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ARTIGO TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA PARA LIMITAÇÕES DE ATIVIDADE EM IDOSOS COM DÉFICITS DE FUNÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA

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14
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO
 (
TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA PARA LIMITAÇÕES DE ATIVIDADE EM IDOSOS COM DÉFICITS DE FUNÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
)
Sérgio Marcilio Carvalho
CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ
2021
 (
Sérgio Marcilio Carvalho
)
 (
TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA PARA LIMITAÇÕES DE ATIVIDADE EM IDOSOS COM DÉFICITS DE FUNÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
)
 (
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Educação Física.
Orientador: Prof
ª
. Andressa Magalhães Sampaio da
 
Silva;
 Lucas. 
)
 (
Campos dos Goytacazes - RJ
2021
)
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	TEMA GERAL	6
3	DELIMITAÇÃO DO TEMA	6
4	PROBLEMA DE PESQUISA	6
5	OBJETIVOS	6
5.1	GERAL	6
5.2	ESPECÍFICOS	6
6	JUSTIFICATIVA	6
7	METODOLOGIA	7
8	REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	8
9	CRONOGRAMA	11
10	RESULTADOS ESPERADOS 	11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	13
INTRODUÇÃO
O envelhecimento humano resulta em uma variedade de alterações no músculo esquelético. A sarcopenia é a perda de massa muscular associada à idade e é um dos principais contribuintes para as deficiências musculoesqueléticas em idosos. Pesquisas anteriores demonstraram que o treinamento resistido pode atenuar os déficits da função muscular esquelética em idosos, porém poucos artigos enfocaram os efeitos do treinamento resistido na mobilidade funcional. O objetivo desta revisão sistemática foi 1) apresentar o estado atual da literatura sobre os efeitos do treinamento de resistência nos resultados de mobilidade funcional para idosos com déficits de função muscular esquelética e 2) fornecer orientações práticas que podem ser usadas com idosos durante a resistência treinamento, ou para incentivar o exercício. Foi apresentado evidências de que o treinamento de resistência pode atenuar as mudanças relacionadas à idade na mobilidade funcional, incluindo melhorias na velocidade da marcha, equilíbrio estático e dinâmico e redução do risco de queda. Os idosos devem ser encorajados a participar de atividades de treinamento de resistência progressiva e devem ser advertidos a mover-se ao longo de um contínuo de exercícios desde a imobilidade até as quantidades diárias recomendadas de atividade. 
Os provedores de saúde estão prevendo um aumento significativo no número de idosos que vivem em todo o mundo. Em 2030, o número de adultos com 65 anos ou mais no Brasil mais do que dobrará, para aproximadamente 71 milhões. À medida que esses indivíduos envelhecem, eles diminuirão voluntariamente os níveis de atividade física, o que resultará em um declínio concomitante da força muscular. (BESSA; BARROS, 2009). A força muscular adequada é fundamental para preservar a mobilidade funcional nos idosos. Nesse sentido, a perda de força muscular nos idosos tem sido um tema de pesquisa cada vez mais importante nos últimos anos. 
Um dos principais fatores associados ao declínio da força nos idosos é a redução da massa muscular relacionada à idade, conhecida patologicamente como sarcopenia (FREITAS, 2005). O termo foi originalmente descrito em um simpósio na década de 1960 pelo Dr. Irwin H Rosenberg usando as palavras gregas sarx e penia, significando “perda de carne”. Foi só quando Rosenberg publicou seu manuscrito bem conceituado em 1989 que o termo se tornou geralmente associado à perda muscular relacionada à idade (MARTINEZ; CAMELIER, 2014).
