 
podem ser severas ou letais no feto; 
5 
 
• Presença de Igs no soro do neonato, antes da 
ingestão de colostro, é indicativo de infecção 
intrauterina. 
 
Consequências da infecção de fêmeas boinas prenhes pelo 
BVD: 
• Se a fêmea se infectar no final da gestação, bezerro 
nasce soropositivo; 
• Se ocorrer infecção nos primeiros 30 a 40 dias, 
ocorrem efeitos na fertilização, implantação → 
tratador observa retorno ao cio; 
• Se ocorrer infecção aos 40 dias, pode ocorrer aborto, 
lesões de retina e cegueira, lesões no SNC, embriões 
muito susceptíveis; 
• Pode ocorrer imunotolerância (40-120 dias), o feto 
entende que o vírus é dele (pela faixa de 
desenvolvimento do sistema imune), tolerando o vírus 
não ocorrendo resposta. O animal nasce com o vírus 
sendo parte dele, segue liberando na natureza 
(animal persistentemente infectado). 
 
Resposta imune em neonatos: 
• A resposta imunológica de neonatos ocorre em um 
período prolongado e com baixa concentração de 
anticorpos; 
• Citocinas do perfil Th1 causam danos a placenta – 
são inflamatórias; 
• Em geral, a RI é direcionada para as células Th2; 
• Ex: potros neonatos não montam respostas Th1 
 
Qual a diferença entre bactéria intracelular e celular? PROVA 
SÍLVIA 
 
Transferência passiva da imunidade: 
• A via pela qual os Ac maternos chegam ao feto é 
determinada pela estrutura da placenta: 
o Hemocorial – humanos e primatas; 
o Endoteliocorial – cães e gatos; 
parcialmente passa Igs pela placenta; 
o Sindesmocorial – ruminantes; 
o Epiteliocorial – equinos e suínos. 
Ruminantes, equinos e suínos– espécies totalmente 
dependentes de colostro. 
 
Transferência passiva de imunidade: PROVA 
• Colostro: 
o rico em IgG (65-90%) e IgA; 
o rico em citocinas (IL-1, IL-6, TNF-a e IFN-y). 
 
 
• Em neonatos, a atividade proteolítica no trato 
digestivo é baixa; mais o anticorpo fica livre para ser 
absorvido; 
• Presença de inibidores da tripsina (proteolítica) no 
colostro; 
• Igs se ligam a receptores Fc (FcnR) em enterócitos; à 
medida que o tempo vai passando, estes receptores 
vão sumindo; 
• Em geral, a permeabilidade intestinal é maior logo 
após o nascimento e declina gradativamente após 
6h; 
• Secreção muda gradualmente de colostro para leite. 
Que momento o animal deve mamar o colostro? Quanto mais 
cedo melhor! De 4 a 6 horas a absorção está mais alta. Devem 
ter ingerido em até 12 horas. PROVA 
 
Silagem de colostro – é vantajoso pois não precisa congelar, 
a palatabilidade é diminuída (tem que tornar mais consumível 
pelo animal). Tem altíssima concentração de anticorpos na 
silagem. 
Banco de colostro – colostro congelado. 
 
Falha na transferência passiva: 
• Existem 3 razões principais: 
o Falha de produção – não foi produzido 
colostro, pode ocorrer por: desnutrição, 
morte da mãe, mastite, qualquer tipo de 
infecção será prejudicial, idade do animal 
(muito jovem ou muito velha); 
o Falha de ingestão – quando o neonato não 
consegue fazer a sucção, como: defeito 
anatômico (na mãe ou no neonato), 
primeira cria, animal fraco, parto prematuro 
(falha de produção e ingestão); 
o Falha de absorção – tempo em que 
ocorreu a ingestão, permeabilidade 
intestinal, goteira esofágica. 
• Lembrar: absorção de IgG do colostro é necessária 
para proteção contra doenças septicêmicas. O 
consumo contínuo de IgA ou IgG1 a partir do leite é 
necessária para proteção contra doenças entéricas. 
 
