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TCC PARKINSON - PEDRO E WASHINGTON

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1 
 
 
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA- UNAMA 
CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
PEDRO HENRIQUE VIANA BALDEZ 
WASHINGTON MONTEIRO COSTA 
 
 
 
 
 
EFEITOS DO TREINAMENTO RESISTIDO NA FORÇA DE PESSOAS COM 
DOENÇA DE PARKINSON: REVISÃO SISTEMÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
ANANINDEUA-PARÁ 
2022 
 
 
 2 
 
PEDRO HENRIQUE VIANA BALDEZ 
WASHINGTON MONTEIRO COSTA 
 
 
 
 
EFEITOS DO TREINAMENTO RESISTIDO NA FORÇA DE PESSOAS COM 
DOENÇA DE PARKINSON: REVISÃO SISTEMÁTICA 
 
 
Trabalho de conclusão de curso 
apresentado ao Curso de Bacharelado em 
Educação Física na Universidade da 
Amazônia, como parte do requisito ao 
título de Bacharel em Educação Física. 
Orientador: Prof.ª Dr. ª Martha de Souza 
Franca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANANINDEUA- PARÁ 
2022 
 
 
 3 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eu, Pedro Henrique Viana Baldez, 
dedico este trabalho a minha mãe, Prof.ª 
Ms. ª Maria Helena da Silva Viana que 
me inspirou e me deu a vida juntamente 
com Deus para realizar esse objetivo, 
também aos meus familiares que sempre 
me apoiam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Eu Pedro Henrique Viana Baldez, 
quero agradecer primeiramente a Deus, 
pela minha vida, e por nós ajudar desde 
do início a ultrapassar todos os obstáculos 
ao longo do curso. Agradecer aos meus 
pais Maria Helena Viana e Esdras 
Queiroz Baldez, minha Avó Maria 
Madalena da Silva e falecido amado Avõ 
Gaspar Viana, a minha irmã Paula Helena 
de Sousa que foram o meu alicerce para 
que esse sonho se concretizasse. 
Agradecer também aos grandes 
professores, mestres e doutores por 
repassar no mais alto padrão os 
conhecimentos aqui aprendidos, 
agradecer também a nossa orientadora 
prof. Dra. Martha que foi de extrema 
importância e esteve conosco dando toda 
atenção e nos auxiliando até o ultimo 
segundo para melhorar o nosso 
entendimento e desenvolver um ótimo 
trabalho. Foi um caminho muito difícil 
para chegar até, aqui a tão sonhada 
graduação de bacharel em Educação 
Física, foram horas de estudos e 
dedicação para que possamos concluir 
com sentimento de dever cumprido esse 
grande objetivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Eu Washington Monteiro, quero 
agradecer primeiramente a Deus, pela 
minha vida, e por me ajudar a ultrapassar 
todos os obstáculos ao longo do curso. 
Agradecer também aos meus pais Sirley 
Fugaça e Paulo Sergio que me 
incentivaram dando suporte para que esse 
sonho se concretizasse. Agradecer 
também aos meus grandes professores e 
mestres dando aulas excelentes para o 
nosso melhor entendimento, agradecer 
também a nossa orientadora prof. Dr 
Martha que esteve com a gente com todo 
carinho atenção nos auxiliando a 
desenvolver o TCC foi um caminho 
muito difícil para chegar até aqui muitos 
trabalhos correrias, transportes lotados 
para ir a universidade, pegando muita 
chuva mais tudo isso eram provas para 
que eu não desistisse e continuasse nesse 
caminho da tão sonhada graduação em 
educação física, foram horas de estudos e 
dedicação para que esse TCC pudesse ser 
feito da melhor forma possível para que 
possamos concluir o curso com 
sentimento de deve cumprido. Também 
agradeço aos meus avós de Breves onde 
eu eles sempre me motivaram para que eu 
nunca desistisse dos estudos, tendo 
sempre orações em minha vida, agradecer 
também a minha namorada Alessandra 
Pantoja por estar sempre me apoiando e 
acreditando em mim, e muito obrigado a 
todas as pessoas envolvidas nesse 
trabalho e na vida que de alguma forma 
me ajudaram a chegar até aqui. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS 
DP- Doença de Parkinson 
OMS- Organização Mundial de Saúde 
TR- Treinamento Resistido 
ER- Exercício Resistido 
EF- Exercício Físico 
SNC- Sistema Nervoso Central 
MMI- Membros Inferiores 
MMSS- Membros Superiores 
TDF- Tratamento Fora do Domicílio 
 
 
 
 
 
 7 
 
RESUMO 
A pesquisa trata a respeito da Doença de Parkinson e como o treinamento resistido pode ajudar 
como um tratamento para a melhoria da força nas atividades diárias dos portadores da doença. 
Palavras-Chaves: Doença de Parkinson, Atividade Física, Exercícios Físicos, Treinamento 
Resistido, Exercício Resistido. 
 