Desde o seu reconhecimento em 1989, o termo sarcopenia foi adotado por várias definições devido ao melhor entendimento das relações entre massa muscular, força e função física. As descrições seminais de sarcopenia foram definidas pela quantidade de massa muscular dentro de uma área de referência. Evidências mais recentes, entretanto, sugerem que adultos mais velhos que vivem na comunidade experimentam fraqueza associada à baixa massa muscular e aumento da incapacidade funcional. Por exemplo, a baixa função física nos idosos, como levantar de uma cadeira e realizar cuidados pessoais, está diretamente associada à sarcopenia (FLECK, 2006). Nesse sentido, definições mais abrangentes de sarcopenia estão sendo adotados, como déficits de função muscular esquelética, que incorporam força e função física junto com a massa muscular. 
Há fortes evidências que sugerem que os déficits da função muscular esquelética são tratáveis ​​com intervenções de exercícios. Especificamente, o treinamento de resistência (exercício de treinamento de força com sobrecarga progressiva em que os músculos exercem uma força contra uma carga externa) é um método seguro e eficaz de aumentar a força em idosos (PIERINI; NICOLA; OLIVEIRA, 2009). No entanto, relatórios recentes sugeriram que as melhorias na deficiência física e na qualidade de vida relacionada à saúde têm sido recalcitrantes ao treinamento de resistência. Além disso, as revisões mais extensas sobre esse tópico estão desatualizadas ou enfocaram apenas os benefícios dos resultados de força e poder. Quando os resultados da mobilidade funcional são relatados, eles foram detalhados em resposta a programas de exercícios multimodais. Como resultado, pesquisadores e médicos são deixados para debater o impacto dos programas de treinamento de resistência individual na função física de adultos mais velhos. Portanto, o objetivo deste projeto foi isolar o efeito do treinamento de resistência na função física em idosos com déficits de função muscular esquelética, atualizando a literatura atual por meio de revisão sistemática. 
Apresentaram-se evidências de que o treinamento de resistência resulta em melhora da mobilidade funcional nos idosos, incluindo velocidade e cinemática da marcha, função de equilíbrio e limites de estabilidade. 
	
2 	TEMA GERAL 
Idosos Sarcopênicos.
3 	DELIMITAÇÃO DO TEMA
Os efeitos do treinamento de resistência para idosos com déficits de função muscular esquelética.
4 	PROBLEMA DE PESQUISA
Os idosos podem não ser capazes de realizar atividades rotineiras ou ter capacidade reduzida?
5 	OBJETIVOS
5.1 GERAL 
Sumarizar estudos que descrevam o treinamento de resistência em idosos com sarcopenia.
5.2 ESPECÍFICOS 
· Apresentar o estado atual da literatura sobre os efeitos do treinamento de resistência nos resultados de mobilidade funcional para idosos com déficits de função muscular esquelética; 
· Fornecer orientações práticas que podem ser usadas com idosos durante a resistência treinamento, ou para incentivar o exercício.
6 	JUSTIFICATIVA
Apesar de a prevalência de sarcopenia na população idosa ser aparentemente elevada, não existem parâmetros bem definidos para diagnostico nem tampouco um rastreio desta doença. Uma vez que a redução de massa muscular está associada injúrias como quedas e fraturas, o diagnóstico precoce e o tratamento apropriado poderiam levar a uma melhoria na qualidade de vida e à diminuição da mortalidade. 	
Nota-se, ainda, que as diferenças no acesso ao sistema de saúde e nas condições socioeconômicas e culturais fazem com que estudos realizados em países desenvolvidos não apresentem validade no nosso meio. 
7 	METODOLOGIA
Esta revisão sistemática foi conduzida de acordo com os critérios descritos na declaração Itens de Relatório Preferidos para Revisão Sistemática.
Todos os ensaios que tiveram um grupo de participantes realizando treinamento de resistência como a intervenção primária foram incluídos na aquisição de dados original. O treinamento de resistência foi definido como qualquer programa de treinamento de força no qual os participantes exercitaram um músculo contra uma força externa que foi definida em uma intensidade específica para cada participante (SANTARÉM; CÂMARA; FILHO, 2006). Estudos que incluíam exercícios aeróbicos, equilíbrio ou outras medidas de treinamento foram excluídos. O principal resultado desta revisão foi à função física. Os resultados foram classificados de acordo com a taxonomia de atividades da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) (SILVA; FRISOLIJUNIOR; PINHEIRO; SZEJNFELD, 2006). No contexto do modelo da CIF, a Organização Mundial da Saúde define “Atividade” como a execução de uma tarefa ou ação por um indivíduo e “Limitações de atividade” como as dificuldades que um indivíduo pode ter na execução de atividades. Emprego-se operacionalmente resultados de interesse que refletem o equilíbrio e o desempenho da marcha durante as atividades da vida diária.
