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1 Laís Flauzino | OTORRINOLARINGOLOGIA | 7°P MEDICINA Audiometria 1M3 – AUDIÇÃO ANATOMIA AUDITIVA: Orelha externa e orelha média – transferência de som para a orelha interna. Orelha interna: contém o órgão do equilíbrio e audição. Membrana timpânica: separa orelha externa da média. Tuba auditiva: conecta orelha média à parte nasal da faringe. Orelha externa: • Pavilhão auricular (capta som) + meato acústico externo (conduz som até membrana timpânica). • Funções: receber sons do ambiente; conduzir para a orelha média. • Inervação: N. auricular magno e auriculotemporal Orelha média: • Ossículos da audição (MBE) + cavidade timpânica + tuba auditiva. • Ossículos: Martelo, Bigorna, Estribo. • Cavidade timpânica: possui 6 paredes. • Tuba auditiva: iguala a pressão na orelha média à pressão atmosférica; permite entrada e saída de ar na cavidade timpânica – equilibra pressão nos dois lados da membrana. Orelha interna: • Labirinto ósseo + labirinto membranáceo + meato acústico interno Labirinto ósseo: • Cóclea + vestíbulo + canais semicirculares • Funções: • Transformar os impulsos mecanismos em impulsos nervosos • Fornecer informações sobre o equilíbrio • Fornecer uma estrutura para o labirinto membranoso. Labirinto membranáceo: • Labirinto vestibular (utrículo + sáculo) • 3 ductos semicirculares nos canais semicircular e labirinto coclear (ducto coclear na cóclea) 2 Laís Flauzino | OTORRINOLARINGOLOGIA | 7°P MEDICINA • Preenchido por endolinfa e banhado por perilinfa. • Ducto coclear: associado à audição. Meato acústico interno: • Canal estreito que segue lateralmente (1 cm) dentro da parede petrosa do temporal. FISIOLOGIA AUDITIVA: Membrana timpânica e o sistema ossicular. O meio de propagação ideal do som é o meio sólido – mais fácil de se propagar devido a proximidade das partículas. Mas para nós a propagação do som se dá pelo meio gasoso – partículas totalmente espaçadas. O pavilhão auricular conduz as ondas sonoras recebidas até a parte mais interna do ouvido onde começa a tradução desse estímulo. A condução do som da membrana timpânica para a cóclea. • Membrana timpânica: ossículos – conduzem o som da membrana timpânica do ouvido médio, chegando à cóclea (ouvido interno). • Fixado à membrana timpânica está o cabo do martelo. • O martelo está ligado à bigorna por ligamentos minúsculos; assim, sempre que o martelo se move, a bigorna se move com ele. • A extremidade oposta da bigorna se articula com a base do estribo. • A placa do estribo se situa contra o labirinto membranoso da cóclea, na abertura da janela oval. • A extremidade do cabo do martelo é fixada ao centro da membrana timpânica. • Esse ponto de fixação é constantemente tracionado pelo músculo tensor do tímpano, que mantém a membrana timpânica tensionada. Os ossículos do ouvido médio ficam suspensos por ligamentos. O martelo e a bigorna combinados atuam como alavanca única, tendo seu fulcro aproximadamente na borda da membrana timpânica. A articulação da bigorna com o estribo faz que esse empurre para a frente, a janela oval e o líquido coclear no outro lado da janela a cada vez que a membrana timpânica se move para dentro; e puxe de volta o líquido, todas as vezes que o martelo se movimenta para fora. Casamento de impedância pelo sistema ossicular: A amplitude dos movimentos da placa do estribo a cada vibração sonora tem apenas três quartos da amplitude do cabo do martelo. O sistema de alavanca ossicular não aumenta o alcance do movimento do estribo - o sistema realmente reduz a distância, mas aumenta a força de movimento por cerca de 1,3 vez. Além disso, a área da superfície da membrana timpânica é em torno de 55 milímetros quadrados, enquanto a superfície do estribo é, em média, 3,2 milímetros quadrados. Essa diferença de 17 vezes, multiplicada por 1,3 vez, que é a amplificação proporcionada pelo sistema de alavancas, causa aproximadamente 22 vezes mais força total exercida sobre o líquido da cóclea, em relação à que é exercida pelas ondas sonoras contra a membrana timpânica. Como o líquido tem inércia muito maior do que o ar, é necessário aumentar a quantidade de força, para que a vibração aérea seja transmitida para o líquido. Portanto, a membrana timpânica e o sistema ossicular proporcionam casamento da impedância, entre as ondas sonoras no ar e as vibrações sonoras no líquido da cóclea. Atenuação do som por contração dos músculos tensor do tímpano e estapédio: Quando sons intensos são transmitidos pelo sistema ossicular e, daí, para o sistema nervoso central, ocorre reflexo com período de latência de apenas 40 a 80 milissegundos, causando