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DESAFIOS PERMANENTES DA GESTÃO DO SUS: ALCANÇAR MAIOR EFICIÊNCIA, EFETIVIDADE E QUALIDADE DA RESPOSTA DO SISTEMA ÀS NECESSIDADES DA POPULAÇÃO - ACESSO COM QUALIDADE E EM TEMPO OPORTUNO. INOVAR NOS PROCESSOS E INSTRUMENTOS DE GESTÃO DO SUS. SUPERAR A FRAGMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS DE SAÚDE. ESTRATÉGIA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE: Decreto n° 7.508/2011: Regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa e dá outras providência. REGIÕES DE SAÚDE (Art. 4º a 7º) - Espaço geográfico contínuo constituído por agrupamento de municípios limítrofes, delimitados a partir de: - identidades culturais, econômicas e sociais e redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. REGIÕES DE SAÚDE (Art. 4º a 7º) - CONTER NO MÍNIMO: - AÇÕES e SERVIÇOS de ATENÇÃO PRIMÁRIA, - URGÊNCIA e EMERGÊNCIA, - ATENÇÃO PSICOSSOCIAL, - ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA e HOSPITALAR e - VIGILÂNCIA em SAÚDE. OBJETIVOS DAS REGIÕES DE SAÚDE – RES. CIT Nº - •Garantir o acesso resolutivo padrão de integralidade; •Efetivar o processo de descentralização responsabilização compartilhada, favorecendo a ação solidária e cooperativa entre os gestores; •Buscar a conjugação interfederativa de recursos financeiros e outros; •Racionalidade dos gastos, a otimização de recursos e eficiência na rede de atenção à saúde; •Referência para as transferências de recursos entre os entes federativos. REGIÕES DE SAÚDE (Art. 4º a 7º) - Rede de Atenção à Saúde – conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde. As Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no âmbito de uma Região de Saúde, ou de várias delas. REGIÕES DE SAÚDE (Art. 4º a 7º) - Rede de Atenção à Saúde HIERARQUIZAÇÃO – PORTAS DE ENTRADA (Art. 8º a 10) O acesso às ações e serviços de saúde do SUS se dá pelas portas de entrada estabelecidas para atendimento inicial à saúde do usuário. • APS; •Urgência e Emergência; •Atenção Psicossocial; •Serviços Especiais de Acesso Aberto. O acesso universal e igualitário será ordenado pela atenção primária. HIERARQUIZAÇÃO – ACESSO (Art. 13) I - garantir a transparência, a integralidade e a equidade no acesso às ações e aos serviços; II - orientar e ordenar os fluxos (Regulação); III - monitorar o acesso às ações e aos serviços de saúde (Regulação); e IV - ofertar regionalmente as ações e os serviços de saúde. CAP. III – Planejamento da Saúde – MAPA DA SAÚDE ( Art. 15º ao Art. 19º) Descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde públicos e privados, considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema. MAPA DA SAÚDE – CONTEÚDOS CAP. III – Planejamento da Saúde – MAPA DA SAÚDE ( Art. 15º ao Art. 19º) Será utilizado para: •A identificação das necessidades de saúde / vazios assistenciais; •E orientará o planejamento integrado e os investimentos necessários dos entes federativos, contribuindo para o estabelecimento de metas de saúde e a conformação do COAP; •Permite visualizar e acompanhar as ações e serviços de saúde existentes, contribuindo para: ✔ acompanhar a evolução do SUS nos territórios quanto ao acesso e aos resultados produzidos. CAPITULO IV – Assistência à Saúde ( Art. 20º ao Art. 29º) Seção I Da Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES A RENASES compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para atendimento da integralidade da assistência à saúde. CAPITULO IV – Assistência à Saúde Os entes federados pactuarão as suas responsabilidades em relação ao rol das ações e serviços constantes da RENASES. