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Objetivo ➔ Reparar ou limitar os danos causados pela doença carie; ➔ Proteger e preservar as estruturas dentarias; ➔ Restabelecer a adequada função; ➔ Restaurar a estética ( quando cabível ); ➔ Proporcionar uma condição que facilite a manutenção de uma boa higiene bucal; ➔ Adicionalmente, deve-se manter a vitalidade pulpar, quando possível; Formas de reabilitação protética ➔ Eficiência mastigatória; ➔ Habilidade de deglutir; ➔ Boa fonética; ➔ Estética; ➔ Relação vertical e horizontal facial – durante crescimento e desenvolvimento ósseo das crianças; Quando reabil itar ? ➔ Intervenção cedo é importante para dar suporte ao desenvolvimento oral normal ( não há consenso sobre quando intervir ); ➔ Há relatos de reabilitação protética antes da idade escolar ( motivos funcionais, fonéticos, psicológicos e estéticos ); ➔ Khazaie et al. Sugerem o tratamento protético cedo ( pré- escola ) pela facilidade de adaptação das crianças; ➔ Derbanne et al. ( após tratamento de mais de 40 pacientes com anodontia e oligodontia com prótese removível), considera que quanto mais cedo a reabilitação se inicia , melhores são os resultados em termo de função, integração social e auto-estima do paciente; ➔ Intervenção cedo possibilita a oportunidade de desenvolvimento normal para a fala, deglutição, mastigação suporte facial e melhoria na função da ATM; ➔ Imirzalioglu et al. Descreveu um caso clinico onde uma criança após 1 anos de prótese total, teve desenvolvimento horizontal maxilar, remodelação condilar e posterior rotação da mandíbula ( com relato de melhoria na dimensão vertical ); O tratamento restaurador e protético deve ser definido com base em anamnese + exame clinico + radiográfico → plano de tratamento amplo; Levar em consideração ➔ Desenvolvimento da dentição naquele momento; ➔ Avaliação da atividade cariosa; ➔ Avaliação de higiene bucal e dieta do paciente; ➔ Compromisso dos pais com o tratamento e a disponibilidade de atender as consultas de retorno; ➔ Cooperação do paciente com o tratamento; Importante Plano de reabilitação oral deve ser elaborado em conjunto com um programa preventivo especialmente delineado para atender as necessidades individuais do paciente. Diferenças na morfologia dentaria Decíduo e permanente 1- O diâmetro mesio- distal da coroa dos molares decíduos é maior do que a distancia cervico- oclusal; 2- As superfícies vestibular e lingual convergem para a oclusal; 3- Os contatos entre dentes decíduos são amplos e achatados, ao invés de pequenos pontos circulares como observado em dentes permanentes; 4- A menor altura coronária dos dentes decíduos também afeta a habilidade desses dentes de suportar e reter restaurações intracoronarias; 5- Raiz dos decíduos mais estreitas e afastadas uma da outra; 6- Coroa mais branca ( decíduo); CLARICE LIOBA 7- A espessura do esmalte é mais fina e consistente; 8- Os prismas de esmalte na região cervical projetam-se no sentido oclusal, terminando de forma abrupta no colo ao invés de orientadas no sentido gengival, onde o esmalte torna-se gradualmente mais fino como nos dentes permanentes; 9- As câmeras pulpares dos dentes decíduos são proporcionalmente mais volumosas e próximas da superfície; 10- Dentes permanentes jovens possuem câmaras coronárias volumosas e áreas de contato alargada com dentes decíduos adjacentes; Remoção de tecido cariado ➔ A restauração dentaria deve incluir a remoção parcial ou total do tecido cariado ou a completa de tecido defeituosamente formado ( por exemplo, hipoplasias, amelogenese imperfeita, dentinogenese imperfeita etc) compatível com o material restaurador a ser utilizado; ➔ Alta rotação, baixa rotação e equipamentos manuais ( ex: curetas de dentina); Qual material uti lizar para reabilitar ? ➔ Civ → civ modificado por resina → compômero( resina composta modificado por ionômero de vidro ) → resina composta ; ➔ IRM→ amalgama → coroas de aço; Ionômero de vidro ➔ Boa liberação de flúor, adesão química ao dente, estética não muito boa, baixa resistência ao desgaste, expansão termina similar a estrutura dentaria , biocompatibilidade, menos sensibilidade a umidade quando comparados com compósitos; Ionômero de vidro modificado por resina ➔ Liberação razoável de flúor, adesão química ao dente menos que IV, estética regular, regular resistência ao