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REABILITAÇÃOORAL EM ODONTOPEDIATRIA

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João, de 3 anos, sofreu um trauma dental e perdeu os dentes 
51 e 61. Seus pais estão muito preocupados com a aparência 
dele (sem os dentes da frente) e lhe procuram para resolver 
a situação. 
Como agir? 
Quais preocupações você tem? 
Quais cuidados são necessários? 
É possível intervir neste caso? 
Caso afirmativo, quais procedimentos são possíveis? 
quais procedimentos são possíveis? 
 
Maria, com 6 anos, foi encaminhada por um colega dentista 
para seu consultório. Ela reside em uma pequena vila no 
interior do estado. A principal queixa era a falta de dentes 
(nenhum havia erupcionado) e a dificuldade que a criança tinha 
para falar certas palavras. 
Como agir? 
Quais preocupações você tem? 
Quais cuidados são necessários? 
É possível intervir neste caso? 
Caso afirmativo, quais procedimentos são possíveis? 
 
 
Maria tem 6 anos e chegou a clinica infantil da Unichristus com 
3 dentes cariados. 
Você seria capaz de preparar um plano de tratamento para 
Maria? 
Que informações você gostaria de ter antes de fazer o plano 
de tratamento? 
Quais aspectos são importantes neste planejamento? 
 Dente decíduo X dente permanente 
 Capacidade de cooperação do paciente 
 Risco de cárie do paciente 
 Localização dos dentes, etc. 
Observações: 
Perda de dente precoce 
 
 
 
 
 
Mostrar opções para os pais de próteses, como: prótese fixa, 
aparelho móvel. 
Displasia ectodérmica = criança com falta de dentes. 
 
 
o Reparar ou limitar os danos causados pela doença 
cárie, 
o Proteger e preservar as estruturas dentárias, 
o Restabelecer a adequada função, 
o Restaurar a estética (quando cabível), e 
o Proporcionar uma condição que facilite a 
manutenção de uma boa higiene bucal 
o Adicionalmente, deve-se manter a vitalidade pulpar 
quando possível. 
 
 
o Eficiência mastigatória 
o Habilidade de deglutir 
o Boa fonética 
o Estética 
o Relação vertical e horizontal facial durante o 
crescimento e desenvolvimento ósseo das crianças. 
 
 
o Intervenção cedo é importante para dar suporte ao 
desenvolvimento oral normal - entretanto, não há 
consenso sobre quando intervir. 
o Há relatos de reabilitação protética antes da idade 
escolar - motivos funcionais, fonéticos, psicológicos e 
estéticos. 
o Khazaie et al. sugerem o tratamento protético cedo 
(pré-escola) pela facilidade de adaptação das crianças 
 
O tratamento restaurador e protético deve ser definido com 
base em uma adequada anamnese, acompanhada por um 
criterioso exame clínico e radiográfico, fazendo parte de um 
plano de tratamento amplo. 
 
 
1. Deve-se levar em consideração: 
2. O desenvolvimento da dentição naquele momento; 
3. A avaliação da atividade cariosa; 
REABILITAÇÃO ORAL 
4. A avaliação da higiene bucal e dieta do paciente: 
5. O compromisso dos pais com o tratamento e a 
disponibilidade de atender as consultas de retomo; 
6. A cooperação do paciente com o tratamento. 
 
Importante! O plano de reabilitação oral deve ser elaborado 
em conjunto com um programa preventivo especialmente 
delineado para atender as necessidades individuais do paciente. 
 
 
 O dente decíduo é mais branco que o permanente (resinas 
utilizadas A1 e B0,5) 
 Os dentes decíduos possuem todas as suas dimensões 
menores 
 O diâmetro mesio-distal da coroa dos molares do que a 
distância cervico-oclusal 
 Os contatos entre dentes decíduos são amplos e achatados ao 
invés de pequenos pontos circulares como observado em 
dentes permanentes 
 A menos altura coronária dos dentes decíduos também afeta 
a habilidade desses dentes de suportar e reter restaurações 
intracoronárias 
 Menor espessura de dentina nos dentes decíduos. 
 As câmaras pulpares dos decíduos são maiores. 
 A quantidade de esmalte é menor nos decíduos 
 