 
 
 
 8 
 
ABSTRACT 
The research deals with Parkinson's disease and how resistance training can help as a treatment 
for improving strength in daily activities for people with the disease. 
Key words: Parkinson's disease, physical activity, physical exercises, training 
weathered. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO: ................................................................................................................ 10 
1.1. OBJETIVO GERAL: ................................................................................................. 11 
2. MATERIAIS E METODOLOGIA ................................................................................. 11 
2.1. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO ..................................................................................... 12 
2.2. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO .................................................................................... 12 
3. METODOLOGIA DE TREINAMENTO RESISTIDO PARA PACIENTES COM DP ..... 12 
4. BENEFÍCIOS E QUALIDADE DE VIDA ......................................................................... 13 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................................... 13 
6. CONCLUSÃO ............................................................................ Erro! Indicador não definido. 
7. REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
 
 
1. INTRODUÇÃO: 
A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa crônica e vem sendo 
estudada desde 1817 quando o médico britânico James Parkinson definiu como sendo uma 
condição progressiva marcada por tremor involuntário com pouca força muscular e ainda com 
uma propensão para curvar o tronco para frente e para passar de uma marcha para uma corrida. 
A doença de Parkinson é caracterizada como uma doença degenerativa, crônica 
progressiva, que ocorre geralmente em pessoas idosas. Provoca perda de neurônios no sistema 
nervoso central em região conhecida como substâncias negras. (Oliveira, 2013). 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem aproximadamente 4 
milhões de pessoas no mundo com a Doença de Parkinson, o que representa 1% da população 
mundial a partir dos 65 anos. 
A população idosa é a que mais sofre com a presença da (DP), esta patologia ainda 
não tem cura, apenas tratamento, que por sua vez ajuda a amenizar os efeitos da doença. Por 
ser uma doença degenerativa evolutiva, responsável por intensificar negativamente o quadro de 
saúde dos indivíduos ao longo do tempo, comprometendo a função do sistema nervoso central 
(SNC) e periférico. 
Nesta fase os neurônios dessa região sintetizam a neurotransmissora dopamina, 
alterações sintomáticas principalmente motoras. Contudo, observamos alterações que afetam o 
sistema nervoso autônomo, de diminuição da memória, alteração do sono e depressão. Sintomas 
físicos que se apresentam em forma de tremores, rigidez muscular, diminuição na velocidade 
dos movimentos e distúrbios do equilíbrio e da marcha. (TERRA, 2016; SILVA, 2015; 
OLIVEIRA, 2013). 
Os sintomas da DP podem se manifestar de diversas formas, dentre elas segundo 
Oliveira (2013) estão: a livedo reticulares (uma resposta fisiológica ao frio descolorindo pela 
surgindo manchas avermelhadas interligadas) oleosidade, intolerância ao calor, sudorese 
excessiva, distúrbiosvasomotores, hipotensão ortostática, hipotensão pós-prandial, dispneia, 
disfagia, sialorréia, constipação intestinal, disfunção vesical e impotência sexual. 
O TR é uma ferramenta utilizada para condicionamento que abrange um conjunto de 
cargas resistivas em diversas modalidades de treinamento com o objetivo de beneficiar a saúde 
ou desempenho esportivo. Sendo assim é recomendado por diversos órgãos da saúde e medicina 
esportiva do mundo como acessório de qualquer programa de exercício físico para promoção 
da saúde em crianças, adultos, idosos saudáveis ou com algum tipo de doença. 
 