desgaste; Compomero ➔ Baixa liberação de flúor, adesão química ao dente baixa – adesão principal por sistema adesivo , estética boa, media resistência ao desgaste; Resina composta ➔ Não há liberação de flúor, adesão do dente por sistema adesivo, estética, muito boa , resistência ao desgaste; I rm ➔ Sem liberação de flúor, adesão mecânica ao dente, estética não muito boa, baixa resistência ao desgaste; Amalgama ➔ Sem liberação de flúor, adesão mecânica ao dente, estética ruim, muito boa resistência ao desgaste, alta durabilidade; ➔ Normalmente requer preparo cavitário mais “ agressivo “; Coroa de aço ➔ Sem liberação de flúor, adesão mecânica e química ( cimento de ionômero de vidro ) ao dente, estética ruim, excelente resistência ao desgaste; Isolamento absoluto deve ser utilizado sempre que possível durante o preparo cavitário e a aplicação de materiais restauradores ( resinas compostas) O que considerar na escolha de material ➔ Tempo que o dente ainda terá na boca; ➔ Risco de carie do paciente; ➔ Características do material restaurador; ➔ Localização do dente; ➔ Tamanho e localização do dente; ➔ Existência ou não de comprometimento pulpar; Pode util izar mais de um material ? ➔ Técnica do “ sanduiche “→ CIV + resinas → as melhores propriedades dos dois materiais; ➔ Coroas de aço + CIV; ➔ A técnica do “ sanduiche “ empregando cimentos ionoméricos e resinas foi desenvolvida considerando-se as melhores propriedades de cada material. Um cimento ionomerico é utilizado para reproduzir a dentina devido a sua habilidade de selamento e adesão, o qual é coberto por resina devido a superior resistência ao desgaste e estética proporcionados por esse material; ➔ Coroas de aço são comumente cimentadas com cimentos de ionômero de vidro por suas características favoráveis; Sistemas adesivos ➔ Estudos laboratórios tem demostrado que os valores de resistência de união ao esmalte e dentina de dentes decíduos e permanentes são similares; ➔ Sugere-se que, devido ao menor conteúdo mineral dos substratos, o tempo de condicionamento da dentina de dentes decíduos poderia ser reduzido em relação aos dentes permanentes; ➔ O sucesso clinico alcançado com os sistemas adesivos permite preparos mais conservadores quando compósitos são utilizados como materiais restauradores; Preparo cavitário ➔ Dentro da proposta de mínima intervenção, atualmente os preparos cavitários estão intimamente relacionados á remoção de tecido cariado; ➔ Para lesões cariosas que atingem ate a metade da espessura da dentina, sugere-se a remoção de todo o tecido cariado, e a subsequente colocação de uma restauração, podendo haver prévia proteção do complexo dentinho- pulpar com um material com características biológicas; ➔ Não pode ser desconsiderada a possibilidade da remoção parcial de tecido cariado em lesões superficiais e de media profundidade em dentina, principalmente na fase de adequação do meio bucal e também do manejo do comportamento da criança; Causas de necessidade de prótese na odontopediatria ➔ A ausência congênita de dentes é uma das razoes mais frequentes para a utilização de prótese ( total e ou parcial ) em crianças; ➔ Algumas condições genéticas como displasia da ectoderme e síndrome Papillon- lefevre, podem causar oligodontia ouanadontia; ➔ Perda precoce de dentes por carie dentaria é outra razão para necessidade de prótese em crianças pré – escolares; Exemplos de próteses uti lizadas em odontopediatria ➔ Coroas de aço unitárias ( pré fabricados de aço inoxidável para molares decíduos ) ➔ Coroas de aço policarbonato ( função de mantenedor de espaço, feitas de policarbonato para dentes anteriores, quando a estética é imprescindível ); ➔ Coroa estética com núcleo; ➔ Onlay de resina; ➔ Prótese fixa com cursos para a região anterossuperior ( utilizada na perda precoce de incisivos ); ➔ Prótese removível ( com função de mantenedor de espaço estético – funcional ); ➔ Prótese total; Retorno periódico de 3 em 3 meses. O desenvolvimento do osso alveolar relaciona-se a presença dental, assim, crianças com oligodontia ou anaodontia possuem atrofia do osso alveolar e consequentemente, pouco suporte para prótese; Consequências da falta de dental ➔ Limitação a fala; ➔ Hábitos linguais indesejáveis; ➔ Má nutrição – má mastigação; ➔ Aparência comprometida – auto- estima baixa;
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