 
 
o Principalmente em lesões profundas - deve ser 
removida dentina amolecida, deixando esta apenas na 
parede pulpar. 
o O esmalte e a dentina das paredes laterais devem 
estar duros no final da remoção para permitir um 
melhor selamento adesivo da restauração. 
o Remover com um escavador de dentina manual 
afiado, com pouca força. (ABOPED) 
 
 
Principal objetivo: manter o dente e a saúde 
(sensibilidade/vitalidade) pulpar o maior tempo possível. 
Então os guias são: 
1. preservação dos tecidos dentários. 
2. manutenção da vitalidade pulpar. 
3. evitar exposição pulpar. 
4. Evitar a ansiedade odontológica 
5. Viabilizar margens cavitárias sadias para alcançar 
selamento periférico. 
 
Remoção parcial de tecido cariado reduziu a incidência de 
exposição pulpar em dentes permanentes e decíduos 
assintomáticos e vitais. 
Por conseguinte, estas técnicas mostram vantagens clínicas 
sobre a remoção completa da cárie no tratamento de cárie 
dentinária. 
Independente da remoção, não há diferença da progressão 
da lesão de cárie e da longevidade de restaurações. 
Sempre explicar para os pais que é um material restaurador 
que está sendo colocado na criança e não uma massinha 
 
Voltou a ser utilizado nos dentes decíduos as coroas de aço. 
 
 
 
IONÔMERO DE VIDRO 
Boa liberação de flúor, adesão química ao dente, estética não 
muito boa, baixa resistência ao desgaste, expansão térmica 
similar a da estrutura dentária, biocompatibilidade, menor 
sensibilidade a umidade quando comparados com compósitos. 
 
IONÔMERO DE VIDRO MODIFICADO POR RESINA 
Liberação razoável de flúor, adesão química ao dente menor 
que IV, estética regular, regular resistência ao desgaste. 
IONÔMERO DE 
VIDRO
IONÔMERO DE 
VIDRO MODIFICADO 
POR RESINA
RESINA COMPOSTA
COROA DE AÇO
 
RESINA COMPOSTA 
Não há liberação de flúor, adesão ao dente por sistema 
adesivo, estética muito boa, alta resistência ao desgaste 
 
COROAS DE AÇO 
Sem liberação de flúor, adesão mecânica e química (cimento 
de ionômero de vidro) ao dente, estética ruim, excelente 
resistência ao desgaste. 
 
o Tempo que o dente ainda terá na boca 
o Risco de carie do paciente 
o Características do material restaurador 
o Localização do dente 
o Tamanho e localização da carie dentaria 
o Existência ou não de comprometimento pulpar 
Dentro da proposta de mínima intervenção, atualmente os 
preparos cavitários estão intimamente relacionados a 
remoção de tecido cariado. 
 
 
 
o A ausência congênita de dentes é uma das razões 
mais frequentes para a utilização de prótese (total e 
ou parcial) em crianças. 
o Algumas condições genéticas, como displasia da 
ectoderme e sindrome Papillon-Lefevre, podem 
causar oligodontia ou anodontia. 
o Perda precoce de dentes por cárie dentária é outra 
razão para necessidade de prótese em crianças pré-
escolares. 
Após a colocação da prótese, deve-se instruir a família sobre 
higiene oral. 
 
Ao colocar qualquer aparelho deve-se acompanhar o paciente 
devido ao crescimento. 
Uma das opções é colocar a prótese com a região anterior 
"partida", assim não irá contra o crescimento da criança. 
 
PRÓTESE METALOCERÂMICA 
Alto custo 
Indicado para crianças que tenha um overjet aumentado 
 
COROAS DE ZIRCÔNIA 
Trabalhos com 5 anos de proservação 
Avaliar custo benefício 
Estética favorável 
 
COROAS DE AÇO E TÉCNICA DE HALL TECHINIQUE 
Princípio: tem mais de uma face do dente comprometida, é 
colocado a coroa de aço pela técnica de Hall Techinique 
Coloca-se a liga separadora; adapta a cora (possui vários 
tamanhos 1 a 7); cimentação 
Efeito colateral: leve aumento de dimensão vertical e isquemia 
na gengiva. 
 
COROAS DE ACETATO 
Ataque ácido no dente 
Enche a coroa de resina e fotopolimeriza 
É feito um furo atrás da coroa, para facilitar a remoção da 
coroa após a polimerização.

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