Diagnóstico de falha na transferência passiva: 
• Teste de turbidez pelo sulfato de zinco (>400mg/dL); 
• Imunodifusão radial simples; 
• Aglutinação em látex; 
• ELISA; 
• Refratometria. 
 
Tratamento de falhas na transferência passiva: 
• Exemplo em potros: 
o Ideal é concentração de IgG acima de 
800mg/dL; 
o Potros com concentrações plasmáticas 
inferiores a 200mg/dL ou que não foram 
assistidos dentro de 6h após o nascimento, 
devem receber colostro adicional; 
o 2-3 litros de colostro de boa qualidade 
devem ser administrados por via oral ou 
tubo nasogástrico; 
o Importante monitorar todos os potros que 
receberem colostro ou plasma como 
suplementação. 
 
Considerações sobre a vacinação de animais jovens: 
6 
 
• Anticorpos maternos podem interferir com a 
vacinação; 
• A duração da imunidade é determinada pelo nível 
de anticorpos transferidos via placenta e ou colostro; 
• Vacinas vivas recombinantes ou de DNA podem 
estimular o sistema imune na presença de imunidade 
materna; 
• Quando vacina o animal na presença de imunidade 
passiva, inibe o efeito da vacinação. 
 
Desenvolvimento da imunidade adquirida em neonatos: 
• Imunidade local – os tecidos linfoides intestinais dos 
neonatos respondem rapidamente aos antígenos 
ingeridos; 
• Imunidade sistêmica – interferência dos anticorpos 
maternos. 
 
Janela de Susceptibilidade: PROVA 
• Quanto o animal nasce a imunidade ativa dele é 
zero; 
• À medida que o tempo vai passando, ele vai 
recebendo vacinas, exposto a antígenos; 
• Se ele mamou direito, tem imunidade passiva alta e 
com o tempo vai caindo gradativamente; 
• Acontecem duas curvas, imunidade passiva caindo 
e a imunidade ativa sobe; 
• Um período, em que as duas imunidades coincidem, 
é a janela de susceptibilidade. Necessita de cuidado! 
• O ideal da vacinação é que seja realizada neste 
período, quando a imunidade passiva decai. 
 
Imunidade Passiva em Aves: 
• Igs séricas são transferidas do soro da galinha para a 
gema enquanto o ovo ainda se encontra no ovário 
(FcRY); 
• À medida que o ovócito fertilizado passa pelo 
oviduto, IgM e IgA são adquiridas juntamente com a 
albumina; 
• Embrião absorve IgY da gema (IgY no soro); IgY vai 
para a circulação; 
• IgA e IgM se difundem no líquido amniótico e são 
posteriormente “engolidas” pelo embrião (IgA e IgM 
intestinais). 
 
Comente sobre imunidade passiva em aves. PROVA 
 
Prática Elisa 
Elisa direto: 
• Ensaio imunoenzimático; 
• Detecta anticorpo ou antígeno de uma 
determinada enfermidade; 
• Padroniza no laboratório; 
• Teste feito com placas – com afinidade por 
proteína; 
• Por exemplo, no teste para detecção do vírus da 
BVD, a amostra utilizada é o soro (anticorpos). 
 
 
Passo a passo: 
I. Etapa 1 – sensibilização com Ag da BVD; 
II. Etapa 2 – bloqueio → proteínas inespecíficas (leite em 
pó desnatado). Tem que se ligar no antígeno e não 
na placa; 
III. Etapa 3 – adiciona o soro; amostra (anticorpos) = 
anticorpo primário bovino; 
IV. Etapa 4 – lavagem = tudo que não é Ac 
(inespecíficos) saem da placa; 
V. Etapa 5 – conjugado ou Ac secundário = reconhece 
o primeiro anticorpo (Ac anti bovino); 
a. Vem conjugado com a enzima 
(peroxidase, fosfatase alcalina). 
 
