A3 - Planejamento Estratégico

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Atividade 3 – Planejamento Estratégico
O planejamento estratégico é muito necessário no ambiente corporativo, mas, sua eficácia depende de diversos fatores, os quais envolvem recursos, processos e pessoas. Nesse sentido, a equipe de executivos de uma empresa deve buscar no mundo dos negócios, ferramentas de alta performance, as quais deverão auxiliar sua prática de trabalho. Um bom planejamento é aquele que possui metas reais e atingíveis, ou seja, em sua estrutura não estão elucubrações imaginárias dos membros da empresa. Para isso, após o brainstorming, as ideias deverão ser analisadas e se aprovadas, inseridas no mapa estratégico, para mais uma vez por meio de um infográfico, visualizar se é viável ou não despender esforços para seu atingimento.
Nessa perspectiva, entende-se que no momento do planejamento, devem ser testadas as hipóteses, de modo que da forma mais ampla o possível, se identifique as ideias que poderão trazer os melhores resultados se colocadas em prática no mercado competitivo. Portanto, indaga-se como um gestor poderá realizar a manutenção do planejamento estratégico, para que o mesmo cumpra com seus propósitos, e, como a equipe executiva deve estruturar os planos de ação, para que o planejamento possa realmente atender e alcançar os objetivos iniciais?
Como estruturar e manter a manutenção do planejamento estratégico de uma organização
Um planejamento estratégico eficaz é essencial para o sucesso de uma empresa, independe de seu tamanho ou setor de atuação. Ele permite que a empresa se antecipe às mudanças e se adapte ao ambiente em constante evolução. No entanto, sua efetividade depende de uma série de fatores, que envolvem recursos, processos, pessoas dentre outros.
Um planejamento se inicia quando se tem um objetivo abstrato de onde a organização pretende chegar (a curto, médio e longo prazo), junto a concepção de missão, visão e valores da organização.
Missão, visão e valores quando bem definidos têm grande importância para a organização, cada empresa tem seu universo individual, assim como seus colaboradores. Ao estabelecer esses 3 pilares ocorre a orientação e divulgação entre todos do time, com o intuito de padronizar a conduta, que irá orientar todos os integrantes da empresa. Permitindo que a organização e processos caminhem de maneira alinhada, para assim visualizar e atingir os seus objetivos.
A missão de uma empresa é a declaração objetiva do propósito fundamental da organização, a finalidade da sua existência, o motivo pela qual ela foi criada, ou seja, é como o DNA. Define a sua identidade e não costuma mudar com o decorrer do tempo.
A visão é criada para um período de tempo pré-determinado, assim pode mudar ao longo do tempo de acordo com o momento em que a organização se encontra.
Os valores são os princípios ou crenças que servem de guia para os comportamentos, atitudes e as decisões de todas as pessoas envolvidas nos processos do negócio, na busca dos objetivos da empresa. Permitindo assim que a empresa exerça sua missão e sua visão.
O objetivo estratégico é o que define quais serão as ações e decisões da instituição, e o que irá mover todo o seu ecossistema (funcionários, parceiros, fornecedores dentre outros). O maior desafio do planejamento estratégico é tornar o objetivo que deseja atingir em algo real e concreto (em uma meta). 
As metas são baseadas em dados quantitativos, logo os objetivos que são abstratos e qualitativos passam a levar em consideração fatos e informações, que podem ser analisadas tanto para definir seu plano de ação quanto para acompanhar os resultados, e gerir processos. Existem algumas características para defini-las de maneira eficaz (Metas SMART), para isso ela deve ser:
S - Específica
M - Mensurável
A - Atingível
R - Realista
T - Temporal (Prazos curto, médio, longo)