 
 11 
 
Inúmeros estudos têm se mostrado que o exercício físico tem impactos positivos na 
reabilitação da DP, inclusive o TR tem o potencial de promover incrementos no controle do 
movimento, postura, equilíbrio e adaptações neuromusculares nos parkinsonianos. 
A principal finalidade de reabilitação em pacientes portadores de DP é estabilizar ou 
melhorar a funcionalidade desses pacientes. Portanto o presente trabalho tem como meta revisar 
os estudos sobre o desempenho da força no parkinsoniano através do treino resistido. 
1.1.OBJETIVO GERAL: 
Descrever as variáveis da pratica do treinamento resistido na força de pessoas com DP. 
1.2.OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
- Investigar as influências do TR em indivíduos com DP; 
- Investigar as influências do TR na força em indivíduos com DP no dia-a-dia. 
- Investigar possíveis alterações sobre as capacidades de força e resistência muscular 
em praticantes de treinamento resistido. 
2. MATERIAIS E METODOLOGIA 
Este estudo será de características de revisão bibliográfica e sistemática de cunho 
qualitativo-descritivo. Para a coleta dos dados, utilizaremos o método de revisão integrativa da 
literatura, que nada mais é do que aquela marcada por estudos anteriores, artigos científicos, 
códigos, leis, resoluções, bem como em doutrinas, textos e artigos de sites na rede mundial de 
computadores, mundialmente conhecida como “internet” (LAKATOS, MACONI,2011). 
Lakatos e Marconi (2017), diz que a pesquisa descritiva busca descrever as 
características de uma população, ou identificar relações entre variáveis, isto é, busca se realizar 
o estudo de analise, registro e a frequência com que algum fato ocorre, sua natureza, 
características, causas, relações e conexões e interpretação dos fatores e fenômenos de uma 
determinada população. 
A pesquisa qualitativa, quase sempre, é avaliada como o tipo de metodologia na qual 
os conceitos levantados são imensuráveis, é definida como aquela capaz de incorporar questões 
do significado e da intencionalidade como inseparáveis dos atos, ou seja, a pesquisa qualitativa 
está ligada à estrutura social do fenômeno e preocupa-se com o universo de significados, 
crenças, valores e atitudes. Cabe ao pesquisador traçar metas de estudo considerando 
compreender a capacidade da interpretação dos fatos que vão além do foco especifico, isto é, 
ter uma visão ampliada sobre ideias, palavras e as múltiplas realidades (LAKATOS, 
MACONI,2011). 
 
 
 12 
 
2.1. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO 
Os critérios de inclusão estabelecidos para a escolha foram: artigos publicados nas 
bases de dados da biblioteca eletrônica Scientific Eletronic Library Online (SciELO), US 
National Library of Medicine (PUBMED) e Literatura Latino-Americana e Caribe em Ciências 
da Saúde (LILACS). Utilizaremos artigos originais, disponíveis na íntegra e gratuitos nas bases 
de dados e na biblioteca eletrônica selecionada, publicados no idioma português e inglês por 
meio das palavras descrita: Doença de Parkinson, Atividade Física, Exercícios Físicos, 
Treinamento Resistido, Exercício Resistido. 
2.2. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO 
Foram excluídos da pesquisa artigos que fugiram do tema, artigos que não cobravam 
pela leitura, aqueles que não se enquadravam na linha cronológica e cientifica e artigos 
repetidos. Dissertações de mestrado, teses de doutorado, livros, estudos de caso e resumos 
simples. 
3. METODOLOGIA DE TREINAMENTO RESISTIDO PARA PACIENTES COM 
DP 
O método de TR é uma atividade semi-personalizada no qual pode ser trabalhada 
de forma individual, pois, os praticantes possuem objetivos de treinos distintos como 
hipertrofia, emagrecimento, reabilitação e condicionamentos. 
No tratamento da DP pode ser trabalhado com TR atendendo as necessidades do 
indivíduo, e uma delas é a recuperação do equilíbrio dinâmico e estático do Parkinsoniano, 
sabe-se que o ambiente obriga o indivíduo a dividir sua atenção entre vários estímulos que 
ocorrem simultaneamente, exigindo respostas motoras rápidas e precisas, porém, a capacidade 
de executar tais tarefas de forma simultânea é limitada nos pacientes com DP (TERRA, 2016). 
O exercício resistido, especificamente, é capaz de reduzir os sintomas motores e 
melhorar percepção de qualidade de vida nesta população, foi observado que um programa de 
exercícios utilizando intensidades de 60% de 1 Repetição Máxima (1RM) foi possível obter 
ganhos de 7% na força muscular melhorando no equilíbrio dos indivíduos após 30 sessões (10 
semanas). (TOOLEet al.,2000). 
Observaram Lisita e Junior (2015) que atividades com alongamentos, exercícios como: 
abdominal reto no colchão, elevação pélvica, agachamento livre, puxada supinada sentada, 
bíceps na polia baixa, panturrilha em pé, flexão de joelhos deitada, e supino na máquina. As 
cargas definidas de acordo a percepção subjetiva de esforço (PSE), execução de 3 séries de 15 
repetições cada, e o tempo de descanso variava em torno de 1 minuto. O equilíbrio foi a aptidão 
 