contração do músculo estapédio e, em menor grau, do músculo tensor do tímpano. Essas duas forças se opõem entre si e assim fazem com que todo o sistema ossicular desenvolva aumento da rigidez, reduzindo muito a condução ossicular do som com baixa frequência. Outra função dos músculos tensor do tímpano e estapédio é diminuir a sensibilidade auditiva da pessoa à sua própria fala. Esse efeito é ativado por sinais nervosos colaterais, transmitidos a esses músculos ao mesmo tempo em que o cérebro ativa o mecanismo da voz. Cóclea: Do grego: coclos = caracol. Constitui o labirinto anterior. Órgão de cerca de 9mm de diâmetro com estrutura cônica composta por três “tubos” paralelos que se afilam da base para o ápice. 3 Laís Flauzino | OTORRINOLARINGOLOGIA | 7°P MEDICINA Tubos: • Rampa vestibular: mais superior, limita-se com a orelha média pela janela oval. • Rampa média ou ducto coclear: posição intermediária, contém o órgão de Corti e é delimitada em sua base pela membrana basilar. • Rampa timpânica: mais inferior; limita-se com a orelha média pela janela redonda. Órgão de corti: • Estrutura transdutora de energia mecânica para energia elétrica. • Localiza-se ao longo e sobre a membrana basilar. • Formado por células ciliadas (internas e externas) e de sustentação, entre outras. "Ondas viajantes" se deslocam ao longo da membrana basilar. Frequência depende da profundidade de deslocamento do estribo: • Vibrações mais próximas ao estribo geram sons agudos • Vibrações mais distantes do estribo geram sons graves Frequência do Som (Princípio da Localização) • Sons mais graves são gerados próximos ao helicotrema • Sons mais agudos são gerados mais próximos à janela oval. Intensidade sonora: • A intensidade sonora detectada é proporcional à emitida • A variação de intensidade sonora é detectada pelo ouvido humano em escala logarítmica • 1 dB representa um aumento real de 1,26 da energia sonora 4 Laís Flauzino | OTORRINOLARINGOLOGIA | 7°P MEDICINA Pode ser determinada por: • Aumento da vibração da membrana basilar excitando as terminações nervosas mais rápido • Somação espacial dos impulsos, por aumento da amplitude de vibração • Estimulação das células ciliadas externas, sinalizando ao sistema nervoso que o som está alto. Limiar da audição com frequências diferentes: • Faixa de frequência de 20Hz a 20kHz • Na velhice, com o efeito da presbiacusia, o espectro audível pode reduzir para 50 Hz a 8000Hz. Som mais grave precisa de intensidade mais alta para ouvir e som agudo não precisa de intensidade tão alta. TRANSDUÇÃO ELÉTRICA E PROCESSAMENTO DA AUDIÇÃO: O estímulo começa mecânico, transformado em estímulo químico e elétrico e agora essa informação vai ser levada para o córtex para ser processado – identificar o que está ouvindo. O potencial de ação foi originado na cóclea e a partir da cóclea vai ser formado o nervo vestíbulo coclear – primeira parte para a transmissão do estímulo para as vias auditivas centrais. Do nervo vai para o bulbo onde tem ductos cocleares e segue bilateralmente. Complexo olivar: • Oliva superior medial •Processamento da localização do som, para saber de onde vem aquele estímulo auditivo. • Diferença no tempo < 3kHz • De acordo com a diferença do tempo em que a informação chega e é processada, é que a oliva permite detectar de onde o som vem. • É a oliva que ajuda na distinção de onde o som está vindo. Córtex auditivo: • Primário (A1): área 41 de Brodmann, organização tonotópica (azul) – sensibilidade à frequência da membrana basilar, presente na cóclea. • Secundário: organização tonotópica menos clara. Recebe aferências do NGM e de A1. Processamento de sons complexos (rosa). 5 Laís Flauzino | OTORRINOLARINGOLOGIA | 7°P MEDICINA As áreas auditivas são muito próximas à Wernick e Broca. Que são muito importantes para a linguagem! As fibras de associação conexão com Wernick (fascículo arqueado) → broca → córtex pré-motor para articular a fala. O modelo de Wernicke-Geshwind revela que a partir de estímulos sonoros, a área de Wernicke adicionaria sentido ao som, as palavras seriam convertidas em movimentos para a fala na área de Broca e as áreas motoras executariam os movimentos. AUDIOMETRIA: A avaliação audiológica deve ser precoce e precisa. Com o objetivo de: (a) determinar a integridade do sistema auditivo periférico e central; (b) identificar o tipo, grau e configuração da perda auditiva, se presente, em cada uma das orelhas; (c) identificar o local da lesão ou a porção da via auditiva que está alterada; e (d) caracterizar condições que possam levar à restrição da participação educacional/social e ocupacional do indivíduo. Como