De acordo com os mais novos padrões de atualização de revisões sistemáticas (SIMÃO, 2016) optou-se por incluir apenas artigos publicados após 1º de maio de 2008, a fim de fornecer novas evidências com base na necessidade e na prioridade. O objetivo era incluir estudos de periódicos internacionais publicados na língua inglesa até novembro de 2016. Realizou uma extensa pesquisa usando as seguintes bases de dados: PubMed, CINAHL, SPORTDiscus, PEDro (the Physiotherapy Evidence Database) e AgeLine. A estratégia de busca específica por assunto foi empregada no PubMed com base em revisões anteriores (STRAUB; CUTOLO; ZIETZ, 2010) e modificada para uso em outras bases de dados. 
8 	REVISÃO BIBLIOGÁFICA
Por mais de vinte séculos, a perda da massa muscular e a fraqueza que ocorrem com a velhice têm sido uma preocupação predominante da humanidade. Como na revisão de Assumpção et al. (2008), os gregos clássicos (séculos IV e V a.C.) detestavam os efeitos degradantes do envelhecimento em seus corpos e consideravam uma doença crônica, incurável e progressiva. No entanto, no século I a.C. e no século I d.C., a perspectiva sobre fragilidade física e envelhecimento começou a mudar à medida que Cícero e outros começaram a ver o envelhecimento não como uma doença irreversível, mas como uma condição modificável. De fato, em seu 'Ensaio sobre a velhice', em 44 a.C., Cícero argumenta que é nosso dever resistir à velhice, compensar seus efeitos, lutar contra ela, e como combateríamos uma doença, adotar um regime de saúde, praticar exercício moderado, comer e beber o necessário para restaurar nossa força. 
Embora a sugestão de Cícero de usar o exercício para combater a perda e a fraqueza muscular fosse lógica, ela não ganhou força nas comunidades científicas e médicas até o final do século XX. Em particular, uma série de estudos de referência publicados no início dos anos 90 por Freitas (2005) destacou o papel que o treinamento progressivo com exercício resistido pode ter no aumento da força muscular, tamanho muscular e capacidade funcional em idosos. Por exemplo, o primeiro desses estudos demonstrou que os nonagenários institucionalizados (ou seja, indivíduos de 90 a 99 anos) foram capazes de aumentar sua força muscular, em média, surpreendentes 174%, sua área muscular na coxa 9,0% e sua velocidade de marcha 48% com 8 semanas de exercício resistido progressivo de alta intensidade (MOTA, 2011). No início do século XXI, sabia-se que os tipos de fibras musculares de idosos eram capazes de hipertrofia (aumento de aproximadamente 30% no tamanho com 16 semanas de exercício resistido de alta intensidade), fazer a transição do tipo de fibra (das fibras do tipo IIB para o IIA), e tinha a capacidade de incorporar novos núcleos nas fibras (FRANCO et al., 2017). Essas adaptações são comparáveis ​​às observadas em indivíduos mais jovens, sugerindo que o músculo dos adultos mais velhos não se limita em sua capacidade de adaptação. Cerca de duas décadas depois, agora existem evidências indicando que o exercício resistido de alta intensidade, quando associado a outras intervenções multidisciplinares direcionadas, resulta em menor mortalidade, internações em lares de idosos e incapacidade em comparação com os cuidados usuais após fratura de quadril (BESSA et al., 2009).