Cada meta estratégica é associada a indicadores-chave de desempenho (KPIs), que são medidas quantificáveis que ajudam a monitorar o progresso na direção dos objetivos. Além disso, são iniciativas estratégicas, que são projetos ou ações específicas que devem ser adotadas para alcançar as metas. As metas, KPIs e iniciativas estratégicas são organizadas em um formato visual, geralmente em forma de árvore ou diagrama. 
Depois desse processo, fazemos a avaliação e diagnóstico da situação atual da organização, levando em conta a visão, missão e valores da mesma.
Neste momento deve ser levantado informações do ambiente interno e externo (pesquisa de mercado, análise da concorrência, forças e fraquezas da organização dentre outras). Para analisar a situação atual da organização, e uma previsão de como diferentes fatores podem influenciar em seu futuro.
A metodologia ideal que abrange a principais informações necessárias para essa etapa é a Matriz SWOT (FOFA). Seus principais objetivos são trazer autoconhecimento e melhora da qualidade do planejamento.
Sua análise é feita pelo alinhamento do ambiente interno (seus pontos fracos e fortes), com o ambiente externo (oportunidades e ameaças). A partir, dela podemos identificar tendências, prever possíveis percalços, descobrir oportunidades, analisar a concorrência e mercado, comparar e atualizar seus processos, planejar suas estratégias e se basear para tomar decisões futuras.
Algumas ferramentas utilizadas 
Uma ferramenta utilizada no planejamento estratégico de uma organização, é o mapa estratégico, um modelo visual que descreve a estratégia de uma empresa de forma clara e concisa, ajudando a comunicar e alinhar os objetivos estratégicos em todos os níveis da organização.
O mapa estratégico ajuda a garantir que todas as partes da organização estejam determinadas em relação aos objetivos estratégicos e que todos compreendam como seu trabalho contribuem para o cumprimento desses objetivos. Ele também facilita o monitoramento do progresso e a identificação de áreas que precisam de ajustes ou melhorias, promove a compreensão completa em toda a organização, auxiliando na implementação bem-sucedida da estratégia.
É composto por uma série de elementos interconectados, começa com a definição da visão e missão da organização, que fornece uma direção clara e um propósito para a empresa. Em seguida, são identificadas as principais metas estratégicas em cada uma das perspectivas do BSC.
As metodologias BSC (Balanced Scorecard) e PDCA (Plan-Do-Check-Act) são amplamente utilizadas no contexto do planejamento estratégico para auxiliar na definição, estruturação e monitoramento das metas e objetivos organizacionais.
O BSC é uma abordagem que visa traduzir a estratégia da organização em um conjunto equilibrado de indicadores de desempenho. Ele fornece uma visão holística da empresa, considerando não apenas aspectos financeiros, mas também perspectivas como clientes, processos internos e aprendizado/ crescimento organizacional. Permite que a organização estabeleça metas específicas para cada perspectiva e acompanhe seu progresso ao longo do tempo, garantindo a implementação efetiva da estratégia.
Os planos de ação são parte integrante do mapa estratégico da empresa, e a revisão e controle constantes são necessários para garantir a eficácia das ações. Existem diversas metodologias para a criação de um plano de ação, sendo duas delas o 5W2H e o PDCA.
O 5W2H propõe sete diretrizes para minimizar dúvidas sobre a execução das atividades, respondendo a perguntas como "o que será feito?", "por que será feito?", "onde será feito?", "quando será feito?", "quem será responsável?", "como será feito?" e "quanto custará?".
O PCDA (Plan-Do-Check-Act) é um ciclo de melhoria contínua amplamente utilizado na gestão de processos e projetos. Ele consiste em quatro etapas inter-relacionadas: Planejar (Plan), Executar (Do), Verificar (Check) e Agir (Act). O objetivo principal do PCDA é promover a eficiência, a qualidade e a excelência operacional por meio da identificação de áreas de melhoria, implementação de soluções, monitoramento dos resultados e ajustes necessários.
O Plano de Ações estabelece as diretrizes e os passos necessários para alcançar os resultadosdesejados, incluindo as atividades, os prazos, os responsáveis e os recursos necessários, desenvolvido durante a etapa "Planejar" do ciclo PCDA.