 
 13 
 
motora que mais se desenvolveu, pois aumentou 2 (dois) níveis, partindo de inferior para normal 
médio. 
Perca de habilidades funcionais e velocidade nos movimentos também são sintomas 
físicos perceptíveis no Parkinsoniano pensando nisso estudos para melhorar a potência 
muscular através do TR apresentam diminuição nesses sintomas, Orr et al. (2006) 
demonstraram que idosos submetidos ao treino de potência muscular dos membros inferiores 
com cargas baixas obtiveram ganhos na potência e, principalmente, no equilíbrio. Tais ganhos 
foram atribuídos ao aumento da velocidade de contração, obtida com o treinamento. 
4. BENEFÍCIOS E QUALIDADE DE VIDA 
O treinamento resistido (TR) melhora os níveis de saúde além do mais desenvolve o 
sistema musculoesquelético, força física, desempenho atlético, prevenção, reabilitação 
ortopédica e desenvolvimento da autonomia funcional do corpo (BALSAMO S, 2007). 
Sob os cuidados de uma equipe multidisciplinar responsável pela prática do 
treinamento resistido, somado ao treinamento aeróbio, de equilíbrio e flexibilidade trazem 
benefícios biopsicossociais sendo consideradas ferramentas de sucesso a partir do século XXI 
(MAGNUSSON, 2003). 
Além de contribuir no fortalecimento do corpo e tratamento de inúmeras patologias, 
pode ser praticado por indivíduos de diversas faixas etárias, resultando em vários objetivos: 
ganho de massa muscular, força, resistência, desenvolvimento corporal, concentração, controle 
de peso, flexibilidade, redução do risco de lesões e controle de colesterol (BOSSI et al., 2008). 
É uma modalidade esportiva que vem se destacando também entre as crianças e jovens 
(RAFFERTY et al., 2005). 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
A busca dos estudos publicados no trabalho foi realizada e assim foram encontrados 
108 artigos analisados nas bases de dados pesquisadas nos anos de 2000 a 2022. Juntamente 
aprofundados com uma pesquisa detalhada com os demais resultados apresentados. 
 
 
 
 
 
 
 14 
 
A doença é classificada em cinco estágios, a figura 1 encontra-se os seguintes estágios: 
Fonte: Ribeiro, 2011. 
A Tabela 1 encontram-se especificados os artigos utilizados na discussão dos efeitos 
do TR nos portadores da DP, acompanhados por uma breve descrição dos resultados. 
Descrevendo seus autores, objetivos e metodologia. 
Tabela 1: Descrição dos estudos selecionadosrealizando o TR de pessoas com DP. 
Autor e ano Objetivo Metodologia Resultado 
Vieira de 
Moraes Filho 
et at ., 2020 
- Avaliar os efeitos do TR a 
curto prazo em pessoas 
com DP, a fim de oferecer 
novos parâmetros para uma 
melhor compreensão de 
seus efeitos, assim como 
uma adequação e uso do TR 
como tratamento. 
- Quarenta indivíduos com 
diagnóstico de DP do estágio 1 ao 
3, participaram do estudo e foram 
alocados em 2 grupos. 
1. Grupo Treinamento (GT) 
realizou um programa de TR de 9 
semanas duas vezes por semana. 
2. Grupo Controle (GC) 
participou de palestras sobre 
doenças e conhecimento da força 
isocinética dos extensores do 
joelho. 
- Os resultados indicam que 9 
semanas de TR reduzem a 
bradicinesia e melhoram o 
desempenho funcional em 
pacientes com DP leve a 
moderada. 
A força muscular isocinética 
aumentou ligeiramente no GT 
(2,4%) e diminuiu no GC (-2,2%), 
mas as análises estatísticas não 
alcançaram significância para 
interação. 
 