O Estatuto Nacional do Idoso - Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 define o idoso como uma pessoa que possui 60 anos ou mais. No entanto para a organização mundial de saúde a idade cronológica não é um marcador preciso para as mudanças que acompanham o envelhecimento, estado de saúde, participação e níveis de independência entre pessoas que possuem a mesma idade (BRASIL, 2003).
Determinar o início da velhice é uma tarefa complexa porque é difícil a generalização em relação à velhice, e há distinções significativas entre diferentes tipos de idosos e velhices. A idade é um fato pré-determinado, mas o tratamento dado aos anos depende das características da pessoa. Assim, torna-se difícil saber que critérios utilizar para se definir o início da velhice, pois os aspectos que caracterizam este período são questões ainda controversas que provocam inúmeras discussões entre os profissionais, atraindo a atenção de estudiosos (PIERINI et al., 2009, p.6-18).
No que se refere aos idosos Franco et al. (2017), enfatiza que as pessoas idosas estão socialmente mais visíveis no cotidiano e no espaço público, sobretudo como resposta existencial geracional à própria dinâmica da sociedade contemporânea. Raso (2007) enfatiza que o envelhecimento não é sinônimo de incapacidades funcionais, psíquicas e emocionais, este pode ser encarado como mais um período da vida e, portanto, passível de aprendizado, adaptações, ganhos e principalmente uma busca constante da qualidade de vida.
O envelhecimento é uma função genética, mas também é influenciado pelos padrões de atividade física. O problema mais grave ao envelhecer, além das patologias, são as síndromes de uso que podem afetar muitos sistemas fisiológicos, a forma e a função do corpo humano. Melhoras nos sistemas muscular, ósseo, imunológico, endócrino e cardiovascular podem ser obtidas por meio de programas de condicionamento apropriadamente prescritos e progressivos (STRAUB et al., 2010, p.230).
A sarcopenia está ligada a um maior risco de sofrer acidentes, quedas e mesmo uma morte precoce Silva et al. (2006), afirmam que a sarcopenia decorre da interação de distúrbios da redução dos motos neurônios, que são acelerados pela grande quantidade de fármacos ingeridos pelos idosos. Ocorre uma diminuição da atividade física, conseqüentemente uma redução de hormônios e um aumento de mediadores inflamatórios, bem como alterações da ingestão protéicas - calórico que ocorre durante o envelhecimento. A sarcopenia é uma das variáveis usadas para definir a síndrome da fragilidade, que geralmente acomete a população idosa. A inatividade física é um fator que contribui de forma significativa para sarcopenia. 
Para que seja possível obter um diagnóstico da sarcopenia em idosos é importante estar atento ao fato de que além da mensuração da massa muscular é necessária a mensuração da força muscular e do desempenho físico (MARTINEZ et al., 2014).
Com relação aos fatores fisiológicos do envelhecimento trata-se de uma série de alterações nas funções orgânicas devido exclusivamente aos efeitos da idade avançada sobre o organismo, fazendo com que o mesmo perca a capacidade de manter o equilíbrio homeostático e que todas as funções fisiológicas gradualmente comecem a declinar (STRAUB et al., 2010).
Com relação ao conceito de treinamento de força, Simão (2016), define o mesmo como sendo um treinamento com pesos que com o passar do tempo tornou popular tendo em vista que melhora a aptidão física do indivíduo, sendo excelente para o condicionamento de atletas. O treinamento de força pode produzir as alterações na composição corporal, na força, na hipertrofia muscular e no desempenho motor que muitos indivíduos desejam (RASO, 2007).
A realização de atividades físicas pelos idosos torna- se um fator importante quando é analisado, como fator de melhora das condições gerais nas atividades de vida diária e auxilia a prevenir doenças, como as do sistema músculo-esquelético e neurológico. De acordo com Ferreira et al. (2017), a atividade mais indicada é o treinamento de força, com essa atividade física é possível devolver em dois anos a força que foi perdida em até 20 anos de sedentarismo.