VI. Etapa 6 – lavagem = retira Ac secundários que não se 
ligaram aos primários; 
VII. Etapa 7 – substrato = muda de cor; 
VIII. Etapa 8 – stop = solução de parada da reação. 
 
A coloração é subjetiva: 
• Lê-se no espectrofotômetro = número da 
densidade óptica; 
• Quanto maior o número = maior a densidade; 
• Quando maior a densidade = maior o Ac primário. 
 
Elisa sanduíche: 
 
Usado para detectar antígenos. 
Etapas do teste: 
I. Coloca anticorpo; 
II. Lavagem; 
III. Anticorpo primário; 
IV. Conjugado; 
V. Lavagem; 
VI. Substrato; 
VII. Stop. 
 
Vacinas 
Introdução: 
• Método efetivo de prevenção e controle de 
doenças infecciosas em humanos e animais; 
7 
 
• Varíola humana foi erradicada por meio da 
vacinação, tem alto nível de letalidade; 
• A tecnologia de produção e a prática da 
vacinação tem como base os princípios básicos de 
imunologia; 
• A proteção conferida pela vacinação é mediada 
por mecanismos efetores da imunidade natural e 
adquirida; imunização ativa artificial (vacina); 
• Tecnologia de produção de vacinas tem avançado 
pelo uso de técnicas de biologia molecular; 
• Vacinação é um procedimento médico que 
envolve riscos e benefícios, devendo ser avaliado 
criteriosamente pelo médico veterinário; 
• A imunidade ativa sempre ativa uma resposta 
específica e que gera memória; 
• A imunidade passiva tem especificidade, mas não 
tem memória, é curta. 
 
Vacina ideal: 
• Prevenção da infecção/reinfecção; 
• Prevenção à doença clínica; 
• Atenuação da doença clínica e consequências; 
• Proteção fetal; 
• Proteção dos neonatos; 
• Redução da excreção do agente infeccioso; 
• Erradicação do agente na população; 
• Compatível com discriminação sorológica. 
 
Objetivos da vacinação: 
• Estimulação de células apresentadoras de 
antígenos e liberação de citocinas; 
• Estimulação de LT (CD4+ e CD8+); 
• Estimulação e proliferação de LB; 
• Gerar células de memória. 
 
Tipos de vacinas: 
• Convencionais: 
o Vacina replicativa/viva; 
o Inativadas ou “mortas”; 
o Subunidades; 
o Toxóides. 
 
• Nova geração: 
o Proteínas recombinantes; 
o DNA e RNA; 
o Peptídeos sintéticos; 
o Vetorizadas. 
Vacinas monovalentes e polivalentes. 
 
Vacinas “vivas” ou “vivas atenuadas”: 
• Contêm o agente variável com capacidade 
replicativa; 
• Manutenção das características antigênicas do 
agente; 
• Atenuação do agente reduz a virulência; 
• Não resultam em dano tecidual ou doença clínica 
significativa; 
• Parvo, cinomose, DVB, herpes, febre amarela, pólio 
(oral); 
• Reação vacinal = quer dizer que o sistema imune 
está respondendo; 
• Vacina oral = vírus entra no trato gástrico e estimula 
a nível intestinal (atenuada); 
• Vacinas vivas/atenuadas – uma dose só, superior, 
imunidade dura mais. 
 
Vacinas diferenciais/”Marker vacines”: 
• Vírus mutante; 
• Analisando o genoma, se analisou que se retirar a 
glicoproteína E (gE), causa doença mais branda noanimal; 
• Gerou um vírus recombinante que não tem a 
glicoproteína E, se tornou uma vacina; 
• Quando vacina o animal com o vírus modificado, 
responde a todas as proteínas do vírus menos gE; 
• No teste de ELISA tem a gE, infectados com o vírus 
selvagem dão positivo, animais vacinados dão 
resultado negativo; 
• Vacina importante para detectar os indivíduos 
infectados, para encontrar a fonte de infecção, 
ajuda a controlar novos casos da doença. 
 