 
 15 
 
Marcos 
Paulo Braz 
de Oliveira, 
et at ., 2020 
- Investigar os efeitos do 
exercício resistido (ER) na 
estrutura e função corporal, 
atividade e participação em 
indivíduos com Doença de 
Parkinson (DP) nos 
estágios leve a moderado. 
- Estudos realizados em 
indivíduos com DP envolvendo 
ER em comparação com um 
grupo controle. Dois revisores 
independentes realizaram o 
processo de seleção com base em 
títulos, resumos e leitura de texto 
completo. No total, 270 
indivíduos com DP foram 
incluídos em 10 estudos 
selecionados. 
- O ER demonstrou promover 
melhorias na estrutura e função 
corporal (força muscular de 
membros superiores, função 
cardiovascular, equilíbrio 
postural) e atividade (marcha). 
Em contraste, o ER não melhorou 
significativamente a participação 
(qualidade de vida). No entanto, 
com base nos presentes achados, a 
prática de ER pode ser 
recomendada para indivíduos com 
DP nos estágios leve a moderado. 
Almerinda 
Braga 
Et at al., 
2022 
- Mostrar que a reabilitação 
da marcha e equilíbrio do 
doente de Parkinson requer 
vários recursos e 
abordagens, mas que a 
atividade física é 
primordial no tratamento da 
doença. No estudo de caso 
teve como maior finalidade 
comprovar, pela 
observação, que os 
exercícios resistidos podem 
fazer parte de um programa 
reabilitador, mesmo que 
ainda sejam poucos os 
estudos nesta área. 
- Treinamento de 26 sessões de 
1hora e 30 min2 vezes por 
semana em dias intercalados. 
Repetições: 2 séries de 8 a 10 
repetições. 
1) Parte aeróbia: Caminhada de 
500 m em pista plana com 
auxílio, mensurando o tempo. Na 
qualidade da marcha enfatizou-se 
a sequência de calcanhar/dedos 
com pés alinhados. 
2) Trabalho resistido (MMII): 
Agachamento com apoio na 
barra; - Panturrilha com apoio na 
barra; - Sentar-se e levantar da 
cadeira; - Elevação alternada da 
perna apoiando o pé no step. 
3) Trabalho resistido (MMSS): 
Rosca bilateral (sentado) tríceps 
francês (deitado) Pullover 
(deitado). 
4) Alongamentos - 30 minutos: 
Foram executados alongamentos 
de toda musculatura trabalhada 
dando ênfase na musculatura 
cervical, dorsal (quadrado lombar 
direito), lombar, flexores dos 
braços e posteriores de perna e 
coxa. 
- O fortalecimento muscular 
trouxe uma melhor qualidade de 
vida a DP, pois conhecendo todos 
os sintomas e limitações que a 
doença desenvolveu em seu 
organismo direcionou-se o 
treinamento adequadamente, 
retardando sua progressão. Com 
um trabalho eficaz, divertido, 
prazeroso e humanitário, 
estabeleceu-se vínculo afetivo que 
com certeza contribuíram para 
qualificação e resultados dele. 
 
 
 16 
 
Milena 
Vasconcelos 
Medeiros 
Et al.,2018 
- Avaliar como o TR 
influencia na qualidade de 
vida (QV) dos pacientes 
com a DP. 
- A amostra contou com 15 
indivíduos de ambos os sexos 
(mulheres e homens). 
Os pacientes com DP foram 
submetidos ao TR durante 15 
semanas a um protocolo com 
duas sessões semanais de 5 
exercícios de força (supino 
sentado, remada unilateral, 
levantamento terra, panturrilha 
em pé e abdominal), 2 séries por 
exercício, 8 a 12 repetições. 
 