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão adotar relações específicas e complementares de ações e serviços de saúde. CAPITULO IV – Assistência à Saúde Seção II Da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME A RENAME compreende a seleção e a padronização de medicamentos indicados para atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS. O MS é o órgão competente para dispor sobre a RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em âmbito nacional, observadas as diretrizes pactuadas pela CIT. CAPITULO IV – Assistência à Saúde O acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe, cumulativamente: I - estar o usuário assistido pelo SUS; II - ter o medicamento sido prescrito por profissional no SUS; III - estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos; e IV - ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção do SUS. CAPITULO IV – Assistência à Saúde O Estado, o Distrito Federal e o Município poderão adotar relações específicas e complementares de medicamentos (somente com registro na ANVISA), em consonância com a RENAME. CAPITULO V – Da Articulação Interfederativa (Art. 30 a 3) Nenhum ente conseguirá sozinho assegurar a integralidade da atenção ao usuário, necessitando operar em rede e através de pactos interfederativos (CIT, CIB, CIR, CONASS, CONASEMS e COSEMS); As responsabilidades dos entes federativos precisam ser garantidas mediante a formação de vínculos e dispositivos com maior segurança jurídica. CAPITULO V – Da Articulação Interfederativa (Art. 30 a 32) As Comissões Intergestores pactuarão: I - aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde; IV - responsabilidades dos entes federativos na Rede de Atenção à Saúde, estabelecendo as responsabilidades individuais e as solidárias; e V - referências das regiões intraestaduais e interestaduais de atenção à saúde para o atendimento da integralidade da assistência. CONTRATO ORGANIZATIVO DA AÇÃO PÚBLICA DA SAÚDE – COAP (Art. 33 a 41) Acordo de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde em redes regionalizadas e hierarquizadas, com vistas à garantir a integraliadade da assistência aos usuários; O COAP resultará da integração dos planos de saúde dos entes federativos. O COAP deve ser único na Região. Pode haver outros tipos de contratos de prestação de serviços entre os entes federativos com o setor privado e/ou órgãos da administração direta ou indireta. O QUE SE QUER COM O DECRETO 7.508/2011? Organizar o SUS regionalmente para conformação de uma Rede de Atenção à Saúde visando a integralidade da assistência e a equidade; Garantir à população o direito à saúde, com acesso resolutivo e de qualidade e em tempo oportuno; Definir claramente as responsabilidades sanitárias entre os entes federativos; Garantir maior segurança jurídica, transparência e resultados efetivos (gestão por resultados); Maior comprometimento dos chefes do Poder Executivo. SONDA NASOGÁSTRICA (SNG) - Inserção de uma sonda plástica flexível através da nasofaringe o estômago (± 90 cm), utilizada mais frequentemente para drenagem ou lavagem gástrica. INDICAÇÕES DA SNG Descompressão do estômago; Prevenção ou alívio de náusea ou vômito após cirurgia ou trauma; Lavagem gástrica por sangramento ativo, intoxicação ou envenenamento; Obstrução mecânica; Obtenção de amostra de conteúdo gástrico para exame; Administração de alimentos ou medicamentos. SONDA NASOGÁSTRICA: Indicada nos primeiros dias de terapia nutricional, apenas para adaptação da dieta, não devendo exceder o prazo de 7 dias desdeque seja de pequeno calibre ou utilizada apenas para drenagem gástrica (neste caso de maior calibre). Pode causar ulcerações de mucosa, refluxo gastro- esofágico, aumento do risco de aspiração e complicações. Objetivo: Facilitar o acesso a cavidade gástrica; •Permitindo tratamentos como administração de alimentos , medicamentos, em pacientes incapacitados, comatosos, debilitados; •Drenagem de conteúdo gástrico – sangue, secreção gástrica, gases (alterações metabólicas), medicamentos; •Em caso de obstrução intestinal ou pós cirúrgica (íleo paralitico), prevenindo ou aliviando náuseas, vômitos ou distensão; •Finalidade diagnóstica, pela análise do conteúdo gástrico nas intoxicações exógenas, tuberculose. PROCEDIMENTO PREPARO PARA VERIFICAR SE A SONDA ESTÁ NO LOCAL SONDA ENTERAL - Inserção de uma sonda de silicone ou poliuretano, com um pesem sua extremidade, até o estomago (± 90 cm), duodeno (± 100 cm), ou ainda até o jejuno (± 120 cm ). Indicações de sondagem enteral: Alimentação e Medicação. VERIFICAR SE A SONDA ESTÁ NO INTESTINO
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