Vetores vacinais: vacina viva. 
• Vírus naturalmente ou artificialmente atenuados 
carreando gene(s) de outros vírus = VETOR; 
• Vacina da cinomose – proteínas H e F, de superfície, 
induzem anticorpos e linfócitos; 
• Isolou os genes da proteína H e F, clonou os genes 
dentro de um poxvírus de ave (canário); 
• Poxvírus – vetores mais estudados hoje; pode utilizar 
a vacina como alternativa a imunidade passiva; 
• Quando o poxvírus infecta as células caninas, se 
multiplica (causa nódulo cutâneo) e induz alto nível 
de anticorpos contra H e F; protege contra a 
cinomose; 
• Multivalente – mais de uma dose. 
 
Por que uma vacina de vetor ou atenuada é melhor? Os 
níveis são maiores, uma dose é o suficiente. Se comparar 
uma viva ou inativada, geralmente, a viva tem nível maior 
de anticorpos e dura mais tempo que a outra. PROVA 
 
Vacinas virais inativadas: 
• Contém o agente íntegro, porém sem capacidade 
de replicação ou multiplicação; 
• Eliminação irreversível da infectividade por 
processos químicos e/ou físicos; 
• Seguras, muito utilizadas em medicina veterinária; 
• Várias doses; 
• Imunidade tipicamente humoral. 
 
Vacinas de subunidade: 
8 
 
• Contém proteínas ou epítopos/ determinantes 
antigênicos; 
• Proteínas são purificadas e utilizadas para 
imunização; 
• Seguras, desprovidas de capacidade replicativa. 
 
Vacinas de proteínas recombinantes: 
• Proteína de interesse é produzida em organismos 
recombinantes (bactérias, leveduras, ...); 
• Seguras, baixo custo; 
• Ex.: vacinas contra HB, papilomavírus humano (HPV), 
FelV; 
• Para não utilizar o vírus inteiro, utiliza-se pedaços 
dele (gene, RNA), transforma em DNA 
complementar, pega o gene de interesse e 
implanta em bactéria ou levedura; 
• A bactéria/levedura produz grande quantidade da 
proteína escolhida, há técnicas de purificação da 
proteína e utiliza-se como vacina. 
 
Vacinas bacterianas vivas: 
• Vacinas que contém bactérias vivas; 
o Ex.: vacina contra a brucelose (cepas B19 
e RB51) e vacinas contra alguns tipos de 
Salmonella sp. 
 
• Emulsão de bactérias mortas ou inativadas: 
o Vacina contra erisipela, s. equi, etc. 
 
Toxóides: 
• Vacinas que contém toxinas inativadas; 
• Vacina contra o tétano e botulismo; 
• Durante a castração pode realizar a vacinação, 
mas não é o recomendado; usa-se soro. 
 
Anaculturas: 
• Vacinas que contém toxóide + bacterina; 
• Vacinas contra Clostrididioses. 
 
Vacinas polivalentes: 
• Praticidade; 
• Exigem resposta simultânea do SI contra uma 
grande quantidade de antígenos; 
• Presença de antígenos imunodominantes; 
• Alguns tipos de vacinas contêm agentes 
imunossupressores e mesclam agentes “vivos” e 
inativados. 
 
Vacinas contra fungos e parasitas: 
• Poucas vacinas estão disponíveis comercialmente; 
• O conhecimento exato dos mecanismos efetores 
da imunidade contra fungos e parasitas são 
essenciais ao desenvolvimento de vacinas mais 
eficazes. 
 
Adjuvantes: 
• Substâncias capazes de potencializar a resposta 
imune de vacinas ativadas, proteínas 
recombinantes ou subunidades; 
• Adjuvantes de depósito – sais de alumínio; 
• Adjuvantes particulados – ISCOMs, lipossomos e 
micropartículas; 
• Adjuvantes imunoestimulantes – LPS, saponinas e 
dextrano; 
• Adjuvantes combinados; 
• Retém o antígeno e libera devagar, potencializa a 
resposta. 
 
