Buscar

Direto natural e direito positivo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O impacto da internet no plágio científico: análise de 
ferramentas e tipos de plágio 
 
 
 Nome Completo: Bianca Vitória Galvão da Silva 
Matrícula: 37021454 
Curso: Direito 
 
 
Com o avanço tecnológico e a popularização da internet, o plagio científico tem se 
tornado cada vez mais comum. Segundo dados da revista Nature, cerca de um terço 
dos artigos científicos são plagiados em algum grau, e a facilidade de acesso a 
informações disponíveis na rede tem sido apontada como um dos principais fatores 
que criaram para essa prática. 
A internet tem sido utilizada como uma “ferramenta facilitadora” do plagio científico, 
pois possibilita o acesso rápido e fácil a uma enorme quantidade de conteúdo 
disponível na rede. Além disso, muitos autores acreditam que o uso indiscriminado de 
trechos de textos ou ideias de outros autores não configura plágio, o que aumenta 
ainda mais a prática dessa conduta antiética. 
Felizmente, existem softwares que permitem identificar plágios em questões 
dissertativas e produções textuais. Esses softwares funcionam por meio de algoritmos 
que comparam o texto em questão com uma base de dados de outras publicações, 
detectando similaridades e trechos copiados. Dessa forma, é possível identificar a 
ocorrência de plágio e tomar medidas para evitá-lo. 
No que diz respeito aos tipos de plágio, é importante destacar que existem 
diferentes formas de se cometer essa prática. O plágio direto, por exemplo, ocorre 
quando o autor copia integralmente um trecho de texto sem citar a fonte. Já o plágio 
indireto acontece quando o autor utiliza ideias de outros autores sem uma referência. 
O plágio consentido é quando o autor permite que outra pessoa utilize seu trabalho 
como se fosse ele próprio, enquanto o plágio de fontes ocorre quando o autor utiliza 
fontes de informação que não são convidadas ou desatualizadas. Por fim, o autoplágio 
acontece quando o autor utiliza partes de um trabalho anterior em um novo trabalho. 
Em suma, o plágio científico é um problema cada vez mais frequente e a internet 
tem sido apontada como uma das principais responsáveis por essa prática. No 
entanto, a utilização de softwares que identificam plágios e a conscientização dos 
autores sobre a importância da originalidade e da referência adequada às fontes de 
informação podem contribuir para minimizar essa prática antiética. Como bem afirmou 
um artigo da revista Science, “a ciência se constrói sobre o trabalho e as ideias de 
outros, mas é preciso dar o devido crédito a quem merece”. 
 
Referências: O guardião. O plágio na ciência é comum: é hora de falar sobre isso. 
Disponível em: https://www.theguardian.com/higher-education-
network/2017/mar/23/plagiarism-in-science-is-rife-its-time-to-talk-about-it. 
Natureza. Verificadores de plágio: o que são e como funcionam? Disponível em: 
https://www.nature.com/articles/d41586-019-03124-4 
Ciência. A Ética do Autoplágio. Disponível em: 
https://www.sciencemag.org/careers/2016/11/ethics-self-plagiarism 
Universidad Complutense de Madrid. Tipos de Plagio. Disponível em: 
https://www.ucm.es/data/cont/docs/309-2013-07-25-TiposdePlagio.pdf

Continue navegando