Níveis suficientes de práticas corporais na rotina diária dos idosos representam uma melhor qualidade de vida e longevidade: Percebe-se, então, que a manutenção daindependência física é algo fundamental para a saúde dos idosos, sendo as práticas corporais executadas regularmente uma das mais importantes estratégias para sua preservação (SANTARÉM et al., 2008).
Os exercícios são geralmente classificados como multiarticulares ou monoarticulares. Exercícios multiarticulares são aqueles em que mais de uma articulação está envolvido no exercício, como o supino e o legpress. Os exercícios monoarticulares são aqueles em que apenas uma articulação está envolvida, como flexão do bíceps e extensões das pernas. Para os idosos, exercícios multiarticulares devem ser incentivados devido à sua relevância funcional (WALLERSTEINS, 2009), embora exercícios monoarticulares não devam necessariamente ser desencorajados. Além disso, as máquinas de exercício resistido (por exemplo, legpress) são recomendadas para o iniciante, pois é necessário menos habilidade ao usar máquinas, e as restrições de movimento das máquinas fornecem maior segurança ao usuário. À medida que um indivíduo progride, exercícios com pesos livres apropriados ao nível de habilidade, status de treinamento e capacidade funcional são razoáveis.
Areosa et al. (2008) registra que o envelhecimento provoca alterações, as quais geralmente reduzem o desempenho e a capacidade orgânica do indivíduo, e Fleck (2006) ressaltam que se trata de um processo complexo que envolve inúmeras variáveis.
O envelhecimento, segundo Areosa et al. (2008), se manifestam de forma ímpar nas esferas fisiológica, cognitiva e psicológica da pessoa, sendo que em nível fisiológico ocorrem muitas alterações no organismo tais como progressiva atrofia muscular, fraqueza funcional, descalcificação óssea, aumento da espessura da parede de vasos, aumento do nível de gordura, diminuição da capacidade coordenativa, entre outros.
9 	CRONOGRAMA
	
	FEV 2021
	MAR 2021
	ABR 2021
	MAI 2021
	Revisão Bibliográfica
	X
	X
	X
	X
	Elaboração do Projeto
	X
	X
	X
	X
	Redação final do TCC
	
	
	
	X
	Entrega do Projeto
	
	
	
	X
10 	RESULTADOS ESPERADOS
Foram encontradas 366 citações, sendo 210 do PubMed, 84 do SPORTDiscus, 32 do CINAHL, 30 do PEDro e 10 do AgeLine. Os artigos foram revisados ​​para duplicatas, com 57 sendo removidos e 309 estudos restantes. Os títulos dos artigos foram revisados ​​para evidências de intervenções de treinamento de resistência com resultados de mobilidade funcional idosos; aqueles que não apresentavam tais características foram excluídos (n = 204). Os resumos de 105 artigos foram revisados ​​em referência aos nossos critérios de exclusão, deixando um total de 11 artigos para revisão do texto completo.
Todos os 11 artigos eram estudos prospectivos envolvendo idosos saudáveis. 8 dos 11 estudos eram ensaios clínicos randomizados, classificados como nível II na escala de nível de evidência (BESSA; BARROS, 2009). Os três artigos restantes não possuíam grupo controle ativo e, portanto, foram classificados como nível de evidência IV (BERNARD; REIS; LOPES, 2008). 4 dos 11 artigos foram avaliados com uma forte classificação de qualidade do estudo (ALBINO; FEITASII; TEIXEIRAIII; GONÇALVES; SANTOS; BÓS, 2009) seis foram considerados de qualidade moderada (PIERINI; NICOLA; OLIVEIRA, 2009) e um artigo foi considerado para fornecer baixa qualidade do estudo individual (AREOSA; AREOSA, 2008).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBINO, Igna Luciara Raffaeli; FREITASII, Cíntia de la Rocha; TEIXEIRAIII, Adriane Ribeiro; GONÇALVES, Andréa Krüger; SANTOS, Ana Maria Pujol Vieira dos; BÓS, Ângelo José Gonçalves. Influência do treinamento de força muscular e de flexibilidade articular sobre o equilíbrio corporal em idosas. 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232012000100003. Acesso em: 25 mai. 2021. 