Vias de aplicação: 
• Administração parenteral – intramuscular, 
intravenosa, subcutânea, intradérmica; 
• Administração oral – via água e alimentos; 
• Administração em mucosas – intranasal, intravaginal, 
intraconjuntival; 
• Administração por aerossóis, imersão, via ovo. 
 
Distribuição da resposta imunológica protetora em uma 
população de animais vacinados: 
• Maioria dos animais respondem adequadamente; 
• Uma parcela não responde – é normal; 
• O que não pode acontecer é a maioria não 
responder; 
• Alguns não respondem por variação individual. 
 
Falha vacinal: 
• Falhas da vacina: 
o Cepa incorreta; 
o Pouco antígeno; 
o Antígeno não-protetor; 
o Pouco adjuvante/adjuvante incorreto. 
 
• Falhas na conservação/administração: 
o Conservação inadequada; 
o Administração inadequada; 
o Animal com imunidade passiva; 
o Animal já infectado. 
 
• Falhas do animal: 
o Imunidade passiva; 
o Animal já infectado; 
o Animal imunodeprimido; 
o Animal doente; 
o Variação individual. 
 
9 
 
Reação de Aglutinação 
Anticorpos juntam antígenos = vistos em forma de grumo. 
Teste rápido (minutos) – basta misturar as partículas ao soro 
do animal. 
É qualitativo – tem ou não tem anticorpos. 
Custo baixo. 
Sensibilidade e especificidade medianas. 
Teste oficial do controle da brucelose e tuberculose bovina 
(PNCEBT) – triagem. 
 
Brucelose: zoonose. 
Sintomas – causa problemas reprodutivos (aborto, repetição 
de cio, orquite). 
Transmissão pelo leite e derivados do leite. 
Governo determinou vacinação obrigatória (fêmeas bovinas 
na idade de até 8 meses de idade). 
Vacina controla a circulação da brucela e reduz impacto 
reprodutivo, o objetivo é erradicar a doença. 
Quando detecta animal positivo = abate. 
 
Diagnóstico feito para brucelose bovina, salmonelose aviária 
e micoplasmose aviária. 
Programa de sanidade avícola (PSA). 
Aves – teste por amostragem, se der positivo, todo o lote é 
eliminado. 
O teste detecta anticorpos. 
Indiretamente diz que houve infecção. 
Vacina – produz uma boa resposta. Imunidade protetora 
para a brucela é célular (desparece conforme o tempo). 
 
Quando se infectou recentemente, tem muito anticorpo, 
muitos deles se ligam em uma mesma partícula – não 
enxerga o grumo = falso negativo. 
Caso tiver pouco anticorpo, ocorre falso negativo. 
Quando tem excesso de anticorpos = efeito pró-zona. 
 
Como o teste é feito? 
• Feito em placas de vidro onde se colocam as 
amostras; 
• Uma gota (~50L) de soro e uma gota de antígeno; 
• Mistura; 
• Leitura após ~4 minutos. 
 
Utilizado para fazer tipagem sanguínea e teste de 
compatibilidade (transfusão). 
Importante fazer: gatos, cães e equinos. 
Reação incompatível – indivíduo tem anticorpos contra as 
hemácias (se ligam) e há lise de hemácias por reação de 
hipersensibilidade (H2). 
Se tivesse reação – tem que fazer acompanhamento, uso de 
dexametasona, manter o animal em fluidoterapia (fisiológico 
= hemoglobina é tóxico e compromete os rins). 
Dexametasona – combate o processo inflamatório. 
Gatos – maioria tem sangue tipo A, quem for B tem 
anticorpos para o tipo A. 
 
Teste maior: 
• Soro do receptor e mistura com as hemácias do 
doador; 
• Se faz o contrário também. 
 
Também utilizado para a tipagem sanguínea humana = 
hemácias tem antígenos na sua superfície.

Continue navegando