Nessa fase, são identificadas as necessidades de melhoria, analisados os problemas e definidos os objetivos a serem alcançados. Com base nessas informações, o Plano de Ações é elaborado para descrever como esses objetivos serão alcançados, quais ações serão realizadas, quem será responsável por cada atividade e quais recursos serão necessários.
Após a fase de planejamento, entra-se na etapa "Executar" do ciclo PCDA, na qual o Plano de Ações é implementado. As ações planejadas são executadas de acordo com o cronograma estabelecido, utilizando-se dos recursos alocados.
Durante essa etapa, é importante monitorar o progresso e os resultados obtidos, comparando-os com as metas estabelecidas.
Após a execução das ações, segue-se para a etapa "Verificar" do ciclo PCDA, na qual os resultados são avaliados e comparados com os objetivos definidos no Plano de Ações. É nessa fase que são realizadas as análises e medições para verificar se as metas foram alcançadas, se as melhorias foram efetivas e se os resultados estão de acordo com as expectativas.
Caso seja identificada a necessidade de ajustes ou correções, entra-se na etapa "Agir" do ciclo PCDA. Com base nas informações obtidas na etapa "Verificar", são tomadas ações corretivas ou preventivas para corrigir problemas, aperfeiçoar processos e garantir a continuidade da melhoria contínua. 
Essa etapa fecha o ciclo e retorna à fase de planejamento, onde um novo Plano de Ações é desenvolvido com base nas lições aprendidas e nos resultados obtidos. O PDCA, por sua vez, é um ciclo contínuo de controle e melhoria dos processos, composto pelas etapas de planejar, fazer, verificar e agir. 
Existem vários mecanismos, modelos e conceitos de sistemas de controle, que permitem fazer avaliações e correções dos rumos das ações. Cada modelo pode focar em controlar mais uma especificidade do que outra, por exemplo, o modelo EVA (Economic Value Added), tem seu foco nos controles financeiros. Já o TQC (Total Quality Control ) foca nos controles de qualidade. Dentre todos os modelos de avaliação e controles de planejamento, o mais completo é o BSC/ Dashboard.
O controle do planejamento e a ação contínua de medir e comparar desempenhos são aspectos fundamentais para o sucesso de qualquer organização. Essas práticas desempenham um papel crucial no processo de gestão, permitindo que as empresas avaliem seu progresso em relação aos objetivos estabelecidos e façam ajustes quando necessário. O controle e a medição do desempenho têm várias importâncias, entre as quais:
Acompanhamento do progresso
Ao medir o desempenho atual, é possível identificar se a empresa está no caminho certo ou se há desvios que precisam ser corrigidos.
 
Identificação de problemas
Ao comparar o desempenho real com o planejado, é possível identificar problemas e lacunas que podem afetar o sucesso da organização, permite que os gestores identifiquem as áreas problemáticas e tomem medidas para resolver os problemas antes que se tornem mais graves.
 
Tomada de decisões informadas
Com base nas medições de desempenho, os gestores podem identificar quais estratégias estão funcionando e quais precisam ser ajustadas. Isso ajuda a otimizar os recursos da empresa e a direcionar esforços para as áreas mais promissoras.
 
Melhoria contínua
Ao identificar lacunas entre o desempenho atual e o desejado, as organizações podem implementar ações corretivas e ajustes graduais para melhorar seu funcionamento ao longo do tempo.
 
Responsabilização e motivação
Ao acompanhar o desempenho individual e coletivo, os gestores podem reconhecer e recompensar o bom desempenho, bem como identificar e abordar problemas de desempenho. Isso contribui para a motivação da equipe e o alcance dos objetivos organizacionais.
 
As práticas apresentadas fornecem informações valiosas para a tomada de decisões, identificação de problemas, melhoria contínua e motivação da equipe, contribuindo para o sucesso e crescimento sustentável da empresa.