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Opa! Se este arquivo te foi útil me da uma força, curte salva e me segue, isso me ajuda a continuar postando aqui no PD! ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA TOPICOS INTEGRADORES II Nome Completo: Leonam Dias Matrícula: Curso: Engenharia Elétrica Proposta da atividade: Pesquise em livros e na web sobre o ciclo térmico de Brayton (compressor - combustor – turbina a gás) e formule os balanços energéticos de cada etapa do ciclo. Fundamentado (a) nos conceitos e equacionamentos da termodinâmica avançada, aos quais fornecem inúmeras relações entre as oito funções de estado termodinâmicas, pesquise em livros e na web sobre o ciclo térmico de Brayton (compressor - combustor – turbina a gás) e formule os balanços energéticos de cada etapa do ciclo. Lembro a você que as etapas do ciclo de Brayton, (que em alguns livros mais antigos encontra-se com a denominação de ciclo de Joule), sempre envolvem ou geração de calor ou de potência. Sendo assim, relacione as duas leis da termodinâmica com o ciclo de Brayton. Além disso, ao final da atividade, é importante que você aponte aplicações industriais deste tipo de máquina Brayton. Lembre-se que todo bom engenheiro realiza a análise das vantagens e desvantagens sobre métodos e equipamentos utilizados. Portanto, também apresente quais seriam as vantagens e desvantagens desse tipo de ciclo. Como literatura de apoio, é indicada a leitura do volume 02 do livro Curso de Física Básica do professor H. Moysés Nussenzveig (capítulos 8 a 10). Desenvolvimento: O ciclo térmico de Brayton, também conhecido como ciclo de Joule, é um ciclo termodinâmico que descreve o funcionamento de turbinas a gás e motores a combustão. Ele consiste em quatro etapas principais: compressão, aquecimento, expansão e resfriamento. Figura 1 Ciclo de Brayton Aberto O ciclo de Brayton, em suas diferentes variações, está sempre relacionado à geração de calor ou de potência. Essas variações foram desenvolvidas para atender a requisitos específicos e otimizar o desempenho do ciclo. Por exemplo, o ciclo de Brayton pode ser implementado em configurações de ciclo aberto ou fechado, onde o ar é continuamente aspirado e exaurido ou recirculado dentro do sistema, respectivamente. Além disso, o ciclo de Brayton pode ser combinado com técnicas de recuperação de calor, como o ciclo de regeneração, para aumentar ainda mais a eficiência térmica. As duas leis da termodinâmica têm relação direta com o ciclo de Brayton. A Primeira Lei da Termodinâmica (Lei da Conservação da Energia): Essa lei estabelece que a energia total de um sistema isolado permanece constante ao longo de um ciclo. No ciclo de Brayton, a primeira lei da termodinâmica é aplicada para o balanço energético, considerando a entrada de energia na forma de calor e a saída de energia na forma de trabalho. Ela descreve a conservação de energia durante as etapas de compressão, adição de calor, expansão e rejeição de calor do ciclo. A Segunda Lei da Termodinâmica: Essa lei estabelece as limitações fundamentais sobre a eficiência de conversão de calor em trabalho. Ela afirma que nenhum processo térmico pode ser completamente reversível e que sempre haverá uma degradação da energia durante a conversão. No ciclo de Brayton, a segunda lei da termodinâmica é aplicada para avaliar a eficiência térmica do ciclo, considerando as irreversibilidades internas, como perdas de calor e atrito. Essa lei define um limite máximo teórico para a eficiência do ciclo. As etapas do ciclo de Brayton, e seus balanços energéticos são: Compressão isentrópica (compressão em um compressor), nesta etapa, a energia transferida é apenas na forma de trabalho mecânico, já que não ocorre troca de calor. Por outro lado, a entropia permanece inalterada. O balanço energético para a compressão é dado por: 𝑊 𝐶 = 𝐻 2 – 𝐻 1. Adição de calor isobárico (em um trocador de calor), Durante a adição de calor, ocorre a transferência de energia térmica para o ar comprimido. O balanço energético para essa etapa é expresso como: 𝑄 𝑎𝑑𝑑 = 𝐻 3 – 𝐻 2. Expansão isentrópica, Nesta etapa, ocorre a conversão da energia térmica em trabalho mecânico na turbina. O balanço energético para a expansão é dado por: 𝑊 𝑇 = 𝐻 4 – 𝐻 3 . Novamente a entropia não sofre alteração. Rejeição de calor isobárica, durante a rejeição de calor, ocorre a transferência de energia térmica do ar expandido para o ambiente. O balanço energético para essa etapa é expresso como: 𝑄𝑟𝑒 = 𝐻 4 – 𝐻 1 No ciclo de Brayton, a entalpia aumenta durante a compressão e a adição de calor, enquanto diminui durante a expansão e a rejeição de calor. A entropia pode variar ao longo do ciclo, dependendo das irreversibilidades presentes em cada etapa. O comportamento da entalpia e da entropia no ciclo de Brayton é fundamental para entender o desempenho termodinâmico do ciclo e projetar sistemas eficientes de turbinas a gás ou motores de combustão interna. É importante ressaltar que os valores de entalpia nos diferentes pontos dependem das propriedades termodinâmicas do fluido de trabalho e das condições operacionais do ciclo, e podem variar de acordo com as características específicas de cada ciclo de Brayton implementado. Em termos de vantagens, o ciclo de Brayton oferece alta eficiência térmica, especialmente quando combinado com técnicas de recuperação de calor, como o ciclo de regeneração. Além disso, ele permite a geração de energia a partir de uma variedade de combustíveis, como gás natural, óleo combustível e biogás. O ciclo de Brayton também possui uma resposta rápida às variações de carga, tornando-o adequado para aplicações que exigem flexibilidade operacional. No entanto, o ciclo de Brayton também apresenta algumas desvantagens. Ele requer um sistema complexo de compressores, turbinas e trocadores de calor, o que pode aumentar os custos de investimento e manutenção. Além disso, o ciclo de Brayton é sensível a variações de temperatura ambiente, o que pode afetar sua eficiência operacional. A utilização de combustíveis fósseis no ciclo de Brayton também contribui para a emissão de gases de efeito estufa e impactos ambientais. Em suma, o ciclo de Brayton e suas variações são amplamente aplicados em diversas indústrias para a geração de calor ou potência. As duas leis da termodinâmica, a conservação de energia e a degradação da energia, estão diretamente relacionadas ao ciclo de Brayton, permitindo sua análise e otimização. Embora apresente vantagens como alta eficiência e flexibilidade operacional, o ciclo de Brayton também possui desvantagens, incluindo complexidade e impactos ambientais. Referencia https://www.thermal-engineering.org/pt-br/o-que-e-a-teoria-do-ciclo-de-brayton- brayton-engine-definicao/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_Brayton
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