Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança - Dicas de Prova

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Licenciatura 2º Período 
Aprendizagem e Desenvolvimento Social da 
Criança 
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1. Quais as categorias do desenvolvimento infantil e suas composições, 
de acordo com Cole e Cole. 
Cole e Cole (2003) dividem a classificação do desenvolvimento emocional 
infantil entre Emoções Primárias e Emoções Secundárias. 
A primeira categoria trata de emoções universais e inclui a alegria, raiva, 
surpresa, tristeza e medo. É importante destacar que seu caráter básico e universal 
pressupõe que todos os seres humanos contemplam essa categoria de emoções, 
porém a forma como são expressas é afetada por cada cultura. 
As emoções secundárias se caracterizam, por exemplo, por vergonha, culpa, 
inveja, orgulho e ciúme. Essas todas pressupõem o envolvimento de um outro na 
relação para serem percebidas, portanto, são desenvolvidas a partir do segundo ano 
de vida, idade em que a criança consegue entender que é um ser diferente do outro 
quando interage (COLE e COLE, 2003). Bee (2011) afirma que durante os primeiros 
18 meses de vida, as relações interpessoais são especialmente orientadas em direção 
aos adultos, sendo gradualmente acrescentadas novas ligações afetivas. A partir 
desta etapa, a criança estará pronta para iniciar a formação do reconhecimento de si 
mesma, seu corpo, seu nome. 
2. Como se dá o desenvolvimento das competências sociais de uma 
criança? 
O desenvolvimento de competências sociais nas crianças é realizado por meio 
de aprendizagens que acontecem nas interações sociais que elas vivenciam. (Tema 1 
– Finalizando) 
3. Identificar e conceituar os cinco elementos, de acordo com Kostelnik 
(2012), que proporcionam o desenvolvimento da competência social 
da criança. 
 
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Segundo Kostelnik et al. (2012), competência social seria: 
1º - conhecimento social, 
2º - conhecimento emocional 
3º - conhecimento cognitivo, e 
4º - habilidades necessárias para atingir objetivos; e 
5º - ter interações efetivas. 
4. Que estratégias os adultos podem utilizar para melhorar a construção 
de relacionamentos de amizade. 
Estratégias para melhorar o 
processo de amizade Características da estratégia 
Fornecer modelos 
 
Compreende o uso de recompensar para manter 
ou incentivar um comportamento desejado, 
aprimorando-o um pouco de cada vez. 
Modelagem 
É o processo de demonstrar a habilidade em 
ação. 
Treinar 
 
Pode ser in loco, ou seja, o adulto traduz 
verbalmente as interações entre as crianças, 
ajudando-as a entender melhor as intenções e 
ações dos pares. 
Pode ser individual, em que se diz à criança 
como ela deve desempenhar uma habilidade ou 
estratégia e como não deve fazê-lo. 
Treinamentos interpares 
 
Trata-se de colocar uma criança mais hábil em 
relação às amizades, com outra menos hábil. 
Incrementar as habilidades de 
solução de problemas 
Sociais 
Quando se usam discussões e desempenho de 
papéis relativos às habilidades de amizade, as 
crianças têm oportunidade de praticar as 
habilidades de solução de problemas sociais. 
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Iniciar uma atividade 
cooperativa e brincar 
As atividades em grupos que requerem 
cooperação são eficazes em incrementar as 
relações e os comportamentos pró-sociais junto 
a crianças pré-escolares e aquelas do primeiro 
ciclo 
5. Como acontece a gestão do comportamento infantil? 
Neste sentido, a mediação do adulto no ensino do que é certo e errado deve 
levar a criança a analisar e monitorar suas ações de forma adequada (KOSTELNIK et 
al., 2012). 
 De um processo de mediação externa na gestão do comportamento, as 
crianças passam gradualmente para uma maior independência do meio externo e 
uma gestão própria cada vez maior do seu comportamento. 
Desta maneira, a gestão do comportamento infantil acontece por diversos 
atores sociais, desde os pais, parentes próximos, vizinhos, professores, amigos, até 
instituições e regulações governamentais. 
6. Como se dá o desenvolvimento da resiliência da criança por parte 
dos pais e da escola? 
As famílias constituem importantes parceiras das escolas para a 
potencialização das oportunidades de desenvolvimento da resiliência e, quando 
necessário, devem ser orientadas pelas instituições educacionais para tanto. 
Estratégias como a atenção ao próprio estresse excessivo, bem como ao das 
crianças, o suporte informacional a respeito dos fatores de risco e proteção, e o apoio 
às necessidades que envolvem questões emocionais familiares que se relacionam 
com o bem-estar da criança, podem e devem ser trabalhadas pelas duas esferas 
conjuntamente (KOSTELNIK et al., 2013). 
7. Características de pessoas com dificuldade de interação social. 
As crianças negligenciadas são isoladas, tímidas, passivas, falam pouco e têm 
grande dificuldade em participar de brincadeiras. 
As crianças rejeitadas são evitadas pelos pares o que pode torná-las agressivas. 
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8. As necessidades educacionais especiais são para que tipo de 
transtornos? 
Outra questão importante quando discutimos a diversidade é pensar sobre os 
grupos de crianças com necessidades educacionais especiais, devido a deficiências, 
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. 
9. Qual é o processo que defende a oportunidade da criança de estar em 
um ambiente de aprendizagem e socialização? 
A inclusão define que todos devem ser aceitos como são e ter sua identidade 
reconhecida. A escola deve ser um espaço de aprendizagem e socialização para todas 
as crianças. É necessário reconhecer as diferenças, mas somente para equiparar as 
oportunidades de acesso, participação e sucesso para todos. 
Inclusão escolar: política pública advinda de movimentos sociais que visa o 
atendimento preferencial dos alunos com deficiência, transtornos globais do 
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, preferencialmente em classes 
comuns da escola regular, mas com apoio pedagógico especializado. Segundo essa 
política, todas as crianças devem ter a oportunidade de estar em um ambiente de 
aprendizagem e socialização 
 
 
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Criança - Prova Anhanguera