resultado da avaliação, pode-se pensar na intervenção, reabilitação e estratégias facilitadoras da comunicação. A avaliação audiológica básica é composta por audiometria tonal liminar, audiometria vocal e imitanciometria e pode ser complementada por audiometria tonal de altas frequências e testes de acufenometria. Para um diagnóstico preciso, os exames realizados devem sempre ser interpretados em conjunto. Para a realização do exame é fundamental a otoscopia. Deve-se proceder à remoção prévia de qualquer obstáculo como cerume ou corpo estranho que possam interferir nos resultados. Deve-se assinalar ao examinador sobre a presença de alterações de orelha média ou membrana timpânica. Por exemplo, na perfuração da membrana timpânica a realização da timpanometria será prejudicada. AUDIOMETRIA TONAL LIMINAR •teste padrão ouro; •determina a frequência e a intensidade em que tons puros podem ser detectados; O principal objetivo é identificar o limiar auditivo do sujeito para cada uma das frequências avaliadas por meio da pesquisa da menor intensidade capaz de provocar uma sensação de audição. Sua marcação é realizada em um gráfico específico denominado audiograma. O eixo vertical representa a função de intensidade (em dBNA – decibel nível de audição) e o eixo horizontal as frequências (em Hertz). Para não haver interferência os testes são feitos numa cabine acústica ou sala tratada acustimente e com audiômetro calibrado. Para indivíduos expostos ao ruído ocupacional, deve- se respeitar repouso auditivo de pelo menos 14 horas antes do exame. Para adultos ou crianças com boa compreensão é solicitado levantar a mão ou apertar um botão (acessório que acompanha o audiômetro) todas as vezes que detectar algum som, mesmo que seja fraco ou suave. Medição dos Limiares Tonais por Via Aérea (VA) e Via Óssea (VO) Na estimulação pela VA, o estímulo obrigatoriamente é conduzido através das orelhas externa e média até a cóclea. Seus resultados refletem a integridade do sistema auditivo periférico e são suficientes para a determinação da presença ou não de perda auditiva bem como o grau, mas não são suficientes para avaliar o tipo de perda e topodiagnóstico (p. ex., perda condutiva ou neurossensorial). Para o teste de VA, os transdutores mais utilizados são os fones supra-aurais ou as caixas de som em campo livre. Em casos com risco de colabamento do CAE recomenda-se a utilização de fones de inserção. No caso da medição por via óssea, os estímulos chegam à cóclea através de um vibrador ósseo, posicionado, na maioria dos casos, na mastoide do paciente, mas pode também ser posicionado na fronte. Os procedimentos utilizados para o exame de audiometria tonal por VO são semelhantes aos procedimentos da audiometria tonal por VA, com algumas peculiaridades. O exame por VO é realizado 6 Laís Flauzino | OTORRINOLARINGOLOGIA | 7°P MEDICINA nas frequências entre 250 e 4.000 Hz em intensidades de até 70 dBNA. Classificação da Perda Auditiva por Meio da Audiometria Tonal: •Combinação dos limiares da VA e VO; Classificada em: (a) perda auditiva condutiva quando os limiares de VO estão normais e os de VA rebaixados, sugerindo integridade da função neural e coclear e alteração em orelha externa e/ou média. A diferença entre o limiar por VA e VO também é chamada de gap aéreo-ósseo; (b) perda auditiva neurossensorial quando os limiares de VA e VO estão iguais (“ acoplados ”), sugerindo alteração em vias sensoriais (cóclea ou via auditiva central); e (c) perda auditiva mista quando a VO está rebaixada, porém ainda há diferença entre os limiares de VA e VO, o que sugere alteração tanto na porção externa/média como na porção coclear ou central. LOGOAUDIOMETRIA Audiometria vocal investiga a capacidade do indivíduo em detectar e/ou reconhecer sons da fala em limiares mínimos da audição e em limiares de conforto. É composta por: limiar de reconhecimento de fala (LRF), limiar de detecção de voz (LDV) e o índice percentual de reconhecimento da fala (IPRF). Os resultados da avaliação audiológica básica (audiometrias tonal e vocal e imitanciometria) devem ser coerentes entre si e interpretados em conjunto. LOGOAUDIOMETRIA DE ALTAS FREQUÊNCIAS A complementação da audiometria tonal limiar padrão, que pesquisa os limiares de detecção para tons puros até 8.000 Hz, tem sido recomendada na literatura nacional e internacional para um diagnóstico e intervenção mais precoce das perdas auditivas, principalmente para o monitoramento de pacientes expostos a ototóxicos (p. ex., tratamento com cisplatina), ruído ou com queixa de zumbido com audiometria convencional normal. A pesquisa de limiares entre 9.000 Hz e 