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TEMA-20-Insegurança alimentar em discussão no Brasil

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INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
· O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
· O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
· A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
· tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
· fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
· apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
· apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.
TEXTOS MOTIVADORES
Texto I
Em 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu três ambiciosas metas: acabar com a fome mundial, alcançar a segurança alimentar e a melhoria da nutrição global – tudo até o fim da década. Os pontos integram o objetivo número 2 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.
Nos últimos anos, vários fatores desviaram o mundo desse objetivo pleiteado pela ONU, aumentando os cenários de insegurança alimentar no mundo. Conflitos cada vez mais violentos, crises econômicas e os efeitos da pandemia de Covid-19 são alguns dos fatores apontados pela organização como responsáveis pela piora na alimentação mundial.
O relatório O Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição do Mundo 2021, feito pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), mostra que o número de pessoas afetadas pela fome globalmente subiu para cerca de 828 milhões em 2021, um aumento de 150 milhões desde 2019, ou seja, antes da pandemia.
O relatório de 2021 também mostra que, no mundo, cerca de 2,3 bilhões de pessoas estavam em insegurança alimentar moderada ou grave e quase 924 milhões enfrentam níveis mais preocupantes de falta de alimentos. Mas para entender a gravidade do problema, primeiro é preciso analisar o que significa dizer que uma pessoa está em situação de insegurança alimentar – e como ela se relaciona com a questão da fome.
Disponível em: https://www.nationalgeographicbrasil.com/.
Acesso em: 6 jan. 2023.
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
 	
075.746 – 174898/23
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Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
 	
075.746 – 174898/23
Texto II
A fome faz parte do dia a dia de 25,7% das famílias na região Norte, de 21%, no Nordeste e de 10%, no Sul. A média nacional é de 15%.
Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN).
Texto III
NÍVEIS DE INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (ISAN)
A Escala Brasileira de Medida Domiciliar de Insegurança Alimentar (Ebia) é utilizada como medida direta da percepção da insegurança alimentar em nível domiciliar. A Ebia classifica os domicílios em quatro categorias: Segurança Alimentar, Insegurança Alimentar Leve, Insegurança Alimentar Moderada ou Insegurança Alimentar Grave.
· Segurança alimentar: os moradores do domicílio têm acesso regular e permanente a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente;
· Insegurança alimentar leve: apresentam comprometimento da qualidade da alimentação em detrimento da manutenção da quantidade percebida como adequada;
· Insegurança alimentar moderada: apresentam modificações nos padrões usuais da alimentação entre os adultos concomitante à restrição na quantidade de alimentos entre os adultos;
· Insegurança alimentar grave: são caracterizados pela quebra do padrão usual da alimentação com comprometimento da qualidade e redução da quantidade de alimentos de todos os membros da família, inclusive das crianças residentes neste domicílio, podendo ainda incluir a experiência de fome.
Disponível em: https://www.gov.br/. Acesso em 5 jan. 2023.
PROPOSTA I (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores anteriores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema “Insegurança alimentar em discussão no Brasil”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Texto IV
PODCAST VAI ENSINAR JOVENS A DETER FAKE NEWS E LIDAR MELHOR COM A INTERNET
Projeto foi desenvolvido pelo Instituto Vero, uma organização apoiada por influenciadores digitais
Um projeto do Instituto Vero, fundado e apoiado por influenciadores como Felipe Neto e Nilce Moretto, vai ensinar os jovens a combater a desinformação na internet e orientá-los sobre como se relacionar de forma mais crítica e saudável com o universo digital. O podcast Curti, e Daí?, que estreia na terça-feira, dia 21 de março, terá como protagonistas alunos de escolas públicas e privadas de diferentes regiões realidades do país e influenciadores de variados perfis, além de entrevistas com especialistas.
O programa também pretende ser uma ferramenta para que educadores trabalhem nas escolas a educação para a internet. A proposta é levar o jovem a uma reflexão sobre a desinformação e outros temas ligados às mídias sociais, como filtros-bolha, cyberbullying e saúde mental, por meio de situações do seu cotidiano, como a repercussão no Instagram de fofocas da escola – exemplo que pode servir de ponto de partida para uma discussão sobre as consequências das fake news para a sociedade.
O podcast tem cinco episódios, que serão lançados quinzenalmente, às terças-feiras. Os influencers entrevistados foram Amanda Farah, que mistura política e estilo de vida e se diz “amante do universo da beleza real”; Rapha Vicente, que ficou famoso mostrando seu conteúdo na Favela da Maré, no Rio; Samela Sateré-Mawé, ativista e comunicadora indígena; Majucca, apresentadora do Art Attack, no Disney Plus; Eduardo Prado, vice-campeão do Masterchef, da Band; e William De Lucca, jornalista e ativista pelos direitos humanos.
Curti, e Daí? tem concepção e apresentação de Januária Alves e Laura Mattos, jornalistas reconhecidas na área da educação. Eliane Leme, jornalista premiada por sua carreira no rádio, também atuou na criação do podcast, além de ser responsável pela gravação e edição. “O projeto nasceu de uma conversa sobre a experiência dos jovens nas mídias. Queremos transformar a intensidade dessa vivência em dicas e reflexões úteis para essa geração, dentro e fora da sala de aula”, destaca Victor Vicente, head de comunicação do Vero.
Para Januária, os jovens têm lugar de fala no podcast. “Eles se expressam e refletem, junto conosco, sobre o que é estar no universo digital, sobre o que significa curtir, compartilhar e produzir conteúdo na internet. Isso é um grande exercício de educação midiática, pois o público-alvo é também coautor do conteúdo. É um podcast para jovens que vai fazer toda gente pensar sobre o que significa estar online no mundo em que vivemos”, diz Januária.
Para Laura Mattos, as conversas com os estudantes nas escolas mostraram que eles estão abertos a pensar sobre as redes sociais. “Eles se empolgavam para contar as histórias, os microfones foram muito disputados”, conta. “Houve momentos difíceis, em que se abriram sobre ataques que sofreram nas redes e cyberbullying”, diz. “Mas procuravam se ajudar e pensar juntos de que maneira poderiam melhorar a relação deles com esse universo digital”, afirma.
Eliana Leme conta que mais de 70 pessoas foram entrevistadas para os cinco episódios e mais de 30 horas de depoimentos foram gravados, por várias regiões do Brasil. “O objetivo na montagem final foi diversificar ao máximo as vozes, ideias e sotaques, sempre deixando os adolescentes como protagonistas”, diz.
Disponível em: https://veja.abril.com.br/. Acesso em: 23 mar. 2023.
PROPOSTA II (Estilo Uece) Após a leitura do texto anterior, produza uma carta do leitor destinada ao Editor dessa revista expondo seu ponto de revista a respeito do assunto tratado.
DIG.: EDNA - REV.: RITA DE CÁSSIA

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