- Os domínios avaliados dos 
pacientes com DP apresentaram: 
Mobilidade (93% bom e 7% 
médio); 
Bem-Estar (87% bom e 13% 
médio); 
Estigma (100% bom); 
Suporte Social (86% bom e 13% 
ruim) e 
Comunicação (100% bom). 
KÉSIA 
MAÍSA DO 
AMARAL 
FELIPE 
Et at al., 
2020 
- Analisar a influência do 
treino de força e potência 
muscular de membros 
inferiores na TDF e no pico 
de força de idosos com DP 
- 34 idosos de ambos os sexos 
sem e com DP 
classificados entre os estágios de 
I a III da Escala de Hoehn e Yahr, 
foram divididos em quatro grupos 
grupo controle de treino de força 
(GCF, n = 8) 
I. Grupo controle de treino de 
potência (GCP, n = 9) 
II. Grupo com DP para treino de 
força (GDPF, n = 8) 
grupo com DP para treino de 
potência (GDPP, n = 9) 
- O teste de ANOVA medidas 
repetidas apontou diferença 
significativa de todos os grupos 
para a mobilidade funcional, pico 
de força e TDF, 
independentemente do tipo de 
treino. 
 
Após coleta e análise dos artigos e estudos publicados no trabalho foi realizada uma 
analogia comparativa com base nos resultados e dados apresentados. Na figura 1 é apresentado 
os estágios da DP, que compõe esta revisão de literatura. A busca nas bases de dados identificou 
5 artigos. Foram lidos e foram incluídos na presente descrição (Tabela 1). 
A soma da amostra de todos os estudos foi dividida entre os resultados de intervenção. 
No total de estudos incluídos foram divididos em estudos clínicos randomizados e estudos 
clínicos não randomizados. Houve uma grande variabilidade na metodologia e protocolos de 
intervenção e nas medidas de avaliação (atenção, função executiva, função cognitiva, 
habilidades motoras, habilidade social e sintomas) diagnosticados com DP, vale ressaltar que 
todos os trabalhos mostraram resultados positivos e incluíram pelo menos 3 exercícios físicos. 
 
 
 
 17 
 
6. CONCLUSÃO 
 
Este trabalho analisou as influências e metodologia do TR, diante os estudos avaliados 
podemos concluir que atendendo as necessidades do próprio praticante e intervindo nos 
sintomas mais críticos da doença tem grandes chances de melhorar o quadro de força clínico 
do indivíduo, recuperando a independência de executar tarefas simples da vida diária, o bem-
estar físico, melhor desempenho neural e a segurança social do mesmo. O TR é uma grande 
ferramenta para reabilitar o parkinsoniano não só na força, mas também no equilíbrio em 
relação aos outros sintomas ligados a patologia, tornando-se conveniente a pratica diária da 
modalidade para retardar o progresso da doença e melhorar a qualidade de vida diária dos 
pacientes nesse quadro. 
Cabe ressaltar que as fraquezas nos membros inferiores afetam as tarefas diárias 
básicas dos portadores de DP, essa foi uma das razões para a intervenção com exercícios 
resistido para os membros quadríceps, tríceps sural, isquiotibiais e músculos abdominais. 
Melhorando a força, velocidade, resistência e comprimento da passada na locomoção. 
Melhorias significativas foram descritas quando se considera equilíbrio, marcha, 
mobilidade e diminuição de queda. Por fim, levando em consideração ainda que a Doença de 
Parkinson seja muito complexa e apresenta sintomas flutuantes o profissional de Educação 
Física, juntamente com os outros profissionais da área da saúde, se torna fundamental para se 
atingir resultados positivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 18 
 
7. REFERÊNCIAS 
Balsamo, S.; Simão, R. Treinamento de Força: Para Osteoporose, Fibromialgia, 
Diabetes Tipo 2, Artrite Reumatoide E Envelhecimento. 2.Ed. São Paulo: Phorte, 2007. 
Biophysical Research Communications 2002; 290(1):1–10. 
 
Bossi, I.; Stoeberl, R.; Liberali, R. Motivos de Aderência e Permanênciaem Programas 
de Musculação. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo, 
V. 2, N. 12, P. 629 – 638, Dez. 2008. 
 
BRAGA. Almerinda. Et al. Benefícios do treinamento resistido na reabilitação da marcha e 
equilíbrio nos portadores da doença de Parkinson. Goiânia-Go: 2022. 
Câmara, L. C. Et Al. Exercícios Resistidos Terapêuticos para Indivíduos com Doença ( 
Magnusson; 2003,P 27). 
 
FAJALLE, Fernanda Mayra, OLIVEIRA, Mileide Cristina Stoco, ANDRÉ, Larissa Borba, 
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