20.000 Hz pode auxiliar na detecção de uma disfunção antes mesmo do relato de queixa formal. Apesar de muitos equipamentos já possibilitarem a realização do teste nas altas frequências, ainda não há recomendação formal quanto a calibração e normatização de resultados. Para a realização das medidas é necessário um fone supra-aural específico. AULA: UNIDADES AUDITIVAS: • Unidade que capta o som: orelha externa • Unidade que conduz a energia mecânica: orelha média • Unidade ultraespecializada de amplificação e codificação da energia mecânica: cóclea Estribo: se localiza na janela e age como um pistão – empurra o líquido e volta. Membrana timpânica: é formada por 3 partes ou folículos embrionários (meso, ecto e endoderma) que se subdividem. Rampa vestibular: o som entra e vai se propagar e sai. Orelha externa: • Meato acústico externo • Audição direcional: • Diferença do tempo de chegada do som • Intensidade do som na entrada do meato acústico externo Orelha média: Membrana timpânica: proteção; transmissão. 7 Laís Flauzino | OTORRINOLARINGOLOGIA | 7°P MEDICINA O som pode chegar à orelha interna de 3 formas: • Por condução óssea • Por difusão • Através da cadeia ossicular Existem cílios – por conta do movimento vai ter a despolarização que vai ativar o nervo vestibulococlear. TRANSMISSÃO DO SOM: Transferência do som na orelha média: • Razão entre a área da MT e a área da janela oval • A alavanca formada entre os ossículos • Forma côncava da membrana timpânica Criação da onda hidromecânica no interior da cóclea Linearidadeda orelha média: O estribo se move proporcionalmente à pressão sonora até 130dB em frequências abaixo de 2kHz e até 150dB para frequências mais altas. Músculos da orelha média: • Músculo tensor do tímpano • Músculo estapédio Função de proteção: • Atenuam o ruído causado pela vocalização e deglutição • Melhoram a razão sinal-ruído • Reflexo estapediano contralateral Cóclea: • Escala vestibular e a Escala timpânica, contendo perilinfa (muito semelhante ao líquor) • Escala média possui endolinfa. • Membrana de Reissner: membrana que separa a escala vestibular da escala média. • Membrana Basilar: separa a escala média da escala timpânica. • Órgão de Corti: apóia-se sobre a membrana basilar, possui neurônios auditivos, receptores. • Membrana Tectorial: situa-se acima do órgão de Corti. • A perilinfa desloca a membrana de Reissner que estimula a endolinfa 8 Laís Flauzino | OTORRINOLARINGOLOGIA | 7°P MEDICINA Cóclea: • Transdução mecano-elétrica • Separa os sons de acordo com seus espectros de frequências TRANSDUÇÃO MECANO-ELÉTRICA: • A composição molecular dos canais de transdução é desconhecida • A condutância varia ao longo da cóclea • As células sensoriais auditivas agem através da abertura mecânica e direta dos canais de transdução • A resposta auditiva é mais rápida, sendo importante para a diferenciação das fontes sonoras Cóclea ativa: • Lesão das células ciliadas externas: deterioração da amplificação coclear • Papel fundamental das células ciliadas externas 9 Laís Flauzino | OTORRINOLARINGOLOGIA | 7°P MEDICINA Emissões otoacústicas: • Sons originários da cóclea • Comprovam a atividade motora dentro da cóclea • Espontâneas ou evocadas Emissões otoacústicas: Som que a própria cóclea produz – quando fazemos avaliação em criança que não fala, não responde e não tem interação direta – pode dar um susto no bebê e ele assusta. Avalia se existe atividade motora e elétrica dentro da cóclea. AUDIOMETRIA: Sistema eferente coclear – aferente vai e eferente volta. Diminui a amplitude e aumenta a potência do potencial de ação pelo nervo auditivo. Diminui os produtos de distorção das frequências – produto de distorção quando tem vários sons ao mesmo tempo, faz a gente escutar no que estamos focando. É ativado pelo SNC. Existe a parte neurológica e a parte condutiva para avaliar uma audiometria. dB: Intensidade do som Hertz: Frequência Via aérea: • O = direita • X = esquerda Via óssea • < = direita • > = esquerda Vermelho = direito Azul = esquerdo • Até 25 dB normal • 26-40 PA leve • 41-55 PA moderada • 56-70 PA moderadamente severo • 71-90 PA severo • > 90 PA profunda Existem várias classificações. Até o 20 conseguimos ter uma audição dentro do normal. Acima de 20 está excelente. Abaixo do 20 tem perda auditiva. Caso clínico: Paciente após TCE apresenta zumbido e dificuldade auditiva. • HD: pode ser um hemotímpano, rompimento da membrana timpânica com lateralização do cabo do martelo, edema local, desarticulação dos ossículos. • CD: exame físico, TC, audiometria para avaliar em qual nível está.
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