AREOSA, Coutinho Sílvia Virgínia; AREOSA, Antônio Luiz. Envelhecimento e dependência: desafios a serem enfrentados. Revista Textos & Contextos Porto Alegre v. 7 n. 1 p. 138-150. jan./jun. 2008.
ASSUMPÇÃO, Cláudio de Oliveira; SOUZA, Thiago Mattos Frota de; FURTADO, Christiano Bertoldo. Treinamento resistido frente ao envelhecimento: uma alternativa viável e eficaz. Anuário da Produção Acadêmica Docente; v. II, n. 3, p. 451-7, 2008.
BESSA, Letícia de Barros R. S.; BARROS, Natália Vieira. Impacto da sarcopenia na funcionalidade de idosos. Disponível em: http://www.eeffto.ufmg.br/biblioteca/1734.pdf. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte; 2009. Acesso em: 02 mai. 2021.
	
BERNARD, Daniela Filócomo; REIS, Mariana de Almeida Santos; LOPES, Natália Bermejo. O Tratamento da sarcopenica através do exercício de força na prevenção de quedas em idosos: revisão de literatura. Disponível em: http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2011/04/sarcopenia-e-quedas-e-idosos-revisao.pdf. São Paulo, 2008. Acesso em: 01 mai. 2021.	
BRASIL. Presidência da República. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 10.741/2003, Estatuto do Idoso. Brasília: DF, outubro de 2003. 
DANNI, Márcio; PINHO, Alexandre; KLAHR, Patrícia da Silva; FERREIRA, Luis Fernando. O efeito de programas de treinamento para o tratamento de Sarcopenia em idosos: uma revisão sistemática. 2017. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/318076464_O_efeito_de_programas_de_treinamento_para_o_tratamento_de_Sarcopenia_em_idosos_uma_revisao_sistematica. Acesso em: 27 mai. 2021.
FERREIRA, Luiz Fernando; ROSA, Luis Henrique Telles da; BUSNELLO, Fernanda Michielin; GARCIA, Eduardo. Os efeitos de modelos de treinamento de força e cardiorrespiratório sobre a sarcopenia em idosos treinados. Disponível em: https://repositorio.ufcspa.edu.br/jspui/handle/123456789/547. 2017. Acesso em: 20 mai. 2021.
FLECK, Steven J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. 3ª edição – Porto Alegre - RS - Editora Artes Médicas Sul Ltda. 2006.
FRANCO, Carolina Guerbas; NETO, Carlos Salto; GONÇALVES, Rodrigo Detone; CAZELATO, Leonardo. Influência da eletroestimulação associada ao exercício resistido na capacidade de resistência muscular. Revista Saúde UniToledo, Araçatuba, SP, v. 01, n. 02, p. 27-39, set./nov. 2017.
FREITAS, Sandra Maria Sbeghen Ferreira de. Coordenação postural em adultos e idosos durante movimentos voluntários na postura ereta. 2005. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39132/tde-01032012-130833/pt-br.php. São Paulo. Tese [Doutorado em Educação física] - Universidade de São Paulo. Acesso em: 20 mai. 2021. 
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SIMÃO, Roberto Faraes. Fisiologia e Prescrição de Exercícios para Grupos Especiais. 2 ed., editora Phorte, Rio de Janeiro, 2016.
STRAUB, Rainer H., CUTOLO, M., ZIETZ, B. et al. O processo de envelhecimento altera a interação do sistema imunológico endócrino e nervoso. 2010; 122: 1591-1611.
WALLERSTEINS, Lilian França. Influência dos treinamentos deforça e de potência nas adaptações neurais, morfológicas e na funcionalidade em idosos. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39132/tde-19082010-164416/publico/DEFESA_LilianFW_PRONTA.pdf São Paulo, 2009. Acesso em: 03 jun. 2021.

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